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Adélia Prado vence o Prêmio Camões 2024, o mais importante da língua portuguesa
A poeta, professora, romancista e contista mineira venceu a premiação pelo conjunto da obra e vai receber receber 100 mil euros; Chico Buarque e Lygia Fagundes Telles são outros nomes que já ganharam o Camões
A poeta, professora, filósofa, romancista e contista mineira Adélia Prado é a vencedora do Prêmio Camões 2024, o mais importante da língua portuguesa, atribuído aos autores pelo conjunto da obra. A reunião do júri aconteceu na manhã desta quarta-feira (26), de forma virtual. Pelo prêmio que leva o nome do poeta Luís Vaz de Camões, a Adélia Prado vai receber 100 mil euros. Entre os escritores que também já venceram o Camões estão os brasileiros Chico Buarque, João Cabral de Mello Neto, Jorge Amado, Lygia Fagundes Telles, Rubem Fonseca e Silviano Santiago, além dos portugueses José Saramago e Sophia de Mello Breyner Andresen. A ministra da Cultura, Margareth Menezes, destacou a importância do reconhecimento da obra de uma mulher brasileira, enfatizando que a autora eleva a literatura nacional e representa a força e a criatividade feminina no cenário cultural. Menezes ressaltou, ainda, que este prêmio é um tributo à rica tradição literária do Brasil.
O presidente Fundação Biblioteca Nacional, Marco Lucchesi, também comentou o resultado: “Adélia Prado vence o Prêmio Camões no ano da comemoração do quinto centenário do maior porta da língua portuguesa. Coincidência ou destino? Adélia não é apenas um dos maiores nomes da poesia do Brasil, mas de toda língua portuguesa, em todos os quadrantes da terra e da grande poesia. Uma poesia lírica e metafísica, amorosa e existencial, antiga e moderna. É a voz profunda de Divinópolis, que teve em Carlos Drummond de Andrade um de seu mais fervorosos leitores. Foi ele quem a descobriu para o Brasil, e hoje é o Brasil que se descobre dentro de sua obra”, afirmou.
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Para o júri, Adélia Prado é autora de uma obra muito original, que se estende ao longo de décadas, com destaque para a produção poética. “Herdeira de Carlos Drummond de Andrade, o autor que a deu a conhecer e que sobre ela escreveu as conhecidas palavras ‘Adélia é lírica, bíblica, existencial, faz poesia como faz bom tempo…’, Adélia Prado é há longos anos uma voz inconfundível na literatura de língua portuguesa”, afirmaram.
Os jurados desta edição foram o escritor e professor Deonisio da Silva (Brasil), o professor e pesquisador Ranieri Ribas (Brasil), o filósofo e crítico de arte poética Dionisio Bahule (Moçambique), o professor Francisco Noa (Moçambique), a professora Clara Crabbé Rocha (Portugal) e a professora Isabel Cristina Mateus (Portugal). A premiação é concedida por meio de subsídio da Fundação Biblioteca Nacional (FBN), entidade vinculada ao Ministério da Cultura (MinC) e do Governo de Portugal.
Sobre Adélia Prado
Adélia Prado nasceu em Divinópolis, Minas Gerais, em 1935. É licienciada em filosofia. Publicou os seus primeiros poemas em jornais de Divinópolis e de Belo Horizonte. A sua estreia individual só aconteceu em 1975, quando enviou para Carlos Drummond de Andrade os originais de seus poemas. Impressionado com a sua escrita, enviou a poesia de Adélia para a Editora Imago. Publicado com o nome “Bagagem”, o livro de poemas chamou atenção da crítica pela originalidade e pelo estilo. Em 1976, o livro foi lançado no Rio de Janeiro, com a presença de importantes personalidades como Carlos Drummond de Andrade, Affonso Romano de Sant’Anna, Clarice Lispector, entre outros.
Em 1978, escreveu “O Coração Disparado”, com o qual conquistou o Prêmio Jabuti de Literatura, conferido pela Câmara Brasileira do Livro. Nos dois anos seguintes, dedicou-se à prosa, com “Solte os Cachorros”, em 1979, e “Cacos para um Vitral”, em 1980. Volta à poesia em 1981, com “Terra de Santa Cruz”. Recebeu da Câmara Brasileira do Livro, o Prêmio Jabuti de Literatura, com o livro Coração Disparado, escrito em 1978.
Autores premiados
O Prêmio Camões foi já atribuído, por ordem cronológica, a Miguel Torga (Portugal), João Cabral de Mello Neto (Brasil), José Craveirinha (Moçambique), Vergílio Ferreira (Portugal), Rachel de Queiroz (Brasil), Jorge Amado (Brasil), José Saramago (Portugal), Eduardo Lourenço (Portugal), Pepetela (Angola), António Cândido (Brasil), Sophia de Mello Breyner Andresen (Portugal), Autran Dourado (Brasil), Eugénio de Andrade (Portugal), Maria Velho da Costa (Portugal), Rubem Fonseca (Brasil), Agustina Bessa-Luís (Portugal), Lygia Fagundes Telles (Brasil), Luandino Vieira – recusado (Angola), António Lobo Antunes (Portugal), João Ubaldo Ribeiro (Brasil), Arménio Vieira (Cabo Verde), Ferreira Gullar (Brasil), Manuel António Pina (Portugal), Dalton Trevisan (Brasil), Mia Couto (Moçambique), Alberto da Costa e Silva (Brasil), Hélia Correia (Portugal), Raduan Nassar (Brasil), Manuel Alegre (Portugal), Germano Almeida (Cabo Verde), Chico Buarque (Brasil), Vítor de Aguiar e Silva (Portugal), Paulina Chiziane (Moçambique), Silviano Santiago (Brasil) e João Barrento (Portugal).
Sobre o Prêmio Camões
O Prêmio Camões foi instituído pelos Governos do Brasil e de Portugal em 1988, com o objetivo de estreitar os laços culturais entre as nações que integram a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) e enriquecer o património literário e cultural da língua portuguesa. Com o nome do maior escritor da história da língua portuguesa – o poeta português Luís Vaz de Camões – o prêmio é atribuído aos autores, pelo conjunto da obra, que contribuíram para o enriquecimento do patrimônio literário e cultural da língua portuguesa.
O Ministério da Cultura português organiza a premiação pela parte portuguesa, cabendo à Fundação Biblioteca Nacional a organização pela parte brasileira. Em todas as edições do prêmio, o júri é composto por dois portugueses, dois brasileiros e dois representantes das demais nações da CPLP – Angola, Guiné-Bissau, Cabo Verde, Moçambique, Timor Leste e São Tomé e Príncipe. O mandato para os jurados é de dois anos. O diploma entregue aos laureados contém o nome de todos os países lusófonos e é assinado pelos chefes de estado do Brasil e de Portugal. Entre os 34 vencedores encontram-se autores de cinco países lusófonos (Brasil, Portugal, Moçambique, Angola e Cabo Verde). O premiado em 2023 foi o ensaísta, crítico literário, cronista e tradutor português João Barrento.
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Discussão entre Jennifer Lopez e Diddy teria ocorrido no mesmo dia do caso de violência sexual de 2000
Segundo os relatos, a agressão teria ocorrido na presença de uma mulher famosa, cuja identidade ainda não foi revelada; na época os artistas formavam um casal
Jennifer Lopez e Sean ‘Diddy’ Combs protagonizaram uma discussão acalorada em uma festa que ocorreu no ano 2000. Essa festa é relevante, pois coincide com as alegações de uma suposta violência sexual envolvendo Diddy e Jay-Z, que teriam agredido uma adolescente de 13 anos. A imagem que retrata o desentendimento entre J-Lo e Diddy foi divulgada recentemente, trazendo à tona o contexto da situação. A jovem, identificada com o pseudônimo de Jane Doe (equivalente à fulana de tal), relatou que foi drogada e violentada por Diddy e Jay-Z durante o evento.
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Segundo os relatos, a agressão teria ocorrido na presença de uma mulher famosa, cuja identidade ainda não foi revelada. Na época, Jennifer Lopez mantinha um relacionamento com Diddy e estava presente na festa onde as alegações de violência ocorreram.
Jennifer Lopez caught up in Jay-Z rape scandal as unearthed photo shows her arguing with Diddy on night of alleged assault https://t.co/gnKxoX9nxX pic.twitter.com/61Z5Z905rq
— Mail+ (@DailyMailUK) December 11, 2024
*Reportagem produzida com auxílio de IA
Publicado por Fernando Dias
Entretenimento
Filha caçula de Neymar tem estado de saúde atualizado após hospitalizada
Amanda Kimberlly, mãe da criança, utilizou suas redes sociais para compartilhar essa informação, demonstrando alívio pela melhora da filha
A mãe da filha mais nova de Neymar, Amanda Kimberlly, fez uma atualização sobre a saúde da criança após ela ter sido hospitalizada. Segundo Kimberlly, a bebê Helena apresentou um mal-estar, mas já se encontra em processo de recuperação. A influenciadora utilizou suas redes sociais para compartilhar essa informação, demonstrando alívio pela melhora da filha. Em sua postagem, Amanda expressou gratidão pelo apoio recebido durante esse período desafiador. Ela destacou que, como mãe de primeira viagem, tem enfrentado diversas dificuldades e que compartilhar suas experiências pode ajudar outras mães que passam por situações semelhantes. A empatia foi um ponto central em sua mensagem. Para tranquilizar os seguidores e comprovar que Helena está bem, Amanda publicou uma foto da bebê.
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Publicado por Sarah Paula
*Reportagem produzida com auxílio de IA
*As enquetes do Grupo de Comunicação Jovem Pan não possuem caráter científico e só refletem a opinião de sua audiência.
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‘Ainda estou aqui’ é indicado ao Critics Choice Awards como melhor filme estrangeiro
A nomeação surge logo após o filme do diretor Walter Salles ter sido reconhecido com uma indicação ao Globo de Ouro na mesma categoria; a premiação ocorre no dia 12 de janeiro; confira lista
O longa-metragem “Ainda estou aqui”, dirigido por Walter Salles, recebeu uma indicação ao Critics Choice Awards na categoria de melhor filme estrangeiro. A nomeação surge logo após o filme ter sido reconhecido com uma indicação ao Globo de Ouro na mesma categoria. A produção conta com as atuações de Fernanda Torres e Selton Mello, que trazem à vida a história de Eunice Paiva, esposa do arquiteto e ex-deputado Rubens Paiva, vítima da repressão durante a ditadura militar.
Na disputa pelo prêmio, “Ainda estou aqui” enfrenta outros filmes notáveis, como “Tudo que Imaginamos como luz”, “Flow”, “The seed of the sacred fig”, “Kneecap” e “Emilia Pérez”. A competição promete ser acirrada, com obras que também têm recebido destaque em festivais e premiações internacionais.
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“Ainda estou aqui” se destaca não apenas pela sua narrativa envolvente, mas também pela relevância histórica que aborda, trazendo à tona questões sobre a memória e a luta por justiça em um período sombrio da história brasileira. A obra de Salles tem sido amplamente elogiada pela crítica, consolidando-se como uma das produções mais importantes do cinema nacional recente.
A cerimônia do Critics Choice Awards, que irá premiar os melhores do cinema e da televisão. Os brasileiros poderão acompanhar a premiação no dia 12 de janeiro, a partir das 21h, nos canais TNT e Max.
Confira abaixo a lista de indicados ao Critics Choice Awards 2025
Melhor Filme
Um Completo Desconhecido
Anora
O Brutalista
Conclave
Duna Parte 2
Emilia Pérez
Nickel Boys
Sing Sing
A Substância
Wicked
Melhor Ator
Adrien Brody – O Brutalista
Timothée Chalamet – Um Completo Desconhecido
Daniel Craig – Queer
Colman Domingo – Sing Sing
Ralph Fiennes – Conclave
Hugh Grant – Herege
Melhor Atriz
Cynthia Erivo – Wicked
Karla Sofía Gascón – Emilia Pérez
Marianne Jean-Baptiste – Hard Truths
Angelina Jolie – Maria
Mikey Madison – Anora
Demi Moore – A Substância
Melhor Ator Coadjuvante
Yura Borisov – Anora
Kieran Culkin – A Verdadeira Dor
Clarence Maclin – Sing Sing
Edward Norton – Um Completo Desconhecido
Guy Pearce – O Brutalista
Denzel Washington – Gladiator II
Melhor Atriz Coadjuvante
Danielle Deadwyler – Piano de Família
Aunjanue Ellis-Taylor – Nickel Boys
Ariana Grande – Wicked
Margaret Qualley – A Substância
Isabella Rossellini – Conclave
Zoe Saldaña – Emilia Pérez
Melhor Jovem Ator
Alyla Browne – Furiosa: Uma Saga Mad Max
Elliott Heffernan – Blitz
Maisy Stella – My Old Ass
Izaac Wang – Didi
Alisha Weir – Abigail
Zoe Ziegler – Janet Planet
Melhor Elenco
Anora
Conclave
Emilia Pérez
Saturday Night
Sing Sing
Wicked
Melhor Diretor
Jacques Audiard – Emilia Pérez
Sean Baker – Anora
Edward Berger – Conclave
Brady Corbet – O Brutalista
Jon M. Chu – Wicked
Coralie Fargeat – A Substância
RaMell Ross – Nickel Boys
Denis Villeneuve – Dune: Parte 2
Melhor Roteiro Original
Sean Baker – Anora
Moritz Binder, Tim Fehlbaum e Alex David – Setembro 5
Brady Corbet, Mona Fastvold – O Brutalista
Jesse Eisenberg – A Verdadeira Dor
Coralie Fargeat – A Substância
Justin Kuritzkes – Rivais
Melhor Roteiro Adaptado
Jacques Audiard – Emilia Pérez
Winnie Holzman, Dana Fox – Wicked
Greg Kwedar, Clint Bentley – Sing Sing
RaMell Ross & Joslyn Barnes – Nickel Boys
Peter Straughan – Conclave
Denis Villeneuve, Jon Spaihts – Dune: Parte 2
Melhor Fotografia
Jarin Blaschke – Nosferatu
Alice Brooks – Wicked
Lol Crawley – The Brutalist
Stéphane Fontaine – Conclave
Greig Fraser – Dune: Parte Dois
Jomo Fray – Nickel Boys
Melhor filme estrangeiro
Ainda estou aqui
Tudo que Imaginamos como luz
Flow
The seed of the sacred fig
Kneecap
Emilia Pérez
*Reportagem produzida com auxílio de IA
Publicado por Carol Santos
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