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Entenda a importância do medo em determinadas situações
Ele talvez tenha sido e ainda seja, mais que qualquer outra emoção, crucial para a sobrevivência da nossa espécie
Para a psicanálise, o medo nos é tão intrínseco que habita o primeiro afeto que experimentamos ao nascer: o desamparo. Essa emoção está na nossa escalada evolutiva, na forma como nos organizamos como sujeitos e assumimos riscos. Tanta intimidade merece atenção, não acha? Compreenda mais profundamente o que lhe causa temor e retome a coragem de fazer escolhas
Importância do medo para nossa sobrevivência
É difícil senti-lo nos ossos, tremelicantes. No entanto, o medo talvez tenha sido e ainda seja, mais que qualquer outra emoção, crucial para a sobrevivência da nossa espécie, segundo o psicólogo Daniel Goleman, autor do best-seller Inteligência Emocional (Objetiva). O fato é que, sem ele, provavelmente estaríamos extintos. Quer ver?
Imagine-se agora sozinha ou sozinho, andando à noite na rua. De repente você escuta passos próximos a você. O que na sequência acontece em seu cérebro é um caminho absolutamente fantástico que ilustra o curso da evolução humana no desenvolvimento de estratégias de defesa, a partir do momento em que nos demos conta da nossa vulnerabilidade.
Ação do medo no cérebro
Nessa circunstância, o primeiro circuito neural a entrar em ação é o que capta o som e o bifurca para diferentes áreas cerebrais. Sua amígdala, localizada no sistema límbico, responsável pelas emoções, soa o alerta. Você, então, fica atento, mesmo sem ter plena consciência do perigo, se real ou não. O hipocampo, guardião da memória, também entra em jogo para checar se aquele barulho lhe é familiar.
Enquanto isso, outro feixe de projeção caminha para a região do córtex. Ali, uma análise mais racional é feita: é o vizinho ou o funcionário da loja, que fecha tarde? É o entregador de aplicativo? Se alguma hipótese tranquilizadora se confirma, o sistema de alerta cessa e você relaxa. Do contrário, a engrenagem continua interligando a amígdala e áreas relacionadas para o disparo de uma cascata neuro-hormonal que concretiza o medo em seu corpo.
O coração acelerado, a pupila dilatada, a contração da musculatura, tudo prepara você para correr ou lutar – ações natas de preservação – ou para escolhas mais sofisticadas, como gritar por ajuda e ter engajamento social. Tudo em um segundo! O tempo que impulsiona a decisão da melhor estratégia de sobrevivência.
Talvez esse incrível circuito neural tenha sido forjado no passado, em nossos ancestrais, a partir de situações de perigo tão tangíveis quanto essa. Acontece que hoje, em nossa sociedade, lidamos também com subjetividades. “O medo é a emoção que passou pela razão e deu significado ao risco, mesmo que ele não seja real, presente e concreto. Basta que seja interpretado como algo intimidador, o que depende do repertório de cada um e nem sempre é consciente”, diz Ediane Ribeiro, psicóloga pela Universidade de Brasília, com formação em psicotraumatologia.
Assim, hoje a fisiologia do medo dá conta também de ameaças, digamos, mais abstratas e sutis, como o julgamento alheio, a solidão, falar em público, amar, ou só uma ideia, um pensamento posto no futuro, que nem aconteceu, mas já amedronta, no que chamamos de ansiedade. Atualmente a coisa é mais complexa, porque, para além de sobreviver, queremos é viver.
Irmãos gêmeos
E viver, como disse o poeta Fernando Pessoa, não é preciso, não tem precisão, regra ou amparo garantidos. E isso mete medo e faz pensar que essa emoção nos é tão intrínseca, pois é parte não apenas da nossa escalada evolutiva, mas também da forma como nos organizamos como sujeitos.
“Para a psicanálise, o primeiro afeto que experimentamos é o desamparo, o irmão gêmeo, o núcleo do medo”, explica Fernanda Samico, psicanalista membro do Corpo Freudiano Escola de Psicanálise. É o que Freud nomeia “desamparo fundamental”, que introduz em nossa psique, ainda na infância e inconscientemente, a angústia ligada ao receio de perder a proteção do outro.
“Nascemos sem nenhuma autonomia, precisamos do outro para nos cuidar, para fazer a contrapartida ao desamparo, no que chamamos de amor. O medo é a elaboração em cima dessa angústia, inerente à nossa condição humana. E angústia é medo difuso, sem objeto”, completa.
Quem de nós já não viveu este desassossego? De sentir medo sem saber direito do quê – ou por quê? As crises de ansiedade e também as fobias podem ser respostas a isso.“Viemos de fábrica preparados para entrar e sair de situações de ameaça, e não para permanecer nelas por muito tempo”, diz Ediane. Quando o medo é angustiante, não tem borda ou rosto, é como se a descarga neuro-hormonal que prepara nosso corpo à ação não tivesse endereço, porta para escoar.
Isso rompe com a função adaptativa do medo e da ansiedade, que é boa, pois nos faz antever cenários para agir, e encapsula o sintoma, gerando mais sistema de alerta no cérebro, num ciclo sensorial que se fecha no medo de sentir medo e de sucumbir, morrer mesmo. Quem já viveu uma crise, sabe.
Diferença entre fobia e medo
As fobias têm mecanismo diferente. “Elas são desfechos traumáticos. O trauma também decorre de um profundo sentimento de desamparo e causa angústia. Muitos sintomas fóbicos são uma maneira de dar lugar a essa angústia, de inconscientemente construir e sobrepor a ela um medo tangível”, explica Ediane.
É por isso que nem toda fobia de cachorro, por exemplo, tem a ver com uma mordida catastrófica. Assim, talvez mais que com qualquer outra emoção, investigar e encarar nossos medos revele muito sobre nós. O medo nos dá pistas sobre como nos estruturamos internamente, sobre nosso senso de self.
Ninguém é uma ilha
O oposto do medo não é a coragem. É o amor, o amparo. É poder operar na fisiologia da segurança, suportado na autoaceitação e na ideia de uma rede de acolhimento, não infalível, porque isso não existe e frustrações acontecem, mas fortalecedora da nossa existência e impulsionadora da criatividade e exploração dos nossos ambientes interno e externo. No livro Medo da Vida – Caminhos da Realização Pessoal pela Vitória Sobre o Medo (Summus Editorial), Alexander Lowen, psicoterapeuta norte-americano, alerta: “Em nossa tentativa de evitar os desfiladeiros da experiência, acabamos eliminando os seus picos. Achatamos a vida”.
Muitas vezes, é isso o que o medo do desamparo faz conosco.“Se no passado havia uma alteridade, um ‘grande outro’, mais forte e presente, no qual podíamos confiar, como o Estado, uma grande liderança ou a Igreja, hoje vivemos em uma sociedade cuja cultura privilegia o individualismo e deixa bem claro que sou eu quem tem de dar conta da minha vida e felicidade. Isso tem um lado bom, pois nos dá a autonomia, liberdade e responsabilidade para gerir nossas escolhas, mas também pode ser extremamente solitário, e nos remeter ao desamparo inicial”, pondera Fernanda. E é sob o medo do desamparo que abrimos mão da nossa autenticidade para pertencer.
No entanto, é preciso lidar com os dois lados da moeda. “Acredito que um caminho é o resgate de conexões, das relações verdadeiras e afetuosas, em casa, no trabalho, com amigos, que nos deixam mais seguros não necessariamente para superar medos, mas para reconhecê-los e negociar com eles, saber qual quero bancar e arriscar com criatividade”, diz Ediane. Quando entendemos que, de um jeito ou de outro, o medo fará parte da nossa jornada, crescemos. Porque ele nos faz olhar para nós e nossas relações com honestidade.
Por Vanessa Costa – revista Vida Simples
Jornalista, escritora e, depois deste texto, promete encarar seus medos para não converter a vida numa monótona e triste linha de montagem.
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8 sons que os gatos não gostam
Veja o que fazer para reduzir o desconforto nos animais causado por alguns barulhos
A audição dos gatos é extremamente sensível. Dessa maneira, eles conseguem captar sons de alta frequência que passam despercebidos pelos humanos. Por essa razão, barulhos que para nós podem parecer normais, para eles podem ser verdadeiros incômodos.
“Gatos são sensíveis a sons altos. Barulhos repentinos, como equipamentos de manutenção, aspiradores de pó e até mesmo sons fora do habitual podem assustá-los, levando-os a se esconder”, acrescenta Marina Tiba, médica-veterinária e gerente de produto da Unidade de Animais de Companhia da Ceva Saúde Animal.
Os ruídos podem deixar o animal estressado, causando marcação urinária ou por arranhadura, diarreia, vômito esporádico, vocalização excessiva, queda de pelos, lambedura compulsiva e alterações nos padrões alimentares e de sono. “Em casos extremos, o estresse prolongado pode até desencadear problemas de saúde mais sérios, como distúrbios gastrointestinais, problemas de pele ou piora da imunidade”, conta a veterinária.
Por isso, compreender quais sons geram desconforto ajuda a proporcionar um ambiente mais confortável para o gato. Veja abaixo!
1. Barulhos de fogos de artifício
O estrondo repentino e o volume alto dos fogos de artifício costumam assustar os gatos. Por serem animais de audição apurada e territorialistas, sons imprevisíveis e altos fazem com que se sintam inseguros. Assim, durante eventos festivos, como o Ano-Novo, é importante preparar um ambiente seguro e tranquilo para o animal, com acesso a um local silencioso onde ele possa se esconder e se sentir protegido.
2. Som de aspirador de pó
O ruído do aspirador de pó é intenso e constante, o que pode incomodar os gatos, já que eles preferem ambientes silenciosos. O volume do som, combinado com a vibração do aparelho, pode gerar medo. Se for possível, mantenha o felino em outro cômodo enquanto usa o aspirador ou, então, o acostume de forma gradual, associando o barulho a algo positivo, como petiscos.
3. Alarmes e sirenes
Sirenes e alarmes produzem sons agudos e penetrantes que se destacam na audição dos felinos. Esse tipo de barulho costuma ser interpretado como uma ameaça pelos gatos, ativando seus instintos de fuga. Quando perceber que esse tipo de ruído está deixando o gato ansioso, ofereça conforto e um local seguro para ele se abrigar.
Tampas de panelas caindo ou batendo, além de outros ruídos metálicos, costumam deixar os gatos extremamente desconfortáveis. O som agudo e repentino é captado de forma exagerada pelo sistema auditivo, fazendo com que eles se assustem facilmente. Por isso, é ideal evitar manipular objetos metálicos de maneira brusca perto dos bichanos.
5. Barulho de portas batendo
O som abrupto de portas fechadas com força é outro que afeta a sensibilidade dos gatos. A imprevisibilidade e o impacto sonoro fazem com que eles entrem em estado de alerta. Para evitar isso, opte por fechaduras com amortecedores ou simplesmente tome cuidado ao fechar portas, garantindo que não se batam com força.
6. Música em volume muito alto
Embora alguns gatos possam tolerar música em volume moderado, o som muito alto pode ser opressor para eles. Isso porque eles preferem ambientes calmos e sons suaves, e a exposição constante a volumes altos pode deixá-los irritados e estressados. Se você gosta de música alta, é importante garantir que o seu animal tenha um espaço tranquilo, longe das caixas de som.
7. Gritos e discussões
Gritos e discussões geram um ambiente de tensão, que afeta diretamente os gatos. Esses sons estridentes não só perturbam a audição dos felinos, mas também o ambiente emocional em que estão inseridos. Quando percebem brigas e sons agressivos, eles tendem a se esconder ou a mostrar sinais de estresse. Por isso, evite ambientes de tensão e brigas na frente do animal.
8. Som de micro-ondas ou liquidificador
Eletrodomésticos que produzem ruídos altos e contínuos, como o micro-ondas e o liquidificador, também são uma fonte de desconforto para os gatos. O som emitido por esses aparelhos pode ser irritante e assustador. Para minimizar o impacto, crie um local mais afastado em que o animal possa ficar.
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Horóscopo do dia: confira a previsão de 06/10 para os 12 signos
Neste domingo, os movimentos dos planetas trarão energias que vão influenciar de maneira particular cada signo do zodíaco. Por isso, é essencial conferir o que o horóscopo do dia reserva para você. Dessa forma, poderá entender melhor as oportunidades e os desafios e lidar com eles da melhor forma. Assim, confira a previsão de 06/10 para os 12 signos e use-a a seu favor!
Áries
Você entrará em contato com sentimentos desconfortáveis vindos de traumas e dores do passado. Apesar dos desafios, isso será uma oportunidade para tomar consciência de padrões nocivos que têm nutrido e rompê-los. No entanto, será possível que aja de maneira brusca e precipitada. Atente-se a essa questão e acolha suas emoções.
Touro
Apesar de buscar mais equilíbrio e harmonia nos relacionamentos, tenderá a se deparar com medos e desconfortos, o que poderá aflorar sentimentos dolorosos, como o medo da rejeição. Atenção, pois isso poderá te levar a agir de maneira intempestiva. Logo, controle os ânimos.
Gêmeos
Você se envolverá mais nos cuidados com o bem-estar dos seus relacionamentos. A tendência será que se afete mais pelos acontecimentos nessa área. O desejo de encontrar equilíbrio e acolhimento na presença do outro estará em alta. No entanto, tenderão a surgir imprevistos, o que poderá levar a rompimentos precipitados.
Câncer
Você dedicará mais atenção à sua rotina, buscando organizá-la melhor e se nutrir por seus afazeres. No entanto, imprevistos e mudanças tenderão a surgir, afetando sua saúde. Prepare-se para isso e procure realizar as transformações necessárias em seu cotidiano, a fim de que ele fique mais alinhado com o que deseja para a sua vida.
Leão
Neste domingo, você buscará se conectar mais com sua essência, bem como nutrir seu brilho pessoal. A tendência será de um dia com as emoções à flor da pele. Você sentirá tudo com mais intensidade. Com isso, poderá agir de maneira impulsiva e precipitada, envolvendo-se demais com algo passageiro.
Virgem
Você tenderá a desacelerar, buscando ficar mais presente em casa e com os familiares. Apesar disso, as demandas da vida tenderão a causar agitação. Mudanças repentinas poderão acontecer, abalando suas emoções e gerando tensão. Portanto, tome cuidado com ações bruscas, pois elas poderão gerar conflitos.
Libra
O domingo será bastante agitado. Afinal, você buscará novos movimentos, conhecerá pessoas e lugares e nutrirá sua mente com informações diferentes. Apesar de ser um momento propício para isso, atente-se ao excesso de informações, pois sua mente poderá ficar turbulenta. Por fim, imprevistos em viagens poderão surgir.
Escorpião
A tendência será que a sua vida fique mais movimentada neste domingo e isso afete sua saúde física. Logo, será necessário atentar-se às demandas que surgirem, selecionando o que for mais importante realizar. Você reconhecerá a capacidade que tem de realizar mudanças em sua vida, mas isso poderá te levar a agir de maneira arrogante, gerando conflitos.
Sagitário
Você viverá um dia mais introspectivo. Será possível que se confunda. Portanto, procure desacelerar e voltar sua atenção para dentro. A tendência será que surjam imprevistos, o que poderá gerar conflitos. Para evitar agir por impulso e sem clareza, cuide melhor da sua energia e se dedique às práticas espirituais.
Capricórnio
Você tenderá a se envolver mais com os seus amigos. Sua presença será solicitada por eles, especialmente para ajudar em alguma situação. Apesar disso, poderão surgir conflitos, o que levará a discussões por divergência de ideais. Lembre-se de respeitar a opinião do outro e de que cada indivíduo é importante no coletivo.
Aquário
As demandas da vida profissional continuarão chamando a sua atenção. Você cuidará mais do que deseja se tornar no futuro. Apesar de ser um dia propício para fazer boas parcerias, poderão surgir imprevistos. Com isso, seus rumos irão mudar, gerando bastante tensão. Cuidado para não agir de maneira precipitada.
Peixes
Você terá bastante animação e confiança para realizar seus sonhos e buscar o que nutre sua alma e traz a sensação de expansão. No entanto, mudanças repentinas e imprevistos que tenderão a acontecer poderão causar muita agitação no seu dia. No caso, procure direcionar seu foco para evitar desperdiçar energia.
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7 ações estratégicas para impulsionar o seu negócio
O Dia do Empreendedor, celebrado em 5 de outubro, vai além de uma homenagem à criação do Estatuto da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte. Representa um momento de reflexão sobre as conquistas e desafios enfrentados diariamente pelos empresários que se dedicam a manter seus negócios funcionando. Em um cenário econômico complexo, é necessário repensar ações que podem garantir a sobrevivência e o crescimento das empresas.
Com base na pesquisa Global Entrepreneurship Monitor, realizada pelo Sebrae e Anegepe em 2023, há no Brasil cerca de 90 milhões de empresários e futuros empreendedores. Desses, 42 milhões já possuem algum negócio ou estão trabalhando para abrir um. Para garantir o sucesso, é fundamental implementar estratégias que ajudem a enfrentar questões como a alta carga tributária e as dificuldades na obtenção de crédito.
Quer criar uma empresa? Comece por você!
Empreender não é apenas lançar um produto ou serviço no mercado; trata-se, antes de tudo, de um processo de desenvolvimento pessoal. “Independentemente da motivação — seja por necessidade, complemento de renda ou desejo de enriquecimento — o ponto central é que, sem a segurança de um salário fixo ou garantias trabalhistas, o negócio precisa ser algo pelo qual você tenha muita paixão”, explica Renato Herrmann, especialista em diversidade, inclusão e saúde mental no trabalho.
Segundo ele, isso acontece, porque, ao longo da jornada, o empreendedor enfrenta muitos desafios, recebe muitos ‘nãos’ e lida com inúmeras frustrações. “Nesse caminho, a fé no que você acredita e no impacto que sua ideia pode causar no mundo é essencial”, acrescenta.
Para ele, é fundamental ter um forte senso de propósito e autoconhecimento, entendendo a importância do seu projeto. “Além disso, é necessário desenvolver uma alta tolerância à frustração, mais do que apenas resiliência, pois as dificuldades e críticas serão constantes. É essa força interior que irá sustentar o empreendedor diante dos desafios e permitir que ele siga em frente mesmo quando as coisas parecerem mais difíceis”, completa.
Ações para contribuir no crescimento de sua empresa
Em um mundo no qual a tecnologia avança mais rápido do que nunca, donos(as) de empresas precisam se reinventar e se adaptar às mudanças constantes do mercado. A seguir, especialistas compartilham dicas valiosas para otimizar negócios e alcançar novos patamares:
1. Entenda o comportamento do consumidor
De acordo com Fellipe Guimarães, especialista em negócios digitais da Keyrus, consultoria internacional especialista em Inteligência de Dados e Transformação Digital, os negócios precisam adotar uma abordagem cada vez mais holística para conhecer seus clientes.
“A forma de vender está em constante transformação, impulsionada por avanços tecnológicos e mudanças no comportamento do público-alvo. Por isso, é essencial que as empresas e empreendedores não se limitem apenas ao monitoramento das ações dos usuários, mas também invistam em entender profundamente o que eles pensam, sentem e desejam. Somente assim é possível criar experiências verdadeiramente personalizadas e construir relacionamentos duradouros”, ressalta.
2. Adapte-se ou fique para trás
A transformação digital não é mais uma opção, mas uma necessidade. Companhias que não investem em tecnologia perdem competitividade. A implementação de soluções em automação, inteligência artificial e big data pode aumentar a eficiência operacional e criar novas oportunidades de mercado. Além disso, a tecnologia melhora a produtividade e a tomada de decisões estratégicas.
Para o especialista em inteligência artificial, professor de MBA na Fundação Getúlio Vargas (FGV) e na Avado Learning, no Reino Unido, Kenneth Corrêa, “com os consumidores cada vez mais digitalizados, com novos dispositivos e passando cada vez mais tempo em realidades alternativas e imersivas como games, metaverso e redes sociais, por exemplo, é importante que a empresa esteja presente nestes espaços; caso contrário, perderá clientes”.
3. Invista em capacitação e qualificação
Antonio Muniz, especialista em carreira e tecnologia, autor do livro “Smart Skills – Descubra seus pontos fortes para uma carreira produtiva e feliz”, menciona que a evolução da carreira está intrinsecamente ligada ao domínio de novas tecnologias.
“O empreendedor precisa estar preparado para as inovações e buscar qualificação constante. A tecnologia tem o poder de transformar profissões, abrindo novas oportunidades e impulsionando o crescimento”, afirma. Ele recomenda que os empresários invistam em cursos que os mantenham atualizados com as tendências do mercado digital.
4. Inove em setores inexplorados
O empreendedorismo no Brasil tem se tornado cada vez mais inclusivo, com uma crescente participação de mulheres, jovens e pessoas de diversas origens sociais. De acordo com o estudo da GEM, 34% dos novos negócios no país são liderados por mulheres, refletindo o empoderamento feminino no cenário empresarial.
“O que os dados e os fatos comprovam é que ainda enfrentamos uma desigualdade nas atribuições sociais entre os gêneros, fator esse que evidencia o peso social que recai sobre os ombros femininos. Falar sobre gênero também é fundamental”, menciona a especialista no mercado imobiliário, idealizadora e fundadora do Instituto Mulheres do Imobiliário, Elisa Rosenthal.
Além disso, ela conta como serão as tendências desse novo universo corporativo: “O ‘mercado por elas’ vai obrigar os setores a pensarem de forma mais flexível, afinal nós entendemos de jornada híbrida. O trabalho remoto é praticado pelas mulheres há décadas, seja dentro das empresas ou em casa, gerindo e administrando os lares, organizando as múltiplas atividades inviabilizadas e não remuneradas”, afirma.
5. Aproveite o compartilhamento de dados
O compartilhamento de dados é um recurso cada vez mais valorizado no mundo dos negócios. Com a evolução da tecnologia e a adoção de sistemas, como o Open Banking e o Open Finance, as instituições podem ter acesso a uma ampla gama de informações capazes de otimizar suas operações.
Esses dados podem ser usados para melhorar o relacionamento com os clientes, personalizar ofertas e tomar decisões mais informadas. Além disso, a troca de informações entre parceiros e fornecedores gera possíveis insights para inovação e competitividade.
“Entender a importância do compartilhamento de dados e adotar práticas seguras pode trazer inúmeros benefícios, tanto para consumidores quanto para empresas, promovendo um ambiente digital mais seguro e eficiente”, pontua o especialista e CEO da Lina Open X, Alan Mareines.
6. Estude as oportunidades: digital, phydigital, omnichannel
A pesquisa E-Shopper Barometer revelou que, em 2023, 68% da população brasileira realizou compras na internet. Mais da metade dos consumidores entrevistados, 55% acreditam que conseguem comprar pela internet cerca de 100% dos produtos de que necessitam.
“Para sobreviver nesse ambiente, que avança ano a ano e já representa para uma significativa parcela da população do país o principal meio para adquirir bens, produtos e serviços, as organizações devem entender aquilo de que seu cliente necessita e oferecer soluções que atendam a essas expectativas”, ressalta o especialista e vice-presidente de estratégia e crescimento da Coretava, João Paulo Amadio.
Além disso, a experiência do cliente tornou-se um dos fatores mais críticos para garantir a fidelização em um mercado competitivo. Proporcionar uma jornada de compra agradável, personalizada e ágil, seja no ambiente físico ou digital, é essencial para criar uma conexão duradoura com o consumidor.
7. Construa relacionamentos duradouros
As pesquisas mostram que o capital humano deve ser priorizado para fomentar a criatividade e a inovação. A Harvard Business Review destaca que o networking permite que empreendedores descubram novas oportunidades de negócios, mercados e parcerias estratégicas que, de outra forma, não estariam acessíveis. A criação de uma rede ampla e diversificada aumenta as chances de encontrar oportunidades inovadoras.
“Networking vai além da troca de cartões de visita. Trata-se de criar conexões genuínas e colaborar com pessoas que possam agregar valor ao seu negócio. Participar de eventos, e grupos de discussão é uma excelente maneira de expandir sua rede de contatos”, diz o especialista em negócios e networking e CEO do Resenha Group, Gabriel Khawali.
Para ele, momentos despretensiosos podem resultar em relações profundas e duradouras. “A qualidade das relações é mais importante que a quantidade, e encontros descontraídos podem gerar oportunidades valiosas”, completa.
Reputação e credibilidade
O Relatório da Global Entrepreneurship Monitor (GEM) destaca que um bom networking pode aumentar a reputação e a credibilidade do empreendedor no mercado. Estar conectado com líderes respeitados e influentes do setor proporciona uma possível vantagem competitiva, bem como abre portas para novas colaborações.
Stefani Pereira, especialista em imagem e reputação e CEO da Temma, ressalta que fortalecer a marca pessoal ou da empresa em canais que proporcionem visibilidade e ampliem a mensagem para o público é uma parte essencial da estratégia de relacionamento.
“Como diz o ditado, ‘quem não é visto não é lembrado’. É crucial que o empreendedor compreenda que a propaganda continua sendo a alma do negócio. E por propaganda, refiro-me tanto ao marketing boca a boca e ao relacionamento quanto a ações mais estruturadas, como branding e imprensa, para expandir e fortalecer sua rede de contatos, seja por meio de veículos de comunicação ou redes sociais”, aponta.
Para a especialista, “as plataformas de redes sociais, como LinkedIn e Twitter, facilitam o networking para empreendedores, permitindo a construção de redes globais de maneira rápida e eficiente. Essas plataformas podem acelerar o processo de networking e conectar empreendedores a pessoas-chave fora de seu alcance físico”.
Brenda Lezie, especialista em redes sociais e CEO da Branding Digital, afirma que “as redes sociais oferecem oportunidades surpreendentes. Quando uma estratégia é bem planejada e executada com propósito, o empreendedor pode expandir em várias áreas, como seguidores, faturamento e credibilidade. É fundamental que o empreendedor compreenda que ele, seja como marca pessoal ou institucional, precisa explorar esse potencial para alcançar crescimento”, finaliza.
Por Letícia Carvalho
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