Brasil
Ministério Público de São Paulo denuncia 11 por ‘ecossistema criminoso’ no centro da cidade
Denúncia atribui ao grupo os crimes de tráfico de drogas, associação para o tráfico, lavagem de dinheiro, organização criminosa e violação de comunicação
O Ministério Público de São Paulo denunciou 11 pessoas por suspeita de envolvimento com as operações do Primeiro Comando da Capital (PCC) na Favela do Moinho, que segundo os promotores se tornou o QG de todo o “ecossistema criminoso” da facção no centro da cidade. A denúncia atribui ao grupo os crimes de tráfico de drogas, associação para o tráfico, lavagem de dinheiro, organização criminosa e violação de comunicação. O principal denunciado é Leonardo Monteiro Moja, conhecido como Leo do Moinho, acusado de ser o chefe do tráfico de drogas nos hotéis do centro de São Paulo e “dono” da Favela do Moinho. A mulher dele, Raquel Maria Faustina Monteiro Moja, e seus irmãos, Alberto Monteiro Moja e Jefferson Francisco Moja Teixeira, também foram denunciados.
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O estoque de drogas era mantido na favela, próxima da linha férrea que corta a cidade da Barra Funda até a Luz e o Brás. Uma casa-bomba foi desmontada na Operação Salus et Dignitas (Segurança e Dignidade). Nela, os policiais encontraram cocaína, maconha, ecstasy, K9 e lança perfume. O PCC também teria montado na comunidade uma espécie de “centro de comando” do domínio exercido na região central, incluindo a Cracolândia. “Resta evidente que a Favela do Moinho é o local onde a organização criminosa, liderada pela família Moja, dominou territorialmente a região central de São Paulo, estabelecendo o seu ‘quartel general’ do ecossistema criminoso, com o depósito e comércio de entorpecentes, captação de sinais de rádios transmissores das forças policiais, a ‘manutenção da ordem e da disciplina’ exercida por meio dos ‘Tribunais do Crime’ e com a consequente lavagem de capitais do dinheiro obtido com a traficância”, diz um trecho da denúncia.
Responsável pela investigação, o Grupo Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), braço do Ministério Público de São Paulo, cita pelo menos quatro empresas de fechada que teriam sido usadas pela família para lavar dinheiro do tráfico de drogas. São a hospedaria Barão de Piracicaba, a concessionária L&M Automóveis, o restaurante Sal Rosa e o ferro-velho Moinho. Wellington Tavares Pereira e Alfredo da Silva Bertelli Prado, apontados como laranjas de Leo do Moinho, também foram denunciados.
A denúncia também cita a ex-candidata a vereadora do PT Janaína da Conceição Cerqueira Xavier, líder comunitária que foi candidata a vereadora pelo PT em 2020, como uma “peça fundamental” na organização criminosa. “Ela garante o funcionamento da traficância na região central e exerce a condição de ‘disciplina’ para quem descumpre as determinações do comando central do crime”, afirma o Ministério Público. A denúncia ainda avança sobre o núcleo que seria responsável por captar a frequência de rádios transmissores da Polícia Militar.
Valdecy Messias de Souza e Paulo Márcio Teixeira são acusados de vender aos criminosos aparelhos que davam acesso às comunicações e permitam que o PCC se antecipassem às operações policiais. Esses equipamentos ficavam instalados na Favela do Moinho. “Esse nicho criminoso é de suma importância para funcionamento de toda organização criminosa, uma vez que permite aos criminosos se anteciparem a qualquer ação das forças estatais, obtendo informações privilegiadas de operações policiais para prosseguirem com a atividade de traficância dentro do fluxo central”, apontam os promotores do Gaeco.
*Com informações do Estadão Conteúdo
Publicado por Sarah Américo
Brasil
Defesa Civil de São Paulo combate 13 focos de incêndio em meio a onda de calor
Atualmente a temperatura média do Estado está 5°C acima do normal para o mês de setembro e uma onda de calor está prevista para persistir até o dia 20
Equipes da Defesa Civil de São Paulo estão mobilizadas para combater 13 focos de incêndio que permanecem ativos em diversas localidades do Estado. A área mais atingida é o Vale do Paraíba, onde incêndios foram registrados em cidades como Bananal, Campos do Jordão, Cunha e São Bento do Sapucaí. Outras cidades afetadas incluem Mairiporã, Bom Jesus dos Perdões, Morungaba, Valentim Gentil, Altinópolis, Dois Córregos, Santo Antônio do Aracanguá, Itirapuan e Pedregulho. Atualmente, a temperatura média do Estado está 5°C acima do normal para o mês de setembro, e uma onda de calor está prevista para persistir até o dia 20.
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A previsão é de que a chuva, que poderia ajudar a amenizar a situação, ocorra apenas no próximo fim de semana. Durante esta semana, o clima deve permanecer seco, com a umidade relativa do ar na Grande São Paulo em torno de 33%. As investigações sobre a origem dos incêndios levantaram suspeitas de que alguns deles possam ter sido provocados intencionalmente. Até o momento, pelo menos seis pessoas foram presas em Batatais, São José do Rio Preto e Guaraci.
Um dos detidos foi flagrado enquanto ateava fogo em um terreno e justificou sua ação ao afirmar que decidiu incendiar a área ao notar a presença de mato seco. A situação é preocupante, pois a combinação de altas temperaturas e baixa umidade favorece a propagação das chamas. As autoridades locais estão em alerta e intensificando os esforços para controlar os incêndios e evitar que a situação se agrave ainda mais nas próximas semanas.
*Reportagem produzida com auxílio de IA
Publicado por Fernando Keller
Brasil
Voepass suspende rota de avião que caiu em Vinhedo e mais oito trajetos
Relatório preliminar do Cenipa, da Força Aérea Brasileira, apontou que o ATR-72 perdeu o controle durante o voo em condições de gelo severo
A Voepass Linhas Aéreas suspendeu a operação da rota que era feita pela aeronave que caiu e vitimou 62 pessoas em Vinhedo, interior de São Paulo, em 9 de agosto. Segundo a companhia, “com uma aeronave a menos em sua frota”, foi necessária uma “readequação em sua malha”. Outros oito trechos também foram cancelados pela empresa. “Os destinos deixarão de receber voos diários até o dia 26 de outubro, quando os trechos atuais e futuros serão replanejados dentro da estratégia da Voepass para a próxima temporada”, afirma a empresa, em nota. “Os passageiros que adquiriram bilhetes no período dos trechos cancelados serão tratados conforme a Resolução 400 da ANAC.” As rotas que passam por Cascavel (PR), cidade de origem do avião que caiu, assim como as de São José do Rio Preto (SP) e Rio Verde (GO) deixaram de ser realizadas desde 2 de setembro, segundo a Voepass. Em 26 de agosto, Salvador (BA), Natal (RN) e Mossoró (RN) também deixaram de fazer parte das rotas.
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E logo após a queda da aeronave em Vinhedo, no próprio dia 9 de agosto, Fortaleza (CE), Confins (MG) e Porto Seguro (BA) saíram da lista de origem e destino da companhia. “A medida objetiva garantir uma melhora significativa na experiência dos passageiros, minimizando eventuais atrasos e cancelamentos”, afirma a Voepass. O relatório preliminar do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), da Força Aérea Brasileira (FAB), apontou que o ATR-72 da Voepass que caiu em Vinhedo perdeu o controle durante o voo em condições de gelo severo. O sistema de gravação de voz, um dos dispositivos da caixa-preta, registrou o comandante relatando, ainda durante a subida, uma falha no dispositivo que retira a camada de gelo formada nas asas da aeronave.
Publicado por Luisa Cardoso
*Com informações do Estadão Conteúdo
Brasil
Estudo aponta que 26% da população brasileira está acima do peso
Previsão da pesquisa ‘World Obesity Federation’ é que, até 2035, esse número aumente para 41%
Um estudo da World Obesity Federation aponta que 26% da população brasileira está acima do peso. Atualmente, cerca de 41 milhões de brasileiros adultos vivem com obesidade. A previsão é que, até 2035, esse número aumente para 41% da população. Apesar do aumento nos índices de obesidade, a gordofobia continua a ser um problema significativo. A psicóloga Andrea Levy, cofundadora do Instituto Obesidade Brasil, explicou que esse tipo de preconceito é direcionado ao excesso de peso das pessoas, fazendo com que se sintam mal e não bem recebidas em diversos ambientes. Levi destacou que a falta de mobiliários adequados, como catracas e assentos de avião, é um exemplo de como a sociedade não está preparada para acolher essas pessoas.
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Para Andrea Levy, a melhor forma de combater a gordofobia é por meio da educação, especialmente sobre o que é e o que não é obesidade. A gordofobia pode se manifestar em qualquer lugar, inclusive no ambiente de trabalho. Em agosto deste ano, o Tribunal Regional do Trabalho da Segunda Região condenou uma empresa a indenizar um trabalhador em R$ 30 mil por não contratá-lo após um exame admissional constatar obesidade e pressão alta. Levy afirmou que a gordofobia é uma extensão do assédio moral e que casos desse tipo têm impacto direto na saúde mental das pessoas, podendo causar ansiedade, depressão e transtornos alimentares.
Publicado por Luisa Cardoso
*Reportagem feita com auxílio com IA
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