Empreendedorismo
5 maneiras de garantir acolhimento às mães na empresa

Especialista explica como é possível criar um ambiente em que essas mulheres consigam conciliar maternidade e trabalho

Ser mãe e ter uma carreira não é algo simples – muito por conta da própria maternidade, que carrega imensos desafios, mas também por outro fator relevante nesta equação: a falta de preparo e empatia do ambiente corporativo.
De acordo com um estudo recente da Fundação Getúlio Vargas, quase metade das mulheres que usa a licença maternidade se afasta do mercado de trabalho após 24 meses – uma tendência que pode se manter até aproximadamente 47 meses depois. Além disso, das 247 mil mães ouvidas pela pesquisa, 50% passaram pela demissão após cerca de dois anos de usufruto da licença.
Para Julia Ades, sócia fundadora da APOEMA, ateliê de pesquisa que aproxima o universo corporativo de diferentes realidades, esse cenário gera alguns questionamentos. “As empresas entendem o que é o puerpério e conseguem dar as mãos para as mães? Essas profissionais são, de fato, acolhidas quando precisam sair mais cedo para buscar seus filhos? São compreendidas quando estão exaustas e pedem um dia a mais de prazo? O ambiente corporativo consegue, de fato, escutar essas mulheres?”, pontua.
Segundo a especialista, por mais que seja um tema em constante debate, ainda há muita resistência ao acolher a maternidade na prática. “Já ouvi, em muitos dos estudos que conduzi, mães relatando sentimentos de solidão e deslocamento dentro do universo corporativo, especialmente quando são as únicas ali dentro”, afirma.
Assim, alguns benefícios oferecidos pela empresa não são suficientes para essas mulheres. “Ao viver essa realidade, benefícios como salas de amamentação, auxílio-creche e kit de boas-vindas para o bebê perdem muito do seu significado quando são apenas vantagens vazias, que não conversam com a forma como a empresa acolhe aquela mulher”, completa.
Compreendendo a maternidade
Quando uma mulher se torna mãe, suas prioridades são realocadas. O que antes era importante para ela, perde lugar para seu foco principal: o filho. “Isso é um processo natural e não há como lutar contra”, reforça a executiva.
Nesse sentido, a especialista em pesquisa de comportamento destaca que a maternidade precisa ser, antes de tudo, mais estudada, compreendida e discutida no mercado de trabalho. “Uma visão 360º sobre o tema, que integra as diversas esferas desse contexto, é essencial para abrir espaço para as mães e, assim, compreender que a maternidade não é um impeditivo para o crescimento profissional”, destaca.
Com isso, as empresas precisam entender que adaptações terão de ser feitas para poderem continuar contando com o bom desempenho de determinada pessoa. “E o cuidado com a maternidade não é apenas uma questão de humanização, mas um aspecto fundamental quando se pensa em consolidar e reter times. Quanto menos as pessoas forem vistas, menos vontade elas terão de se manter nesse lugar”, complementa Julia Ades.

Garantindo acolhimento às mães
Nesse cenário, apesar de a liderança ter um papel muito importante dentro da organização, dificilmente há um planejamento de adaptação de uma mãe. “Ela simplesmente volta ao trabalho como se nada tivesse acontecido”, reforça a executiva.
Para a especialista, é aí que entra a abertura de espaço para que essas mulheres possam, a partir do acolhimento, mostrar seu poder no ambiente corporativo. E a empresa pode colocar isso em prática de algumas maneiras:
1. Oferecendo flexibilidade
Poder sair um pouco mais cedo, entrar um pouco mais tarde, bloquear um ou outro horário na agenda, por exemplo, são ações que ajudam uma mãe a conciliar demandas pessoais e profissionais e, assim, aumentar a dedicação às atividades.
“Talvez ela precise sair às 16h para buscar seu filho, mas estará às 20h fazendo aquilo que precisa no trabalho. Flexibilidade, para mulheres que se tornaram mães, ao menos por algum tempo, pode ser uma grande aliada da saúde mental e do desenvolvimento na carreira“, revela Julia Ades.
2. Praticando empatia
Segundo a especialista, quando uma mulher se torna mãe e volta ao trabalho, é natural que esteja extremamente cansada, com menos energia, mas, ainda assim, pode estar feliz em voltar.
“Isso quer dizer que, por um período, é preciso pensar no retorno: como remanejar seu escopo? Como fazer com que, aos poucos, ela se adapte novamente? Como aliviar a sobrecarga dessa profissional para que ela consiga focar no que é mais importante? Como aproveitar seu desempenho da melhor forma e não a esgotar ainda mais? Como ajudá-la emocionalmente para que ela se sinta bem? Essas são perguntas que devem ser feitas pelas empresas”, afirma.

3. Investindo em lideranças presentes e femininas
De acordo com a executiva, as mães só podem ser incluídas se forem bem recebidas por sua própria liderança. Nesse intuito, as empresas devem apostar em mais líderes mulheres que tenham filhos, em conteúdos sobre maternidade e treinamentos para pensarem em ações que considerem retornos e permanência na empresa.
“É preciso falar sobre a adaptação, realizar follow ups para entender como as mães têm se sentido e o que tem de ser adaptado. Também fazem parte da humanização da liderança as conversas sobre as famílias: perguntar como estão os filhos, incentivar que possam buscá-los na escola, entender como, afinal, essas mães estão se sentindo naquele ambiente. Não há como ignorar temas tão presentes na vida dos colaboradores”, reforça.
4. Possibilitando trabalho remoto
A possibilidade de trabalhar de casa também pode ajudar as mães. “Isso não quer dizer que o home office é algo simples para as mães que, muitas vezes, acabam trabalhando até mais do que no modelo presencial. Mas, nesse formato, podem parar para ajudar o filho, amamentar ou até mesmo tirar um rápido cochilo se estiverem exaustas”, pontua a especialista em pesquisa de comportamento.
Estar em casa, dependendo do contexto social e familiar, pode permitir maior flexibilidade para que uma mãe possa manejar seu dia e, assim, focar no trabalho a partir disso.
5. Garantindo crescimento
Para a executiva, uma pessoa que já se destacava, muito provavelmente continuará tendo um bom desempenho após ser mãe – a partir das adaptações necessárias, as empresas devem encorajá-las e garantir suas posições, promoções e, principalmente, confiar nessas mulheres.
“Não há nada que motive mais do que a confiança. Aqui, a liderança também é essencial: é preciso conversar, ter um plano, se dedicar àquela mulher e lembrar essa profissional que ela é competente no que faz. Se uma empresa der as mãos para uma mãe, ela irá segurar”, conclui.
Por Isabela Rodrigues
Empreendedorismo
10 dicas para curtir os feriados de 2025 sem se endividar

Com planejamento financeiro e decisões estratégicas é possível aproveitar os dias de descanso sem dor de cabeça

Os feriados são ideais para recarregar as energias e renovar a motivação. Com os dias livres de 2025 se aproximando, é comum começar a planejar viagens e passeios. O problema é que, no entusiasmo de aproveitar o período, algumas pessoas se esquecem de um ponto fundamental: o planejamento financeiro.
A estratégia é indispensável e ajuda a equilibrar o tempo de folga com as responsabilidades, como explica Paco Fazito, especialista em finanças pessoais. “Os feriados são momentos de lazer e descanso, mas é essencial lembrar que a vida continua depois deles. Aproveitar com consciência financeira é a chave para evitar arrependimentos e garantir que o descanso não vire dor de cabeça”, afirma.
Urandir Oliveira, especialista em investimentos, também reforça que um bom planejamento financeiro permite que o lazer faça parte da rotina sem impactar negativamente as finanças pessoais. “Além de economizar nas despesas do feriado, é interessante criar uma reserva específica para viagens e lazer. Isso evita a necessidade de recorrer a crédito e garante mais tranquilidade financeira“, destaca.
A seguir, os especialistas listam 10 dicas práticas para quem deseja aproveitar os feriados de 2025 sem prejuízos financeiros. Veja!
Quanto antes você definir seus planos, maior será a chance de encontrar passagens, hospedagens e ingressos com preços mais baixos. Fique de olho em promoções sazonais, como as de Black Friday e pacotes de viagens antecipados.
2. Estabeleça um orçamento realista
Defina um valor máximo que pode gastar no feriado e divida entre transporte, hospedagem, alimentação e lazer. Use aplicativos de controle financeiro para monitorar os gastos e evitar surpresas.
3. Evite parcelamentos longos e juros altos
Evite parcelar viagens ou passeios em muitas vezes, pois isso pode comprometer sua renda por meses. Se precisar parcelar, escolha opções sem juros e que caibam no seu orçamento sem comprometer despesas essenciais.
4. Explore destinos alternativos e menos turísticos
Grandes capitais e destinos famosos tendem a ter preços mais altos em feriados. Considere explorar cidades menores, parques ecológicos e lugares menos procurados, em que os custos costumam ser mais baixos.
5. Busque hospedagens econômicas e compartilhe despesas
Hotéis podem ser caros, mas há alternativas mais acessíveis, como pousadas, aluguéis por temporada e até hospedagens compartilhadas. Viajar com amigos ou familiares também pode reduzir os custos ao dividir acomodações e transporte.

6. Economize na alimentação sem perder qualidade
Comer fora em todas as refeições pode ser caro. Prefira acomodações com cozinha para preparar algumas refeições ou pesquise restaurantes locais mais acessíveis. Piqueniques e feiras de comida de rua também são boas opções.
7. Use transporte inteligente e sustentável
Evite alugar carro se não for necessário. O transporte público, aplicativos de carona e até bicicletas podem ser alternativas econômicas e sustentáveis para se locomover no destino escolhido.
8. Priorize passeios gratuitos ou de baixo custo
Muitos destinos oferecem opções de lazer gratuitas, como trilhas, praias, museus com entrada gratuita em dias específicos e eventos culturais. Pesquise a programação local antes de viajar.
9. Evite compras por impulso e gastos invisíveis
Lembrancinhas, lanches frequentes e taxas inesperadas podem aumentar os custos sem que você perceba. Faça uma lista do que realmente deseja comprar e fique atento a pequenas despesas que podem somar um valor alto no final da viagem.
10. Aplique a regra 30:30:30:10
Uma estratégia eficiente para organizar os gastos do feriado é seguir a regra 30:30:30:10. Isso significa dividir seu orçamento da seguinte forma: 30% para transporte e hospedagem, 30% para alimentação, 30% para lazer e compras, e os 10% restantes como reserva para imprevistos. Dessa forma, você garante um equilíbrio nos gastos e evita surpresas desagradáveis.
Por Henrique Souza
Empreendedorismo
5 vantagens de aderir ao MEI e sair da informalidade

Veja a importância da formalização para garantir segurança, facilidade e acesso a benefícios

O Brasil atingiu níveis históricos de trabalhadores informais no fim de 2024. A soma dos indivíduos que atuavam sem carteira assinada ou por conta própria sem CNPJ (Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica) chegou a quase 40 milhões de pessoas, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua.
Esse montante superou, inclusive, o total de empregados com carteira assinada no setor privado (exceto trabalhadores domésticos), que foi de quase 39 milhões. Os dados revelam a desinformação e os riscos de trabalhar na informalidade, especialmente para quem atua em negócios próprios.
Especialista em Gestão Empresarial, Teresinha Back diz que a adesão ao MEI (Microempreendedor Individual) é uma forma vantajosa de o profissional formalizar seu trabalho, ter estabilidade, assegurar direitos e impulsionar a renda.
“A formalização, especialmente na modalidade MEI, é um passo importante para garantir segurança, acesso a benefícios e facilidades no cumprimento das obrigações fiscais e tributárias, possibilitando ao profissional atuar de forma legalizada e sustentável”, explica a professora do curso técnico em Administração da Escola Técnica Tupy (ETT).
O que é o MEI?
O Microempreendedor Individual (MEI) foi criado pelo Governo Federal, por meio da Lei Complementar 128/2008, para simplificar e facilitar a formalização de trabalhadores autônomos ou informais. O modelo permite que esses profissionais atuem de forma legalizada com uma carga tributária reduzida e menos burocracia.
“Ao se registrar como MEI, o profissional pode emitir notas fiscais, ter acesso a benefícios como aposentadoria, auxílio-doença e licença-maternidade, e ainda contar com uma tributação simplificada, pagando um valor fixo mensal que inclui impostos como INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços), para comércio, ou ISS (Imposto Sobre Serviços), para serviços”, comenta a professora da ETT.
Para ser MEI, o empreendedor deve atender a algumas condições, como ter faturamento anual de até R$ 81.000,00 e não ter participação em outra empresa. Além disso, pode contratar no máximo um funcionário. Essa formalização, reforça Teresinha Back, traz mais segurança jurídica ao profissional e facilita o acesso a crédito e outros serviços financeiros.

Vantagens de se formalizar como MEI
Sair da informalidade como MEI traz uma série de vantagens. A formalização do negócio é a primeira delas, pois evita problemas com a fiscalização e permite que o profissional atue tranquilo, sabendo que está cumprindo as obrigações legais.
Para quem está pensando em se tornar MEI em 2025, Teresinha Back lista mais 5 benefícios:
- Simplificação tributária: o MEI paga um valor fixo mensal, que inclui impostos como ISS, INSS e ICMS;
- Facilidade para emitir notas fiscais: com o CNPJ é possível emitir notas fiscais de forma simples e legal;
- Acesso a benefícios previdenciários: o MEI tem direito à aposentadoria, auxílio-doença, licença maternidade e paternidade;
- Facilidade de acesso a crédito: com o CNPJ, o microempreendedor tem mais facilidade para obter financiamentos e crédito em bancos e instituições financeiras;
- Contratação de um empregado: o MEI pode contratar um funcionário com um custo mais baixo, já que a formalização permite pagar uma contribuição reduzida para o INSS e outros encargos trabalhistas.
Por Graziela Lindner
Empreendedorismo
8 dicas para usar a internet com segurança

Veja como atitudes simples podem ajudar a manter sua privacidade no ambiente online

Em 11 de fevereiro é celebrado o Dia da Internet Segura, uma iniciativa global que visa conscientizar a população sobre os riscos e boas práticas para proteger seus dados e sua privacidade online. Com cada vez mais aspectos da vida conectados ao mundo digital – desde redes sociais até transações bancárias –, torna-se essencial adotar medidas para evitar fraudes, golpes e vazamentos de informações.
A preocupação com a segurança digital tem fundamento. Dados da Surfshark mostram que, no terceiro trimestre de 2024, o Brasil registrou 5,1 milhões de contas online comprometidas, um aumento alarmante de 340% em relação ao trimestre anterior. Além disso, um estudo realizado pela Kaspersky em parceria com a consultoria Corpa revela que 58% dos brasileiros se preocupam com o vazamento de dados pessoais, mas não sabem como evitá-lo ou quais ferramentas utilizar para se proteger.
“Hoje falamos muito sobre internet segura, golpes virtuais, vazamentos de dados e ataques cibernéticos. Esses temas estão em destaque porque a internet se tornou uma necessidade básica. Costumo usar uma metáfora: preferiria que alguém invadisse sua casa e roubasse seu sofá ou que entrasse em sua conta do Instagram e apagasse todas as suas postagens? O que doeria mais?”, reflete Kenneth Corrêa, especialista em dados, professor de MBA da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e autor do livro “Organizações cognitivas: alavancando o poder da IA generativa e dos agentes inteligentes”.
Principais desafios enfrentados pelos consumidores
De acordo com Kenneth Corrêa, um dos maiores desafios enfrentados pelos consumidores é a dificuldade em compreender e gerenciar a quantidade de informações pessoais compartilhadas online. “Muitas pessoas acessam a internet sem plena consciência de como seus dados são utilizados ou para quem são repassados. A falta de transparência de algumas empresas e a complexidade dos termos de serviço dificultam que os usuários tomem decisões informadas sobre sua privacidade”, explica.
Quando as empresas coletam dados sem um consentimento claro, desrespeitam direitos fundamentais de privacidade. “Os riscos são diversos: desde o uso abusivo de informações para publicidade excessivamente invasiva até o vazamento de dados sensíveis devido a falhas de segurança. Essas situações podem resultar em consequências graves, como fraudes, roubo de identidade e perdas financeiras”, alerta o professor da FGV. Ele destaca que é essencial que as empresas adotem práticas mais seguras e transparentes para minimizar esses riscos.

Proteção no ambiente digital
Com o avanço da tecnologia e o aumento dos crimes cibernéticos, garantir a segurança no ambiente digital se tornou uma prioridade. Confira, a seguir, algumas práticas essenciais para manter sua privacidade e segurança online.
1. Utilize senhas fortes e autenticação de dois fatores
Senhas fáceis, como “123456” ou datas de aniversário, ainda são amplamente utilizadas e representam uma grande vulnerabilidade. De acordo com um levantamento da NordPass, essas estão entre as senhas mais populares do mundo e podem ser descobertas por hackers em segundos. Para aumentar a proteção, crie senhas complexas e ative a autenticação de dois fatores (2FA) sempre que possível.
“Essa tecnologia adiciona uma camada extra de segurança ao exigir uma verificação adicional, como um PIN ou um token gerado no celular, impedindo o acesso não autorizado, mesmo que a senha seja descoberta. Infelizmente, apesar de ser uma ferramenta acessível e altamente eficaz, a 2FA ainda é muito pouca utilizada no Brasil”, explica Kenneth Corrêa.
2. Desconfie de e-mails e mensagens suspeitas
Golpes de phishing são um dos principais meios usados por criminosos para roubar dados pessoais e financeiros. E-mails com promessas de promoções irresistíveis, convites para resgatar um vale-compra de uma marca ou empresa famosa ou, até mesmo, mensagens do banco pedindo atualização de dados, todas pedindo para clicar no link, são apenas algumas das milhares de versões dos golpes de phishing que causam prejuízos financeiros a quem é vítima. Antes de clicar em links ou baixar anexos, verifique se a mensagem veio de uma fonte confiável.
3. Mantenha seus dispositivos atualizados
Softwares desatualizados são alvos fáceis para ataques cibernéticos. Certifique-se de manter seu sistema operacional, aplicativos e antivírus sempre atualizados para corrigir vulnerabilidades e garantir maior proteção.
“Hoje, as tecnologias existentes identificam vulnerabilidades em tempo real e utilizam algoritmos de IA (Inteligência Artificial) para garantir o anonimato dos dados, atendendo às exigências regulamentares da LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais)”, pontua o especialista em tecnologia e martech leader da Keyrus, consultoria internacional especialista em Inteligência de Dados e Transformação Digital, Lucas Monteiro.
4. Limite a exposição de dados pessoais nas redes sociais
Informações como localização, nome completo e detalhes pessoais podem ser utilizadas por criminosos para golpes e ataques virtuais. Ajuste as configurações de privacidade das redes sociais e evite compartilhar dados sensíveis publicamente.
“É essencial que tanto empresas quanto consumidores compreendam a importância de proteger dados como nome, endereço, histórico financeiro e hábitos de consumo, garantindo conformidade com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD)”, menciona o especialista e CEO da Lina Open X, Alan Mareines.
5. Denuncie crimes e discursos de ódio online
A segurança digital também está relacionada ao respeito no ambiente online. Dados do Observatório Nacional dos Direitos Humanos revelam que mais de 293 mil casos de crimes de ódio na internet foram denunciados entre 2017 e 2022.
“Insultos, ameaças e perseguições têm se tornado comuns, principalmente em redes sociais e plataformas de games, onde a interação online é intensa. O impacto desse comportamento pode ser devastador, afetando a saúde mental e o bem-estar das vítimas. Infelizmente, em alguns espaços, esses ataques ainda são tratados como brincadeiras, ignorando os efeitos reais que causam” afirma o especialista em Saúde Mental no trabalho, Renato Herrmann.
6. Leia os termos de uso antes de aceitar
Os vazamentos de dados são cada vez mais frequentes, expondo informações sensíveis de empresas e usuários. Um exemplo recente é o ataque à Pirelli, que comprometeu dados de mais de mil clientes, sendo 146 brasileiros. No entanto, muitos usuários aceitam os termos de serviço sem entender o que estão autorizando.
“As pessoas precisam aprender a ler os termos de uso, especialmente as letras miúdas, entender quais permissões estão concedendo e adotar práticas mais seguras para gerenciar seus dados. As empresas, por sua vez, devem assumir um papel mais ativo na proteção das informações que coletam, investindo em segurança cibernética e transparência para evitar brechas e abusos”, orienta o especialista em tecnologia e CTO da IDK, Lucas Henrique.

7. Evite redes Wi-Fi públicas sem proteção
Redes abertas podem ser exploradas por hackers para interceptar dados pessoais. Evite utilizar redes Wi-Fi públicas para transmitir dados pessoais; opte por conexões privadas ou, caso precise, use uma rede virtual privada (VPN) para garantir uma conexão segura. Revise regularmente as permissões concedidas a aplicativos no seu dispositivo, autorizando apenas o acesso às informações indispensáveis para seu funcionamento.
“Ao seguir essas diretrizes, é possível compartilhar informações com mais segurança, protegendo a privacidade e reduzindo, significativamente, os riscos de exposição ou uso indevido de dados pessoais”, ressalta Alan Mareines.
8. Mantenha backups regulares dos seus arquivos
Seus dados podem ser comprometidos por ataques de ransomware ou falhas técnicas. Salve cópias de segurança em dispositivos externos ou na nuvem para evitar a perda de informações importantes.
Por Letícia Carvalho
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