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Confira os benefícios da natação para a saúde
Nadar promove saúde física, ajudando a melhorar a capacidade respiratória e a flexibilidade
Do tórax aos pés, passando por braços e costas, a natação é um exercício físico que envolve praticamente todos os grupos musculares do corpo. Com baixo impacto nas articulações, nadar pode ajudar a melhorar a saúde respiratória e a flexibilidade, além de ter benefícios para o controle metabólico.
De acordo com o coordenador do curso de Educação Física da Universidade Positivo (UP) e coordenador técnico da UPX Sports, Zair Cândido, a natação pode ser praticada por pessoas de todas as idades. “Desde bebês até idosos, nadar ajuda a manter a saúde física e pode ajudar a aumentar a capacidade pulmonar porque promove alterações nas funções pulmonares, com maior recrutamento dos alvéolos pulmonares e melhora do diafragma. Também melhora as trocas gasosas nas membranas dos alvéolos”, explica.
Isso acontece porque esse exercício trabalha com ciclos respiratórios. O praticante precisa aprender a respirar no ritmo correto para realizar os movimentos necessários sem, por exemplo, engolir água ou ficar sem fôlego.
Benefícios da natação
Dentre os principais benefícios oferecidos pela prática, Zair Cândido lista:
- Melhora no metabolismo de gorduras e no sistema muscular esquelético de forma generalizada;
- Aumento das funções respiratórias;
- Melhora na imunidade;
- Liberação de hormônios fundamentais para a saúde mental.
Outra vantagem da natação é que ela exige que o praticante utilize praticamente todos os grupos musculares do corpo. Braços, pés, pernas, mãos, tórax, tudo está envolvido na realização dos movimentos, o que ajuda a aumentar a resistência muscular.
“Como esse exercício exige que as pessoas empreguem quase todos os músculos do corpo, isso recruta muitas fibras musculares, o que é excelente para o controle no metabolismo energético”, detalha o especialista.
Iniciando a natação
Nunca é tarde para começar a praticar uma atividade física. Mas, para evitar lesões e alcançar bons resultados com a natação, alguns cuidados precisam ser tomados. “Para iniciar e melhorar resultados, o importante é aprender corretamente as modalidades de nado”, explica Zair Cândido.
Esse cuidado ajuda a evitar prejuízos à saúde. “Dessa forma, o praticante evita criar vícios de coordenação, o que compromete a eficiência mecânica do nado e reduz o aproveitamento muscular e respiratório. Por isso é indispensável o acompanhamento de um profissional de Educação Física”, afirma. Além disso, um check-up médico é uma boa ideia para qualquer pessoa que vá começar a praticar algum exercício.
Contraindicações
Se a natação é sinônimo de saúde para a maioria das pessoas; em alguns casos específicos, ela pode não ser indicada justamente por problemas de saúde. “Nadar é contraindicado para quem tem problemas cardiovasculares avançados, disfunções respiratórias e problemas de pele, como alergia ao cloro e outros produtos químicos que possam estar na composição da água da piscina”, alerta Zair Cândido. No entanto, cada caso deve ser analisado porque pode haver alternativas durante a prática que ajudem a incluir até mesmo os grupos considerados de risco.
Por Enzo Feliciano
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Veja como estimular a criatividade e a inovação das crianças
Estimular a criatividade é fundamental para o desenvolvimento infantil e, por mais que os brinquedos estejam no topo da lista de presentes no Dia das Crianças, eles não são a única forma de fazer isso. Ficar sem fazer nada, por exemplo, também pode ser estimulante para o cérebro.
De acordo com a psicóloga Alexia Lopes, professora do curso de Psicologia do UniCuritiba – instituição da Ânima Educação –, a criatividade é inerente ao ser humano, mas precisa ser estimulada e desenvolvida. “Produtos prontos e acabados limitam a criatividade e a narrativa da brincadeira, pois não permitem que a criança crie suas próprias histórias e explore novas formas de interação”, diz.
Quando o entretenimento é guiado e fechado, explica a especialista, a capacidade de improvisar, imaginar e solucionar problemas fica prejudicada. “Por isso, é importante oferecer oportunidades para que a criança invente, construa e experimente por conta própria, desenvolvendo assim habilidades cognitivas e emocionais essenciais para o seu crescimento”, sugere.
Brinque e incentive as crianças
Para evitar que as crianças se cansem rapidamente dos brinquedos, os pais, tios, padrinhos e avós podem oferecer materiais alternativos e se dispor a brincar junto. “Os adultos podem ser parceiros na hora de inventar objetos e brincadeiras, mas quem deve conduzir o processo é sempre a criança”, continua Alexia.
Segundo a professora, essa abordagem ressalta a importância do papel ativo dos adultos como facilitadores do processo lúdico, sem tirar da criança o protagonismo da brincadeira. “Ao oferecer materiais não convencionais, como caixas, tecidos ou até objetos encontrados em casa, os adultos podem inspirar a criatividade sem impor regras rígidas. Além disso, ao participar ativamente, pais e outros familiares ajudam a fortalecer o vínculo afetivo com a criança, criando um ambiente de confiança e cooperação.”
No entanto, é essencial lembrar que a autonomia da criança deve ser respeitada, permitindo que ela explore, experimente e crie suas próprias narrativas, promovendo assim um desenvolvimento mais rico e criativo. “Essa abordagem reforça habilidades socioemocionais, como a resolução de problemas e a imaginação, que são fundamentais para o desenvolvimento integral”, completa a psicóloga.
Como escolher o melhor brinquedo
Sérgio Czajkowski Júnior, especialista em comportamento do consumidor e professor do UniCuritiba, destaca que as lojas especializadas oferecem inúmeras opções de brinquedos, o que pode dificultar a escolha. Por isso, uma dica valiosa para quem deseja incentivar a criatividade das crianças é dar preferência aos presentes lúdicos, que podem ser personalizados e que estimulam o protagonismo infantil.
Essas opções, diz o professor, exigem mais criatividade por parte das crianças e, ao mesmo tempo que expandem os horizontes infantis, também potencializam habilidades criativas, fortalecem o raciocínio crítico e melhoram a coordenação motora.
“Jogos de memória, quebra-cabeça, blocos de madeira ou de plástico, conjuntos de peças que se encaixam e permitem que a criança monte seu próprio brinquedo são alguns exemplos”, afirma o consultor nas áreas de Marketing de Serviços e de Varejo.
Brincadeiras criativas
Segundo os professores do UniCuritiba, os brinquedos devem incentivar a reflexão e estimular a criatividade, permitindo que as ideias aflorem. “Qualquer estímulo que leve à criação de hipóteses e estimule a expressão, a criação de diferentes cenários, a imaginação e ensine sobre resolução de conflitos é importante para desenvolver a inteligência emocional”, ensina Alexia.
Nesse contexto, o ócio ganha papel fundamental. A psicóloga diz que quando a criança não recebe tudo pronto, ela precisa inventar suas brincadeiras, construir os cenários e desbloquear a mente. “É brincando livremente que ela tem a liberdade de errar, aprender e recomeçar, sem julgamentos.”
Isso não significa, por exemplo, que seja necessário descartar completamente o uso de jogos eletrônicos ou de outros brinquedos modernos. O professor Sérgio Czajkowski Júnior, que se dedica aos estudos sobre a Sociedade 5.0, comenta que, diante da Revolução Digital, não se pode ignorar o fato de que os avanços tecnológicos estão presentes na rotina das crianças, sendo igualmente relevantes para o desenvolvimento intelectual e motor.
O ideal, explica o especialista, é equilibrar todos esses recursos e oferecer múltiplas opções de entretenimento para as crianças, que vão de jogos eletrônicos a brincadeiras livres; ou de atividades esportivas ao ócio. Esse tempo sem nada para fazer pode aprimorar o conhecimento das crianças sobre o mundo e trazer respostas para inquietações.
Estimulando a criatividade infantil sem gastar muito
Abaixo os professores do UniCuritiba dão dicas econômicas para que o Dia das Crianças não passe em branco. Confira!
- Artes e atividades manuais: desenhar, pintar, colorir ou construir os próprios brinquedos são atividades perfeitas para entreter e estimular a criatividade, além de trabalhar a coordenação motora.
- Brinquedos de faz-de-conta: reunir as crianças para montar uma cabana de lençóis no meio da sala é uma forma de se divertir sem gastar nada e ainda estimula o desenvolvimento do pensamento, da linguagem, o trabalho em equipe e a teatralização.
- Brincadeiras ao ar livre: levar a meninada para brincar perto da natureza, em parques, por exemplo, ajuda no desenvolvimento emocional e social, desenvolve a liderança e estimula a tomada de decisões.
- Desafios e gincanas: que tal promover uma caça ao tesouro com tarefas que envolvam contar uma história, fazer mímica, desenhar algo ou usar a lógica para encontrar novas dicas? Essa é uma maneira divertida de aproveitar o Dia das Crianças em família.
Por Marlise Groth Mem
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Veja os cuidados com pets com Síndrome da Disfunção Cognitiva
Atenção com a alimentação é essencial para garantir qualidade de vida aos animais
Assim como os seres humanos, os animais também podem desenvolver doenças neurodegenerativas à medida que envelhecem. Um exemplo comum é a Síndrome da Disfunção Cognitiva (SDC), observada principalmente em cães e gatos idosos.
Essa condição apresenta características semelhantes às da doença de Alzheimer em humanos, como perda de memória, desorientação, alterações no comportamento e dificuldade em realizar atividades cotidianas. Assim como no Alzheimer, a SDC está associada à degeneração progressiva de neurônios e ao acúmulo de proteínas anormais no cérebro, afetando a função cognitiva dos animais.
Mayara Andrade, médica-veterinária especializada em nutrologia de Guabi Natural, marca da BRF Pet pioneira em alimento Super Premium Natural no Brasil, explica que a SDC em cachorros provoca confusão mental, ansiedade (andar em círculos de forma compulsiva), alteração no ciclo do sono-vigília e baixa interação.
Para garantir a saúde e o bem-estar de animais com essa condição, conforme a especialista, é importante cuidar da alimentação e visitar regularmente o veterinário. “Tanto no tratamento das doenças neurodegenerativas, como a Síndrome da Disfunção Cognitiva, quanto na prevenção de qualquer doença, a alimentação tem um papel importante”, explica.
Conforme a profissional, a alimentação pode interferir na melhora das funções cognitivas do animal. “Alimentos que tenham em sua composição, por exemplo, fontes ricas em DHA, um tipo de ômega-3, podem ajudar na prevenção e até no tratamento dessa síndrome, já que estudos mostram que o DHA está ligado à melhora das funções cognitivas. É muito importante que o animal receba uma alimentação nutricionalmente adequada. Sempre aliado, claro, à constância nas visitas ao médico-veterinário”, afirma Mayara Andrade.
A veterinária explica que cachorros de porte mini e pequeno são considerados idosos a partir de 7 anos, assim como os de porte médio. Os cães de porte grande e gigante chegam à senioridade a partir dos 5 anos. No caso dos gatos, eles iniciam a senioridade a partir dos 7 anos.
Devido ao envelhecimento, é preciso redobrar o cuidado com a alimentação do animal. “O alimento correto vai atender de maneira adequada às necessidades nutricionais dos animais”, explica a veterinária. Segundo ela, os alimentos da categoria Super Premium Naturais, por exemplo, contêm ingredientes naturais selecionados e oferecem nutrientes que os pets necessitam, conforme o seu tamanho, fase de vida e necessidade específica.
“Além disso, quando o pet chega nesta fase da vida, além de trocar o alimento, o aconselhável também é fazer uma consulta e check-up a cada seis meses, ou de acordo com o que o médico-veterinário determinar, já que nessa idade eles necessitam de uma atenção ainda mais especial, uma vez que a predisposição a doenças é maior”, completa a profissional.
Por Ana Kucera
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5 dicas para estudar física para o Enem
O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) acontece nos dias 03 e 10 de novembro. Um dos conteúdos presentes é a física, que, com química e biologia, compõe a prova de Ciências da Natureza. Ela não apenas exige interpretação, mas também a necessidade de aplicar conceitos, equações e cálculos.
Por isso, abaixo, Jean Silva Zanone, autor e professor de física do Fibonacci Sistema de Ensino, destaca cinco dicas para enfrentar a prova com mais tranquilidade. Veja!
1. Entenda a aplicação das fórmulas
Um dos principais desafios na hora de estudar é a ideia equivocada de que memorizar equações é o suficiente para garantir um bom desempenho. No entanto, para resolver problemas de física, é essencial não apenas decorar fórmulas, mas entender como interpretar e aplicá-las corretamente. A prática constante, neste sentido, é fundamental para o sucesso.
2. Revise os conteúdos já estudados
Com o exame chegando, Zanone destaca que é importante não tentar aprender novos conteúdos, mas focar em praticar e treinar os conteúdos já estudados. “A física, assim como outras matérias exatas, requer repetição e prática. Se em um dia parecer que o estudo não rendeu, lembre-se de que você está construindo uma base sólida que facilitará o entendimento nas próximas sessões”, comenta.
3. Aproveite os materiais de estudo para praticar
Atualmente, há uma abundância de materiais disponíveis para estudar e praticar. É essencial escolher recursos confiáveis e, assim, criar um cronograma de estudos baseado nesses materiais.
4. Resolva questões de física
Durante a realização dos exercícios, a metodologia é a chave, segundo o especialista. É importante prestar atenção no enunciado, destacar as informações principais e os dados numéricos. Criar um esquema ou desenho para visualizar o problema a ser resolvido pode ajudar. “Escolha a equação correta, execute os cálculos com cuidado e verifique as unidades. Resolva os exercícios em uma folha à parte”, indica Zanone.
5. Faça simulados
É crucial utilizar os simulados e exercícios para estudar e se preparar para a prova. “Essas provas ajudam a fixar o conteúdo e também são essenciais para que o estudante aprenda a gerenciar o tempo de prova e a identificar áreas que precisam de mais revisão. Resolver exercícios regularmente e revisar os erros cometidos é a melhor maneira de garantir que o conhecimento esteja bem consolidado”, comenta.
Por Gabriela Monteiro
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