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Brasil

Estudo: apostas esportivas movimentaram entre 60 e 100 bilhões em 2023

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Tendência é de avanço, o que pode ter implicações importantes em diversos segmentos do consumo e varejo

Unsplash/chrisliveraniaposta
A maioria dos apostadores são homens, jovens e de classe média baixa

Mesmo em processo de regulamentação, as apostas esportivas cresceram muito nos últimos anos no Brasil, e já representam uma parcela significativa nos gastos das classes mais baixas. De acordo com a pesquisa ”o impacto das apostas esportivas no consumo”, da Strategy & consultoria estratégica da PWC, o volume das apostas esportivas é estimado entre 60 e 100 bilhões só no ano passado. O mesmo relatório aponta que as apostas já representam 1,38% do orçamento familiar nas classes D/E, e que o crescimento anual, de 2020 a 2024, da modalidade foi de 89%, com um desembolso de 40 a 50 bilhões apenas em, o equivalente a: 41 vezes o que se gasta com ingressos de futebol, 12 vezes o que se gasta com cinema, ou 3,5 vezes o que se gasta com games.

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Perfil dos apostadores

A maioria dos apostadores são homens, jovens e de classe média baixa  com concentração no sudeste. Segundo dados do Instituto Locomotiva de setembro de 2023, ao menos 33 milhões de pessoas da população de baixa renda já fizeram apostas esportivas. Entre elas, 22 milhões costumam fazer ao menos uma vez por mês. 54% das pessoas que responderam afirmam que a motivação para apostar é o desejo de ganhar dinheiro. Em seguida, as opções mais respondidas são: gostar da emoção/experiência (42%), gostar da competição (41%), tornar os jogos mais interessantes (36%) e que se trata de um hobby (25%).

Resultado das apostas

A maioria dos apostadores tem a percepção de que perdeu mais do que ganhou ao longo das apostas. Segundo o instituto locomotiva, apenas 36 % dos que já ganharam dinheiro com apostas usaram o valor em outras atividades, o que reforça a percepção de que grande parte do que se gasta com apostas não volta para a economia, ficando dentro do ecossistema das bets, o que pode causar implicações importantes em diversos segmentos do consumo. A cada aposta, a empresa responsável pela aposta fica com uma taxa estimada em 12% do valor apostado.

O lugar das apostas na renda familiar e o alerta no varejo

Um estudo conduzido pela sociedade Brasileira de Verajo e Consumo (SBVC), em parceria com a AGP Pesquisas, com 1.337 consumidores de todas as regiões do país, revelou que 63% dos brasileiros que apostam online tiveram parte de sua renda comprometida com essas atividades. Do total de apostadores que tiveram sua renda impactada, 23% deixaram de comprar roupas, 19% deixaram de fazer compras em supermercados, 14% deixaram de comprar produtos de higiene e beleza, e 11% reduziram gastos com cuidados de saúde e medicações – o que gera um sinal de alerta no varejo.

Processo de regulamentação

A partir de 1º de janeiro de 2025 as chamadas ”bets” poderão atuar de forma regulamentada no Brasil. O Governo Federal está analisando o pedido e a documentação de 113 empresas que enviaram a solicitação. A lei que permitiu apostas esportivas no Brasil foi aprovada em 2018, mas seguia cercada de muitas dúvidas. Em maio deste ano, veio a portaria 827, da Secretaria de Prêmios e Apostas do Ministério da Fazenda (SPA/MF), que pacificou as regras para o início das operações do setor de forma autorizada pelo governo federal. Com ela, veio o prazo de 90 dias para que a empresa interessada juntasse todas as documentações e cumprisse todas as exigências financeiras da legislação.

Até lá, apenas alguns estados pioneiros permite atuação estadual das empresas do segmento. É o caso da NossaBet, que atua de forma regulamentada no Paraná. A empresa também é uma das 113 que enviaram a documentação necessária: “A lista de exigências foi muito extensa, com detalhes sobre alguns pontos e requisitos sendo publicados por meio de portarias até o final de julho. Mas cumprimos o prazo e esperamos contar com a licença já no primeiro dia de liberação”, disse a diretora jurídica Luciana Macorin.

Para ela, a iniciativa do governo traz mais segurança jurídica para o setor e beneficia diretamente também os apostadores esportivos. “As regras trarão ordem para um mercado que cresce a cada dia, mas de forma desenfreada. Muitas pessoas acreditam que é um mercado que dá para se arriscar e criar um site de apostas da noite para o dia e não é bem assim. E, claro, o que mais sofre com isso é o próprio apostador”.





Fonte: Jovem Pan

Brasil

IBGE apresentará resultados da produção agrícola municipal

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Evento será realizado no auditório da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo e contará com transmissão ao vivo pelas plataformas digitais do Instituto, incluindo redes sociais

Tânia Rêgo/ Agência BrasilIBGE
Presidente do IBGE, Marcio Pochmann, estará presente, juntamente com outros especialistas que discutirão os dados coletados na pesquisa

Na próxima quinta-feira, dia 12 de setembro, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) irá apresentar os resultados da Produção Agrícola Municipal (PAM) às 10h. O evento será realizado no auditório da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo e contará com transmissão ao vivo pelas plataformas digitais do IBGE, incluindo redes sociais. O presidente do IBGE, Marcio Pochmann, estará presente, juntamente com outros especialistas que discutirão os dados coletados na pesquisa. A PAM é uma investigação anual que analisa os principais produtos das lavouras temporárias e permanentes do Brasil, destacando sua importância econômica e social.

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Os interessados em participar do evento devem confirmar presença através do e-mail eventosibge@ibge.gov.br, com credenciamento começando às 9h. Além disso, os resultados da pesquisa estarão disponíveis no portal do IBGE e no Sistema IBGE de Recuperação Automática (Sidra). Para a imprensa, o credenciamento deve ser feito pelo e-mail comunica@ibge.gov.br. A divulgação dos dados é uma oportunidade importante para entender as tendências e os desafios da produção agrícola no país, refletindo a realidade do setor.

*Reportagem produzida com auxílio de IA
Publicado por Fernando Keller





Fonte: Jovem Pan

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Brasil

Defesa Civil de São Paulo combate 13 focos de incêndio em meio a onda de calor

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Atualmente a temperatura média do Estado está 5°C acima do normal para o mês de setembro e uma onda de calor está prevista para persistir até o dia 20

Divulgação/ CBM-SPFumaça de incêndios no interior paulista atingem festival de música em Altinópolis,
Área mais atingida é o Vale do Paraíba

Equipes da Defesa Civil de São Paulo estão mobilizadas para combater 13 focos de incêndio que permanecem ativos em diversas localidades do Estado. A área mais atingida é o Vale do Paraíba, onde incêndios foram registrados em cidades como Bananal, Campos do Jordão, Cunha e São Bento do Sapucaí. Outras cidades afetadas incluem Mairiporã, Bom Jesus dos Perdões, Morungaba, Valentim Gentil, Altinópolis, Dois Córregos, Santo Antônio do Aracanguá, Itirapuan e Pedregulho. Atualmente, a temperatura média do Estado está 5°C acima do normal para o mês de setembro, e uma onda de calor está prevista para persistir até o dia 20.

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A previsão é de que a chuva, que poderia ajudar a amenizar a situação, ocorra apenas no próximo fim de semana. Durante esta semana, o clima deve permanecer seco, com a umidade relativa do ar na Grande São Paulo em torno de 33%. As investigações sobre a origem dos incêndios levantaram suspeitas de que alguns deles possam ter sido provocados intencionalmente. Até o momento, pelo menos seis pessoas foram presas em Batatais, São José do Rio Preto e Guaraci.

Um dos detidos foi flagrado enquanto ateava fogo em um terreno e justificou sua ação ao afirmar que decidiu incendiar a área ao notar a presença de mato seco. A situação é preocupante, pois a combinação de altas temperaturas e baixa umidade favorece a propagação das chamas. As autoridades locais estão em alerta e intensificando os esforços para controlar os incêndios e evitar que a situação se agrave ainda mais nas próximas semanas.

*Reportagem produzida com auxílio de IA
Publicado por Fernando Keller





Fonte: Jovem Pan

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Brasil

Voepass suspende rota de avião que caiu em Vinhedo e mais oito trajetos

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Relatório preliminar do Cenipa, da Força Aérea Brasileira, apontou que o ATR-72 perdeu o controle durante o voo em condições de gelo severo

Divulgação/VoepassAvião da Voepass
Em 26 de agosto, Salvador (BA), Natal (RN) e Mossoró (RN) também deixaram de fazer parte das rotas

A Voepass Linhas Aéreas suspendeu a operação da rota que era feita pela aeronave que caiu e vitimou 62 pessoas em Vinhedo, interior de São Paulo, em 9 de agosto. Segundo a companhia, “com uma aeronave a menos em sua frota”, foi necessária uma “readequação em sua malha”. Outros oito trechos também foram cancelados pela empresa. “Os destinos deixarão de receber voos diários até o dia 26 de outubro, quando os trechos atuais e futuros serão replanejados dentro da estratégia da Voepass para a próxima temporada”, afirma a empresa, em nota. “Os passageiros que adquiriram bilhetes no período dos trechos cancelados serão tratados conforme a Resolução 400 da ANAC.” As rotas que passam por Cascavel (PR), cidade de origem do avião que caiu, assim como as de São José do Rio Preto (SP) e Rio Verde (GO) deixaram de ser realizadas desde 2 de setembro, segundo a Voepass. Em 26 de agosto, Salvador (BA), Natal (RN) e Mossoró (RN) também deixaram de fazer parte das rotas.

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E logo após a queda da aeronave em Vinhedo, no próprio dia 9 de agosto, Fortaleza (CE), Confins (MG) e Porto Seguro (BA) saíram da lista de origem e destino da companhia. “A medida objetiva garantir uma melhora significativa na experiência dos passageiros, minimizando eventuais atrasos e cancelamentos”, afirma a Voepass. O relatório preliminar do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), da Força Aérea Brasileira (FAB), apontou que o ATR-72 da Voepass que caiu em Vinhedo perdeu o controle durante o voo em condições de gelo severo. O sistema de gravação de voz, um dos dispositivos da caixa-preta, registrou o comandante relatando, ainda durante a subida, uma falha no dispositivo que retira a camada de gelo formada nas asas da aeronave.

Publicado por Luisa Cardoso
*Com informações do Estadão Conteúdo





Fonte: Jovem Pan

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