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Flash e Swile vão ao Cade contra gigantes do setor de benefícios

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Flash e Swile vão ao Cade contra gigantes do setor de benefícios
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A Flash e a Swile, duas empresas novatas que disputam o mercado de benefícios, pediram que o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) investigue as práticas comerciais de Alelo, Ticket, Pluxee (ex-Sodexo) e VR, as quatro maiores companhias da área, com uma fatia de mais de 80% do mercado, segundo estimativas.

De acordo com o ofício enviado pelas duas empresas, em 5 de abril deste ano, ao Cade, que instaurou um procedimento preparatório, elas alegam que as quatro empresas estão praticando o rebate, o que é proibido por lei, mas agora sob a forma de “serviços de valor agregado”, pagando academias e planos de saúde, entre outros serviços, para as empresas para ganhar contratos.

No documento no qual o NeoFeed teve acesso, Flash e Swile anexaram supostas evidências de que essas práticas estão sendo praticadas pelas quatro incumbentes. Entre elas, propostas comerciais, trocas de e-mails com profissionais de recursos humanos e até mesmo áudios de WhatsApp. As empresas, procuradas pelo NeoFeed, negam as práticas (leia mais abaixo os seus posicionamentos).

Em um desses documentos anexado ao ofício do Cade, há uma troca de mensagem eletrônica onde um funcionário de uma empresa diz que recebeu uma oferta de “4% de cashback mais desconto em plano de saúde”. Outro e-mail diz que “várias empresas do ramo de benefícios estão ‘devolvendo’ uma porcentagem para ser destinada ao pagamento de plano de saúde.”

Foi anexado também ao ofício páginas de propostas comerciais e de propaganda feitas pela quatro incumbentes do setor de benefícios. Em uma delas, é oferecido um combo de plano de saúde com Gympass (hoje rebatizada de Wellhub) que representaria um desconto de mais de R$ 500 mil anuais. Em outra, um programa de fidelidade permite trocar pontos por dinheiro para pagar boletos.

“As quatro incumbentes estão com práticas ilegais que limitam a boa concorrência, não são justas e são nocivas ao Programa de Alimentação do Trabalhador e à economia”, diz Julio Brito, presidente da francesa Swile no Brasil, ao NeoFeed. “As empresas e os RHs acabam fazendo uma escolha por economia e não por qualidade e serviço diferenciado. Por isso, sentimos na obrigação de entrar com essa representação no Cade para que sejam proibidas.”

A Flash, por meio de nota, informou que “a ação acontece após a Flash, em conjunto com a Swile, entrar com uma denúncia contra as empresas, que possuem mais de 85% do mercado, por atividades ilegais que limitam a livre concorrência por meio da concessão de descontos e subsídios na negociação de contratos. Conhecido como rebate, esse tipo de prática foi vedada pelos Decretos 10.854/2021 e 11.678/2023 e pela Lei 14.442/2022, que proibiu expressamente a oferta de vantagens diretas e indiretas a empresas contratantes de serviços de vale-alimentação e vale-refeição. Além de descumprir a lei, esses descontos configuram reserva de mercado e grave infração à ordem econômica, uma vez que decorrem de abuso do poder dos agentes dominantes e subvertem o padrão de competição pelo mérito”.

O rebate foi proibido pela nova legislação que regulamentou o Programa de Alimentação do Trabalhador. Essa era uma prática comum no mercado. Ela consistia na oferta de descontos a grandes empresas que contratavam os seus serviços dentro do PAT, em percentuais que giravam, em média, entre 2% e 5%.

Em um exemplo desse modelo, uma empresa que gasta R$ 2 milhões mensais com a concessão de vale-refeição e vale-alimentação aos seus funcionários, repassa, de fato à operadora dos benefícios, R$ 1,9 milhão no período, a partir de um abatimento de 5% do montante total. Para compensar esse desconto, as empresas cobraram taxas entre 7% e 10% para transações em seus vouchers dos estabelecimentos comerciais.

“São os bares e os restaurantes que financiam o rebate na outra ponta com aumento de preço para todo mundo. É um incentivo perverso”, diz uma fonte do setor de benefícios, que trabalhou em diversas empresas da área. “As novas entrantes não têm a mesma escala, nem a capacidade de precificar.”

O Programa de Alimentação do Trabalhador, datado de 1976 e que rege benefícios como o vale-refeição e o vale-alimentação concedidos pelas empresas aos seus funcionários, movimenta aproximadamente R$ 150 bilhões e atende cerca de 25 milhões de pessoas, segundo estimativas feitas pelo mercado.

Quem adere ao programa (só empresas de lucro real podem fazer) ganha incentivos de 4% do Imposto de Renda. Não há dados sobre a renúncia fiscal. No mercado, no entanto, vários números são citados. Os ouvidos pelo NeoFeed ficam entre R$ 1,2 bilhão e R$ 1,6 bilhão.

O procedimento instaurado pelo Cade, neste momento, é chamado de preparatório, porque a autarquia que zela pela concorrência está levantando informações para saber se faz sentido instaurar uma investigação. Alelo, Ticket, Pluxee e VR foram notificadas e receberam perguntas feito pelo órgão.

O NeoFeed teve acesso também a parte das respostas de três dessas companhias (Alelo, Pluxee e VR). De uma forma geral, elas seguem a mesma linha de raciocínio. Alegam que não tiveram acessos as provas apresentadas por Flash e Swile e que cumprem a lei. Em especial, citam o artigo 175 da nova legislação, cuja redação é a seguinte:

“As pessoas jurídicas beneficiárias do PAT deverão dispor de programas destinados a promover e monitorar a saúde e a aprimorar a segurança alimentar e nutricional de seus trabalhadores, como direito humano à alimentação adequada, na forma estabelecida em ato conjunto do Ministro de Estado da Saúde e do Ministro de Estado do Trabalho e Emprego.

Parágrafo único. Os programas de que trata o caput, destinados a monitorar a saúde e aprimorar a segurança alimentar e nutricional dos trabalhadores, deverão promover ações relativas à alimentação adequada e saudável, com diretrizes e metas sob responsabilidade das pessoas jurídicas beneficiárias.”

De acordo com as três respostas que o NeoFeed teve acesso, as companhias alegam que os benefícios são direcionados exclusivamente a finalidade de promover a saúde e nutrição dos trabalhadores e “estão inseridos dentro dos programas específicos desenvolvidos por cada empresa para atender às exigências do PAT, em estrita observância das normas aplicáveis”.

As três empresas, segundo essas respostas, dizem que Flash e Swile também contam com serviços de valor agregado que são oferecidos aos seus clientes. Procuradas, as duas empresas confirmaram que oferecem esses serviços, mas dizem que cobram por eles, o que não aconteceria no caso das incumbentes.

O próximo passo, segundo apurou o NeoFeed, é enviar ofícios aos maiores clientes dessas empresas. A razão é que o Cade pediu que Alelo, Ticket, Pluxee e VR informassem quem são os seus 10 maiores clientes dos últimos cinco anos (2019-2023) e que detalhassem o número de trabalhadores beneficiados, o saldo total atribuído nos cartões e o faturamento bruto que cada uma dessas beneficiárias gerou.

Procuradas pelo NeoFeed, Alelo, Ticket, Pluxee e VR, enviaram as seguintes notas:

Íntegra da nota enviada pela Alelo:
“A Alelo informa que atua e preza pelo cumprimento da regulamentação do PAT e reforça que seus serviços e produtos atendem a todas as exigências relacionadas à promoção da saúde e segurança alimentar previstas na legislação vigente”.

Íntegra da nota enviada pela Ticket:
“Inicialmente, a Ticket informa que não está sob investigação e aproveita para esclarecer que o Cade iniciou uma avaliação geral do mercado de benefícios a partir de argumentações de empresas terceiras. Reforça ainda que já apresentou todos os esclarecimentos necessários à autarquia a respeito do assunto, que é preliminar e definido como confidencial pelo próprio órgão. Por fim, confirma que está em total conformidade com a legislação e comprometida com um ambiente competitivo saudável.”

Íntegra da nota enviada pela Pluxee:
“A Pluxee atua em conformidade com a legislação vigente, em especial às aplicadas ao Programa de Alimentação do Trabalhador – PAT. Apresentamos os devidos esclarecimentos ao órgão competente, demonstrando a inveracidade das alegações feitas. Reiteremos o compromisso com a livre concorrência e regulação, atuando de forma transparente, em linha com a reputação construída em mais de 40 anos de atuação no mercado. Todas as soluções ofertadas pela Pluxee são aderentes às regulações vigentes, reforçando o compromisso de levar tecnologia e inovação para a sociedade.”

Íntegra da nota enviada pela VR ao NeoFeed:
“Estamos colaborando com o CADE e compartilhando as informações solicitadas, que reforçam nosso compromisso com a legislação vigente e atuação fundamentada na regulação setorial”.





Fonte: Neofeed

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Casas Bahia coloca FIDC do crediário “na rua” com captação inicial de R$ 300 milhões

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Desde o fim do ano passado, a Casas Bahia começou a rodar de forma experimental o seu fundo de investimento em direitos creditórios (FIDC) para o crediário. Com um volume financeiro inferior a R$ 5 milhões, o período de testes serviu para entender todo o mecanismo operacional do instrumento.

Após toda a investigação, que passou pela antecipação de pagamento do financiamento, a renegociação e a inadimplência, a Casas Bahia tornou o seu FIDC operacional, conforme fato relevante publicado após o fechamento de mercado na quinta-feira, 13 de fevereiro.

O Grupo Casas Bahia Fundo de Investimento em Direitos Creditório, novo instrumento financeiro da rede varejista, começa com um compromisso de aporte de terceiros e terá um capital inicial de R$ 300 milhões, com a expectativa de atingir o montante de R$ 500 milhões de patrimônio líquido nos próximos meses.

“A ideia é crescer aos poucos, mas não temos um compromisso de valor. Queremos crescer com uma carteira mais saudável, mesmo que seja com uma rentabilidade menor”, diz Elcio Ito, CFO do Grupo Casas Bahia, ao NeoFeed.

“O FIDC vem em um momento apropriado e propício para ampliarmos e diversificarmos nosso funding e para crescer no crediário”, complementa.

A carteira ativa de crediário da Casas Bahia registrou expansão nos dois últimos trimestres. No fim do terceiro trimestre de 2024 chegou a R$ 5,7 bilhões, uma alta de 7,5% sobre o mesmo período do ano anterior – o próximo balanço será divulgado em 12 de março.

“A carteira continuou crescendo no quarto trimestre e a tendência é de aumentar ao longo de 2025, apesar do cenário macroeconômico desafiador”, afirma o CFO.

Em relação às cotas do FIDC, 80% são sênior, que estão com rentabilidade de CDI+5,5%, e 20% são subordinadas. O risco dessa carteira é de pessoa física, ou seja, pulverizado. “Com um maior conhecimento do produto, essa taxa vai se reduzir no médio e longo prazo”, diz Ito.

Quando anunciou seu plano de transformação em agosto de 2023, a Casas Bahia pensou no FIDC como a melhor maneira para substituir os empréstimos com os bancos para o financiamento de vendas, conhecido como CDCI, que estavam prejudicados após os eventos Americanas e Light.

O CEO Renato Franklin, em entrevista ao NeoFeed, falou que o processo de criação de um FIDC seria moroso. “Isso vai demorar até 14 meses e deve ir até meados de 2025”, disse ele em dezembro de 2023.

Ao longo de 2024, a Casas Bahia conseguiu acertar uma recuperação extrajudicial (anunciada em abril e aprovada em junho pela Justiça) para alongar a dívida de R$ 4,1 bilhões, o que garantiu flexibilidade no caixa para a rede varejista. E acertou linhas bilaterais de crédito com os bancos, que ajudaram na expansão do crediário.

Além disso, toda loja física foi transformada em uma espécie de correspondente bancário para que o dinheiro que entrar de um crediário feito pelo FIDC caia direto na conta desse instrumento e não no caixa da companhia.

A estruturação e a gestão do FIDC é da Polígono Capital, gestora de fundos de investimento fundada por BTG Pactual Asset Management e Prisma Capital. A custódia e a administração são do BTG.

A ação BHIA3, da Casas Bahia, acumula queda de 61,6% em 12 meses na B3. O valor de mercado da empresa é de R$ 281,5 milhões.





Fonte: Neofeed

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Gilberto Xandó deixa o comando da JBS Brasil para liderar a rede Wild Fork North America

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Três anos depois de ser nomeado presidente da JBS Brasil e de liderar o crescimento da companhia desde então, Gilberto Xandó está assumindo um novo desafio. Dessa vez, sua missão será expandir outra marca do extenso leque de negócios do grupo JBS. E em outras fronteiras.

O NeoFeed apurou que o executivo foi escolhido para ser o novo presidente da Wild Fork North America, marca de varejo de proteínas da JBS que “exporta” o modelo da Swift, hoje com centenas de lojas no Brasil, para outras regiões. Ele irá liderar essa operação nos mercados dos Estados Unidos, Canadá e México.

Criada em 2017 pelo grupo, a Wild Fork Foods estreou no mesmo ano com a proposta de venda direta aos clientes e uma primeira loja em San Diego, na Califórnia. Hoje, a bandeira tem 91 unidades na América do Norte, além de 9 centros de distribuição para o e-commerce e de uma fábrica no México.

O portfólio da marca inclui uma variedade de mais de 700 produtos. Desde proteínas – carne bovina, frango, porco e pescados – até acompanhamentos, pratos prontos, vegetais, pães, sobremesas, temperos e molhos.

A chegada de Xandó tem como objetivo expandir essa operação, por meio do investimento na abertura de novos pontos no varejo e do aumento do volume de vendas em todos os canais.

No currículo, o executivo leva uma bagagem de 14 anos no grupo, com passagens pelo conselho de administração e a presidência da Vigor Alimentos. Xandó também trabalhou na Sadia por mais de 20 anos, onde chegou ao posto de vice-presidente internacional, além de atuar como diretor-geral da Natura.

A experiência acumulada na expansão do modelo de lojas próprias da Swift no Brasil também está incluída nesse pacote. Criada com o objetivo inicial de viabilizar a categoria de congelados no mercado de carne bovina, a marca já tem centenas de unidades no País.

Essa operação também inclui uma loja virtual e um modelo de store in store, com espaços específicos dentro de unidades de rede de supermercados parceiras. Além de um restaurante, batizado de Meat Point e instalado em Brasília (DF).

Na nova estrutura, o time local da Wild Fork, formado por Olga Gonzalez, presidente da Wild Fork USA e Canadá, e por Fernando Silva, presidente da operação no México, se reportará diretamente a Xandó, que, por sua vez, responderá a Vicente Trius, presidente global da Wild Fork e da Swift.

Já a presidência da JBS Brasil passará a ser acumulada por Gilberto Tomazoni, CEO global do grupo. E os números mais recentes da JBS, relativos ao terceiro trimestre de 2024, trazem um aperitivo da herança deixada por Xandó ao executivo.

Entre julho e setembro do ano passado, a JBS Brasil apurou uma receita líquida de R$ 18 bilhões, alta de 25% sobre igual período em 2023. O Ebitda ajustado da operação cresceu 332,4% no período, para R$ 2,1 bilhões. Enquanto a margem Ebitda evoluiu 8,2 pontos percentuais, para 11,6%.

No trimestre, a receita líquida da JBS teve um salto de 20,9%, para R$ 110,4 bilhões. A empresa reportou um lucro líquido de R$ 3,8 bilhões, uma expansão de 571%, e um Ebitda ajustado de R$ 11,9 bilhões, um crescimento de 120,7%.

As ações da JBS estavam sendo negociadas com queda de 1,18% por volta das 14h50 na B3, cotadas a R$ 32,60. Em 2025, os papéis da companhia, que está avaliada em R$ 72,3 bilhões, registram uma desvalorização de 10,1%.





Fonte: Neofeed

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Gestora de private equity pode ser o combustível da Nissan após fusão com a Honda fracassar

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Gestora de private equity pode ser o combustível da Nissan após fusão com a Honda fracassar
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Após cumprirem um roteiro de cerca de dois meses em direção a uma fusão, a Honda e a Nissan confirmaram oficialmente na quinta-feira, 13 de fevereiro, que estão encerrando as negociações para uma fusão, um passo que incluiria ainda a Mitsubishi e criaria uma empresa avaliada em US$ 60 bilhões.

Com o fim das conversas, as atenções se voltam principalmente à Nissan, que está no meio de um plano de recuperação, com a previsão de cortar 9 mil funcionários e 20% da sua capacidade global. E que precisa de fôlego financeiro para conduzir essa reestruturação e a atualização do seu portfólio defasado.

Isso não significa que a montadora vai seguir sozinha nessa jornada. Quem parece disposta a “embarcar” na companhia é a KKR. A gestora americana de private equity está considerando investir na Nissan, segundo informações da agência Bloomberg.

De acordo com pessoas próximas à empresa, as negociações estão em curso, mas a KKR ainda está nos estágios iniciais de avaliação sobre um investimento, via equity ou dívida, para fornecer um novo combustível à Nissan.

A busca por novas opções por parte da montadora teria começado assim que a empresa teve indícios de que as negociações com a Honda caminhariam para um ponto final. Nesse percurso, o plano da Nissan é atrair um sócio, preferencialmente, do setor de tecnologia e com sede nos Estados Unidos.

Na outra ponta, caso o acordo tenha um desfecho positivo, a KKR ampliaria seus laços com o Japão, onde já mantém negócios há um bom tempo. O país do sol nascente responde, por exemplo, por cerca de 39% do portfólio da gestora na região Ásia-Pacífico.

Em mais um dado, desde 2010, a KKR registrou um múltiplo bruto de 2,2 vezes sobre o capital investido em 12 negócios no Japão. Esse portfólio inclui nomes como a rede de supermercados Seiyu, a empresa de chips Kokusai Electric, a Bushu Pharma, de medicamentos, e a NetStars, de pagamentos.

A gestora também tem uma sério de transações potenciais em andamento no país asiático. No início deste mês, por exemplo, a KKR ampliou sua oferta pela empresa de software Fuji Soft, em uma disputa com a Bain Capital pelo ativo.

No caso da Nissan, a perspectiva é de que a KKR também tenha uma “rival” pelo investimento. Nesta semana, a Foxconn, empresa taiwanesa que fabrica, entre outros produtos, os iPhones da Apple, confirmou que está aberta a comprar a fatia de 36% que a Renault detém na montadora japonesa.

Fim da linha

À espera de novas alternativas, a Nissan divulgou um comunicado nesta quinta-feira ressaltando que, desde a assinatura do memorando de entendimentos (MOU), em 23 de dezembro de 2024, as duas empresas avaliaram diversas opções em relação à estrutura da integração das operações.

Segundo a companhia, nesse intervalo, a potencial sócia propôs alterar o modelo inicial, que previa uma holding conjunta, para uma estrutura na qual a Honda seria a empresa-mãe e a Nissan sua subsidiária, por meio de uma troca de ações.

“Como resultado dessas discussões, ambas as empresas concluíram que, para priorizar a velocidade da tomada de decisões e a execução de medidas de gestão em um ambiente de mercado cada vez mais volátil rumo à era da eletrificação, seria mais apropriado encerrar as discussões e rescindir o MOU”, informou a Nissan.

A Nissan observou ainda que, no futuro, vai colaborar com a Honda em uma parceria estratégica centrada na “era da inteligência” e dos veículos elétricos.



Fonte: Neofeed

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