Negócios
Cosan lidera a construção do futuro sustentável do Brasil

Algumas empresas se destacam por liderar os setores em que atuam, outras por contribuir para a transformação da sociedade e um terceiro grupo por gerar o cada vez mais necessário desenvolvimento sustentável.
No entanto, há um grupo seleto de companhias que são referência em todos os aspectos apontados acima. Entre elas está a Cosan, uma empresa que promove o crescimento do país em setores essenciais e estratégicos.
A Cosan aposta no conceito de “empresa que investe em empresas”, com um portfólio focado na transição energética e no desenvolvimento sustentável do país.
“Não esperamos o Brasil ser a bola da vez”, afirma Ricardo Lewin, vice-presidente de Portfólio e Desenvolvimento de Negócios da Cosan. “A Cosan faz o Brasil ser a bola da vez.”
O executivo destaca as oportunidades de geração de valor em infraestrutura, transição energética e agricultura como fatores que diferenciam o Brasil em relação a outros países – e que colocam a Cosan em situação privilegiada. “Investimos em setores que trazem vantagens competitivas para o país”, resume o executivo.
De fato, os aportes realizados pela Cosan são transformados em oportunidades, geram empregos e resultam em ações que impactam positivamente o dia a dia das pessoas de diferentes maneiras.
A companhia atua em quatro grandes setores: energia, agronegócio, óleo e gás e mineração. Ao todo, possui mais de 55 mil colaboradores e gera mais de 200 mil empregos diretos e indiretos.
Seu portfólio é formado por seis empresas líderes em setores que contribuem diretamente para o crescimento do país.
“Não esperamos o Brasil ser a bola da vez”, afirma Ricardo Lewin, vice-presidente de Portfólio e Desenvolvimento de Negócios da Cosan. “A Cosan faz o Brasil ser a bola da vez.”
A Raízen se destaca pela produção de açúcar, bioenergia, biocombustíveis e soluções renováveis para a transição energética, além de ser referência em distribuição de combustíveis com os postos Shell.
No segmento de infraestrutura, a Compass investe e desenvolve a infraestrutura para ampla distribuição de gás natural para o mercado brasileiro. Por sua vez, a Rumo, a partir da eficiência logística da ferrovia e do investimento em tecnologia, conecta as regiões agrícolas brasileiras aos principais portos de exportação do país com baixa emissão de carbono.
No agronegócio, a Radar faz a gestão de terras de terras agrícolas produtivas e contribui para o desenvolvimento do agronegócio brasileiro.
A quinta empresa do grupo é a Moove, que produz e distribui os lubrificantes da marca Mobil, assegurando a sustentabilidade da cadeia de valor de seus clientes.
Por fim, a Cosan possui ainda uma participação minoritária na Vale, uma das maiores mineradoras do mundo, que produz minério de ferro de alto grau de pureza e metais-base fundamentais para a transição energética.
“Na Rumo, aumentamos a competitividade para os produtores brasileiros de soja, de milho, com logística eficiente. diz Lewin. “Na Raízen, somos pioneiros e líderes na produção de etanol de segunda geração (E2G) em escala industrial. No gás, trazemos eficiência e garantia de segurança energética. São apenas alguns exemplos da nossa competitividade”, completa.
Entre as empresas em que a Cosan se mantém como controladora, ela promove o que Lewin define como “influência construtiva”. Nesse contexto, os executivos têm autonomia para tocar a gestão. Além disso, as companhias possuem seus próprios comitês de governança e auditoria.
Ao longo de sua história, ressalte-se, a Cosan desenvolveu um modelo de gestão próprio que se traduz em uma cultura fortemente empreendedora.
Segundo Lewin, a empresa aposta na união da capacidade financeira – seus investimentos anuais chegam a R$ 20 bilhões – com a valorização dos melhores talentos.
A Cosan possui mais de 55 mil colaboradores e gera mais de 200 mil empregos diretos e indiretos
É essa junção de forças, reforça o executivo, que assegura a execução dos projetos. “Muitas vezes, você tem a capacidade financeira, mas não possuiu a capacidade intelectual para fazer os investimentos”, diz Lewin. “A Cosan tem tudo isso.”
Os números confirmam que a estratégia tem sido bem-sucedida. O Ebitda de ativos sob gestão da Cosan cresceu de forma robusta nos últimos 15 anos, passando de menos de R$ 10 bilhões para quase R$ 30 bilhões. “Isso demostra a nossa capacidade de execução e de geração de valor”, afirma o vice-presidente.
Os resultados obtidos pela empresa ajudam a manter o Brasil como um país estratégico no cenário de negócios mundial, garantindo competitividade aos produtos nacionais.
Nos principais setores em que o Brasil é apontado como referência mundial e com amplas possibilidades de crescimento, a Cosan está presente.
“O Brasil tem potencial para crescer mais rápido do que outros países na produção agrícola e de avançar, simultaneamente, no mundo da bioenergia”, diz o professor Marcos Jank, do Insper.
Adriano Pires, sócio-diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE), vai na mesma linha de raciocínio. “O Brasil já é um dos principais países que garantem a segurança alimentar do mundo”, diz. “E temos tudo para garantir a segurança energética, com energia limpa.”
Ele cita como exemplo a bem-sucedida experiência brasileira na matriz de transportes. “Temos visto cada vez mais o crescimento da participação do etanol, biodiesel, carros elétricos, biometano (gás oriundo do biogás), do GNV e do GNL”, diz. “O Brasil está bem preparado para o que mundo precisa, que é produzir com energia limpa.”
Negócios
Casas Bahia coloca FIDC do crediário “na rua” com captação inicial de R$ 300 milhões

Desde o fim do ano passado, a Casas Bahia começou a rodar de forma experimental o seu fundo de investimento em direitos creditórios (FIDC) para o crediário. Com um volume financeiro inferior a R$ 5 milhões, o período de testes serviu para entender todo o mecanismo operacional do instrumento.
Após toda a investigação, que passou pela antecipação de pagamento do financiamento, a renegociação e a inadimplência, a Casas Bahia tornou o seu FIDC operacional, conforme fato relevante publicado após o fechamento de mercado na quinta-feira, 13 de fevereiro.
O Grupo Casas Bahia Fundo de Investimento em Direitos Creditório, novo instrumento financeiro da rede varejista, começa com um compromisso de aporte de terceiros e terá um capital inicial de R$ 300 milhões, com a expectativa de atingir o montante de R$ 500 milhões de patrimônio líquido nos próximos meses.
“A ideia é crescer aos poucos, mas não temos um compromisso de valor. Queremos crescer com uma carteira mais saudável, mesmo que seja com uma rentabilidade menor”, diz Elcio Ito, CFO do Grupo Casas Bahia, ao NeoFeed.
“O FIDC vem em um momento apropriado e propício para ampliarmos e diversificarmos nosso funding e para crescer no crediário”, complementa.
A carteira ativa de crediário da Casas Bahia registrou expansão nos dois últimos trimestres. No fim do terceiro trimestre de 2024 chegou a R$ 5,7 bilhões, uma alta de 7,5% sobre o mesmo período do ano anterior – o próximo balanço será divulgado em 12 de março.
“A carteira continuou crescendo no quarto trimestre e a tendência é de aumentar ao longo de 2025, apesar do cenário macroeconômico desafiador”, afirma o CFO.
Em relação às cotas do FIDC, 80% são sênior, que estão com rentabilidade de CDI+5,5%, e 20% são subordinadas. O risco dessa carteira é de pessoa física, ou seja, pulverizado. “Com um maior conhecimento do produto, essa taxa vai se reduzir no médio e longo prazo”, diz Ito.
Quando anunciou seu plano de transformação em agosto de 2023, a Casas Bahia pensou no FIDC como a melhor maneira para substituir os empréstimos com os bancos para o financiamento de vendas, conhecido como CDCI, que estavam prejudicados após os eventos Americanas e Light.
O CEO Renato Franklin, em entrevista ao NeoFeed, falou que o processo de criação de um FIDC seria moroso. “Isso vai demorar até 14 meses e deve ir até meados de 2025”, disse ele em dezembro de 2023.
Ao longo de 2024, a Casas Bahia conseguiu acertar uma recuperação extrajudicial (anunciada em abril e aprovada em junho pela Justiça) para alongar a dívida de R$ 4,1 bilhões, o que garantiu flexibilidade no caixa para a rede varejista. E acertou linhas bilaterais de crédito com os bancos, que ajudaram na expansão do crediário.
Além disso, toda loja física foi transformada em uma espécie de correspondente bancário para que o dinheiro que entrar de um crediário feito pelo FIDC caia direto na conta desse instrumento e não no caixa da companhia.
A estruturação e a gestão do FIDC é da Polígono Capital, gestora de fundos de investimento fundada por BTG Pactual Asset Management e Prisma Capital. A custódia e a administração são do BTG.
A ação BHIA3, da Casas Bahia, acumula queda de 61,6% em 12 meses na B3. O valor de mercado da empresa é de R$ 281,5 milhões.
Negócios
Gilberto Xandó deixa o comando da JBS Brasil para liderar a rede Wild Fork North America

Três anos depois de ser nomeado presidente da JBS Brasil e de liderar o crescimento da companhia desde então, Gilberto Xandó está assumindo um novo desafio. Dessa vez, sua missão será expandir outra marca do extenso leque de negócios do grupo JBS. E em outras fronteiras.
O NeoFeed apurou que o executivo foi escolhido para ser o novo presidente da Wild Fork North America, marca de varejo de proteínas da JBS que “exporta” o modelo da Swift, hoje com centenas de lojas no Brasil, para outras regiões. Ele irá liderar essa operação nos mercados dos Estados Unidos, Canadá e México.
Criada em 2017 pelo grupo, a Wild Fork Foods estreou no mesmo ano com a proposta de venda direta aos clientes e uma primeira loja em San Diego, na Califórnia. Hoje, a bandeira tem 91 unidades na América do Norte, além de 9 centros de distribuição para o e-commerce e de uma fábrica no México.
O portfólio da marca inclui uma variedade de mais de 700 produtos. Desde proteínas – carne bovina, frango, porco e pescados – até acompanhamentos, pratos prontos, vegetais, pães, sobremesas, temperos e molhos.
A chegada de Xandó tem como objetivo expandir essa operação, por meio do investimento na abertura de novos pontos no varejo e do aumento do volume de vendas em todos os canais.
No currículo, o executivo leva uma bagagem de 14 anos no grupo, com passagens pelo conselho de administração e a presidência da Vigor Alimentos. Xandó também trabalhou na Sadia por mais de 20 anos, onde chegou ao posto de vice-presidente internacional, além de atuar como diretor-geral da Natura.
A experiência acumulada na expansão do modelo de lojas próprias da Swift no Brasil também está incluída nesse pacote. Criada com o objetivo inicial de viabilizar a categoria de congelados no mercado de carne bovina, a marca já tem centenas de unidades no País.
Essa operação também inclui uma loja virtual e um modelo de store in store, com espaços específicos dentro de unidades de rede de supermercados parceiras. Além de um restaurante, batizado de Meat Point e instalado em Brasília (DF).
Na nova estrutura, o time local da Wild Fork, formado por Olga Gonzalez, presidente da Wild Fork USA e Canadá, e por Fernando Silva, presidente da operação no México, se reportará diretamente a Xandó, que, por sua vez, responderá a Vicente Trius, presidente global da Wild Fork e da Swift.
Já a presidência da JBS Brasil passará a ser acumulada por Gilberto Tomazoni, CEO global do grupo. E os números mais recentes da JBS, relativos ao terceiro trimestre de 2024, trazem um aperitivo da herança deixada por Xandó ao executivo.
Entre julho e setembro do ano passado, a JBS Brasil apurou uma receita líquida de R$ 18 bilhões, alta de 25% sobre igual período em 2023. O Ebitda ajustado da operação cresceu 332,4% no período, para R$ 2,1 bilhões. Enquanto a margem Ebitda evoluiu 8,2 pontos percentuais, para 11,6%.
No trimestre, a receita líquida da JBS teve um salto de 20,9%, para R$ 110,4 bilhões. A empresa reportou um lucro líquido de R$ 3,8 bilhões, uma expansão de 571%, e um Ebitda ajustado de R$ 11,9 bilhões, um crescimento de 120,7%.
As ações da JBS estavam sendo negociadas com queda de 1,18% por volta das 14h50 na B3, cotadas a R$ 32,60. Em 2025, os papéis da companhia, que está avaliada em R$ 72,3 bilhões, registram uma desvalorização de 10,1%.
Negócios
Gestora de private equity pode ser o combustível da Nissan após fusão com a Honda fracassar

Após cumprirem um roteiro de cerca de dois meses em direção a uma fusão, a Honda e a Nissan confirmaram oficialmente na quinta-feira, 13 de fevereiro, que estão encerrando as negociações para uma fusão, um passo que incluiria ainda a Mitsubishi e criaria uma empresa avaliada em US$ 60 bilhões.
Com o fim das conversas, as atenções se voltam principalmente à Nissan, que está no meio de um plano de recuperação, com a previsão de cortar 9 mil funcionários e 20% da sua capacidade global. E que precisa de fôlego financeiro para conduzir essa reestruturação e a atualização do seu portfólio defasado.
Isso não significa que a montadora vai seguir sozinha nessa jornada. Quem parece disposta a “embarcar” na companhia é a KKR. A gestora americana de private equity está considerando investir na Nissan, segundo informações da agência Bloomberg.
De acordo com pessoas próximas à empresa, as negociações estão em curso, mas a KKR ainda está nos estágios iniciais de avaliação sobre um investimento, via equity ou dívida, para fornecer um novo combustível à Nissan.
A busca por novas opções por parte da montadora teria começado assim que a empresa teve indícios de que as negociações com a Honda caminhariam para um ponto final. Nesse percurso, o plano da Nissan é atrair um sócio, preferencialmente, do setor de tecnologia e com sede nos Estados Unidos.
Na outra ponta, caso o acordo tenha um desfecho positivo, a KKR ampliaria seus laços com o Japão, onde já mantém negócios há um bom tempo. O país do sol nascente responde, por exemplo, por cerca de 39% do portfólio da gestora na região Ásia-Pacífico.
Em mais um dado, desde 2010, a KKR registrou um múltiplo bruto de 2,2 vezes sobre o capital investido em 12 negócios no Japão. Esse portfólio inclui nomes como a rede de supermercados Seiyu, a empresa de chips Kokusai Electric, a Bushu Pharma, de medicamentos, e a NetStars, de pagamentos.
A gestora também tem uma sério de transações potenciais em andamento no país asiático. No início deste mês, por exemplo, a KKR ampliou sua oferta pela empresa de software Fuji Soft, em uma disputa com a Bain Capital pelo ativo.
No caso da Nissan, a perspectiva é de que a KKR também tenha uma “rival” pelo investimento. Nesta semana, a Foxconn, empresa taiwanesa que fabrica, entre outros produtos, os iPhones da Apple, confirmou que está aberta a comprar a fatia de 36% que a Renault detém na montadora japonesa.
Fim da linha
À espera de novas alternativas, a Nissan divulgou um comunicado nesta quinta-feira ressaltando que, desde a assinatura do memorando de entendimentos (MOU), em 23 de dezembro de 2024, as duas empresas avaliaram diversas opções em relação à estrutura da integração das operações.
Segundo a companhia, nesse intervalo, a potencial sócia propôs alterar o modelo inicial, que previa uma holding conjunta, para uma estrutura na qual a Honda seria a empresa-mãe e a Nissan sua subsidiária, por meio de uma troca de ações.
“Como resultado dessas discussões, ambas as empresas concluíram que, para priorizar a velocidade da tomada de decisões e a execução de medidas de gestão em um ambiente de mercado cada vez mais volátil rumo à era da eletrificação, seria mais apropriado encerrar as discussões e rescindir o MOU”, informou a Nissan.
A Nissan observou ainda que, no futuro, vai colaborar com a Honda em uma parceria estratégica centrada na “era da inteligência” e dos veículos elétricos.
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