Empreendedorismo
7 dicas para impulsionar o seu crescimento empresarial
Confira estratégias para melhorar os resultados da sua empresa e transforme-se um empreendedor de sucesso
Se você quer ser um empresário de sucesso, em algum momento terá que enfrentar uma barreira chamada crescimento empresarial. Esse é um dos principais objetivos para quem quer manter seu próprio negócio. Todavia, pode ser um plano bem difícil de tirar do papel.
Digo isso porque um levantamento do Sebrae, publicado em 2023, constatou que os microempreendedores individuais (MEI) são os que mais sofrem para se manter no mercado de pequenos negócios, com 29% das empresas fechando após cinco anos de atividades. O comércio é o setor mais afetado, com 30% das empresas encerrando suas atividades nesse período.
É verdade que ninguém tem vontade de ver o empreendimento cair; mas como colocar o crescimento empresarial em prática? Já me desculpo pela desilusão: não existe nenhuma “fórmula mágica” que faça seu negócio impulsionar da noite para o dia. Não estamos falando de luxo ou glamour – muito trabalho duro e pesquisa estão envolvidos no processo.
Crescimento não é mágica; é trabalho estratégico, é dureza, é trabalho de sol a sol. Se você quer crescer no mercado, coloque a mão na massa e pare de achar que a concorrência vai te esperar. Você precisa criar seu momento e buscar seus clientes. Enquanto não posso fazer seu negócio crescer, posso ao menos contribuir com dicas que me ajudaram ao longo da minha carreira. Vamos lá?
1. Conheça seu mercado
Estudar seu mercado deve ser uma rotina diária. O conhecimento profundo sobre seu segmento é fundamental para evitar surpresas desagradáveis. Lembre-se: confiar apenas na experiência pode ser um erro. Eu mesmo abri uma empresa e faturei mais de um R$ 1,5 milhão, mas acabei quebrando no mesmo segmento em que trabalhei por mais de uma década, pelo simples fato de ter negligenciado muita coisa, especialmente a análise de mercado.
2. Foque no cliente
O cliente deve estar no centro de todas as suas estratégias. Tratá-los com respeito e atenção fará com que eles se sintam valorizados e leais à sua marca. Um cliente satisfeito é um ativo inestimável.
3. Utilize a tecnologia a seu favor
A tecnologia é uma aliada poderosa no crescimento. Em vez de vê-la como um obstáculo, busque utilizar ferramentas que possam otimizar seus processos e expandir sua presença no mercado. Esteja aberto a aprender e a se adaptar.
4. Invista em liderança
Uma liderança forte é essencial. Investir na formação de líderes dentro da sua empresa melhora o clima organizacional e prepara sua equipe para enfrentar desafios. Líderes inspiradores podem transformar a dinâmica de uma organização.
5. Diversifique seu portfólio
Confiar em um único produto ou serviço pode ser arriscado. Explore novas oportunidades dentro do seu nicho para diversificar suas fontes de receita. A diversificação ajuda a garantir a estabilidade financeira da empresa.
6. Mantenha o controle financeiro
O domínio sobre as finanças é importantíssimo. Ignorar os números pode levar sua empresa a um caminho sem volta. Entender relatórios financeiros e ter uma visão clara do fluxo de caixa permitirá que você tome decisões mais assertivas.
7. Esteja preparado para mudanças
O mercado está em constante evolução. Adapte-se rapidamente às mudanças para não ser deixado para trás. Estar disposto a inovar e a se reinventar é uma característica de empresas que prosperam.
Por Natal Pinto
Fundador e CEO da InMerc Escola de Negócios, CEO da VDPrev Advocacia e profissional com 20 anos de experiência em liderança.
Empreendedorismo
6 dicas práticas para organizar as finanças no dia a dia
Veja como transformar a sua relação com o dinheiro com ações simples e eficazes
A organização financeira é um assunto assustador para muitas pessoas. Pensar em boletos, inflação, investimentos, aposentadoria e outros temas correlatos podem trazer angústia e ansiedade, principalmente para quem não entende muito sobre finanças.
De acordo com o Banco Central, em 2024 a saúde financeira média do brasileiro subiu 0,5 ponto em relação ao ano anterior, chegando a 56,7 pontos (em uma escala de 0 a 100). Essa é a maior pontuação dos últimos três anos, o que significa que lidar com o dinheiro vem deixando de ser um problema para boa parte da população.
Mas, ainda que o resultado geral seja positivo, quase metade dos entrevistados (48,3%) relatou ter uma saúde financeira baixa, muito baixa ou ruim, o que dá fortes sinais de desorganização. Em meio à correria do dia a dia, pode ser desafiador e complexo encontrar tempo para organizar as contas.
Especialistas indicam, no entanto, que algumas atividades rápidas podem ser incorporadas no cotidiano e fazer uma diferença significativa no planejamento financeiro. Por isso, Marco Aurélio Pitta, professor dos programas de MBA em Controladoria e Finanças da Universidade Positivo (UP), aponta 6 dicas simples para melhorar sua saúde financeira. Confira!
1. Calcule sua renda
Para se organizar financeiramente, é fundamental, antes de qualquer coisa, saber o valor da sua renda líquida após os descontos, como os impostos. “O funcionário CLT sofre uma série de descontos como imposto de renda, INSS, vale-transporte e plano de saúde, entre outros. Vale a pena entender a primeira linha do seu fluxo de caixa”, sugere Marco Aurélio Pitta.
2. Calcule seus gastos
Segundo o professor, uma vez que você entende seus rendimentos, chega a hora de saber para onde seus gastos são direcionados. “Utilizar estratégias de categorização de gastos é bastante útil, dividindo as contas entre fixas e variáveis”, diz. Por exemplo, uma parcela de aluguel é um gasto fixo, enquanto uma viagem pode ser considerada uma despesa variável.
Marco Aurélio Pitta ainda indica subdividir essas categorias, a fim de avaliar como priorizar a destinação do dinheiro, entre os gastos obrigatórios e os não necessários. “E não podemos esquecer de poupar. Ter uma reserva é essencial para manter uma saúde financeira mais estável”, alerta.
3. Planeje seu orçamento financeiro
Depois de definir as entradas e saídas financeiras, pode ser a hora de desenhar as projeções das suas finanças, que são atividades que podem ajudar a pensar em planos de ação e como realizá-los. “A partir desse ponto, a pessoa pode refletir como aumentar a entrada de recursos, reduzir as despesas e até pensar como economizar para fazer com que aquele sonho saia do papel”, detalha o professor.
4. Busque investimentos variados
Ao determinar os pontos anteriores, chega o momento de pensar no futuro. “Construir uma reserva de emergência é essencial para uma vida mais tranquila. Entretanto, também é preciso entender onde aplicar as suas sobras financeiras”, detalha Marco Aurélio Pitta, que recomenda conversar com profissionais de confiança e especialistas no assunto para pensar em voos mais altos.
5. Peça o CPF na nota
Ao pagar por um produto ou serviço, o especialista aconselha a sempre pedir para que o CPF seja incluído na nota. Esse simples hábito pode gerar novas entradas ou até mesmo uma redução de impostos, especialmente naquelas contas de início de ano, como IPTU, IPVA etc.
6. Desapegue de bens que não utiliza mais
Muitas pessoas têm algum tipo de eletrodoméstico ou outros itens parados em casa, que podem ser transformados em uma renda extra por meio de uma venda em sites de produtos usados, por exemplo. “A dica é: desapegue. Esse dinheiro a mais vai aumentar o seu fluxo financeiro e dar uma maior tranquilidade para lidar com as contas”, indica Marco Aurélio Pitta.
Pequenos hábitos fazem diferença
A chave de sucesso para uma vida financeira confortável é composta por várias atitudes no dia a dia, pequenas ou não, que vão desde uma boa organização das rendas e gastos até o planejamento de orçamentos e investimentos de longo prazo.
“Todas as ações que realizamos no dia a dia fazem diferença na nossa saúde financeira. Por isso é importante ficar de olho mesmo nessas pequenas tarefas que podemos incluir na nossa rotina, que podem melhorar todo o planejamento financeiro”, finaliza Marco Aurélio Pitta.
Por Enzo Feliciano
Empreendedorismo
5 erros para evitar na hora de escolher uma carreira
Veja como não ir para caminhos que podem levar a decisões inconscientes
Escolher uma carreira é uma decisão significativa na vida de boa parte das pessoas. Afinal, é um processo que vai além da decisão sobre uma profissão, define caminhos e prioridades que impactam tanto a realização pessoal quanto o sucesso profissional. Por isso, a seguir, confira alguns erros para evitar na hora de tomar essa decisão tão importante!
1. Priorizar apenas o retorno financeiro
Focar exclusivamente o salário pode levar à frustração a longo prazo, especialmente se a profissão escolhida não estiver alinhada aos interesses e às habilidades pessoais. Uma carreira que não traz satisfação impacta negativamente a motivação e a saúde mental.
2. Desconsiderar habilidades e interesses pessoais
Ignorar talentos e preferências na hora de escolher uma carreira pode resultar em insatisfação profissional. Optar por áreas que não combinam com o perfil individual dificulta o aprendizado e o desenvolvimento no trabalho, limitando as chances de sucesso.
3. Seguir a escolha de outras pessoas
Muitos escolhem carreiras influenciadas pela família ou amigos, sem avaliar se essas opções fazem realmente sentido para si. Um levantamento realizado pelo LinkedIn em parceria com a Censuswide, consultoria especializada em pesquisa de mercado, revelou que 26% dos 2001 entrevistados tiveram uma escolha profissional baseada na influência dos pais. Embora conselhos sejam importantes, as decisões devem ser apoiadas em autoconhecimento, e não em expectativas externas.
4. Ignorar o plano de longo prazo
Tomar decisões baseadas em impulsos ou tendências momentâneas pode comprometer o crescimento profissional. É importante pensar a longo prazo, avaliando as possibilidades de evolução e os caminhos que a carreira escolhida oferece.
5. Escolher sem experiência prática
Optar por uma carreira sem experimentar, como estágios, trabalhos temporários ou cursos introdutórios, dificulta entender se a área é realmente interessante e compatível com as expectativas pessoais.
Empreendedorismo
7 profissões ligadas à área administrativa
Conheça carreiras essenciais para o funcionamento e o sucesso das organizações
A área administrativa é a espinha dorsal de qualquer empresa, sendo responsável por organizar processos, coordenar recursos e garantir o funcionamento eficiente das operações. Com um papel estratégico, ela atua na criação de métodos que otimizam o desempenho interno, promovendo alinhamento entre setores e facilitando a tomada de decisões. É um campo dinâmico, que exige adaptação constante às mudanças e inovação para atender às demandas de um mercado em evolução.
Dada a importância da área administrativa para as empresas, confira, abaixo, algumas profissões ligadas a este setor!
1. Assistente administrativo
Responsável por organizar documentos, agendar reuniões e dar suporte logístico aos diferentes setores da empresa. Atua como ponto de apoio para processos internos e administrativos, garantindo que tarefas diárias sejam realizadas com eficiência. É uma função essencial para a rotina organizacional.
2. Analista de processos
Especialista em mapear, analisar e melhorar os fluxos de trabalho em uma organização. Seu foco está em identificar gargalos e propor soluções que aumentem a produtividade e reduzam custos. A profissão exige forte capacidade analítica e visão sistêmica.
3. Coordenador de planejamento
Trabalha no desenvolvimento e monitoramento de estratégias para alcançar objetivos organizacionais. É responsável por organizar cronogramas, definir metas e acompanhar a execução de projetos, alinhando recursos e equipes para garantir resultados eficientes.
4. Gestor de recursos humanos
Cuida da administração do capital humano, abrangendo recrutamento, treinamento e gestão de desempenho. Atua para garantir um ambiente organizacional saudável, promovendo a integração e o desenvolvimento de colaboradores, além de gerenciar políticas internas.
5. Especialista em logística
Responsável pelo planejamento e execução de operações de transporte, estoque e distribuição. Garante que produtos e materiais sejam entregues com eficiência e custo-benefício, alinhando as demandas da empresa com a satisfação do cliente.
6. Controller
Responsável pelo controle financeiro e contábil, assegurando que os recursos da empresa sejam utilizados de forma eficaz. Analisa dados financeiros, elabora relatórios e auxilia na tomada de decisões estratégicas, mantendo a saúde financeira da organização.
7. Supervisor de operações
Coordena equipes e acompanha o desempenho das atividades operacionais da empresa. Atua para otimizar recursos, resolver problemas e manter os padrões de qualidade, sempre alinhando as operações aos objetivos estratégicos da organização.
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