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Bradesco entra no páreo para conquistar os bilhões dos fundos de pensão

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Bradesco entra no páreo para conquistar os bilhões dos fundos de pensão
Tempo de Leitura:4 Minuto, 24 Segundo


O Bradesco Vida e Previdência, maior player privado de previdência com R$ 340 bilhões sob gestão, resolveu entrar no páreo na disputa para consolidar o setor das Entidades Fechadas de Previdência Complementar (EFPCs), um segmento com  250 entidades e R$ 1,2 trilhão sob gestão.

“O custo regulatório ficou maior e esse é um mercado que vai ter que se consolidar. Avaliamos que fazia sentido ser um dos consolidadores pelo ganho estratégico desse segmento e pelas sinergias com outras áreas do banco”, afirma Estevão Scripilliti, diretor da Bradesco Vida e Previdência, em entrevista ao NeoFeed.

O objetivo do Bradesco é prospectar fundações que entendam que é melhor terceirizar esse serviço por não terem chegado a um tamanho para bancar as novas demandas regulatórias do setor, que aumentam os custos. No foco estão planos com entre R$ 200 milhões a R$ 600 milhões, mas planos maiores devem ser também abordados.

Dessa forma, a Bradesco pretende dobrar a sua carteira de previdência complementar fechada dos atuais R$ 15 bilhões (atendendo 250 grupos econômicos e quase 300 mil participantes) em até 10 anos. Nos últimos meses, dois planos – de uma mineradora e de uma transportadora – já foram conquistados e estão sendo incorporados, totalizando R$ 1,5 bilhão sob gestão.

Para ser competitivo neste mercado, o Bradesco viu que precisava entregar uma melhor experiência tanto para as empresas como os participantes. Para isso, a seguradora investiu nos últimos dois anos quase R$ 12 milhões para reestruturar a sua plataforma, que será entregue na virada deste ano.

Outro trunfo é oferecer taxas de administração competitivas. Na maior parte dos planos, o custo pode variar de 0,25% ao ano a 0,50% ao ano, a depender da complexidade e tamanho dos planos e do relacionamento da empresa com o banco.

Isso é possível porque a área de previdência é estratégica não só por gerar lucro em si, mas por estreitar e fidelizar o relacionamento com as grandes empresas e gerar a oportunidade de cross selling, por ser um produto de longuíssimo prazo, em áreas como folha de pagamentos, plano de saúde e até mesmo crédito.

Estevão Scripilliti, diretor da Bradesco Vida e Previdência
Estevão Scripilliti, diretor da Bradesco Vida e Previdência

“O banco tem muita clareza de que a previdência é um dos melhores instrumentos de fidelização para os clientes tanto pessoa física quanto jurídica. Uma vez que eles entram ficam décadas e isso estreita outros relacionamentos e gera outras receitas”, afirma Scripilliti.

Um mercado trilionário em transformação

O setor das Entidades Fechadas de Previdência Complentar (EFPCs) representa mais de 10% do PIB, com R$ 1,2 trilhão sob gestão, mas a maior parte está concentrado em grandes fundações estatais, como as três maiores: Previ, Petros e Funcef. E cada vez menos empresas têm lançado sua previdência própria, com o crescimento do mercado de PGBL e VGBL, que oferecem uma solução mais econômica para as empresas.

As empresas que já possuem a estrutura e não conseguiram escala estão aderindo aos modelos multipatrocinados, em um grande movimento de consolidação. Das 234 entidades associadas da Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar (Abrapp), 124 tem mais de R$ 1 bilhão sob gestão – dando um mercado endereçável para consolidação de mais de R$ 40 bilhões.

Outro ponto positivo para a indústria é que no início deste ano foi aprovada a adesão automática dos funcionários aos planos de previdência. Antes o empregado tinha de pedir para entrar no fundo de pensão da empresa. Agora, ele entra automaticamente e tem de pedir para sair.

Isso foi um ganho muito importante para o fomento deste setor, que carece com a falta de educação financeira da população. Lembrando que as empresas dão uma contrapartida a mais a cada contribuição nesses planos, sendo de fato um benefício para os empregados.

Além disso, o novo marco regulatório do setor possibilitou a escolha do regime tributário (progressivo ou regressivo) no resgate e não na adesão do plano, diminuindo o atrito de escolha para entrar. Além disso, as seguradoras podem assumir o risco de longevidade, que travava o apetite pelo benefício.

O Bradesco, no entanto, não é o único que está vendo esse pote de ouro. Outras entidades estão disputando esse mercado. A principal delas é a Vivest (ex-Funcesp, fundo de pensão dos funcionários da CESP), a maior entidade fechada de previdência complementar de capital privado do país com mais de R$ 38 bilhões sob gestão, que iniciou a estratégia de incorporar planos de empresas privadas em 2019.

No segmento público, há outras fundações consolidadoras, como a Prevcom, com cerca de R$ 3,5 bilhões sob gestão. Ela incorporou a gestão dos planos de previdência dos estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Rondônia. E a BB Previdência, com cerca de R$ 8,5 bilhões sob gestão, que recentemente ganhou o regime complementar do Rio Grande do Norte.

Mesmo com essa competição, isso é considerado vital no Bradesco Vida e Previdência, pois não há outra área, como a previdência fechada, com potencial de dobrar de tamanho em 10 anos.

“O setor passou por mudanças regulatórias recentes que irão no curto prazo trazer mais CPFs para os mesmos planos. No futuro, pode vir a fomentar a formação de novos planos. O que é uma grande oportunidade de crescimento que queremos capturar”, afirma Scripilliti.



Fonte: Neofeed

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Academias no Marrocos são teste para Smart Fit acelerar expansão em outras regiões

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Tempo de Leitura:1 Minuto, 29 Segundo


Com mais de 50% das suas academias espalhadas pela América Latina, a Smart Fit prepara a sua estreia na África. O país escolhido foi Marrocos, onde a rede vai inaugurar de uma vez quatro unidades. Esse é apenas o primeiro passo de uma meta bem mais audaciosa, disse o CEO Edgar Corona, durante o NeoConference, primeiro evento do NeoFeed, que aconteceu em São Paulo, em 10 de setembro.

“A Smart Fit está em 15 países, na América Latina inteira. Hoje, a gente já tem mais academias fora do Brasil do que no Brasil. Estramos no continente africano sempre do jeito que costumamos. Testamos o produto, entendemos o mercado e começamos a acelerar a expansão. E aí começamos a olhar outras geografias”, afirmou Corona.

O fundador da Smart Fit adiantou que as unidades na África devem ter uma área exclusiva de musculação feminina, o que percebeu ser uma adaptação necessária devido à predominância do islamismo no Marrocos.

Pelas regras do Alcorão, as muçulmanas devem cobrir o corpo e usar hijab (véu) na cabeça em público. Por isso, muitas academias em regiões islâmicas têm espaços dedicados apenas a mulheres. Assim, elas têm a liberdade de treinar usando roupas de ginástica justas e de deixar os cabelos à mostra.

Corona ainda afirmou estar atento a boas oportunidades de negócio, como considera a recente aquisição da Velocity, além de estar empenhado em fazer  o TotalPass aumentar a sua relevância no mercado brasileiro.

“Hoje, o TotalPass já é líder no México. Estamos crescendo fortemente no Brasil, com 21 mil academias, com Velocity exclusiva, Bio Ritmo exclusiva, Smart Fit exclusiva. Acho que também nesse mercado vamos conseguir ser bem-sucedidos e fazer atendimento para as empresas com custo menor, remunerando melhor as academias”, disse Corona.





Fonte: Neofeed

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Goldman Sachs e Citi analisam a venda da Linx. A Totvs está no páreo?

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Goldman Sachs e Citi analisam a venda da Linx. A Totvs está no páreo?
Tempo de Leitura:3 Minuto, 10 Segundo


Quatro anos depois de travar – e vencer – uma intensa disputa com a Totvs pela Linx, a Stone está buscando um comprador para a empresa de softwares de gestão para o varejo. Essa movimentação foi antecipada, com exclusividade, pelo NeoFeed, em matéria publicada na quinta-feira, 12 de setembro.

A empresa contratou o J.P. Morgan e o Morgan Stanley para encontrar um interessado na companhia, adquirida por R$ 6,7 bilhões. Nesse processo, a Totvs pode ser uma das candidatas a comprar a Linx. E por um valor muito mais baixo, dado que, hoje, o negócio vale metade do que a Stone pagou em 2020.

Com essa possibilidade na mesa, as discussões sobre uma eventual investida da Totvs já estão movimentando o mercado. E estão no centro de dois relatórios publicados nesta sexta-feira, 13 de setembro, pelo Goldman Sachs e o Citi.

“Acreditamos que um acordo poderia potencialmente trazer sinergias na meta da Totvs de expandir seu portfólio de Business Performance (historicamente direcionado a clientes menores do que o perfil típico de PME da Totvs) e torná-lo mais sofisticado”, ressaltou o Goldman Sachs.

Nessa frente, Vitor Tomita e Milenna Okamura, analistas do banco americano, observaram que muitas das ofertas da Linx foram projetadas para clientes de grande porte, um perfil que compõe, em grande parte, a carteira atendida pela companhia.

A dupla também destacou o potencial embutido na especialização da Linx em subsegmentos do varejo, a partir de uma série de aquisições feitas pela companhia. Esses M&As consolidaram seu domínio em verticais como vestuário, fast-food, postos de gasolina, farmácias e concessionárias de automóveis.

O banco também destacou que a gestão da Totvs ressaltou na call de resultados do segundo trimestre que os racionais estratégicos para a oferta feita pela Linx, em 2020, seguiam os mesmos. E que a empresa continuava interessada em comprar um software de gestão que expandisse sua oferta.

Nessa direção, o Goldman Sachs relembrou alguns tópicos da oferta na época. A complementaridade de segmentos atendidos foi justamente um desses temas, já que a Totvs é mais focada em setores como atacadistas e supermercados, com presença limitada nas verticais “dominadas” pela Linx.

Em outra linha, o fato de que a Totvs tem em suas fileiras do alto escalão diversos executivos com passagens pela Linx, entre eles, seu CEO, Dennis Herszkowicz, também foi destacado.

“Acreditamos que o conhecimento existente dos executivos sobre os negócios e ativos específicos da Linx pode ser benéfico na due-diligence e integração de qualquer eventual processo de fusão”, escreveu o Goldman, que têm recomendação neutra e preço-alvo de R$ 34 para a ação da Totvs.

O Citi, por sua vez, tomou como base a informação apurada pelo NeoFeed de que uma eventual venda poderia ocorrer pela metade do valor pago em 2020 para projetar que, sob esses termos, uma transação seria positiva para a Stone, levando a um potencial aumento de 6% em seu lucro líquido.

Já no que diz respeito à Totvs, o banco ressaltou que a companhia tem uma posição de caixa líquido de R$ 400 milhões e projetou que, caso a empresa faça uma proposta pela Linx e emita uma dívida para pagar o acordo, sua alavancagem aumentaria para 1,6 vezes, o que parece “relativamente confortável”.

As ações da Totvs estavam sendo negociadas com alta de 2,96% por volta das 12h35 na B3, cotadas a R$ 30,23. A empresa está avaliada em R$ 17,9 bilhões e seus papéis registram uma desvalorização de 10,2% em 2024.

Já as ações da Stone subiam 2,52% na Nasdaq por volta das 11h50 (horário local), cotadas a US$ 12,20. No ano, os papéis acumulam uma queda de 32,3%, dando à empresa um valor de mercado de US$ 3,7 bilhões.



Fonte: Neofeed

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Números Falam #24 – Marcos de Oliveira, CEO da Iochpe-Maxion

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Iochpe-Maxion - Podcast

O post Números Falam #24 – Marcos de Oliveira, CEO da Iochpe-Maxion apareceu primeiro em NeoFeed.



Fonte: Neofeed

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