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Empreendedorismo

5 dicas infalíveis para melhorar a experiência do cliente

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Tempo de Leitura:9 Minuto, 10 Segundo


Veja como aprimorar a relação com os clientes para criar relações duradouras e aumentar a satisfação com o seu negócio

A qualidade do atendimento e a personalização do serviço se tornaram tão importantes quanto o próprio produto para os consumidores A qualidade do atendimento e a personalização do serviço se tornaram tão importantes quanto o próprio produto para os consumidores Imagem: antoniodiaz
| Shutterstock)

O Dia do Cliente, celebrado em 15 de setembro, é uma excelente oportunidade para lembrar às empresas que a jornada do cliente, também conhecida como Customer Experience (CX), se tornou um diferencial crucial para o sucesso dos negócios. Segundo uma pesquisa de 2024 da SuperOffice (fornecedor europeu de software de gerenciamento de relacionamento com clientes business-to-business), 86% dos compradores estão dispostos a pagar mais por uma excelente experiência, evidenciando que, mais do que produtos ou serviços, os consumidores valorizam interações que os façam sentir-se especiais e bem atendidos.

Adicionalmente, um estudo da PwC (rede global de empresas que oferecem serviços de consultoria e auditoria) revela que, quanto mais caro o item, maior a disposição dos clientes para pagar por uma prática excepcional. A valorização reflete uma mudança significativa no comportamento do consumidor, na qual a qualidade do atendimento e a personalização do serviço se tornaram tão importantes quanto o próprio produto.

Empresas que investem em CX ganham destaque no mercado

No mundo digital, com opções vastas e a concorrência a um clique de distância, as empresas que investem em CX conseguem se destacar e fidelizar clientes, criando uma base sólida e leal. Essa transformação no comportamento tem raízes em diversas mudanças sociais e tecnológicas. A ascensão das redes sociais e a proliferação de dispositivos móveis deram às pessoas o poder de voz como nunca antes. Conforme a Esteban Kolsky, 72% dos clientes compartilharão uma experiência positiva com seis ou mais pessoas. 

Por outro lado, se um consumidor não estiver satisfeito, 13% deles compartilharão suas vivências com 15 ou até mais. Ou seja, um relacionamento ruim pode ser compartilhado instantaneamente com milhares de pessoas, enquanto uma satisfação excepcional, transformar o usuário em verdadeiros embaixadores da marca.

Ignorar os sinais de insatisfação pode levar à perda de clientes

A transformação digital, principalmente a ocorrida no cenário pandêmico, intensificou a mudança e a interação online, fazendo com que a jornada do cliente se consolidasse como um elemento-chave para garantir a continuidade dos negócios. Diante disso, as empresas que conseguiram proporcionar uma vivência digital fluida e empática durante a pandemia conquistaram a confiança de seus compradores, enquanto aquelas que falharam nessa adaptação sofreram perdas significativas.   

Conforme o estudo da SuperOffice, um em cada 26 usuários insatisfeitos realmente reclama e o restante simplesmente para de comprar produtos ou serviços com a empresa, fazendo com que as práticas ruins sejam determinantes para um negócio. Dados da PwC apontam que uma em cada 3 pessoas deixará uma marca que ama após apenas um atendimento ruim, enquanto 92% abandonariam completamente uma empresa após duas ou três interações negativas.

Essa realidade ressalta a importância de uma abordagem proativa por parte das empresas. Ignorar os sinais de insatisfação, mesmo quando não verbalizados, pode resultar na perda de consumidores. Em um mercado no qual as opções são abundantes e a concorrência, acirrada, as empresas não devem subestimar o impacto de um relacionamento ruim. Portanto, investir em uma jornada de qualidade, desde o primeiro contato até o pós-venda, não é apenas uma vantagem competitiva, mas uma necessidade para a sobrevivência e o crescimento no cenário atual.   

Estratégias simples elevam a satisfação do cliente Imagem: moo photograph | Shutterstock

Dicas para melhorar a experiência do usuário

A seguir, confira algumas estratégias simples para melhorar a experiência do cliente com o seu négocio e fidelizá-lo:

1. Coloque o consumidor certo no centro de suas estratégias

Identificar e focar os clientes certos é uma tática indispensável, porque eles se tornam o foco do seu negócio. Dessa forma, estimulam o envolvimento em torno da marca, bem como a atração de novos compradores, e aumentam as vendas. 

Segundo Antonio Muniz, especialista em negócios, IA e inovação, CEO Advisor 10X e Presidente da Editora Brasport, é importante direcionar esforços ao público ideal. “O marketing recomenda definir uma persona, que servirá como base para projetar anúncios e conteúdos focados nesse perfil. No entanto, nem todos são iguais; é crucial identificar quem são os compradores ideais e como você pode entregar valor para eles da maneira certa. Em outras palavras, você precisa colocar a pessoa certa no centro de suas ações”, afirma.

2. Aposte na personalização com a tecnologia 

Conforme dados da Epsilon, 80% dos consumidores têm maior probabilidade de comprar de uma empresa que oferece experiências personalizadas. Além disso, a McKinsey aponta que aproximadamente 78% dos usuários estão mais propensos a realizar compras repetidas de marcas que oferecem conteúdo altamente personalizado.

De acordo com  Fellipe Guimarães, especialista em negócios digitais da Keyrus (consultoria internacional especialista em Inteligência de Dados e Transformação Digital). os negócios precisam adotar uma abordagem cada vez mais holística para conhecer seus clientes.

“A forma de vender está em constante transformação, impulsionada por avanços tecnológicos e mudanças no comportamento do público alvo. Por isso, é essencial que as empresas não se limitem apenas ao monitoramento das ações dos usuários, mas também invistam em entender profundamente o que eles pensam, sentem e desejam. Somente assim é possível criar experiências verdadeiramente personalizadas e construir relacionamentos duradouros”, ressalta.

Neste cenário, os dados são fundamentais. O especialista da Keyrus ainda explica que “os dados podem conter as respostas aos maiores desafios de uma empresa em relação aos seus clientes especificamente. É possível, através da tecnologia de Customer Data, por exemplo, criar campanhas personalizadas para diferentes regiões e segmentos, prever a rotatividade de clientes, o que ajuda as empresas a melhorarem a interação com o cliente e aumentar as vendas, segmentando e direcionando as campanhas de marketing para o público certo”.

3. Utilize a inteligência artificial para otimizar o atendimento

O relatório do Fórum Econômico Mundial revela que 75% das empresas estão buscando incorporar sistemas de inteligência artificial para se adaptar às mudanças. Um estudo da MindMiners (empresa de software) destaca que 56% das pessoas interagem atualmente com alguma ferramenta ou serviço que utiliza IA, e 54% acreditam que a IA ajudará a melhorar a produtividade.

O mesmo se aplica ao atendimento ao consumidor. Automatizar processos pode reduzir o tempo de resposta e, com o auxílio da IA, oferecer soluções mais precisas e personalizadas, otimizando o atendimento. Dados da Gartner preveem que até 2025, 80% das interações de atendimento ao público serão gerenciadas por tecnologias de IA, o que representa um salto significativo em relação aos 52% registrados em 2020.  

“A automação no atendimento, quando bem implementada, tem o poder de elevar significativamente a satisfação do usuário. As perspectivas para a evolução de chatbots e sistemas como o ChatGPT e outros modelos de linguagem no contexto do atendimento ao cliente são amplas e promissoras. Imagine uma pequena loja de varejo utilizando IA para prever demandas sazonais com base em dados históricos e tendências de mercado, otimizando seu estoque de forma precisa. Da mesma forma, agências de marketing estão aumentando sua produtividade ao adotar ferramentas que permitem a criação de conteúdo personalizado em grande escala. Estamos entrando em uma era de relacionamento com o cliente mais sofisticado, personalizado e eficiente”, afirma o especialista em dados e inovação e professor de MBA da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Kenneth Corrêa.

Crescimento contínuo do comércio eletrônico exige estratégias de vendas personalizadas Imagem: Kite_rin | Shutterstock

4. Ofereça uma jornada de compra personalizada  

Dados da Nasdaq (índice de mercado de ações) indicam que 95% das compras serão online até 2040. No último ano, o e-commerce brasileiro registrou 395 milhões de pedidos, segundo dados da ABComm (Associação Brasileira de Comércio Eletrônico). A instituição também prevê que o faturamento do e-commerce pode ultrapassar R$ 250 bilhões até 2027.

O relatório “Tendências do Varejo 2024”, do Opinion Box (empresa de tecnologia e pesquisa de mercado), revelou que 46% dos consumidores preferem comprar pela internet, destacando o crescimento contínuo do comércio eletrônico. Para João Paulo Amadio, vice-presidente de estratégia e crescimento da Coretava (plataforma de crescimento empresarial), o e-commerce não é apenas sobre conveniência, mas sobre criar uma jornada de compra personalizada que fortaleça o vínculo com o cliente e aumente seu engajamento. 

“À medida que a demanda por experiências de compras mais significativas cresce, os programas de fidelidade devem ter o foco em construir conexões reais e duradouras com os consumidores. O valor está em criar missões e recompensas personalizadas que ressoem com as preferências e comportamentos individuais dos clientes”, explica o especialista.

“A personalização eficaz vai além das recomendações transacionais e trata-se de criar experiências customizadas que incentivem o cliente a se engajar mais profundamente com a marca. Através da gamificação e da personalização das missões e recompensas, é possível gerar um vínculo mais significativo e motivador com o cliente, transformando a fidelização em algo muito mais rico e aprofundado do que simples cashback. O foco deve estar em oferecer um valor real e uma experiência que inspire identificação genuína, mudanças positivas no comportamento do consumidor, e aumente a satisfação com a marca a longo prazo”, ressalta João Paulo Amadio.

5. Priorize a segurança digital

A jornada do usuário em produtos e serviços digitais tornou-se um fator determinante, especialmente com a crescente regulamentação sobre o uso de dados. No contexto da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), as empresas precisam não apenas garantir a segurança das informações compartilhadas, mas também oferecer plataformas intuitivas que respeitem a privacidade e os direitos dos usuários. Esse cenário é particularmente relevante em setores como o bancário, no qual o compartilhamento de dados e a segurança das transações são cruciais para manter a confiança dos consumidores.

Com o avanço de tecnologias como o Open Finance e o PIX, a proteção de dados se tornou ainda mais central. No Brasil, as empresas, de qualquer segmento, que não se adaptarem aos rigorosos requisitos da LGPD correm o risco de comprometer a segurança dos clientes, enfrentando desde vazamentos de informações até a perda de credibilidade no mercado.

“A adaptação à LGPD apresenta vários desafios para as empresas, como revisar políticas internas, treinar funcionários e implementar novas tecnologias de proteção de dados. No entanto, essas medidas são essenciais para evitar vazamentos de informações e garantir a confiança dos consumidores,” analisa o CEO da Lina Open X, Alan Mareines. “Entender a importância do compartilhamento de dados e adotar práticas seguras podem trazer inúmeros benefícios, promovendo um ambiente digital mais seguro e eficiente”, conclui.

Por Letícia Carvalho





Fonte: Jovem Pan

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7 passos para conciliar estudo e trabalho  

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Descubra como se dedicar a essas duas tarefas sem comprometer a produtividade ou o bem-estar

É possível conciliar a rotina de trabalho e estudo de forma saudável É possível conciliar a rotina de trabalho e estudo de forma saudável Imagem: PeopleImages.com – Yuri A | Shutterstock

Conciliar estudo e trabalho é um desafio comum para muitos profissionais que buscam crescimento acadêmico e estabilidade financeira ao mesmo tempo. A rotina exige esforço constante para equilibrar prazos, responsabilidades e compromissos, o que pode gerar estresse e cansaço. No entanto, essa jornada também oferece a oportunidade de desenvolver habilidades valiosas, como disciplina, organização e gestão do tempo.  

Para não haver muitos desgastes, abaixo, veja como conciliar de forma prática essa dupla jornada!

1. Organize uma agenda semanal 

Para equilibrar estudo e trabalho, uma agenda estruturada é essencial. Planeje suas atividades com antecedência, separando horários específicos para cada compromisso. Dessa forma, você evita sobrecargas e consegue visualizar melhor as tarefas e o tempo para o descanso. 

2. Estabeleça prioridades claras 

Com múltiplas tarefas, é essencial definir o que é mais importante em cada momento. Identifique prazos de trabalho e datas de provas ou entregas acadêmicas, priorizando as atividades de maior impacto. Isso ajuda a manter o foco no que realmente importa. 

“Liste as coisas que faz, os papéis que desempenha e analise sua agenda de compromissos para identificar onde seu tempo está, de fato, sendo empregado. Sem essa base de informações precisas, fica difícil estabelecer as prioridades”, explica Monica Machado, psicóloga, fundadora da Clínica Ame.C e pós-graduada em Psicanálise e Saúde Mental. 

Aproveite os intervalos no trabalho, como o horário de almoço ou deslocamentos, para revisar conteúdos, ler materiais ou assistir a aulas on-line. Esses pequenos períodos podem fazer uma grande diferença na sua produtividade acadêmica ao longo da semana. 

Utilize aplicativos para organizar melhor a sua agenda e tarefas Imagem: Josep Suria | Shutterstock

4. Utilize a tecnologia a seu favor 

Plataformas de estudo on-line e ferramentas de gerenciamento de tarefas são grandes aliadas. Elas ajudam a otimizar o tempo e a manter um controle mais eficiente sobre suas obrigações, tanto profissionais quanto acadêmicas. 

De acordo com Guilherme Mendonça, mestre em Computação Aplicada e especialista em Engenharia de Sistemas, têm surgido cada vez mais “ferramentas capazes de auxiliar o ser humano em suas tarefas diárias, como é o caso dos aplicativos de organização pessoal”. 

5. Estabeleça uma rotina de estudos 

Manter uma rotina regular de estudos, mesmo de apenas 30 minutos diários, por exemplo, é mais produtivo do que estudar grandes blocos de conteúdo de última hora. A constância ajuda na absorção do conhecimento e evita acúmulos de matérias. 

“Trace um cronograma, faça planos, definindo as tarefas de maneira específica, com data e horas de estudo marcadas para cumpri-las, e siga esse plano à risca. Eu acredito muito que, quando colocamos um prazo certo para determinada atividade, nossa produtividade aumenta”, explica o professor Michel Arthaud, docente da Plataforma Professor Ferretto e proprietário do canal no YouTube Café com Química. 

6. Seja flexível, mas mantenha o compromisso 

Imprevistos acontecem e podem atrapalhar seus planos. Seja flexível com sua agenda, ajustando-a quando necessário, mas sem perder o compromisso com seus objetivos de estudo e trabalho. A chave está em adaptar sem abandonar suas metas. 

7. Cuide do seu bem-estar 

Conciliar trabalho e estudo pode ser desgastante. Por isso, reserve um tempo para descansar e relaxar. Sono adequado, alimentação equilibrada e momentos de lazer são essenciais para manter a energia e a motivação em alta, garantindo um melhor desempenho em ambas as áreas. 





Fonte: Jovem Pan

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4 dicas para garantir a saúde financeira das empresas

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Manter o capital de giro em níveis adequados é fundamental para a sobrevivência de qualquer empresa Manter o capital de giro em níveis adequados é fundamental para a sobrevivência de qualquer empresa Imagem: VRVIRUS | Shutterstock


O capital de giro é o principal indicador da saúde financeira de qualquer negócio. Simplificando, ele representa o dinheiro necessário para cobrir as despesas diárias, mesmo com as oscilações que acontecem no caixa.

A importância do capital de giro se revela na capacidade da empresa de pagar suas contas a curto prazo, como fornecedores, salários e outras despesas. Uma boa gestão desse capital ajuda a evitar problemas financeiros, como atrasos nos pagamentos, perda de credibilidade e até falência.

Um estudo recente da Suno Research, de 2023, destaca que manter o capital de giro em níveis adequados determina a sobrevivência de qualquer empresa. Isso é especialmente verdadeiro para micro e pequenas empresas no Brasil, que muitas vezes não têm acesso fácil a crédito.

Tipos de capital de giro

Saber como os diferentes tipos de capital de giro funcionam é importante para garantir o crescimento e a sustentabilidade do seu negócio. Um resumo feito pela Deloitte, em 2023, mostra como o capital de giro variou em diferentes setores e quais fatores influenciaram essas mudanças, como alterações nas margens de lucro e prazos de pagamento. Existem quatro tipos principais de capital de giro:

  • Líquido: diferença entre o que a empresa tem a receber (ativo circulante) e o que precisa pagar (passivo circulante). Um saldo positivo indica que a empresa tem dinheiro disponível após quitar suas contas.
  • Negativo: ocorre quando as dívidas de curto prazo superam o que a empresa tem a receber, o que pode indicar dificuldades para pagar suas contas.
  • Próprio: dinheiro que a empresa usa sem recorrer a empréstimos, utilizando apenas seus próprios recursos.
  • Associado a investimento: necessário quando a empresa quer crescer ou fazer investimentos específicos, podendo buscar recursos adicionais para isso.
Para manter as finanças em dia é necessário planejamento Imagem: insta_photos | Shutterstock

Importância de uma boa gestão

Uma boa gestão do capital de giro pode ser medida por vários indicadores. O principal deles é a sobra de caixa: quanto mais dinheiro a empresa tiver disponível, melhor será sua gestão. Outras métricas importantes incluem o ciclo de conversão de caixa e a rotatividade de estoques. Para evitar problemas financeiros na companhia e otimizar o capital de giro, algumas práticas são recomendadas:

1. Planejamento

Elaborar um planejamento financeiro e de vendas permite que a empresa defina metas e alcance seus objetivos de forma eficaz.

2. Disciplina

Seguir o planejamento estabelecido garante que a empresa permaneça no caminho certo em termos financeiros.

3. Corte de custos

Mesmo quando a empresa está lucrando, a melhoria de custos deve ser uma prática constante; de acordo com uma análise da Boston Consulting Group, a eficiência na redução de custos pode aumentar a margem de lucro em até 20%.

4. Renegociação

Manter uma comunicação aberta com clientes e fornecedores para renegociar prazos e condições de pagamento pode aliviar a pressão sobre o capital de giro.

É ideal que todas as empresas priorizem um capital de giro líquido positivo; se houver a chance de conseguir financiamentos com juros baixos, essa opção deve ser considerada. Por fim, ao utilizar recursos próprios, é importante planejar bem como esse dinheiro será usado para maximizar o potencial da companhia.

Por Marcello Marin – Contador, administrador, mestre em Governança Corporativa e especialista em Recuperação Judicial





Fonte: Jovem Pan

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8 dicas práticas para começar a investir

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Tempo de Leitura:2 Minuto, 54 Segundo


Elaborar estratégias é necessário para investir com segurança Elaborar estratégias é necessário para investir com segurança Imagem: Barmaleeva | Shutterstock

Em um cenário econômico cada vez mais dinâmico, muitos investidores iniciantes deixam de aplicar seus recursos por acreditar que precisam de amplo conhecimento financeiro — ou pensam, ainda, que investir é uma aposta arriscada.

Para desmistificar esse processo, especialistas como Wagner Titon, CEO da CosmoSystem, Lucas dos Anjos, assessor de investimentos do Sicredi UniEstados, e Rainer Brugnarotto, assessor de investimentos, compartilham dicas valiosas para quem quer começar a investir de forma inteligente e segura. Confira!

1. Investir não é apostar

Os investimentos devem ser baseados em análises e informações de mercado, não em suposições ou sorte. “É fundamental observar números e estudar previsões de mercado para entender as tendências. Isso ajuda a mitigar os riscos, especialmente em cenários de volatilidade, como a taxa de juros atual”, afirma Rainer Brugnarotto.

2. Entenda seu perfil de investidor

Antes de escolher um produto financeiro, faça uma análise pessoal: qual o seu nível de endividamento? Seu orçamento permite investir? “Definir o perfil de investidor é crucial. Somente com clareza sobre seus objetivos é possível escolher os produtos mais adequados”, aconselha Lucas dos Anjos.

3. Estabeleça uma reserva de emergência

Ter uma reserva de emergência é essencial. Nesse sentido, os especialistas recomendam que o valor guardado cubra entre seis meses e um ano de despesas, especialmente para lidar com situações inesperadas.

4. Pequenos valores são válidos

Não existe valor mínimo para começar a investir. “O importante é dar o primeiro passo. Investir de forma constante e com disciplina é mais relevante do que o valor inicial”, destaca Rainer Brugnarotto. Além disso, é fundamental revisar seu planejamento financeiro regularmente para ajustar os investimentos conforme necessário.

Diversificar os investimentos ajuda a reduzir os riscos de perda Imagem: Art Genie | Shutterstock

5. Diversifique seus investimentos

De acordo com os especialistas, não existe investimento 100% seguro. Todo investimento envolve riscos, mas a diversificação pode ajudar a reduzi-los. “Diversifique sua carteira em termos de liquidez, tipos de produto e emissores. Isso ajuda a garantir maior segurança”, sugere Lucas dos Anjos.

6. Proteja seu capital da inflação

A inflação pode corroer o valor do dinheiro parado. “Investimentos em títulos pós-fixados, como o Tesouro Nacional, são uma boa opção para proteger o capital, já que a taxa Selic está diretamente relacionada ao controle da inflação”, explica Wagner Titon.

7. Planeje para o longo prazo

Quando se trata de aposentadoria e planejamento futuro, é necessário pensar em alternativas à previdência social, que pode se tornar insustentável. “A previdência complementar é uma saída interessante, pois quanto mais cedo você começar, maiores serão os benefícios no futuro”, destaca Rainer Brugnarotto.

8. Construa uma carteira equilibrada

Na hora de montar uma carteira de investimentos, busque produtos conservadores para o curto prazo e pense no longo prazo com títulos que ofereçam liquidez diária e estabilidade. “Diversificação é a chave para uma carteira saudável e sustentável, garantindo tanto segurança quanto crescimento”, conclui Lucas dos Anjos.

Por Talita Morais





Fonte: Jovem Pan

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