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EXCLUSIVO: Fabricante brasileira de drones Speedbird Aero faz JV com israelenses e entra em segurança

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EXCLUSIVO: Fabricante brasileira de drones Speedbird Aero faz JV com israelenses e entra em segurança
Tempo de Leitura:4 Minuto, 12 Segundo


Primeira empresa brasileira a obter o aval para entregas com drones em caráter comercial, a Speedbird Aero usou esse passaporte para levantar voo e chegar a dez países com suas aeronaves. O próximo destino da startup, porém, é o Brasil e envolve novas escalas para a sua operação.

A Speedbird Aero, agora, está lançando a BIRDS, uma joint venture com as israelenses High Lander Aviaton e Cando Drones em que cada uma das sócias terá um terço da nova companhia, em informação antecipada com exclusividade ao NeoFeed,

Fruto dessa conexão com Israel, país que marcou a primeira incursão internacional da Speedbird, a BIRDS vai oferecer consultoria, drones (não apenas da brasileira), e softwares de gestão de frota e controle de espaço aéreo, além de manutenção, suporte e treinamento para a operação das aeronaves.

“Nosso foco sempre foi a logística e delivery, mas começamos a ser demandados em outras áreas à medida que avançamos”, diz Manoel Coelho, cofundador e CEO da Speedbird, ao NeoFeed. “Até que tomamos a decisão de seguir esse caminho, mas com a noção de que seria muito complexo fazermos isso sozinhos.”

O foco inicial da BIRDS é o segmento de segurança, vigilância e monitoramento. Segundo a consultoria americana Fact.MR, o uso de drones nessas áreas movimentou US$ 5,5 bilhões em 2023 globalmente. E a projeção é de que esse mercado chegue a um total de US$ 21,1 bilhões em 2033.

De olho em uma fração dessa cifra e na disputa local com nomes como Aeroscan e AeroGuard, a BIRDS teve origem no contato inicial dos três sócios no National Drone Delivery Network Program, projeto do governo israelense. A Speedbird é a única empresa estrangeira participante.

Hoje, em Israel, todas as aeronaves operadas pela Cando – empresa fundada em 2019, por ex-militares – levam a marca da startup brasileira. Já com a High Lander, a Speedbird Aero compartilha, entre outras parcerias, um projeto de transportes de carga para navios em portos de Cingapura.

“Essas parcerias foram a semente para o nosso projeto”, diz Léo Szterenzys, CEO da BIRDS. “Agora, as três juntas podem ampliar o leque, sendo que cada uma está contribuindo com a sua especialização e conhecimento de mercado.”

Além dos drones desenvolvidos pela Speedbird Aero, a High Lander Aviation será a responsável pelos softwares embarcados na oferta e a Cando Drones, cuja atuação envolve desde aeronaves menores até equipamentos de carga, com diferentes aplicações, pelos serviços relacionados à operação na ponta.

A ideia é avançar com projetos customizados para cada cliente. Entre outros recursos, os sistemas permitem “pilotar” os drones a partir de um centro de controle e compartilhar as imagens em tempo real. Essa aplicação é usada, por exemplo, para monitorar manifestações ou a movimentação de cargas.

É possível também controlar os espaços aéreos – sejam eles uma fábrica ou de maior dimensão, como um porto -, definindo automaticamente áreas ou faixas de horários em que os drones não podem operar, além de identificar eventuais interferências de aeronaves de outras categorias ou helicópteros.

“Você não pode sobrevoar, por exemplo, refinarias e áreas de preparação de explosivos”, diz Szterenzys. “Isso já é regulamentado, mas é difícil de ser implementado. Depende do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) ou do fabricante, que nem sempre têm braços para isso.”

Léo Szterenzys (terceiro à esq.), Manoel Coelho (terceiro à dir.) e os demais sócios da BIRDS

Com esse portfólio, a empresa também já é um dos nomes participantes de um projeto do DECEA para criar versões brasileiras de sistemas de controle de tráfego aéreo voltados aos drones.

À parte dessa iniciativa, o plano inicial da BIRDS é focar na área de infraestrutura, em segmentos como portos – para inibir práticas como contrabando – óleo e gás, energia, saneamento e mineração, além de indústrias em geral e do setor público, com secretarias de segurança e órgãos de defesa civil.

“Em infraestrutura, as empresas já têm uma visão mais definida desse segmento e um parque instalado”, afirma Szterenzys. Na conta da BIRDS, a base instalada desse segmento no Brasil gira em torno de 2 mil a 3 mil drones.

Boa parte das aeronaves em operação no País – pouco mais de 100 mil – é adotada pelo agronegócio, para pulverização e levantamento topográfico. Aqui, porém, a BIRDS entende que o terreno mais fértil são projetos para fazer a segurança dos caros equipamentos usados no setor.

Da mesma forma, já existem conversas com empresas de transporte rodoviário para iniciativas de prevenção de roubo de carga. Em todos os setores, os potenciais clientes estão sendo trazidos tanto pela Speedbird Aero como pelas duas sócias, que já vinham prospectando o mercado local.

“Já temos um pipeline de pelo menos dez projetos”, diz Szterenzys. “Em quatro deles, as propostas já estão ‘na rua’, precificadas e em estágio mais avançado.”

Apesar de o Brasil ser o ponto de partida da operação, a BIRDS já começa a tatear outras fronteiras. “Já temos projetos engatilhados no Uruguai e na Argentina”, diz Coelho, que acrescenta ainda a Colômbia, o Chile e o Paraguai a esse mapa.





Fonte: Neofeed

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Athon capta R$ 605 milhões em emissão recorde de debêntures incentivadas para geração distribuída

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Athon capta R$ 605 milhões em emissão recorde de debêntures incentivadas para geração distribuída
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A Athon Energia, que opera cerca de 50 usinas fotovoltaicas de Geração Distribuída (GD) em 10 estados, captou R$ 605 milhões com emissão de debêntures incentivadas simples (não convertíveis em ações), operação concluída esta semana e divulgada nesta sexta-feira, 4 de outubro, pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), com um resultado surpreendente: uma demanda pelo papel três vezes superior à oferta.

“Foi a maior emissão de debênture incentivada para geração distribuída de energia já feita”, afirma Breno Megale, sócio-diretor da Athon, ao NeoFeed. “Já existe debênture incentivada há muito tempo, mas para GD é um papel regulamentado recentemente, e a grande procura superou as expectativas.”

O sucesso da emissão de debêntures da Athon reforçou a grande procura por esse tipo de papel. De acordo com a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), as emissões de debêntures incentivadas pela Lei 12.431 somaram R$ 88,2 bilhões de janeiro a agosto deste ano, recorde para esse período na série histórica iniciada em 2012.

Na análise por setor, energia elétrica segue na liderança em 2024, respondendo por 39,2% das emissões, seguido de transporte e logística (23,5%), saneamento (11,9%) e petróleo e gás (8,5%).

Quando lançou a oferta na B3, no início de setembro, sob supervisão do BTG Pactual, a Athon pretendia pagar, no máximo, a variação da NTNB-35 mais 2,15% ao ano. Com a grande procura pelos papéis, a última taxa caiu para 0,80%. Os papéis têm vencimento de 17 anos.

Com um portfólio de 162 MWp (megawatt-pico) de capacidade instalada, a Athon constrói e arrenda usinas solares voltadas ao segmento de GD primordialmente para grandes clientes corporativos dos setores de telecom, saneamento e geradores de energia, com contratos variando entre 12 a 20 anos.

Megale afirma que o fato de a Athon contar com clientes mais qualificados estimulou a procura pelas debêntures. “Esta emissão contou com rating AAA emitido pela Agência Fitch, pelo risco de crédito e perfil dos arrendatários das usinas, ou seja, trata-se de uma dívida com alto grau de confiabilidade.”

Segundo ele, a procura pelo papel atraiu pessoas físicas, cuja alocação surpreendeu a empresa, gestoras, private bankings e veículos institucionais, como fundos. A Athon pretende usar os R$ 605 milhões captados para refinanciar, com ampliação de prazo e redução de custos, parte das usinas operacionais atuais, além de permitir investimentos em novos projetos, que inclui M&A e expansão orgânica.

Criada em 2017, a empresa deu um grande salto em 2021, quando lançou o fundo Athon Energia ESG I FIP IE para levantar capital visando uma consolidação no segmento GD, por meio de projetos greenfield e aquisições de usinas solares, em construção ou operacionais.

O fundo, listado na B3 e com mais de R$ 415 milhões sob gestão, é o detentor dessas usinas. De acordo com o executivo, a Athon pretende seguir crescendo de forma orgânica nos próximos cinco anos, mirando dobrar a capacidade instalada, para 300 MWp.

“Não somos ligados a nenhum grupo financeiro nem a companhias de geração de energia, temos uma estratégia conservadora, sem alavancagem exagerada, e isso tem assegurado bons resultados”, diz Megale.





Fonte: Neofeed

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A IA está “engolindo” os cheques de venture capital

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A IA está
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Um relatório da consultoria americana CB Insights indica que a inteligência artificial (IA) estabeleceu uma presença dominante em todo o cenário de capital de risco. De acordo com o levantamento, as startups de IA atraíram um em cada três dólares de investidores de venture capital (VC) no terceiro trimestre de 2024.

O estudo compila os investimentos de VC no período e traz dados que reforçam o controle cada vez maior do Vale do Silício, um importante centro de tecnologia dos EUA sobre o dinheiro dos investidores.

Isso explica o fato de as startups de IA estarem capturando quase um terço (31%) de todo o financiamento de risco no momento – a segunda maior participação já registrada, após os 35% do segundo trimestre. De acordo com o relatório, mais da metade dos novos unicórnios, startups avaliadas em mais de US$ 1 bilhão, no 3º trimestre de 2024 são empresas de IA.

Entre eles, vários unicórnios estão trabalhando para trazer maior consciência espacial aos sistemas de IA, desde a robótica humanóide inteligente da Skild AI até as ferramentas de construção de mundos 3D da World Labs. Outros estão desenvolvendo agentes e copilotos de IA corporativa, como Harvey, no domínio jurídico, e a Codeium, em engenharia de software.

Essa opção por startups de IA ocorre num cenário em que tanto o financiamento global quanto os negócios de VC vêm caindo trimestre a trimestre em 2024, na comparação anual – o volume de negócios no terceiro trimestre deste ano, de US$ 54,7 bilhões, está no mesmo nível de 2016/2017.

Embora o volume de negociações tenha diminuído progressivamente, o valor do cheque médio cresceu. Em 2024, até agora, o cheque médio é de US$ 13,9 milhões, acima dos US$ 12 milhões de 2023.

À medida que as taxas de juros caem e o apetite por ativos mais arriscados aumente, a expectativa é que as startups de IA recebam ainda mais atenção de um número crescente de investidores.

Dentro da IA, a idade e o estágio de uma empresa nem sempre se correlacionam com o tamanho dos aportes. Uma das maiores rodadas no 3º trimestre de 2024, por exemplo, foi um acordo de US$ 1 bilhão com a Safe Superintelligence (SSI) – uma startup em estágio inicial fundada em junho deste ano pelo cofundador da OpenAI, Ilya Sutskever. A empresa tem apenas 10 funcionários.

O acordo da SSI é a 9ª rodada de capital de IA de mais de US$ 1 bilhão este ano. Dada a disposição de participar de rodadas tão grandes para tantas empresas, os investidores parecem confiantes de que um novo gigante da tecnologia emergirá.

Apesar do otimismo dos investidores, muitas das startups de IA incipientes terão dificuldades para corresponder às expectativas elevadas. E algumas acabarão falhando. Mesmo gigantes da IA como a OpenAI enfrentam a difícil tarefa de manter os custos sob controle: espera-se que as perdas do líder da IA cheguem a US$ 5 bilhões este ano.

A força do Vale

Outra constatação do relatório é que o dinheiro de VC está se concentrando no Vale do Silício, que abriga mais de um terço das startups de IA sediadas nos EUA.

No terceiro trimestre deste ano, as startups do Vale do Silício levantaram US$ 10,5 bilhões – mais de 2,5 vezes mais do que Nova York (US$ 3,9 bilhões), a segunda maior área metropolitana.

Mais de dois terços dos negócios do Vale do Silício este ano estão nos estágios inicial ou série A. Entre as startups em estágio inicial, a avaliação média para negócios este ano é de US$ 13,5 milhões, o nível anual mais alto já registrado.



Fonte: Neofeed

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Os principais insights do NeoConference

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Os grandes nomes dos mundos empresarial e dos investimentos estiveram na NeoConference
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Realizado em 10 de setembro, no Teatro B32, em São Paulo, o NeoConference, primeiro evento do NeoFeed, reuniu cerca de 200 empresários, executivos e empreendedores em torno do debate: “O Brasil de Hoje e do Futuro”.

Patrocinado pela Gerdau, Itaú Empresas e JBS, o encontro teve dez palestrantes, divididos em cinco painéis. Em comum, todos foram pautados pela discussão sobre os desafios e as oportunidades do Brasil nos próximos anos. Mas, cada um abordou o tema sob diferentes perspectivas.

O primeiro painel avaliou o que esperar do Brasil e do mundo sob a ótica dos grandes gestores de investimentos. Felipe Guerra, CIO da Legacy Capital, e Mário Torós, sócio e co-CIO da Ibiuna Investimentos, discutiram como o desequilíbrio fiscal compromete a queda de juros no país.

O segundo debate reuniu Daniel Sorrentino, sócio e CEO da gestora Patria Investimentos para as Américas, e Florian Bartunek, sócio-fundador da gestora Constellation. Os dois chegaram à conclusão que, quando se olha a longo prazo, as perspectivas são boas.

No painel seguinte, Christian Gebara, presidente da Vivo, e Sérgio Chaia, CEO da operação brasileira da IDTech Unico, avaliaram o potencial brasileiro frente ao avanço acelerado da inteligência artificial.

O quarto encontro contou com a participação de Luiza Helena Trajano, presidente do Conselho de Administração do Magazine Luiza e do Grupo Mulheres do Brasil, e Rubens Menin, presidente do Conselho de Administração da MRV, Inter, Log, CNN Brasil, Rádio Itatiaia e Conedi, Eles falaram das dificuldades de se fazer negócios e empreender no Brasil.

O NeoConference foi encerrado pelo bate-papo entre Gustavo Werneck, CEO e membro do conselho de administração da Gerdau, e Wesley Batista, integrante do conselho de administração da JBS e Pilgrim’s Pride Corporation e acionista da J&F Investimentos. Líderes de duas empresas que não apenas se internacionalizaram, como se tornaram relevantes no cenário mundial.

Apesar da diversidade dos temas, é possível sintetizar tudo o que foi discutido naquela manhã de 10 de setembro, na certeza de que as oportunidades existem e, sabendo aproveitá-las, o Brasil tem um futuro promissor pela frente.

Clique aqui para baixar um paper com os destaques do NeoConference.

Ou, se preferir, ouça o podcast do NeoConference:



Fonte: Neofeed

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