Brasil
Atrasos na Linha 6-Laranja do Metrô de São Paulo podem adiar entrega para 2028
Governo paulista está em negociações com a concessionária Linha Uni para acelerar o andamento dos trabalhos
As obras da Linha 6-Laranja do Metrô de São Paulo enfrentam um atraso significativo, que já ultrapassa mil dias. O governador Tarcísio de Freitas estabeleceu como meta a entrega da linha até outubro de 2027, mas complicações geológicas inesperadas podem adiar a conclusão para 2028. O governo paulista está em negociações com a concessionária Linha Uni para acelerar o andamento dos trabalhos, que já foram impactados por um pedido de adição de R$ 230 milhões devido a despesas não previstas. Com um total de 15 estações, a Linha 6 ligará a Brasilândia ao centro da capital, abrangendo uma extensão de 15,3 quilômetros. Os problemas geotécnicos que surgiram durante a execução da obra não foram considerados nos estudos iniciais, o que contribuiu para o atraso.
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André Isper Rodrigues Barnabé, secretário-executivo da Secretaria de Parcerias em Investimentos, mencionou que há espaço para negociar o cronograma e tentar cumprir o prazo estabelecido. A expectativa é que a nova linha transporte cerca de 633 mil passageiros diariamente, reduzindo o tempo de viagem de ônibus de 90 minutos para apenas 23 minutos. Este projeto é considerado o maior empreendimento de infraestrutura público-privada em andamento na América Latina. Até o momento, seis das 15 estações já têm mais de 50% das obras concluídas, com um avanço médio de 46%. Além disso, a concessionária responsável pela obra informou que mais de 8,2 quilômetros de túneis já foram construídos.
*Reportagem produzida com auxílio de IA
Publicado por Sarah Américo
Brasil
Defesa Civil de São Paulo combate 13 focos de incêndio em meio a onda de calor
Atualmente a temperatura média do Estado está 5°C acima do normal para o mês de setembro e uma onda de calor está prevista para persistir até o dia 20
Equipes da Defesa Civil de São Paulo estão mobilizadas para combater 13 focos de incêndio que permanecem ativos em diversas localidades do Estado. A área mais atingida é o Vale do Paraíba, onde incêndios foram registrados em cidades como Bananal, Campos do Jordão, Cunha e São Bento do Sapucaí. Outras cidades afetadas incluem Mairiporã, Bom Jesus dos Perdões, Morungaba, Valentim Gentil, Altinópolis, Dois Córregos, Santo Antônio do Aracanguá, Itirapuan e Pedregulho. Atualmente, a temperatura média do Estado está 5°C acima do normal para o mês de setembro, e uma onda de calor está prevista para persistir até o dia 20.
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A previsão é de que a chuva, que poderia ajudar a amenizar a situação, ocorra apenas no próximo fim de semana. Durante esta semana, o clima deve permanecer seco, com a umidade relativa do ar na Grande São Paulo em torno de 33%. As investigações sobre a origem dos incêndios levantaram suspeitas de que alguns deles possam ter sido provocados intencionalmente. Até o momento, pelo menos seis pessoas foram presas em Batatais, São José do Rio Preto e Guaraci.
Um dos detidos foi flagrado enquanto ateava fogo em um terreno e justificou sua ação ao afirmar que decidiu incendiar a área ao notar a presença de mato seco. A situação é preocupante, pois a combinação de altas temperaturas e baixa umidade favorece a propagação das chamas. As autoridades locais estão em alerta e intensificando os esforços para controlar os incêndios e evitar que a situação se agrave ainda mais nas próximas semanas.
*Reportagem produzida com auxílio de IA
Publicado por Fernando Keller
Brasil
Voepass suspende rota de avião que caiu em Vinhedo e mais oito trajetos
Relatório preliminar do Cenipa, da Força Aérea Brasileira, apontou que o ATR-72 perdeu o controle durante o voo em condições de gelo severo
A Voepass Linhas Aéreas suspendeu a operação da rota que era feita pela aeronave que caiu e vitimou 62 pessoas em Vinhedo, interior de São Paulo, em 9 de agosto. Segundo a companhia, “com uma aeronave a menos em sua frota”, foi necessária uma “readequação em sua malha”. Outros oito trechos também foram cancelados pela empresa. “Os destinos deixarão de receber voos diários até o dia 26 de outubro, quando os trechos atuais e futuros serão replanejados dentro da estratégia da Voepass para a próxima temporada”, afirma a empresa, em nota. “Os passageiros que adquiriram bilhetes no período dos trechos cancelados serão tratados conforme a Resolução 400 da ANAC.” As rotas que passam por Cascavel (PR), cidade de origem do avião que caiu, assim como as de São José do Rio Preto (SP) e Rio Verde (GO) deixaram de ser realizadas desde 2 de setembro, segundo a Voepass. Em 26 de agosto, Salvador (BA), Natal (RN) e Mossoró (RN) também deixaram de fazer parte das rotas.
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E logo após a queda da aeronave em Vinhedo, no próprio dia 9 de agosto, Fortaleza (CE), Confins (MG) e Porto Seguro (BA) saíram da lista de origem e destino da companhia. “A medida objetiva garantir uma melhora significativa na experiência dos passageiros, minimizando eventuais atrasos e cancelamentos”, afirma a Voepass. O relatório preliminar do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), da Força Aérea Brasileira (FAB), apontou que o ATR-72 da Voepass que caiu em Vinhedo perdeu o controle durante o voo em condições de gelo severo. O sistema de gravação de voz, um dos dispositivos da caixa-preta, registrou o comandante relatando, ainda durante a subida, uma falha no dispositivo que retira a camada de gelo formada nas asas da aeronave.
Publicado por Luisa Cardoso
*Com informações do Estadão Conteúdo
Brasil
Estudo aponta que 26% da população brasileira está acima do peso
Previsão da pesquisa ‘World Obesity Federation’ é que, até 2035, esse número aumente para 41%
Um estudo da World Obesity Federation aponta que 26% da população brasileira está acima do peso. Atualmente, cerca de 41 milhões de brasileiros adultos vivem com obesidade. A previsão é que, até 2035, esse número aumente para 41% da população. Apesar do aumento nos índices de obesidade, a gordofobia continua a ser um problema significativo. A psicóloga Andrea Levy, cofundadora do Instituto Obesidade Brasil, explicou que esse tipo de preconceito é direcionado ao excesso de peso das pessoas, fazendo com que se sintam mal e não bem recebidas em diversos ambientes. Levi destacou que a falta de mobiliários adequados, como catracas e assentos de avião, é um exemplo de como a sociedade não está preparada para acolher essas pessoas.
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Para Andrea Levy, a melhor forma de combater a gordofobia é por meio da educação, especialmente sobre o que é e o que não é obesidade. A gordofobia pode se manifestar em qualquer lugar, inclusive no ambiente de trabalho. Em agosto deste ano, o Tribunal Regional do Trabalho da Segunda Região condenou uma empresa a indenizar um trabalhador em R$ 30 mil por não contratá-lo após um exame admissional constatar obesidade e pressão alta. Levy afirmou que a gordofobia é uma extensão do assédio moral e que casos desse tipo têm impacto direto na saúde mental das pessoas, podendo causar ansiedade, depressão e transtornos alimentares.
Publicado por Luisa Cardoso
*Reportagem feita com auxílio com IA
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