Empreendedorismo
5 profissões para quem gosta de leitura e escrita
As profissões que envolvem leitura e escrita demandam capacidades como análise crítica, domínio avançado da linguagem, comunicação clara e criatividade. Estes profissionais trabalham constantemente com a interpretação de textos, a produção de conteúdos e a organização de ideias. Por meio de técnicas e habilidades, eles transformam informações em mensagens compreensíveis e, até mesmo, impactantes.
Por isso, a seguir, confira as profissões indicadas para quem gosta de ler e escrever:
1. Editor
Os editores são responsáveis por revisar, ajustar e melhorar textos para publicações em livros, revistas ou conteúdos digitais. Além de corrigirem erros gramaticais, eles também trabalham no aprimoramento da estrutura e do estilo, garantindo que o texto final esteja claro e envolvente para o público. Essa profissão exige uma leitura minuciosa e uma excelente habilidade de escrita.
2. Redator publicitário
Profissionais que trabalham com redação publicitária criam textos persuasivos para campanhas, anúncios e materiais promocionais. O trabalho envolve muita criatividade e capacidade de adaptar a escrita para diferentes públicos e mídias, como redes sociais, materiais impressos ou vídeos. A leitura de tendências e a pesquisa sobre comportamentos de consumo são partes fundamentais do processo.
3. Escritor
Escritores produzem conteúdos variados, como livros, artigos e roteiros, sempre utilizando a escrita para contar histórias ou transmitir informações. Essa profissão exige leitura constante para inspiração, pesquisa e aprimoramento do estilo. Além de criatividade, os profissionais precisam de disciplina e atenção aos detalhes para criar obras que cativem o público.
4. Jornalista
Jornalistas escrevem reportagens, artigos e notícias, atuando na produção de conteúdos informativos e interpretativos. Eles precisam de uma leitura atenta das fontes e uma escrita objetiva e clara para transmitir os fatos de maneira imparcial e precisa. A profissão demanda o constante estudo de diversos assuntos, bem como a habilidade de transformar informações complexas em textos acessíveis.
5. Tradutor
Tradutores trabalham com a leitura e a adaptação de textos de uma língua para outra, mantendo o sentido original e o estilo da obra. Além da fluência em diferentes idiomas, essa profissão exige uma compreensão profunda do contexto cultural e uma escrita precisa a fim de evitar erros de interpretação.
Empreendedorismo
7 passos para conciliar estudo e trabalho
Descubra como se dedicar a essas duas tarefas sem comprometer a produtividade ou o bem-estar
Conciliar estudo e trabalho é um desafio comum para muitos profissionais que buscam crescimento acadêmico e estabilidade financeira ao mesmo tempo. A rotina exige esforço constante para equilibrar prazos, responsabilidades e compromissos, o que pode gerar estresse e cansaço. No entanto, essa jornada também oferece a oportunidade de desenvolver habilidades valiosas, como disciplina, organização e gestão do tempo.
Para não haver muitos desgastes, abaixo, veja como conciliar de forma prática essa dupla jornada!
1. Organize uma agenda semanal
Para equilibrar estudo e trabalho, uma agenda estruturada é essencial. Planeje suas atividades com antecedência, separando horários específicos para cada compromisso. Dessa forma, você evita sobrecargas e consegue visualizar melhor as tarefas e o tempo para o descanso.
2. Estabeleça prioridades claras
Com múltiplas tarefas, é essencial definir o que é mais importante em cada momento. Identifique prazos de trabalho e datas de provas ou entregas acadêmicas, priorizando as atividades de maior impacto. Isso ajuda a manter o foco no que realmente importa.
“Liste as coisas que faz, os papéis que desempenha e analise sua agenda de compromissos para identificar onde seu tempo está, de fato, sendo empregado. Sem essa base de informações precisas, fica difícil estabelecer as prioridades”, explica Monica Machado, psicóloga, fundadora da Clínica Ame.C e pós-graduada em Psicanálise e Saúde Mental.
Aproveite os intervalos no trabalho, como o horário de almoço ou deslocamentos, para revisar conteúdos, ler materiais ou assistir a aulas on-line. Esses pequenos períodos podem fazer uma grande diferença na sua produtividade acadêmica ao longo da semana.
4. Utilize a tecnologia a seu favor
Plataformas de estudo on-line e ferramentas de gerenciamento de tarefas são grandes aliadas. Elas ajudam a otimizar o tempo e a manter um controle mais eficiente sobre suas obrigações, tanto profissionais quanto acadêmicas.
De acordo com Guilherme Mendonça, mestre em Computação Aplicada e especialista em Engenharia de Sistemas, têm surgido cada vez mais “ferramentas capazes de auxiliar o ser humano em suas tarefas diárias, como é o caso dos aplicativos de organização pessoal”.
5. Estabeleça uma rotina de estudos
Manter uma rotina regular de estudos, mesmo de apenas 30 minutos diários, por exemplo, é mais produtivo do que estudar grandes blocos de conteúdo de última hora. A constância ajuda na absorção do conhecimento e evita acúmulos de matérias.
“Trace um cronograma, faça planos, definindo as tarefas de maneira específica, com data e horas de estudo marcadas para cumpri-las, e siga esse plano à risca. Eu acredito muito que, quando colocamos um prazo certo para determinada atividade, nossa produtividade aumenta”, explica o professor Michel Arthaud, docente da Plataforma Professor Ferretto e proprietário do canal no YouTube Café com Química.
6. Seja flexível, mas mantenha o compromisso
Imprevistos acontecem e podem atrapalhar seus planos. Seja flexível com sua agenda, ajustando-a quando necessário, mas sem perder o compromisso com seus objetivos de estudo e trabalho. A chave está em adaptar sem abandonar suas metas.
7. Cuide do seu bem-estar
Conciliar trabalho e estudo pode ser desgastante. Por isso, reserve um tempo para descansar e relaxar. Sono adequado, alimentação equilibrada e momentos de lazer são essenciais para manter a energia e a motivação em alta, garantindo um melhor desempenho em ambas as áreas.
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4 dicas para garantir a saúde financeira das empresas
O capital de giro é o principal indicador da saúde financeira de qualquer negócio. Simplificando, ele representa o dinheiro necessário para cobrir as despesas diárias, mesmo com as oscilações que acontecem no caixa.
A importância do capital de giro se revela na capacidade da empresa de pagar suas contas a curto prazo, como fornecedores, salários e outras despesas. Uma boa gestão desse capital ajuda a evitar problemas financeiros, como atrasos nos pagamentos, perda de credibilidade e até falência.
Um estudo recente da Suno Research, de 2023, destaca que manter o capital de giro em níveis adequados determina a sobrevivência de qualquer empresa. Isso é especialmente verdadeiro para micro e pequenas empresas no Brasil, que muitas vezes não têm acesso fácil a crédito.
Tipos de capital de giro
Saber como os diferentes tipos de capital de giro funcionam é importante para garantir o crescimento e a sustentabilidade do seu negócio. Um resumo feito pela Deloitte, em 2023, mostra como o capital de giro variou em diferentes setores e quais fatores influenciaram essas mudanças, como alterações nas margens de lucro e prazos de pagamento. Existem quatro tipos principais de capital de giro:
- Líquido: diferença entre o que a empresa tem a receber (ativo circulante) e o que precisa pagar (passivo circulante). Um saldo positivo indica que a empresa tem dinheiro disponível após quitar suas contas.
- Negativo: ocorre quando as dívidas de curto prazo superam o que a empresa tem a receber, o que pode indicar dificuldades para pagar suas contas.
- Próprio: dinheiro que a empresa usa sem recorrer a empréstimos, utilizando apenas seus próprios recursos.
- Associado a investimento: necessário quando a empresa quer crescer ou fazer investimentos específicos, podendo buscar recursos adicionais para isso.
Importância de uma boa gestão
Uma boa gestão do capital de giro pode ser medida por vários indicadores. O principal deles é a sobra de caixa: quanto mais dinheiro a empresa tiver disponível, melhor será sua gestão. Outras métricas importantes incluem o ciclo de conversão de caixa e a rotatividade de estoques. Para evitar problemas financeiros na companhia e otimizar o capital de giro, algumas práticas são recomendadas:
1. Planejamento
Elaborar um planejamento financeiro e de vendas permite que a empresa defina metas e alcance seus objetivos de forma eficaz.
2. Disciplina
Seguir o planejamento estabelecido garante que a empresa permaneça no caminho certo em termos financeiros.
3. Corte de custos
Mesmo quando a empresa está lucrando, a melhoria de custos deve ser uma prática constante; de acordo com uma análise da Boston Consulting Group, a eficiência na redução de custos pode aumentar a margem de lucro em até 20%.
4. Renegociação
Manter uma comunicação aberta com clientes e fornecedores para renegociar prazos e condições de pagamento pode aliviar a pressão sobre o capital de giro.
É ideal que todas as empresas priorizem um capital de giro líquido positivo; se houver a chance de conseguir financiamentos com juros baixos, essa opção deve ser considerada. Por fim, ao utilizar recursos próprios, é importante planejar bem como esse dinheiro será usado para maximizar o potencial da companhia.
Por Marcello Marin – Contador, administrador, mestre em Governança Corporativa e especialista em Recuperação Judicial
Empreendedorismo
8 dicas práticas para começar a investir
Em um cenário econômico cada vez mais dinâmico, muitos investidores iniciantes deixam de aplicar seus recursos por acreditar que precisam de amplo conhecimento financeiro — ou pensam, ainda, que investir é uma aposta arriscada.
Para desmistificar esse processo, especialistas como Wagner Titon, CEO da CosmoSystem, Lucas dos Anjos, assessor de investimentos do Sicredi UniEstados, e Rainer Brugnarotto, assessor de investimentos, compartilham dicas valiosas para quem quer começar a investir de forma inteligente e segura. Confira!
1. Investir não é apostar
Os investimentos devem ser baseados em análises e informações de mercado, não em suposições ou sorte. “É fundamental observar números e estudar previsões de mercado para entender as tendências. Isso ajuda a mitigar os riscos, especialmente em cenários de volatilidade, como a taxa de juros atual”, afirma Rainer Brugnarotto.
2. Entenda seu perfil de investidor
Antes de escolher um produto financeiro, faça uma análise pessoal: qual o seu nível de endividamento? Seu orçamento permite investir? “Definir o perfil de investidor é crucial. Somente com clareza sobre seus objetivos é possível escolher os produtos mais adequados”, aconselha Lucas dos Anjos.
3. Estabeleça uma reserva de emergência
Ter uma reserva de emergência é essencial. Nesse sentido, os especialistas recomendam que o valor guardado cubra entre seis meses e um ano de despesas, especialmente para lidar com situações inesperadas.
4. Pequenos valores são válidos
Não existe valor mínimo para começar a investir. “O importante é dar o primeiro passo. Investir de forma constante e com disciplina é mais relevante do que o valor inicial”, destaca Rainer Brugnarotto. Além disso, é fundamental revisar seu planejamento financeiro regularmente para ajustar os investimentos conforme necessário.
5. Diversifique seus investimentos
De acordo com os especialistas, não existe investimento 100% seguro. Todo investimento envolve riscos, mas a diversificação pode ajudar a reduzi-los. “Diversifique sua carteira em termos de liquidez, tipos de produto e emissores. Isso ajuda a garantir maior segurança”, sugere Lucas dos Anjos.
6. Proteja seu capital da inflação
A inflação pode corroer o valor do dinheiro parado. “Investimentos em títulos pós-fixados, como o Tesouro Nacional, são uma boa opção para proteger o capital, já que a taxa Selic está diretamente relacionada ao controle da inflação”, explica Wagner Titon.
7. Planeje para o longo prazo
Quando se trata de aposentadoria e planejamento futuro, é necessário pensar em alternativas à previdência social, que pode se tornar insustentável. “A previdência complementar é uma saída interessante, pois quanto mais cedo você começar, maiores serão os benefícios no futuro”, destaca Rainer Brugnarotto.
8. Construa uma carteira equilibrada
Na hora de montar uma carteira de investimentos, busque produtos conservadores para o curto prazo e pense no longo prazo com títulos que ofereçam liquidez diária e estabilidade. “Diversificação é a chave para uma carteira saudável e sustentável, garantindo tanto segurança quanto crescimento”, conclui Lucas dos Anjos.
Por Talita Morais
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