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5 práticas ESG para pequenos empreendedores

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Veja como melhorar sua reputação, mitigar riscos e atrair investidores comprometidos com a sustentabilidade e a responsabilidade social

Práticas sustentáveis são benéficas para marcas e sociedade Práticas sustentáveis são benéficas para marcas e sociedade Imagem: Urbanscape | Shutterstock

A sigla ESG (Environmental, Social and Governance) representa os critérios ambientais, sociais e de governança utilizados por investidores, empresas e outras partes interessadas para avaliar o desempenho de uma organização em áreas que vão além do aspecto financeiro.

Dessa maneira, adotar práticas de ESG é uma forma inteligente de se destacar no mercado, atraindo não só clientes mais conscientes, mas também investidores atentos à sustentabilidade e responsabilidade social. “Para os pequenos empreendedores, o ESG proporciona um parâmetro que contribui para a construção de empresas mais sólidas e resilientes”, explica Danilo Gurdos, professor de sustentabilidade da escola Aberje (Associação Brasileira de Comunicação Empresarial). 

Segundo ele, o ESG pode ser vantajoso em diversos aspectos para o pequeno empreendedor. “Por exemplo, ao adotar práticas ambientais como a redução do uso de plástico e a implementação de energia renovável, os pequenos negócios não apenas reduzem seus custos operacionais, mas também fortalecem sua imagem perante clientes e parceiros, que cada vez mais valorizam empresas comprometidas com a proteção do meio ambiente”, afirma.

Pensando nisso, confira 5 práticas essenciais de ESG que podem ser facilmente implementadas em seu negócio!

1. Gestão sustentável de resíduos

A gestão sustentável de resíduos é uma parte superimportante para qualquer negócio, porque envolve maneiras de atribuir valor ao que jogamos fora. Isso inclui reciclar coisas que podem ser usadas novamente, transformar restos de comida em adubo por meio da compostagem e achar jeitos criativos de reaproveitar materiais antes de pensar em descartá-los.

Mas não para por aí. É importante também falar com quem trabalha conosco sobre como todos podem ajudar a cortar o desperdício. Isso pode ser feito com treinamentos simples ou até campanhas que mostram como pequenas mudanças no dia a dia fazem uma grande diferença. Assim, a equipe toda começa a ver como é fácil e importante adotar essas práticas.

“Na prática, um primeiro passo costuma ser começar ou melhorar a gestão sobre esse tema, por exemplo, acompanhando a quantidade de resíduos gerados e implementando medidas para reduzi-los ao longo do tempo […]. Na sequência, é natural que os pequenos empreendedores comecem a se aprofundar nos assuntos estratégicos envolvendo a gestão de resíduos e trabalhar formas de inovar envolvendo projetos de economia circular para agregar ainda mais valor ao que oferecem aos clientes”, recomenda Danilo Gurdos. 

Um ambiente de trabalho diverso e inclusivo é positivo para pequenos negócios Imagem: anna.spoka | ShutterStock

2. Promoção de igualdade e inclusão

Promover a diversidade e a inclusão vai muito além de apenas cumprir quotas ou criar uma imagem positiva; trata-se de abraçar um espectro completo de vozes e experiências que podem, de fato, levar a decisões mais criativas e soluções inovadoras dentro da empresa. Ao estabelecer políticas que incentivem a contratação e promoção de uma equipe diversificada, pequenos empreendedores podem desbloquear um potencial incrível que reside na variedade de pensamentos e perspectivas.

Isso não apenas contribui para um ambiente de trabalho mais rico e respeitoso, mas também reflete positivamente na forma como a empresa é vista pelo mundo exterior. Ao celebrar as diferenças, os negócios não apenas se posicionam como lugares de trabalho agradáveis, mas seguem um movimento global em direção a um futuro mais inclusivo e diversificado.

“Os pequenos empreendedores podem adotar critérios de recrutamento e seleção que valorizem a diversidade, implementar programas de treinamento e desenvolvimento inclusivos e criar uma cultura organizacional que respeite e celebre as diferenças e também minimize os riscos, por exemplo, de situações negativas que envolvam discriminações (seja entre funcionários ou para com outras partes)”, sugere o professor de sustentabilidade da escola Aberje. 

3. Compras conscientes e sustentáveis

Adotar práticas de compras sustentáveis significa investigar como os fornecedores tratam seus trabalhadores, se eles respeitam o meio ambiente e se estão realmente comprometidos com métodos de produção que protegem o planeta. Isso também pode envolver a busca por produtos locais, para reduzir a pegada de carbono associada ao transporte de mercadorias.

“Além disso, ao comunicar de forma transparente e autêntica os esforços da empresa em direção à sustentabilidade, os pequenos empreendedores não apenas fortalecem sua conexão com um mercado consciente, mas também inspiram outros a seguirem o mesmo caminho, criando uma comunidade de negócios com propósitos diferenciados e intencionalidade em gerar impactos positivos por meio de seus produtos e serviços, o que pode agregar ainda mais valor”, esclarece Danilo Gurdos.

A eficiência energética em empresas representa mais que a simples economia na conta de luz Imagem: eamesBot | Shutterstock

4. Eficiência energética e redução do carbono

Focar a eficiência energética e a redução de carbono é uma estratégia inteligente que vai além da simples economia nos custos de energia. Torna o negócio mais verde e mais responsável perante a comunidade e os clientes. Iniciativas como melhorar o isolamento dos edifícios, utilizar lâmpadas de baixo consumo, incentivar o uso de transporte menos poluente pela equipe e fazer a transição energética para usar fontes de energia renováveis podem fazer uma grande diferença. 

“Ao instalar equipamentos energicamente eficientes e otimizar os processos de produção para minimizar o desperdício de energia, os empreendedores não apenas reduzem seus custos operacionais, mas também contribuem para a preservação dos recursos naturais e para a mitigação das mudanças climáticas”, afirma o professor.

E os benefícios se estendem: “Ao adotar fontes de energia renovável e calcular e compensar as emissões de carbono associadas às operações da empresa, os empreendedores não apenas demonstram seu compromisso com a sustentabilidade, mas também criam oportunidades para novos modelos de negócios e parcerias estratégicas”, afirma Danilo Gurdos. 

5. Engajamento e desenvolvimento comunitário

Envolver-se ativamente com a comunidade não só fortalece a rede de apoio local, mas também constrói uma imagem positiva da empresa. Participar de iniciativas locais ou liderar projetos de melhoria comunitária pode abrir portas para novas oportunidades de negócios e parcerias. Além disso, os funcionários se sentem mais motivados e orgulhosos ao trabalhar para uma empresa que não apenas busca lucro, mas também contribui de forma significativa para o bem-estar da comunidade. 

“O engajamento com a comunidade é um elemento vital para o sucesso sustentável dos pequenos empreendimentos, pois vai além de simples transações comerciais para criar laços genuínos e significativos com o ambiente ao redor. Ao trabalhar em colaboração com a comunidade, os empreendedores podem criar impactos positivos duradouros e construir um legado significativo que impacta positivamente o sucesso comercial”, conclui Daniel Gurdos.





Fonte: Jovem Pan

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9 dicas para aumentar as vendas na Black Friday

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Veja algumas estratégias para atrair mais consumidores e impulsionar o seu negócio

Estratégias aumentam as vendas dos lojistas durante a Black Friday Estratégias aumentam as vendas dos lojistas durante a Black Friday Imagem: Fox_Ana | Shutterstock)

A Black Friday é um dos eventos mais esperados, tanto pelo comércio quanto pelos consumidores brasileiros – ansiosos para aproveitar grandes descontos –, e se tornou sinônimo de ofertas atraentes. Enquanto a busca por preços mais baixos continua a ser o maior apelo, o estudo “Quem está comprando”, da MindMiners (plataforma de pesquisa de mercado digital), revela que 42% dos consumidores acreditam na veracidade das promoções, evidenciando um aumento na confiança nas ofertas, mesmo com a expectativa de descontos expressivos.

Diante desse cenário de credibilidade crescente, especialistas indicam 9 estratégias para impulsionar as vendas dos lojistas no período. Confira!

1. Coloque o cliente ideal no centro de suas estratégias

Identificar e concentrar-se no cliente ideal é uma estratégia essencial, já que ele se torna o ponto central do negócio, promovendo maior engajamento com a marca, atraindo novos compradores e impulsionando as vendas. O especialista em negócios e inovação e presidente da Editora Brasport, Antonio Muniz, ressalta a importância de direcionar os esforços ao público certo.

“O marketing sugere definir uma persona, que servirá como referência para criar anúncios e conteúdos voltados para esse perfil. Contudo, é fundamental entender que os consumidores não são todos iguais; é necessário identificar quem são os compradores ideais e como entregar valor adequadamente para eles. Em outras palavras, é indispensável colocar a pessoa certa no centro das suas ações”, afirma.

2. Estude as oportunidades

A pesquisa da MindMiners mostra que 63% dos consumidores preferem realizar suas compras online, destacando o e-commerce como o canal preferido durante a Black Friday. Apesar disso, 37% ainda optam pelas lojas físicas, 14% consideram fazer compras por meio de redes sociais e 8% planejam utilizar vendas diretas. Isso demonstra a necessidade de investir em múltiplos canais de venda, otimizando tanto a experiência digital quanto a física.

“Ou seja, para maximizar o alcance, os comerciantes devem garantir que suas plataformas online estejam bem preparadas para lidar com o aumento de tráfego e oferecer uma navegação simplificada. Além disso, é crucial integrar estratégias de omnichannel para que os clientes tenham uma experiência fluida, independentemente de onde optem por comprar”, afirma o especialista.

Ainda conforme Antonio Muniz, vice-presidente de estratégia e crescimento da Coretava, é importante pensar além do cashback. “Da mesma forma, investir em uma estratégia de loyalty robusta, que vá além do cashback, é essencial para aumentar a retenção e fortalecer a relação com os clientes, proporcionando valor contínuo em cada ponto de contato”, declara.

3. Aproveite as redes sociais e o marketing de influência 

As redes sociais, embora não sejam o principal canal de compras, desempenham um papel importante na influência sobre os consumidores. Segundo a pesquisa “Quem te Influencia?”, 53% dos entrevistados confiam nas recomendações de influenciadores, e 6 em cada 10 seguidores já compraram produtos com base nessas indicações.  

Diante desse cenário, muitos executivos têm se tornado influenciadores, utilizando as redes sociais para além do ambiente corporativo, compartilhando aspectos de suas rotinas pessoais e humanizando suas imagens. Essa estratégia tem se mostrado eficiente na aproximação com o público. 

“Executivos que desejam usar as redes sociais como parte de sua estratégia de branding devem priorizar a autenticidade e a consistência. Mostrar o dia a dia real da rotina empresarial, com seus altos e baixos, é essencial para criar uma conexão genuína com os seguidores”, menciona a especialista em marca pessoal e redes sociais, CEO da Branding Digital, Brenda Lezie.

Os leilões são uma ótima maneira de liquidar estoques Imagem: Ground Picture | Shutterstock

4. Utilize os leilões de produtos

Uma estratégia criativa é a realização de leilões online, que não só aumentam o envolvimento dos consumidores, como também criam um senso de urgência. Esse tipo de ação pode ser uma ótima maneira de liquidar estoques ou promover produtos exclusivos, tornando a experiência de compra mais dinâmica e interativa.

“Houve um aumento notável no interesse por itens leiloados, especialmente aqueles autografados ou de maior valor, como eletrodomésticos, máquinas de lavar, entre outros relacionados à decoração de apartamentos”, conta o especialista em leilão e CEO da Kwara (plataforma que facilita a venda de bens e ativos), Thiago da Mata.

Segundo ele, a internet tornou os leilões mais acessíveis. “Acredita-se que a presença online tenha desmistificado a percepção de que leilões eram complicados, acessíveis apenas para alguns grupos específicos ou reservados para aqueles com alto poder aquisitivo, e ideias semelhantes”, enfatiza.

Segundo dados da Epsilon, 80% dos consumidores têm maior predisposição para comprar de empresas que proporcionam experiências personalizadas. Dados do McKinsey reforçam essa tendência ao indicar que cerca de 78% dos consumidores estão mais inclinados a realizar compras recorrentes de marcas que entregam conteúdo altamente customizado.

Para Fellipe Guimarães, especialista em negócios digitais da Keyrus, consultoria internacional especialista em Inteligência de Dados e Transformação Digital, os negócios precisam adotar uma abordagem cada vez mais holística para conhecer seus clientes.

“A forma de vender está em constante transformação, impulsionada por avanços tecnológicos e mudanças no comportamento do público-alvo. Por isso, é essencial que as empresas não se limitem apenas ao monitoramento das ações dos usuários, mas também invistam em entender profundamente o que eles pensam, sentem e desejam. Somente assim é possível criar experiências verdadeiramente personalizadas e construir relacionamentos duradouros”, ressalta.

6. Crie uma experiência de compra simplificada  

Facilitar o processo de compra é fundamental. Segundo dados da Rossman Media (agência de marketing), 70% dos consumidores abandonam suas compras devido a dificuldades na navegação ou no checkout. Investir em um sistema de pagamento rápido, como o PIX, e em opções como a Jornada Sem Redirecionamento (JSR) pode reduzir significativamente o abandono de carrinhos e aumentar a taxa de conversão.

“Com a JSR e o PIX por aproximação, o mercado espera um impacto direto nas taxas de conversão e aumento das vendas durante a Black Friday, uma vez que o novo método deve reduzir a taxa de abandono de carrinhos, um dos grandes desafios enfrentados pelos lojistas”, comenta o especialista e diretor de negócios da Lina Open X (startup que apoia instituições financeiras em suas necessidades), Murilo Rabusky.

Chatbots baseados em IA conseguem fornecer respostas mais precisas e relevantes Imagem: Prostock-studio | Shutterstock

7. Use a inteligência artificial para otimizar o atendimento 

Um estudo da Chatbot Magazine revela que 69% dos consumidores preferem chatbots pela sua capacidade de fornecer respostas rápidas a perguntas simples, destacando a importância da agilidade no serviço automatizado. Além disso, segundo dados da Gartner (empresa de consultoria que atua no mercado de TI), até 2027, 25% das empresas usarão IA para todas as suas interações com os usuários, refletindo a adoção crescente dessas tecnologias no setor. 

Conforme o especialista em tecnologias emergentes, dados, inovação e professor de MBA da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Kenneth Corrêa, uma das principais mudanças trazidas por esses sistemas é a capacidade de compreender nuances da linguagem e interpretar o contexto de cada conversa.

“Diferentemente dos chatbots tradicionais, que seguem árvores de decisão pré-programadas, os chatbots baseados em IA conseguem fornecer respostas mais precisas e relevantes, resultando em uma experiência de atendimento mais fluida”, afirma. 

8. Ofereça seguro para produtos e serviços

Não é só porque a compra de um produto/serviço está sendo realizada na Black Friday que o mesmo não necessite de um seguro. Os bens de alto valor são itens que possuem um valor financeiro significativo e, geralmente, uma importância emocional elevada.

“A capacidade de oferecer proteção para o consumidor é o mais importante, cobrindo eventos inesperados como acidentes, roubos ou desastres naturais que podem causar dificuldades. Além disso, também proporciona tranquilidade, permitindo que o comprador consiga se concentrar em outros quesitos, sabendo que está protegido contra os imprevistos”, destaca a especialista em seguros e cofundadora da multinacional Vitae Group Insurance, Julia Queiroz Primo. 

9. Entenda o poder do networking entre os compradores

No ambiente digital de hoje, as interações entre consumidores têm um papel vital no processo de compra, e o networking entre compradores é uma ferramenta poderosa. Quando as pessoas compartilham suas avaliações pós-compra, elas não apenas fornecem feedback, mas também geram dados valiosos que influenciam diretamente as decisões de outros consumidores. 

O levantamento da MindMiners revela que 43% dos consumidores, especialmente as mulheres, participam regularmente desse tipo de interação, deixando evidente como essas avaliações moldam percepções de marca e confiança em produtos. Esse compartilhamento de informações cria uma rede orgânica de recomendações, essencial para o sucesso de qualquer negócio.

O impacto dessas opiniões não se limita apenas às plataformas de e-commerce; ele se estende para redes sociais e grupos de discussão, ampliando o alcance do boca a boca digital. Quando os consumidores interagem e compartilham suas experiências de forma autêntica, formam-se comunidades de confiança nas quais a troca de conhecimento gera um ciclo de influência positiva. 

Empresas que incentivam esse tipo de networking entre seus clientes podem aumentar o engajamento e, consequentemente, impulsionar suas vendas, aproveitando o poder das recomendações e das conexões pessoais. 

“Hoje, as oportunidades de negócio não vêm apenas da inovação, mas das pessoas com quem você se relaciona. O networking é o novo ativo do empreendedor. O networking é uma via de mão dupla. Não é apenas sobre o que você pode ganhar, mas também sobre o que você pode oferecer. Essa troca é o que gera confiança e resultados duradouros”, conclui o especialista em networking, autor do livro ‘A Vida é uma Resenha’ e CEO do Resenha, Gabriel Khawali.

Por Letícia Carvalho





Fonte: Jovem Pan

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5 tendências de carreiras na tecnologia para 2025

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Prepare-se para as mudanças do mercado e amplie suas possibilidades de crescimento profissional

A evolução da inteligência artificial nas empresas demanda profissionais capacitados para explorar o potencial dos dados A evolução da inteligência artificial nas empresas demanda profissionais capacitados para explorar o potencial dos dados Imagem: Gorodenkoff | Shutterstock

Com a chegada da temporada do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) e vestibulares das universidades, muitos jovens estão em busca de uma carreira para seguir, e a área de Tecnologia da Informação (TI) se firma entre as mais promissoras. De acordo com dados da Brasscom (Associação das Empresas de Tecnologia), até 2025, o setor vai demandar mais de 800 mil profissionais.

Conforme o Fórum Econômico Mundial, mais da metade das profissões para o futuro até 2027 está relacionada com TI, que tem salários robustos. Além disso, segundo levantamento da consultoria global Michael Page, a média salarial desses profissionais pode variar entre R$ 15 mil e R$ 32 mil.

Outrossim, a Inteligência Artificial (IA) está em expansão nas empresas. Conforme a base de dados da consultoria Statista, o mercado de IA no Brasil deve crescer de US$ 3,29 bilhões, em 2023, para US$ 11,6 bilhões até 2030, com um impacto previsto no Produto Interno Bruto (PIB) entre 6% e 8%.

Neste contexto, Fernando Wolff, CEO e sócio-fundador da Tech4humans, startup de SaaS (Software as a Service) e AIaaS (Artificial Intelligence as a Service) que oferece soluções avançadas de hiperautomação para seguradoras e financeiras, lista as cinco tendências de carreiras em tecnologia. Confira!

1. Especialistas em IA e Machine Learning

Com os avanços da inteligência artificial nas empresas, cada vez mais há uma necessidade de contratação de profissionais qualificados para fazer análises de grandes volumes de dados e implementar soluções que automatizam processos, melhoram a tomada de decisões e oferecem insights.

2. Especialistas em transformação digital

No período da pandemia de COVID-19, houve uma aceleração dos processos de digitalização nas empresas, tendência que se mantém. As empresas têm buscado especialistas que liderem a transformação digital, analisem operações atuais e proponham mudanças para melhorar a eficiência e experiência do cliente.

3. Analistas e cientistas de dados

Esses profissionais são responsáveis por transformar dados brutos em informações valiosas a partir da coleta, análise e interpretação de dados com visualizações e relatórios que ajudam nas tomadas de decisão.

O engenheiro de fintech e robótica está na linha de frente da transformação digital, criando tecnologias que melhoram a experiência do usuário e aumentam a segurança Imagem: Gorodenkoff | Shutterstock

4. Engenheiros de fintech e de robótica

Com a demanda crescente de digitalização de serviços financeiros, a busca e a eficiência para a redução de custos, sistemas de segurança mais robustos e melhor atendimento ao cliente fazem com que eles sejam essenciais para o desenvolvimento de soluções no setor.

5. Analistas de Business Intelligence (BI)

Tais especialistas são responsáveis por formular estratégias para os caminhos das empresas em curto, médio e longo prazos. Entre as funções, eles criam dashboards com KPIs (do inglês Key Performance Indicators), que nada mais são do que indicadores-chave de desempenho observados por um negócio. Com a crescente demanda por decisões baseadas em dados, esses profissionais são essenciais para a competitividade das empresas. 

Por Kelly Mantovani





Fonte: Jovem Pan

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3 dicas para aproveitar a primeira parcela do 13º salário

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Dê um passo para a estabilidade financeira e se organize com estas estratégias financeiras

Planejar o uso do 13º com inteligência pode fazer toda a diferença para iniciar o próximo ano com menos dívidas e mais controle financeiro Planejar o uso do 13º com inteligência pode fazer toda a diferença para iniciar o próximo ano com menos dívidas e mais controle financeiro Imagem: N ON NE ON | Shutterstock

À medida que o final do ano se aproxima, muitos trabalhadores começam a receber a tão esperada primeira parcela do 13º salário. Esse recurso extra pode ser um alívio importante nas finanças pessoais, mas também exige planejamento para evitar desperdícios. Paco Fazito, especialista em investimentos e seguros, compartilha três dicas essenciais para quem quer aproveitar essa renda adicional com inteligência e começar o próximo ano com as contas em dia. Confira!

1. Priorize o pagamento de dívidas

Paco explica que, antes de pensar em gastar, o ideal é avaliar as pendências financeiras e, se possível, quitar dívidas de maior custo, como cartão de crédito ou cheque especial. “Essas dívidas possuem os maiores juros do mercado, então pagá-las com a primeira parcela do 13º é uma ótima forma de evitar que esses juros se acumulem e comprometam o orçamento”, explica. Ele afirma que, ao eliminar essas despesas, o trabalhador tem mais liberdade financeira e evita o chamado “efeito bola de neve”.

2. Crie uma reserva de emergência

Com as contas em dia, o próximo passo recomendado por Paco é construir uma reserva de emergência. “Ter um fundo de segurança é essencial, pois imprevistos acontecem, e contar com essa reserva evita que seja necessário recorrer a empréstimos ou outras linhas de crédito em situações inesperadas”, afirma.

Ele orienta que, mesmo com a primeira parcela do 13º, é possível destinar uma parte para começar esse fundo, aplicando o valor em investimentos de liquidez imediata, como poupança ou fundos de renda fixa.

Calcular o valor ideal do 13º a ser investido é o primeiro passo para um planejamento financeiro eficaz e promissor Imagem: Vector Dude | Shutterstock

3. Invista no futuro e aproveite as oportunidades

Além de organizar o presente, Paco recomenda destinar parte do 13º para investimentos que gerem retornos no longo prazo. Ele explica que o final do ano é propício para avaliar oportunidades financeiras, como previdência privada, ações ou até mesmo um curso de qualificação. “Esse investimento no futuro pode ser o diferencial para quem deseja segurança financeira e crescimento patrimonial”, comenta o CEO da Odonto Pay.

Para definir quanto do 13º salário deve ser destinado ao investimento, é essencial avaliar a situação financeira da pessoa. Se alguém ganha R$ 3 mil e recebe R$ 2.500 de 13º, uma recomendação prática seria destinar parte desse valor para quitar dívidas de maior custo, caso existam. Se estiver com as contas em dia, haverá mais margem para investir.

Caso o indivíduo ainda não tenha uma reserva de emergência, reservar pelo menos 20% do valor extra para isso é recomendável. Isso equivaleria a R$ 500 dos R$ 2.500 do 13º e, com o restante, ele pode considerar investir de 20% a 30% do total do 13º, ou seja, entre R$ 500 e R$ 750, em aplicações de longo prazo, como previdência privada ou fundos de investimento.

Paco conclui reforçando que o 13º salário é uma oportunidade valiosa para melhorar a saúde financeira, desde que seja utilizado com planejamento e objetivos claros. “Com disciplina, é possível transformar essa renda extra em uma ferramenta de progresso financeiro”, finaliza.

Por Henrique Souza





Fonte: Jovem Pan

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