Empreendedorismo
7 perguntas comuns em entrevistas de emprego
Psicóloga indica como os candidatos devem se preparar para os processos seletivos
Em um mercado de trabalho cada vez mais competitivo, saber como se comportar em uma entrevista de emprego é crucial para garantir uma boa impressão e, com isso, avançar no processo seletivo e aumentar as chances de conquistar a vaga desejada.
De acordo com Renata Fonseca, psicóloga, especialista em Pessoas e Cultura e sócia da Refuturiza (ecossistema de educação e empregabilidade), uma entrevista de emprego é a chance de mostrar ao empregador por que você é a melhor escolha para a vaga.
“Cada detalhe conta, desde a pesquisa inicial sobre a empresa até as perguntas que o próprio candidato faz no final da entrevista. Com preparação, confiança e uma boa dose de autenticidade, você pode transformar essa oportunidade em uma oferta de trabalho”, afirma a profissional.
A maior dificuldade em uma entrevista de emprego varia de pessoa para pessoa, mas uma das mais comuns é a ansiedade, capaz de impactar o desempenho do candidato. “Esta ansiedade pode se manifestar de diversas formas, como dificuldade em responder perguntas, nervosismo visível e até mesmo esquecimento de informações importantes sobre suas experiências e qualificações”, diz Renata Fonseca.
Para controlar a ansiedade, uma dica dada pela profissional é se preparar antes da entrevista, pesquisando sobre a empresa e treinando respostas para perguntas comuns. “Treinar antes ajuda a organizar as ideias e a articular suas realizações de forma clara e convincente”, explica a psicóloga.
Perguntas comuns das entrevistas e dicas para respondê-las
Embora seja impossível prever todas as perguntas feitas na entrevista, conhecer as mais comuns pode ajudar o candidato a estruturar melhor suas respostas e se destacar nesse momento crucial do processo seletivo. “A prática é fundamental para responder de forma clara e confiante durante a entrevista, por isso é interessante simular a entrevista antes, lembrando que as respostas devem ser personalizadas de acordo com suas experiências e com a vaga desejada”, aconselha Renata Fonseca, que lista as 7 perguntas mais frequentes em entrevistas de emprego e a melhor forma de lidar com elas. Confira:
1. Pode me falar um pouco sobre você?
A dica é fazer um resumo objetivo da carreira, destacando os pontos que mais se alinham com a vaga, e o diferencial aqui é incluir um pouco de aspectos da sua personalidade, que confiram autenticidade, sem cair no senso comum. Por isso, discorra sobre práticas interessantes que prendam a atenção do recrutador, como hábitos, passatempos e outras curiosidades sobre si. Aproveite este momento para ser interativo.
2. O que o motiva a trabalhar nesta área?
Esta pergunta é uma excelente chance para destacar sua paixão e compromisso com a carreira. O ideal aqui é falar sobre a escolha de sua profissão e as razões que o fazem continuar nela, bem como apresentar suas perspectivas futuras dentro da área. Isso mostra que a pessoa tem uma visão a longo prazo e interesse em se desenvolver profissionalmente.
3. Qual é o seu tipo de ambiente de trabalho ideal?
A chave para uma boa resposta é conhecer a empresa para qual você está se candidatando, por isso faça uma pesquisa prévia sobre a cultura e os valores da organização. Assim, você poderá ser mais objetivo na sua resposta, mostrando que tem o perfil ideal para se adaptar ao ambiente de trabalho da empresa, reforçando seu fit cultural.
4. Como você lida com mudanças e incertezas no trabalho?
Em um mercado de trabalho cada vez mais dinâmico, especialmente no que se refere a startups e fintechs, é determinante mostrar flexibilidade e abertura a novas ideias. Reforce também sua capacidade de adaptação e de lidar com imprevistos. Demonstrar que você é resiliente e capaz de se ajustar rapidamente a novas situações pode ser um diferencial importante e aumentar as suas chances de avançar no processo seletivo.
5. Me traga uma situação em que teve que trabalhar sob pressão?
Esta pergunta busca avaliar sua inteligência emocional e habilidade para lidar com prazos e cobranças. Compartilhe uma experiência em que você conseguiu manter a calma e entregar resultados sob pressão. O importante é destacar sua capacidade de gerenciar o estresse e de manter o foco, mesmo em situações desafiadoras.
6. Me conte um ponto positivo e um ponto a desenvolver?
Seja direto ao responder esta questão. Para o ponto a desenvolver, escolha algo que não esteja diretamente relacionado às exigências da vaga, evitando que isso se torne um motivo para desclassificação. Fuja de respostas comuns, como “ansiedade”, que já se tornaram clichês. Quanto ao ponto positivo, seja criativo e vincule-o a um requisito da vaga, mostrando que você possui as competências desejadas.
7. Onde você se vê em cinco anos?
Demonstrar perspectiva de crescimento e desenvolvimento profissional é essencial nesta resposta. Por isso, apresente planos de estudos, a exemplo de cursos de especialização ou novas certificações, e como isso pode agregar valor à empresa.
Mostrar que você tem ambições e que deseja crescer dentro da organização pode ser um forte indicativo de comprometimento a longo prazo. Discorrer sobre planos de viagens, aprendizado de idiomas e outras perspectivas pessoais que impactem diretamente o profissional que você espera se tornar por meio dessas experiências também faz a diferença no processo seletivo.
Por Denise Freire
Empreendedorismo
6 profissões para quem aprecia o mundo da estética
Confira algumas carreiras promissoras que combinam técnicas de beleza e bem-estar
A área de estética tem se destacado como um dos setores mais promissores, impulsionada pela crescente busca por cuidados pessoais e bem-estar. Com o mercado em constante evolução, profissionais desse campo precisam dominar técnicas modernas e se adaptar às novas demandas dos clientes, que procuram cada vez mais por tratamentos que aliem beleza e naturalidade.
A seguir, confira 6 profissões que fazem parte do mundo da estética!
1. Maquiador
O maquiador é o responsável por realçar a beleza de seus clientes utilizando técnicas de maquiagem para diferentes ocasiões, como festas, eventos sociais e sessões fotográficas. Além do talento artístico, a profissão demanda conhecimento sobre tipos de pele, cosméticos e tendências de moda. É possível atuar de forma autônoma ou em salões, clínicas e estúdios.
2. Designer de sobrancelhas
Especializado em moldar sobrancelhas conforme o formato do rosto e a preferência do cliente, esse profissional utiliza técnicas de remoção de pelos, com pinça, linha, cera ou navalha, para dar forma e simetria. Além disso, pode trabalhar com pigmentação para resultados mais duradouros. O domínio da simetria facial e técnicas modernas é essencial para o sucesso nessa área.
3. Cabeleireiro
O cabeleireiro é responsável por cortes, coloração, hidratação e outros tratamentos capilares que visam melhorar a saúde e a aparência dos fios. A profissão exige habilidade técnica, conhecimento de tendências e atendimento personalizado para cada tipo de cabelo. Faz parte do grupo das ocupações mais tradicionais da área da estética, com diversas oportunidades em salões ou de forma autônoma.
4. Esteticista
O esteticista realiza tratamentos faciais e corporais para melhorar a aparência da pele, ajudando a combater problemas como acne, manchas e sinais de envelhecimento. Para atuar nessa profissão, é necessário conhecimento em técnicas como limpeza de pele, massagens e uso de equipamentos específicos. O profissional também realiza a orientação sobre os cuidados com a pele.
5. Manicure e pedicure
Responsáveis pelos cuidados estéticos das mãos e pés, esses profissionais realizam procedimentos como corte, lixamento, hidratação e esmaltação das unhas. Além de trabalhar em salões de beleza, podem atuar de forma autônoma. A atenção ao cliente, bem como a utilização de produtos e técnicas adequadas, é o que pode garantir um serviço de qualidade.
6. Massoterapeuta
O massoterapeuta realiza diferentes tipos de massagens terapêuticas e estéticas, com foco no relaxamento, alívio de dores musculares e na melhora da circulação. Com a popularização das práticas, essa profissão se consolidou como uma excelente oportunidade na área de beleza e bem-estar.
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7 passos para conciliar estudo e trabalho
Descubra como se dedicar a essas duas tarefas sem comprometer a produtividade ou o bem-estar
Conciliar estudo e trabalho é um desafio comum para muitos profissionais que buscam crescimento acadêmico e estabilidade financeira ao mesmo tempo. A rotina exige esforço constante para equilibrar prazos, responsabilidades e compromissos, o que pode gerar estresse e cansaço. No entanto, essa jornada também oferece a oportunidade de desenvolver habilidades valiosas, como disciplina, organização e gestão do tempo.
Para não haver muitos desgastes, abaixo, veja como conciliar de forma prática essa dupla jornada!
1. Organize uma agenda semanal
Para equilibrar estudo e trabalho, uma agenda estruturada é essencial. Planeje suas atividades com antecedência, separando horários específicos para cada compromisso. Dessa forma, você evita sobrecargas e consegue visualizar melhor as tarefas e o tempo para o descanso.
2. Estabeleça prioridades claras
Com múltiplas tarefas, é essencial definir o que é mais importante em cada momento. Identifique prazos de trabalho e datas de provas ou entregas acadêmicas, priorizando as atividades de maior impacto. Isso ajuda a manter o foco no que realmente importa.
“Liste as coisas que faz, os papéis que desempenha e analise sua agenda de compromissos para identificar onde seu tempo está, de fato, sendo empregado. Sem essa base de informações precisas, fica difícil estabelecer as prioridades”, explica Monica Machado, psicóloga, fundadora da Clínica Ame.C e pós-graduada em Psicanálise e Saúde Mental.
Aproveite os intervalos no trabalho, como o horário de almoço ou deslocamentos, para revisar conteúdos, ler materiais ou assistir a aulas on-line. Esses pequenos períodos podem fazer uma grande diferença na sua produtividade acadêmica ao longo da semana.
4. Utilize a tecnologia a seu favor
Plataformas de estudo on-line e ferramentas de gerenciamento de tarefas são grandes aliadas. Elas ajudam a otimizar o tempo e a manter um controle mais eficiente sobre suas obrigações, tanto profissionais quanto acadêmicas.
De acordo com Guilherme Mendonça, mestre em Computação Aplicada e especialista em Engenharia de Sistemas, têm surgido cada vez mais “ferramentas capazes de auxiliar o ser humano em suas tarefas diárias, como é o caso dos aplicativos de organização pessoal”.
5. Estabeleça uma rotina de estudos
Manter uma rotina regular de estudos, mesmo de apenas 30 minutos diários, por exemplo, é mais produtivo do que estudar grandes blocos de conteúdo de última hora. A constância ajuda na absorção do conhecimento e evita acúmulos de matérias.
“Trace um cronograma, faça planos, definindo as tarefas de maneira específica, com data e horas de estudo marcadas para cumpri-las, e siga esse plano à risca. Eu acredito muito que, quando colocamos um prazo certo para determinada atividade, nossa produtividade aumenta”, explica o professor Michel Arthaud, docente da Plataforma Professor Ferretto e proprietário do canal no YouTube Café com Química.
6. Seja flexível, mas mantenha o compromisso
Imprevistos acontecem e podem atrapalhar seus planos. Seja flexível com sua agenda, ajustando-a quando necessário, mas sem perder o compromisso com seus objetivos de estudo e trabalho. A chave está em adaptar sem abandonar suas metas.
7. Cuide do seu bem-estar
Conciliar trabalho e estudo pode ser desgastante. Por isso, reserve um tempo para descansar e relaxar. Sono adequado, alimentação equilibrada e momentos de lazer são essenciais para manter a energia e a motivação em alta, garantindo um melhor desempenho em ambas as áreas.
Empreendedorismo
4 dicas para garantir a saúde financeira das empresas
O capital de giro é o principal indicador da saúde financeira de qualquer negócio. Simplificando, ele representa o dinheiro necessário para cobrir as despesas diárias, mesmo com as oscilações que acontecem no caixa.
A importância do capital de giro se revela na capacidade da empresa de pagar suas contas a curto prazo, como fornecedores, salários e outras despesas. Uma boa gestão desse capital ajuda a evitar problemas financeiros, como atrasos nos pagamentos, perda de credibilidade e até falência.
Um estudo recente da Suno Research, de 2023, destaca que manter o capital de giro em níveis adequados determina a sobrevivência de qualquer empresa. Isso é especialmente verdadeiro para micro e pequenas empresas no Brasil, que muitas vezes não têm acesso fácil a crédito.
Tipos de capital de giro
Saber como os diferentes tipos de capital de giro funcionam é importante para garantir o crescimento e a sustentabilidade do seu negócio. Um resumo feito pela Deloitte, em 2023, mostra como o capital de giro variou em diferentes setores e quais fatores influenciaram essas mudanças, como alterações nas margens de lucro e prazos de pagamento. Existem quatro tipos principais de capital de giro:
- Líquido: diferença entre o que a empresa tem a receber (ativo circulante) e o que precisa pagar (passivo circulante). Um saldo positivo indica que a empresa tem dinheiro disponível após quitar suas contas.
- Negativo: ocorre quando as dívidas de curto prazo superam o que a empresa tem a receber, o que pode indicar dificuldades para pagar suas contas.
- Próprio: dinheiro que a empresa usa sem recorrer a empréstimos, utilizando apenas seus próprios recursos.
- Associado a investimento: necessário quando a empresa quer crescer ou fazer investimentos específicos, podendo buscar recursos adicionais para isso.
Importância de uma boa gestão
Uma boa gestão do capital de giro pode ser medida por vários indicadores. O principal deles é a sobra de caixa: quanto mais dinheiro a empresa tiver disponível, melhor será sua gestão. Outras métricas importantes incluem o ciclo de conversão de caixa e a rotatividade de estoques. Para evitar problemas financeiros na companhia e otimizar o capital de giro, algumas práticas são recomendadas:
1. Planejamento
Elaborar um planejamento financeiro e de vendas permite que a empresa defina metas e alcance seus objetivos de forma eficaz.
2. Disciplina
Seguir o planejamento estabelecido garante que a empresa permaneça no caminho certo em termos financeiros.
3. Corte de custos
Mesmo quando a empresa está lucrando, a melhoria de custos deve ser uma prática constante; de acordo com uma análise da Boston Consulting Group, a eficiência na redução de custos pode aumentar a margem de lucro em até 20%.
4. Renegociação
Manter uma comunicação aberta com clientes e fornecedores para renegociar prazos e condições de pagamento pode aliviar a pressão sobre o capital de giro.
É ideal que todas as empresas priorizem um capital de giro líquido positivo; se houver a chance de conseguir financiamentos com juros baixos, essa opção deve ser considerada. Por fim, ao utilizar recursos próprios, é importante planejar bem como esse dinheiro será usado para maximizar o potencial da companhia.
Por Marcello Marin – Contador, administrador, mestre em Governança Corporativa e especialista em Recuperação Judicial
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