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Na Arbor Capital, tech é pop. E a carteira vai de Microsoft à TSMC

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Tempo de Leitura:2 Minuto, 49 Segundo


Quando o mato era muito alto, e pouco investidores olhavam para ativos internacionais, a Arbor Capital começou a apostar nessa tese. Primeiro, como um clube de investimento. Depois, como uma gestora.

Dez anos depois, a Arbor Capital está “surfando” na onda desses investimentos com uma carteira majoritariamente formada por empresas de tecnologia dos Estados Unidos, mas com exposição global.

“No mundo, onde você não tem crescimento estrutural de PIB, você precisa comprar crescimento através de inovação ou mudança de hábito. E isso acaba transbordando para a tecnologia”, afirma Leonardo Otero, sócio da Arbor Capital, ao Café com Investidor, programa do NeoFeed que tem apoio da JHSF.

As principais posições na carteira da Arbor Capital são Microsoft, na qual está há oito anos, e a TSMC, empresa de Taiwan que surfa a onda da inteligência artificial e é fornecedora de empresas como a Nvidia (a grande estrela da área de IA) e até mesmo a Apple.

“A Microsoft tem um retorno de 29% ao ano em dólar e segue sendo um investimento muito bom e de baixo risco”, diz Otero. “Depois da internet, a inteligência artificial vai ser, sim, uma tendência de longuíssimo prazo.”

Mas a Arbor Capital, que tem R$ 500 milhões sob gestão, montou posições em diversas outras empresas. No Google (hoje Alphabet), a gestora carrega as ações há 10 anos. Na Amazon, há 7 anos. E no Booking, desde o início do fundo em 2014.

Para escolher uma empresa na qual investir, a Arbor Capital analisa diversos fatores. O primeiro deles é o crescimento, que precisa ser duplo dígito por longo tempo. Depois, as companhias têm de ser lucrativas e ter alto retorno sobre o capital.

Outro característica é estar em país com uma política e uma economia estável. E, por fim, o valuation de entrada, que é um dos maiores riscos na hora de investir.

“Todas as nossas empresas são grandes, estão extremamente bem-posicionadas e têm vantagens competitivas enormes”, afirma Otero. “Mas, até por conta disso, não são muito baratas.”

Isso não significa que a gestora só investe em tech – e também que o Brasil está fora do radar. Por aqui, o olhar da Arbor Capital é no que ela chama de teses oportunísticas. E duas empresas são suas apostas: PetroRio e Stone (que, apesar de ser brasileira, tem ações na Nasdaq).

Previdência e direitos autorais

A Arbor Capital conta com dois fundos. O primeiro deles é um fundo long only com mandato global que faz hedge cambial e não está exposto a nenhuma moeda. O segundo, lançado recentemente, é o Arbor Hedge, um long bias que mescla ações e renda fixa.

O plano da gestora, agora, é ter um fundo de previdência, que busca seguir a estratégia do Arbor Hedge e será lançado, até o fim deste ano, em parceria com o Icatu.

“A exposição será 50% em ações, a maioria offshore, e 50% em renda fixa”, afirma Otero. “Vamos combinar o melhor dos EUA, que são as ações, com o melhor do Brasil, que é renda fixa”.

Nesta entrevista, que você assiste no vídeo acima, Otero fala também da estratégia de private equity da Arbor Capital, que investe na Adaggio, uma consolidadora do mercado de direito autoral, dona de um catálogo com mais de 150 mil músicas de nomes como Mamonas Assassinas, Legião Urbana, Jorge Aragão, Cidade Negra e muitos outros.





Fonte: Neofeed

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Goldman Sachs e Citi analisam a venda da Linx. A Totvs está no páreo?

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Goldman Sachs e Citi analisam a venda da Linx. A Totvs está no páreo?
Tempo de Leitura:3 Minuto, 10 Segundo


Quatro anos depois de travar – e vencer – uma intensa disputa com a Totvs pela Linx, a Stone está buscando um comprador para a empresa de softwares de gestão para o varejo. Essa movimentação foi antecipada, com exclusividade, pelo NeoFeed, em matéria publicada na quinta-feira, 12 de setembro.

A empresa contratou o J.P. Morgan e o Morgan Stanley para encontrar um interessado na companhia, adquirida por R$ 6,7 bilhões. Nesse processo, a Totvs pode ser uma das candidatas a comprar a Linx. E por um valor muito mais baixo, dado que, hoje, o negócio vale metade do que a Stone pagou em 2020.

Com essa possibilidade na mesa, as discussões sobre uma eventual investida da Totvs já estão movimentando o mercado. E estão no centro de dois relatórios publicados nesta sexta-feira, 13 de setembro, pelo Goldman Sachs e o Citi.

“Acreditamos que um acordo poderia potencialmente trazer sinergias na meta da Totvs de expandir seu portfólio de Business Performance (historicamente direcionado a clientes menores do que o perfil típico de PME da Totvs) e torná-lo mais sofisticado”, ressaltou o Goldman Sachs.

Nessa frente, Vitor Tomita e Milenna Okamura, analistas do banco americano, observaram que muitas das ofertas da Linx foram projetadas para clientes de grande porte, um perfil que compõe, em grande parte, a carteira atendida pela companhia.

A dupla também destacou o potencial embutido na especialização da Linx em subsegmentos do varejo, a partir de uma série de aquisições feitas pela companhia. Esses M&As consolidaram seu domínio em verticais como vestuário, fast-food, postos de gasolina, farmácias e concessionárias de automóveis.

O banco também destacou que a gestão da Totvs ressaltou na call de resultados do segundo trimestre que os racionais estratégicos para a oferta feita pela Linx, em 2020, seguiam os mesmos. E que a empresa continuava interessada em comprar um software de gestão que expandisse sua oferta.

Nessa direção, o Goldman Sachs relembrou alguns tópicos da oferta na época. A complementaridade de segmentos atendidos foi justamente um desses temas, já que a Totvs é mais focada em setores como atacadistas e supermercados, com presença limitada nas verticais “dominadas” pela Linx.

Em outra linha, o fato de que a Totvs tem em suas fileiras do alto escalão diversos executivos com passagens pela Linx, entre eles, seu CEO, Dennis Herszkowicz, também foi destacado.

“Acreditamos que o conhecimento existente dos executivos sobre os negócios e ativos específicos da Linx pode ser benéfico na due-diligence e integração de qualquer eventual processo de fusão”, escreveu o Goldman, que têm recomendação neutra e preço-alvo de R$ 34 para a ação da Totvs.

O Citi, por sua vez, tomou como base a informação apurada pelo NeoFeed de que uma eventual venda poderia ocorrer pela metade do valor pago em 2020 para projetar que, sob esses termos, uma transação seria positiva para a Stone, levando a um potencial aumento de 6% em seu lucro líquido.

Já no que diz respeito à Totvs, o banco ressaltou que a companhia tem uma posição de caixa líquido de R$ 400 milhões e projetou que, caso a empresa faça uma proposta pela Linx e emita uma dívida para pagar o acordo, sua alavancagem aumentaria para 1,6 vezes, o que parece “relativamente confortável”.

As ações da Totvs estavam sendo negociadas com alta de 2,96% por volta das 12h35 na B3, cotadas a R$ 30,23. A empresa está avaliada em R$ 17,9 bilhões e seus papéis registram uma desvalorização de 10,2% em 2024.

Já as ações da Stone subiam 2,52% na Nasdaq por volta das 11h50 (horário local), cotadas a US$ 12,20. No ano, os papéis acumulam uma queda de 32,3%, dando à empresa um valor de mercado de US$ 3,7 bilhões.



Fonte: Neofeed

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Números Falam #24 – Marcos de Oliveira, CEO da Iochpe-Maxion

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Iochpe-Maxion - Podcast

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Flutter dá “all-in” no mercado de bets e compra fatia da dona da Betnacional por R$ 1,9 bilhão

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Em meio ao forte crescimento do mercado de bets no País, a americana Flutter Entertainment anunciou na madrugada desta sexta-feira, 13 de setembro, a aquisição de 56% do NSX Group, dono da marca Betnacional, por US$ 350 milhões (R$ 1,9 bilhão).

O acordo prevê ainda que a Flutter, empresa de apostas esportivas online, poderá adquirir os 44% restantes na NSX em um período de até dez anos. Listada na Bolsa de Nova York (NYSE), a companhia possui um valor de mercado de US$ 39 bilhões (R$ 220,5 bilhões) e registrou uma receita de US$ 3,6 bilhões (R$ 20,3 bilhões) no segundo trimestre de 2024.

Os sócios brasileiros da Betnacional – que conta com embaixadores como Galvão Bueno, Vinicius Jr. e os cantores Thiaguinho e Ludmilla – continuarão à frente dos negócios. A expectativa é de que a NSX gere cerca de US$ 256 milhões em receitas (R$ 1,4 bilhão) e um Ebitda ajustado de US$ 34 milhões em 2024 (R$ 192,2 milhões), segundo a Flutter.

O acordo prevê ainda que a NSX vai incorporar a marca Betfair Brasil, da Flutter, que patrocina nomes como Vasco e Cruzeiro. A previsão é de que a marca apresente uma receita de US$ 70 milhões em 2024 (R$ 395,8 milhões).

A Flutter está de olho no forte crescimento deste mercado, que desde 2018 apresentou uma expansão composta anual de receita bruta de 38%, para quase US$ 3 bilhões em 2023 (R$ 17 bilhões). O acordo resulta na criação da Flutter Brasil.

“A transação está totalmente alinhada com a estratégia da Flutter de investir em nomes líderes nos mercados internacionais, garantindo as primeiras posições para a Flutter no mercado regulado e de rápido crescimento do Brasil”, diz um trecho do comunicado.

A aquisição vem no momento em que a regulação para o mercado de bets deve entrar em vigor em 2025. Segundo o governo federal, a Secretaria de Prêmios e Apostas do Ministério da Fazenda (SPA-MF) recebeu 113 pedidos de autorização de 108 empresas para a exploração de apostas de quota fixa.

No começo do ano, a XP divulgou um relatório apontando que o mercado de apostas esportivas online já movimenta R$ 100 bilhões.



Fonte: Neofeed

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