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Na BlackRock, investimento em ESG deixa (novamente) de ser uma prioridade

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ESG não é mais uma prioridade para a BlackRock. A gestora reduziu, pelo terceiro ano consecutivo, seu apoio a propostas de acionistas sobre questões ambientais e sociais, argumentando que essas iniciativas prejudicavam os interesses financeiros de longo prazo, e não contribuem significativamente para a melhoria das empresas.

Segundo relatório divulgado pela companhia na quarta-feira, 21 de agosto, nos 12 meses encerrados em junho, a BlackRock apoiou 4% das 493 propostas desse tipo. Isso representa uma queda em relação aos 7% do ano anterior e mais de 20% no mesmo período de 2022.

No início do ano, o CEO Larry Fink já havia informado que priorizaria a resiliência financeira nas decisões sobre suas empresas.

Apesar de deixar o “E” e o “S” de lado, a gestora aumentou seu apoio a questões voltadas para governança corporativa, representadas pelo “G” do acrônimo em inglês de meio ambiente, social e governança corporativa. No período analisado, a BlackRock apoiou 21% das propostas voltadas para esse assunto, alta de 10 pontos percentuais em relação ao ano anterior.

“Os investidores acharam a maioria dessas propostas [sociais e ambientais] excessivamente prescritivas, sem mérito econômico, ou pedindo que as empresas abordassem riscos materiais que já estão gerenciando,” escreveu Joud Abdel Majeid, chefe global de administração de investimentos da companhia.

A movimentação não ocorre apenas na BlackRock. Segundo estudo da Morningstar, gestores em todo o mercado reduziram seu investimento a iniciativas ambientais e sociais no último ano. No período, o apoio a essas resoluções caiu para 16% ante os 19% vistos em 2023.

Críticas à BlackRock

Responsável pela gestão de US$ 10,6 trilhões em ativos, a BlackRock é uma das cinco maiores acionistas das empresas do S&P 500 e tem enfrentado críticas intensas de investidores quanto ao seu engajamento com as corporações em questões ESG polêmicas. Os políticos também costumam ter problemas com as decisões da gestora, independente de quais sejam.

Do lado republicano, os representantes são contra a defesa da BlackRock de investimentos ESG ou sustentáveis, alegando que isso prejudica as economias dos estados com indústrias de energia, como Texas e West Virginia. Como reação a essa visão, alguns fundos de pensão estaduais e tesoureiros, bem como um fundo escolar do Texas, retiraram capital da empresa.

Apesar das críticas, a BlackRock reforça que não boicota combustíveis fósseis. Para confirmar essa posição, a gestora afirmou, no início do ano, que gerenciava mais de US$ 300 bilhões em investimentos globais em energia, de acordo com a Bloomberg.



Fonte: Neofeed

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Goldman Sachs e Citi analisam a venda da Linx. A Totvs está no páreo?

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Goldman Sachs e Citi analisam a venda da Linx. A Totvs está no páreo?
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Quatro anos depois de travar – e vencer – uma intensa disputa com a Totvs pela Linx, a Stone está buscando um comprador para a empresa de softwares de gestão para o varejo. Essa movimentação foi antecipada, com exclusividade, pelo NeoFeed, em matéria publicada na quinta-feira, 12 de setembro.

A empresa contratou o J.P. Morgan e o Morgan Stanley para encontrar um interessado na companhia, adquirida por R$ 6,7 bilhões. Nesse processo, a Totvs pode ser uma das candidatas a comprar a Linx. E por um valor muito mais baixo, dado que, hoje, o negócio vale metade do que a Stone pagou em 2020.

Com essa possibilidade na mesa, as discussões sobre uma eventual investida da Totvs já estão movimentando o mercado. E estão no centro de dois relatórios publicados nesta sexta-feira, 13 de setembro, pelo Goldman Sachs e o Citi.

“Acreditamos que um acordo poderia potencialmente trazer sinergias na meta da Totvs de expandir seu portfólio de Business Performance (historicamente direcionado a clientes menores do que o perfil típico de PME da Totvs) e torná-lo mais sofisticado”, ressaltou o Goldman Sachs.

Nessa frente, Vitor Tomita e Milenna Okamura, analistas do banco americano, observaram que muitas das ofertas da Linx foram projetadas para clientes de grande porte, um perfil que compõe, em grande parte, a carteira atendida pela companhia.

A dupla também destacou o potencial embutido na especialização da Linx em subsegmentos do varejo, a partir de uma série de aquisições feitas pela companhia. Esses M&As consolidaram seu domínio em verticais como vestuário, fast-food, postos de gasolina, farmácias e concessionárias de automóveis.

O banco também destacou que a gestão da Totvs ressaltou na call de resultados do segundo trimestre que os racionais estratégicos para a oferta feita pela Linx, em 2020, seguiam os mesmos. E que a empresa continuava interessada em comprar um software de gestão que expandisse sua oferta.

Nessa direção, o Goldman Sachs relembrou alguns tópicos da oferta na época. A complementaridade de segmentos atendidos foi justamente um desses temas, já que a Totvs é mais focada em setores como atacadistas e supermercados, com presença limitada nas verticais “dominadas” pela Linx.

Em outra linha, o fato de que a Totvs tem em suas fileiras do alto escalão diversos executivos com passagens pela Linx, entre eles, seu CEO, Dennis Herszkowicz, também foi destacado.

“Acreditamos que o conhecimento existente dos executivos sobre os negócios e ativos específicos da Linx pode ser benéfico na due-diligence e integração de qualquer eventual processo de fusão”, escreveu o Goldman, que têm recomendação neutra e preço-alvo de R$ 34 para a ação da Totvs.

O Citi, por sua vez, tomou como base a informação apurada pelo NeoFeed de que uma eventual venda poderia ocorrer pela metade do valor pago em 2020 para projetar que, sob esses termos, uma transação seria positiva para a Stone, levando a um potencial aumento de 6% em seu lucro líquido.

Já no que diz respeito à Totvs, o banco ressaltou que a companhia tem uma posição de caixa líquido de R$ 400 milhões e projetou que, caso a empresa faça uma proposta pela Linx e emita uma dívida para pagar o acordo, sua alavancagem aumentaria para 1,6 vezes, o que parece “relativamente confortável”.

As ações da Totvs estavam sendo negociadas com alta de 2,96% por volta das 12h35 na B3, cotadas a R$ 30,23. A empresa está avaliada em R$ 17,9 bilhões e seus papéis registram uma desvalorização de 10,2% em 2024.

Já as ações da Stone subiam 2,52% na Nasdaq por volta das 11h50 (horário local), cotadas a US$ 12,20. No ano, os papéis acumulam uma queda de 32,3%, dando à empresa um valor de mercado de US$ 3,7 bilhões.



Fonte: Neofeed

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Números Falam #24 – Marcos de Oliveira, CEO da Iochpe-Maxion

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Iochpe-Maxion - Podcast

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Fonte: Neofeed

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Flutter dá “all-in” no mercado de bets e compra fatia da dona da Betnacional por R$ 1,9 bilhão

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Em meio ao forte crescimento do mercado de bets no País, a americana Flutter Entertainment anunciou na madrugada desta sexta-feira, 13 de setembro, a aquisição de 56% do NSX Group, dono da marca Betnacional, por US$ 350 milhões (R$ 1,9 bilhão).

O acordo prevê ainda que a Flutter, empresa de apostas esportivas online, poderá adquirir os 44% restantes na NSX em um período de até dez anos. Listada na Bolsa de Nova York (NYSE), a companhia possui um valor de mercado de US$ 39 bilhões (R$ 220,5 bilhões) e registrou uma receita de US$ 3,6 bilhões (R$ 20,3 bilhões) no segundo trimestre de 2024.

Os sócios brasileiros da Betnacional – que conta com embaixadores como Galvão Bueno, Vinicius Jr. e os cantores Thiaguinho e Ludmilla – continuarão à frente dos negócios. A expectativa é de que a NSX gere cerca de US$ 256 milhões em receitas (R$ 1,4 bilhão) e um Ebitda ajustado de US$ 34 milhões em 2024 (R$ 192,2 milhões), segundo a Flutter.

O acordo prevê ainda que a NSX vai incorporar a marca Betfair Brasil, da Flutter, que patrocina nomes como Vasco e Cruzeiro. A previsão é de que a marca apresente uma receita de US$ 70 milhões em 2024 (R$ 395,8 milhões).

A Flutter está de olho no forte crescimento deste mercado, que desde 2018 apresentou uma expansão composta anual de receita bruta de 38%, para quase US$ 3 bilhões em 2023 (R$ 17 bilhões). O acordo resulta na criação da Flutter Brasil.

“A transação está totalmente alinhada com a estratégia da Flutter de investir em nomes líderes nos mercados internacionais, garantindo as primeiras posições para a Flutter no mercado regulado e de rápido crescimento do Brasil”, diz um trecho do comunicado.

A aquisição vem no momento em que a regulação para o mercado de bets deve entrar em vigor em 2025. Segundo o governo federal, a Secretaria de Prêmios e Apostas do Ministério da Fazenda (SPA-MF) recebeu 113 pedidos de autorização de 108 empresas para a exploração de apostas de quota fixa.

No começo do ano, a XP divulgou um relatório apontando que o mercado de apostas esportivas online já movimenta R$ 100 bilhões.



Fonte: Neofeed

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