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8 perguntas e respostas sobre a Mpox

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Tempo de Leitura:5 Minuto, 55 Segundo


Veja os sintomas, os tratamentos e as formas de prevenção da antiga varíola dos macacos

Dúvidas sobre a Mpox cresceram após a declaração de emergência de saúde pública pela OMS Dúvidas sobre a Mpox cresceram após a declaração de emergência de saúde pública pela OMS Imagem: QINQIE99 | Shutterstock)

Depois que a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou a Mpox uma emergência em saúde pública, muitos boatos têm surgido sobre a enfermidade, gerando dúvidas na população. Em meio a essas especulações, um dos rumores que tem se sobressaído se refere à possibilidade de uma nova pandemia.

No entanto, segundo o infectologista Dr. Evaldo Estanislau, professor da Universidade São Judas e gerente de Pesquisa Acadêmica da Inspirali (ecossistema de educação médica), o estado de emergência foi decretado justamente para acelerar os procedimentos de contenção. Afinal, embora de menor gravidade, com menor impacto letal, tal doença tem um potencial de disseminação muito rápido. 

Sabendo disso, o Dr. Evaldo Estanislau esclarece as principais dúvidas sobre o tema. Confira!

1. O que é a Mpox?

Antiga varíola dos macacos, a Mpox é uma doença viral transmitida por contato íntimo com reservatório natural vindo da natureza, especialmente de pequenos animais e dos macacos. Este vírus se transpõe para a espécie humana e tem uma transmissão mantida no continente africano.

2. Por que foi decretado estado de emergência internacional?

Recentemente, tivemos um surto a partir do continente africano que rapidamente se espalhou pelo mundo e que, em um primeiro momento, foi controlado. Porém, agora uma nova variante do vírus surgiu, com uma maior transmissibilidade, ou seja, ela se transmite com mais facilidade. A doença se espalhou a partir da República Democrática do Congo, foi para países da África, depois para países vizinhos e, rapidamente, virou uma emergência global com um número muito grande de casos.

Por este motivo, a OMS decretou estado de emergência para dar o alerta e acelerar os procedimentos de contenção deste espalhamento da doença, potencializado pela nova variante. É importante deixar claro que uma coisa é decretar uma emergência para uma doença grave com grande risco para a população geral, e outra é decretar emergência para acelerar os procedimentos de contenção. Isso porque, embora seja uma doença de menor gravidade, o que ela tem de potencial se refere a uma disseminação rápida por contato para grupos específicos que têm maior vulnerabilidade. Em linhas gerais, esta emergência se trata de uma medida de contenção.

3. A Mpox pode ser fatal?

A Mpox é uma doença de menor gravidade, mas extremamente desagradável. Ela pode, sim, ter excepcionalmente formas mais graves e essa nova variante eventualmente causar uma mortalidade. Porém, na maioria absoluta dos casos, se trata uma condição de manifestação muco cutânea. Ou seja, as pessoas terão algumas erupções, feridas que duram de alguns dias a semanas, mas sobretudo restritas a pele e a regiões mucosas do nosso corpo.

Passado este período de 4, 6, no máximo, 8 semanas de evolução, estas tendem a regredir, cicatrizar e as pessoas, no máximo, terão cicatrizes. Então, é bem diferente de uma doença respiratória. Não se trata de uma enfermidade desprezível. Ao contrário, ela possui a sua complexidade, mas é de um menor impacto letal.

4. Qual a melhor forma de prevenção?

Uma das principais razões da emergência é exatamente acelerar a fabricação de vacinas. Nós temos vacinas disponíveis, mas poucos centros produtores e em uma quantidade pequena. Além disso, uma característica epidemiológica da doença é que ela se transmite em contato de pele ou mucosa com a lesão, e esse contato não é qualquer, ele precisa de uma durabilidade, um contato íntimo, ou seja, atinge uma população de maior vulnerabilidade e mais prioritária para receber a vacina.

Além disso, outros objetos de uso comum, como roupas de cama, toalhas e vestuário, se estiverem em contato com lesões, também transmitem a doença. Por isso, além do grupo de maior vulnerabilidade, situações de aglomeração, como transporte público lotado, em que você está muito próximo a outras pessoas, podem, mesmo que não seja o mecanismo preferencial, potencializar a transmissão da doença, especialmente se houver contato com lesões.

A vacinação em massa para a Mpox não é recomendada porque existem grupos de maior vulnerabilidade e poucas vacinas Imagem: eakasarn | Shutterstock

5. Por que não é recomendada uma vacinação em massa?

A razão de não se recomendar uma vacinação para todos é, primeiramente, epidemiológica, ou seja, existem nitidamente grupos de maior vulnerabilidade. Em segundo lugar, há uma razão operacional, pois não é possível disponibilizar vacina para todos.

Além disso, pessoas com mais de 50 anos provavelmente já receberam imunização contra a varíola, o que proporciona certa imunidade cruzada. Assim, a OMS acerta ao sugerir essa recomendação: a doença tem se espalhado rapidamente, e essa estratégia vai permitir que possamos vacinar o grupo mais vulnerável com maior rapidez e em quantidade suficiente.

6. Quais os principais sintomas da doença?

A Mpox é uma doença que se inicia com sintomas como mal-estar, febre e marcas na pele. Essas marcas se transformam em vesículas, ou seja, ficam elevadas, parecendo uma gota de líquido. Elas podem ser muito discretas e difíceis de visualizar, especialmente em áreas como a genitália ou a parte interna da boca, ou podem se espalhar pelo corpo, formando múltiplas elevações cutâneas. Ao notar qualquer mudança na pele, o ideal é procurar orientação médica.

7. Como é realizado o tratamento?

As lesões devem perdurar por alguns dias ou até poucas semanas e vão evoluir para uma ferida, crosta e sumir aos poucos. É muito importante que o diagnóstico seja feito por um médico em um laboratório especializado, que irá coletar um material da lesão para usar a técnica de PCR, permitindo a identificação do vírus. Uma vez feito o diagnóstico, o tratamento é sintomático.

A pessoa deverá cuidar para que essas feridas não infeccionem – o que, para populações idosas, com doenças crônicas ou imunodeprimidas, pode representar uma grande complicação. Existem os antivirais, mas são medicamentos muito caros, inacessíveis para a maioria dos indivíduos. Por este motivo, na prática, o que fazemos é isolar os pacientes até que as lesões estejam completamente resolvidas, para evitar a transmissão a outros, e tratar com medicação sintomática, além de abordar eventuais infecções secundárias.

8. Por que a doença mudou de nome e não é mais conhecida como varíola do macaco?

Precisamos ter muito cuidado com aquilo que rotulamos. Uma doença ligada ao macaco pode dar margem a interpretações equivocadas e até eventuais atos de crueldade contra os animais. Cientificamente, como hoje o mecanismo de transmissão é inter-humano, e não do macaco, achou-se por bem adequar o nome para Mpox, que é o nome mais correto e representa bem o momento atual da doença.

Por Juliana Antunes





Fonte: Edicase

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5 receitas diferentonas para o Dia do cachorro-quente

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Tempo de Leitura:6 Minuto, 24 Segundo


Cachorro-quente no palito Cachorro-quente no palito Imagem: Brent Hofacker | Shutterstock

No dia 9 de setembro, é comemorado o Dia do Cachorro-Quente, uma excelente oportunidade para preparar em casa um dos sanduíches mais famosos do mundo. Esse lanche combina simplicidade e criatividade e pode agradar diversos paladares. Uma ótima chance para reunir a família e os amigos e experimentar novas versões com os ingredientes do lanche. Por isso, separamos 5 receitas diferentonas para o Dia do Cachorro-Quente que fogem das convencionais. Confira! 

Cachorro-quente no palito 

Ingredientes 

  • 1 xícara de chá de farinha de trigo 
  • 1 xícara de chá de fubá 
  • 1 xícara de chá de leite 
  • 1 ovo 
  • 1 colher de sopa de fermento químico em pó 
  • 500 g de salsicha 
  • 1 colher de chá de sal 
  • Pimenta-do-reino moída a gosto 
  • Óleo para fritar 

Modo de preparo 

Em um recipiente, coloque o leite, o ovo, a farinha de trigo e o fubá e misture até obter uma massa homogênea. Tempere com sal e pimenta-do-reino. Por último, coloque o fermento em pó e misture bem. Reserve. Lave as salsichas em água fervente, corte-as ao meio e coloque enfie um palito de churrasco em cada uma delas. Reserve. 

Em uma panela, coloque o óleo e leve ao fogo médio para aquecer. Após, mergulhe as salsichas na massa reservada e frite no óleo quente por 3 minutos. Transfira para um recipiente com papel-toalha para retirar o excesso de óleo. Repita o processo com todas as salsichas e sirva em seguida.

Dica: sirva com batata-frita, ketchup e mostarda.  

Torta de cachorro-quente 

Ingredientes 

Massa 

  • 3 ovos 
  • 1 xícara de chá de óleo de soja 
  • 2 xícaras de chá de leite 
  • 1 colher de chá de sal 
  • 2 colheres de sopa de amido de milho 
  • 2 xícaras de chá de farinha de trigo 
  • 1 colher de sopa de fermento químico em pó 

Recheio 

  • 500 g de salsicha picada
  • 250 g de ervilha em conserva 
  • 250 g de milho-verde em conserva 
  • 340 g de molho de tomate
  • Sal e pimenta-do-reino moída a gosto 
  • Água quente
  • Manteiga para untar 
  • Farinha de trigo para enfarinhar

Modo de preparo 

Massa

No liquidificador, coloque os ovos, o óleo e o leite e bata até incorporar. Adicione o sal e o amido de milho e bata novamente para misturar. Com o liquidificador ligado, acrescente, aos poucos, a farinha de trigo e o fermento em pó e bata até obter uma massa homogênea. Reserve. 

Recheio 

Em uma panela com a água, coloque as salsichas e leve ao fogo por 2 minutos. Em seguida, escorra a água e adicione a pimenta-do-reino, a ervilha e o milho-verde. Misture bem e acrescente o molho de tomate e o sal. Misture novamente e reserve. 

Montagem 

Em uma assadeira untada com manteiga e enfarinhada com farinha de trigo, despeje metade da massa e espalhe bem. Adicione o recheio por cima, espalhe e cubra com o restante da massa. Em seguida, leve ao forno preaquecido a 180ºC por 55 minutos. Sirva em seguida. 

Crepe de cachorro-quente Imagem: chaechaebyv | Shutterstock

Crepe de cachorro-quente 

Ingredientes 

Massa 

  • 1 embalagem de biscoito água e sal 
  • 1/2 colher de sopa de farinha de trigo 
  • 1 ovo 
  • 1 gema de ovo
  • 1/2 colher de sopa de margarina 
  • 1 xícara de chá de leite 
  • Margarina para untar 

Recheio 

  • 12 salsichas de frango 
  • Água quente
  • 500 ml de molho de tomate
  • Sal a gosto 

Modo de preparo 

Massa

No liquidificador, coloque os biscoitos e bata até formar uma farofa. Acrescente a farinha de trigo, o ovo, a gema, a margarina e o leite e bata até obter uma massa homogênea. Reserve. Unte uma frigideira com margarina e leve ao fogo médio para aquecer. Com a ajuda de uma concha, espalhe um pouco de massa para formar o crepe e doure os dois lados. Repita o processo com toda a massa. Reserve.

Recheio 

Em um recipiente, coloque as salsichas, cubra com a água quente e deixe de molho por 2 minutos. Em seguida, escorra a água, acrescente o molho de tomate, tempere com sal e misture bem. Reserve.

Montagem 

Em uma superfície lisa, coloque um crepe, espalhe um pouco do molho sobre ele e coloque a salsicha no centro. Após, enrole o crepe. Repita o processo com toda a massa e sirva em seguida.

Pizza de cachorro-quente

Ingredientes

Massa 

  • 2 ½ xícaras de chá de farinha de trigo
  • 1 colher de chá de sal
  • 1 colher de chá de açúcar
  • 1 colher de sopa de fermento biológico seco
  • 240 ml de água morna
  • 2 colheres de sopa de azeite 
  • Farinha para enfarinhar 

Recheio

  • 5 salsichas cortadas em rodelas finas
  • 1/2 xícara de chá de molho de tomate
  • 1 1/2 xícara de chá de queijo muçarela ralado
  • 1/2 cebola cortada em rodelas finas
  • 1 tomate cortado em rodelas
  • Batata palha e orégano a gosto
  • Ketchup e mostarda para finalizar

Modo de preparo

Massa

Em um recipiente, misture a farinha de trigo, o sal e o açúcar e reserve. Em uma tigela, misture o fermento biológico e a água morna e deixe descansar até que a mistura fique espumosa. Faça um buraco no centro dos ingredientes secos e despeje a mistura de fermento. Adicione o azeite e misture até formar uma massa. 

Transfira a massa para uma superfície enfarinhada e sove-a até ficar lisa e elástica. Coloque a massa em um recipiente untado com azeite, cubra e deixe descansar até que tenha dobrado de tamanho. Após, abra a massa no formato de pizza e reserve.

Recheio e montagem

Coloque a massa de pizza em uma assadeira ou forma untada com um pouco de óleo e farinha. Espalhe o molho de tomate sobre a massa, deixando uma borda de aproximadamente 1 cm nas laterais. Espalhe o queijo muçarela ralado uniformemente sobre o molho de tomate. Após, distribua as rodelas de salsicha por toda a pizza. Adicione as rodelas de cebola e tomate por cima e Polvilhe orégano

Leve a pizza ao forno preaquecido a 200° C por 20 minutos ou até que a massa esteja dourada e o queijo derretido. Retire a pizza do forno e adicione batata palha por cima. Regue com ketchup e mostarda. Sirva em seguida.

Cachorro-quente vegetariano

Ingredientes

  • 4 cenouras descascadas
  • 4 pães de cachorro-quente
  • 1 colher de sopa de molho de soja
  • 1 colher de sopa de azeite
  • 2 dentes de alho picados
  • 1 colher de chá de páprica defumada
  • Água para cozinhar
  • Sal e pimenta-do-reino moída a gosto
  • Molho de tomate, mostarda e ketchup a gosto
  • Batata-palha a gosto

Modo de Preparo

Em uma panela, cozinhe as cenouras em água com sal até ficarem al dente. Em uma tigela, misture o molho de soja, o azeite, o alho, a páprica, o sal e a pimenta-do-reino. Coloque as cenouras na marinada e deixe descansar por aproximadamente 30 minutos, virando ocasionalmente para cobrir todos os lados. Em uma frigideira, grelhe as cenouras até dourarem levemente. Coloque uma cenoura em cada pão e adicione o molho de tomate, a mostarda, o ketchup e a batata-palha. Sirva em seguida.





Fonte: Edicase

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4 dicas para incluir o doce de leite em uma dieta balanceada

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Tempo de Leitura:2 Minuto, 6 Segundo


O doce de leite pode ser um complemento nutricional quando consumido com moderação O doce de leite pode ser um complemento nutricional quando consumido com moderação Imagem: Marcelo_Krelling | Shutterstock

O doce de leite, queridinho dos brasileiros, é muito mais do que uma simples sobremesa. Com um sabor inconfundível e textura irresistível, o ingrediente pode fazer parte de uma dieta balanceada e saudável. Tatiane Ferreira Araújo, docente do curso de Nutrição da Faculdade Anhanguera, explica que o alimento, quando consumido com moderação e associado uma dieta equilibrada, pode ser um complemento nutricional. 

“O doce de leite é uma fonte de energia rápida, ideal para momentos em que precisamos de um boost, sendo excelente como parte de uma dieta de pré-treino. Além disso, pode ser uma ótima opção para satisfazer o paladar e evitar excessos com outros alimentos mais processados”, afirma a nutricionista.

Segundo Tatiane Ferreira Araújo, “uma colher com cerca de 20 g de doce de leite pode apresentar entre 60 e 70 calorias. Comparando-o com outros doces, pode ser considerado um doce de baixo valor calórico”, complementa. Por isso, veja, a seguir, 4 dicas de como incluir o doce de leite em uma dieta balanceada!

1. Moderação é a chave

O segredo está em consumir pequenas porções e com frequência menor.

Doces de leite com menos açúcar podem fazer parte de uma dieta equilibrada Imagem: Beto Chagas | Shutterstock

2. Escolha opções mais saudáveis

Opte por doces de leite com menor adição de açúcar e sem adição de outros aditivos como amidos.

Acompanhe o doce de leite com frutas frescas, iogurte natural ou granola.

4. Crie receitas saudáveis

Utilize o doce de leite para preparar receitas mais nutritivas, como panquecas integrais, tapiocas ou musse de frutas.

A especialista ressalta que é importante lembrar que uma dieta equilibrada deve ser personalizada e acompanhada por um profissional. “Cada pessoa tem necessidades nutricionais diferentes, e o que funciona para uma pode não funcionar para outra. Por isso, o acompanhamento de um nutricionista é fundamental para garantir uma alimentação saudável e prazerosa”, finaliza.

Por Nicholas Montini Pereira           





Fonte: Edicase

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Veja como o cuidado com os pés pode revitalizar sua saúde

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Ao cuidarmos da base de sustentação do corpo, fortificamos os rins e nos conectamos à essência ancestral

Os pés são vistos como um elo entre o nosso ser físico e espiritual Os pés são vistos como um elo entre o nosso ser físico e espiritual Imagem: Antonio Guillem | Shutterstock

Certa ocasião, demonstrei, em uma vivência para um círculo de pessoas, uma dança na qual tocávamos suavemente o chão com os pés nus. Entre cantos suaves e melodiosos, criamos um ritmo próprio e fomos integrando as energias da terra e do corpo. Mas alguém no grupo sentiu grande preocupação, pois, desde criança, havia aprendido que andar descalço era perigoso e podia fazer mal. Quando essa dúvida foi partilhada, esclareci que, ao fazer isso, cuidamos da nossa ancestralidade.

Como os pés impactam a saúde dos rins e o equilíbrio do corpo

Desde tempos imemoriais, as tradições indígenas e outras culturas milenares nos ensinam que o corpo humano é um microcosmo do Universo, um sistema interligado em que cada parte se reflete no todo. Sob tal perspectiva, os pés são de grande importância para o bem-estar geral, particularmente para a saúde dos rins, órgãos considerados centrais na manutenção da vitalidade e essência ancestral.

Com seus pontos de pressão e canais energéticos, os pés são vistos como a base do nosso ser físico e espiritual. Segundo a reflexologia, uma prática da Medicina Tradicional Chinesa, cada ponto ali corresponde a uma parte específica do corpo. Ao pressioná-los, liberamos bloqueios energéticos, promovendo a limpeza e o fortalecimento dos órgãos. Além disso, massagens regulares na região não apenas aliviam o estresse e melhoram a circulação, mas também estimulam o funcionamento adequado dos responsáveis pela filtragem do sangue e excreção das toxinas acumuladas.

De acordo com filosofias orientais, os rins armazenam a energia vital herdada dos pais, influenciando a longevidade e a saúde geral Imagem: PBXStudio | Shutterstock

Nas filosofias orientais, acredita-se que os rins armazenam a “Jing”, a energia vital herdada dos nossos pais, que determina a longevidade e a saúde geral. Cuidar deles, portanto, significa honrar essa herança ancestral, mantendo o fluxo que nos conecta às gerações passadas e futuras. Práticas como a ingestão de ervas específicas, banhos de imersão em águas curativas e a manutenção de uma dieta equilibrada são formas de nutrir e proteger esses órgãos, garantindo que nossa essência permaneça forte e vibrante.

Pés como raízes que harmonizam corpo e terra

Em muitas culturas indígenas, como a dos povos Tapuia, os pés são também vistos como raízes que nos ligam à terra, nossa grande mãe. Cuidar deles no dia a dia e sentir o contato com o solo é uma forma de reverenciar essa conexão, harmonizando o corpo aos ciclos naturais. Em cada passo, lembramos que somos parte de um todo, uma teia de vida que pulsa com a energia dos antepassados e se estende para o futuro.

Por Kaká Werá – revista Vida Simples

É um ecologista do ser e cultivador da arte do equilíbrio da natureza humana.





Fonte: Edicase

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