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Natura faz o 1º cheque de seu CVC. A aposta é na área de logística

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Tempo de Leitura:2 Minuto, 34 Segundo


O Natura Ventures, fundo de corporate venture capital (CVC) da Natura, tem R$ 50 milhões para investir em startups em early stage. Lançado em junho deste ano, o primeiro aporte demorou quase seis meses para acontecer.

A startup escolhida para receber o primeiro cheque foi a Abbiamo, especializada no controle digital de processos logísticos. Nos últimos meses, o fundo, que é gerido pela VOX Capital, analisou mais de uma centena de empresas – um trabalho que vai ajudar nos próximos investimentos.

A ideia é que o Natura Ventures faça até três aportes por ano, com cheques entre R$ 2 milhões e R$ 10 milhões. O veículo terá 10 anos de vida para um total de 12 a 15 startups.

“Estamos muito focados na estratégia de entender quais companhias se encaixam com o futuro que queremos ter”, afirma José Manuel, vice-presidente de novos negócios da Natura América Latina, ao NeoFeed.

Fundada em 2020, a startup carioca Abbiamo atende empresas como o grupo Azzas 2154, Porto e Randon. Em 2021, a companhia recebeu um aporte de R$ 2,5 milhões da Randon Ventures, CVC da empresa de transportes.

Na Natura, a Abbiamo foi responsável por desenvolver o sistema de retirada em loja da rede de cosméticos, além de estar à frente do projeto de logística de última milha da companhia.

“Com a Abbiamo, que já era nossa parceira há quase três anos, percebemos que houve muita conexão com o propósito da empresa, que nos ajudou a desenvolver a nossa estratégia omnichannel, o que nos motivou a fazer esse aporte”, diz o executivo da Natura.

Agora, como parte do ecossistema da Natura, a empresa planeja aproveitar o hub de companhias logísticas criado pela Abbiamo para aumentar sua presença no digital e melhorar sua conexão com os clientes, um dos pilares de desenvolvimento focado pelo CVC.

“Esse hub nos ajuda a conectar os centros logísticos aos nossos clientes de forma muito mais ágil e tecnológica, auxiliando na redução dos ruídos do processo”, afirma Manuel. “Além disso, o sistema da Abbiamo facilita o aumento no número de players pequenos na distribuição desses produtos, já que conecta todo o país e ajuda na inclusão social de nossos parceiros”.

Na visão do executivo, a entrada no ecossistema da Natura também deve ser bastante positiva para a Abbiamo, pois a startup passa a acessar diretamente seus ativos logísticos, expandindo a sua operação também para o Chile.

Para ampliar a quantidade de pedidos e operações realizadas por meio da Abbiamo, a Natura está desenvolvendo um sistema de retirada de compras online por meio de suas 2 milhões de consultoras presentes no Brasil.

“Com esse sistema, nós conseguimos levar a distribuição para além do nosso e-commerce e das nossas franquias, fortalecendo o elo com as consultoras, que são uma de nossas grandes forças”, diz Manuel.

Com a chegada da Abbiamo, a Natura também espera reduzir sua pegada de carbono. Com uma malha de distribuição mais dispersa e menor, é possível reduzir o impacto que cada mercadoria enviada tem no meio ambiente, tornando a companhia mais eficiente.





Fonte: Neofeed

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“Paciência do mercado está diminuindo porque o cenário não evolui”, diz economista do UBS

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Tempo de Leitura:4 Minuto, 14 Segundo


O clima de decepção do mercado financeiro com o pacote fiscal apresentado pelo governo no fim de novembro é totalmente justificável pela demora de cinco semanas em ser anunciado e pelo impacto insuficiente que vai causar nas contas do governo para salvar o arcabouço fiscal. A morosidade para aprovação no Congresso agrava ainda mais o problema.

“Faltou senso de urgência do governo em anunciar o pacote e, depois do anúncio, ele já veio desidratado”, afirma Solange Srour, diretora de macroeconomia para o Brasil no UBS Global Wealth Management, em entrevista ao NeoFeed.

Segundo ela, o governo levou muito tempo para anunciar as medidas e, ao fazê-lo, incluiu a proposta de isenção do imposto de renda para pessoas que ganham até R$ 5 mil, tirando o impacto do anunciado corte de R$ 70 bilhões e “queimando” a pauta do aumento da isenção que todos conheciam – o que deveria ser discutida em outra ocasião.

Agora, o governo ainda corre contra o tempo para tentar aprovar as medidas num Congresso hostil, evidenciando uma falta de estratégia.

A economista afirmou que a reação do Banco Central de elevar a taxa Selic em 1 ponto percentual na última reunião de 2024 foi correta ao sinalizar que vai agir duro para controlar a desancoragem da inflação.

Leia, a seguir, a análise de Srour dos principais efeitos causados pelo pacote do governo e a reação do mercado e do Banco Central:

Decepção do mercado
“Num cenário global de dólar forte, com a inflação no País subindo, desancorando as expectativas, e o câmbio se depreciando, o governo demorou muito para anunciar as medidas. Faltou senso de urgência, o mercado estava ansioso para entender qual seria a regra fiscal, e quando se faz conta na planilha para 2026, o limite do teto não é possível de ser cumprido, a despesa discricionária do governo teria de ir para zero. Talvez tenha faltado esse entendimento com o mercado do que precisa ser feito, mas o senso de urgência não foi atendido. As medidas anunciadas não vão gerar economia e podem obrigar o governo a gerar um pacote muito maior do que foi colocado na mesa.”

Pacote desidratado
“O erro estratégico de incluir a isenção do IR para quem ganha até R$ 5 mil acabou tirando o impacto do que seria a economia prometida, de R$ 70 bilhões em dois anos. Mas, mesmo tirando a proposta de isenção de IR e criação de taxação dos super-ricos como compensação, o mercado achou as medidas insuficientes para salvar o arcabouço em 2025.

Esses R$ 70 bilhões anunciados não correspondem a corte de despesas; no máximo a 60% delas. No pente-fino, tem muita medida administrativa. Havia expectativa de mudanças do seguro-desemprego, na redução de gastos com o Benefício de Prestação Continuada (BPC) e no abono salarial para quem ganha até dois mínimos. Nada disso foi atendido e a demora ainda prossegue para aprovar o pacote no Congresso.

A limitação do salário-mínimo ao teto de gastos foi na direção correta, mas tinha de ser num limite menor que 2,5%. A economia com a reforma da previdência dos militares foi baixa, apenas R$ 2 bilhões. No abono, a reformulação será feita de forma tão gradual que o impacto total se dará apenas em 2035, mas o que queremos é chegar vivos em 2026…”

 Reação do Copom
“A decisão do Banco Central de aumentar a taxa Selic em um ponto percentual e sinalizar que vai aumentar mais dois pontos percentuais nas duas próximas reuniões foi correta. O comunicado foi muito bom, ao afirmar que a situação ‘não é incerta, é adversa’. Os diretores do BC explicaram que a percepção do mercado sobre o pacote trouxe um cenário de inflação mais adverso pelo aumento do prêmio de risco. E não colocaram limite de alta de juros – vai depender do cenário. O fato é que o grau de paciência do mercado está diminuindo porque o cenário não evolui.

O leilão de dólares feito pelo BC não significa uma intervenção no câmbio. O leilão era esperado, de linha sazonal de final de ano. O anúncio do leilão junto com a decisão do Copom deveria trazer um ambiente menos volátil, o que não aconteceu.”

PIB elevado
“O Produto Interno Bruto (PIB) pode chegar a 3,5% este ano, mas o mercado espera para 2025 um índice próximo de 1,5% ou 1,8%. As condições financeiras mais apertadas, com as altas de juros, vão acabar batendo na economia. No primeiro semestre de 2025, teremos uma safra muito boa, que vai afetar o PIB do primeiro e segundo trimestre. A desaceleração, portanto, deverá ocorrer no segundo semestre. É evidente que a economia está crescendo muito acima do potencial.

Por que o mercado errou? As reformas estruturantes podem ter aumentado o PIB potencial ao longo do tempo, mas é difícil falar que o PIB potencial está crescendo muito quando vemos taxa de investimento baixa – teria de estar subindo, mas está em patamares baixíssimos, o mesmo de duas décadas atrás. O PIB alto atual é muito efeito do fiscal.”





Fonte: Neofeed

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Assaí alcança 300 lojas e redefine o conceito de atacarejo no Brasil

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Assaí alcança 300 lojas e redefine o conceito de atacarejo no Brasil
Tempo de Leitura:5 Minuto, 9 Segundo


No dia 13 de dezembro, o Assaí inaugura em Caraguatatuba, litoral norte do Estado de São Paulo, a sua loja de número 300 no país. Além de representar um marco da expansão da rede, o espaço traz atributos que sintetizam a notável transformação da empresa nos últimos 12 anos.

A unidade de 10,2 mil metros quadrados de área construída e projeto arquitetônico que privilegia uma melhor experiência de compras, terá adega de vinhos, empório de frios, açougue, cafeteria e padaria e caixas de autoatendimento. Alinhado ao compromisso ambiental e de consumo consciente da Companhia, toda a iluminação é feita em lâmpadas led.

Há alguns anos, seria impossível pensar em uma loja de atacarejo com essas características. As empresas do setor estavam muito mais focadas em preços competitivos. A virada aconteceu em 2012, quando a gestão do Assaí trouxe um novo modelo de loja de atacarejo e, desde então, não parou mais de inovar.

“A essência de nosso modelo é oferecer preços baixos e vender mais barato”, diz Anderson Castilho, vice-presidente de Operações do Assaí. “Isso não muda para a gente. Só que, ao mesmo tempo, não nos impede de trazer uma proposta de valor diferenciada.”

O Assaí foi a primeira empresa do ramo a modernizar as lojas e fez isso mantendo os preços baixos dos produtos. A estratégia funcionou. Agora, ao completar 50 anos de atividades no país e 300 unidades abertas, a empresa colhe os resultados dessa transformação.

EMPRESA NACIONAL, MAS COM OLHAR REGIONAL

“O Assaí é a empresa do setor que mais inova”, afirma Castilho. “Inovamos não apenas no modelo de lojas, mas na comunicação com o cliente e no próprio modelo de regionalização.”

O ambiente e a organização das lojas, de fato, têm mudado. Saíram os corredores apertados e escuros característicos do começo do atacarejo no Brasil; a ausência de estacionamento e serviços; e o número limitado de produtos e marcas. Surgiram lojas mais amplas, iluminadas, climatizadas e com ampla variedade de marcas e serviços. Para se ter ideia, há lojas no Assaí com vagas para carros elétricos e o mix de produtos tem sido aprimorado – hoje, conta com itens como vinhos, pneus e eletroportáteis.

A ampliação de mercadorias pode ser comprovada por números. Algumas unidades já contam com 12 mil itens, sendo que a média até alguns anos atrás estava em torno de 6 mil.

Essa mudança passou também pela localização, com a abertura de lojas em bairros mais centrais – até então, os atacarejos ficavam em regiões periféricas e mais distantes. “Era inviável pensarmos em uma loja de atacarejo próximo ao Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, ou na Av. das Américas, no Rio de Janeiro, por exemplo. Hoje, temos lojas nesses pontos”, conta Castilho.

Ao falar em regionalização, Castilho destaca o fato de o Assaí adequar o portfólio de produtos às características locais. “Nós falamos a língua do cliente”, diz. “O consumidor baiano é diferente do mineiro, que é diferente do paulista e assim por diante.” Para operar em um país continental como o Brasil, sem ignorar todas essas diferenças entre cidades e regiões, a empresa criou células locais de compras e de marketing.

Nesse aspecto, oferecer itens específicos para cada público tornou-se um diferencial da rede. “Somos uma empresa nacional, mas com olhar regional”, diz Castilho.

INOVAÇÃO EM TECNOLOGIA E PRODUTOS

A tecnologia também teve papel vital na modernização da empresa. Lançado em 2023, depois de passar por evoluções nos últimos anos, o aplicativo Meu Assaí conta com 14 milhões de clientes cadastrados. Além disso, o Assaí entrou no last mile por meio dos parceiros iFood, Uber Mercado e Rappi.

Essas transformações estão em sintonia com a própria mudança do perfil de público da Companhia. Atualmente, 84% dos clientes são pessoas físicas, uma reviravolta considerando que o modelo nasceu para atender as pessoas jurídicas.

Como empresa inquieta, o Assaí não para de inovar. Este ano, começou a testar e a colocar em prática a iniciativa de produtos “In&Out”, que consiste em comercializar lotes limitados de produtos (em sua maioria, não-alimentos como eletroportáteis, artigos de cama, mesa e banho, itens de bazar e importados) com preços muito competitivos – um verdadeiro “achado” – e os estoques não são necessariamente repostos. “Entendemos esse projeto como uma oportunidade de fidelizar ainda mais o cliente”, diz Castilho.

EMPRESA MAIS PRESENTE NOS LARES BRASILEIROS

O Assaí é uma empresa presente em quase todo o país. O fluxo de clientes que transitam pelas lojas todos os anos atingiu a impressionante marca de 38 milhões de pessoas por mês. Atualmente, um a cada quatro lares no Brasil consome itens vendidos pela rede, tornando-a mais presente nos lares brasileiros, segundo pesquisa NielsenIQ Homescan.

Diversos indicadores reforçam a força da marca. No universo de cash&carry, seu market share atual é de 32% – em 2109, o índice foi de 28% (dados Nielsen).

No último ano, o Assaí vendeu 650 milhões de unidades de biscoitos, o equivalente a 6,5% do que é produzido no Brasil; e 400 mil toneladas de proteína animal, ou 2% do consumo total brasileiro. Por hora, 3 mil garrafas de vinho são vendidas nas lojas.

Para suportar o veloz crescimento da empresa, o número de colaboradores também aumentou, passando de 10 mil, em 2012, para os atuais 85 mil. Desse universo, 67,7% são pessoas negras (pretas e pardas), sendo que 43,1% estão em cargos de liderança e 5,3% são pessoas com deficiência (PcDs), índice superior à cota legal. A Companhia se orgulha em afirmar que, não apenas pelo trabalho regional, mas por ser uma empresa diversa e inclusiva, tem a “cara do Brasil’.

O Assaí tem metas ambiciosas para o futuro. Em 2025, cerca de 10 lojas deverão ser abertas. Potencializar as possibilidades de produtos e serviços (incluindo os financeiros) é outro objetivo que está no forno. A empresa não detalha, mas garante que trará mais novidades no próximo ano. “Sempre com muita disciplina em despesas, garantindo a competitividade em preços, mas também inovando. Fizemos muito até aqui e sabemos que precisamos continuar acompanhando a evolução do cliente que encontrou no atacarejo- e no Assaí – o seu local de compra”, finaliza Castilho.



Fonte: Neofeed

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Botafogo vencedor e com holding “à venda”. Manchester City em crise esportiva (mas bolso cheio) 

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Botafogo vencedor e com holding
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O Botafogo e o Manchester City vem ganhando as manchetes do mundo esportivo e dos negócios recentemente, mas com cada clube “atacando e defendendo” em campos opostos.

O time inglês, comandado nas quatro linhas por Pep Guadiola, passa por uma de suas piores crises esportivas, com apenas uma vitória nos últimos dez jogos. Mas, em termos financeiros, vêm ganhando de goleada, conseguindo fechar a temporada passada com a maior receita de sua história.

O Manchester City fechou a temporada de 2023/2024, encerrada em 30 de junho, com uma receita recorde de 715 milhões de libras esterlinas (cerca de R$ 5,4 bilhões), um aumento de 2,2 milhões de libras esterlinas ante o resultado da temporada anterior, que também foi recorde. O lucro da agremiação teve uma queda de 8,7%, para 74 milhões de libras esterlinas (R$ 563,6 milhões).

O resultado é atribuído ao sucesso da temporada passada, em que o Manchester City conquistou pela quarta vez consecutiva a Premier League, principal campeonato do Reino Unido, junto com o ganho de 139 milhões de libras esterlinas (R$ 1 bilhão) com a venda de jogadores.

O desempenho financeiro contrasta com o momento atual vivido pelo Manchester City. Além da falta de resultados em campo, fora dele o clube é investigado por supostas violações financeiras na Premier League, com 115 acusações de quebra do fair play financeiro entre 2009 e 2018.

Adquirido em 2008 pelo sheik Mansour bin Zayed Al Nahyan, membro da família real de Abu Dhabi, o clube pode receber uma multa, ser rebaixado e até suspenso de competições caso seja condenado.

Já o time de General Severiano, adquirido em 2022 por John Textor, fecha a temporada de 2024 com o título do Campeonato Brasileiro e com a inédita Conmebol Libertadores. Fora de campo, porém, vê a holding buscar um parceiro que injete recursos para recapitalizar as operações.

Textor discute a possibilidade de vender uma participação na Eagle Football Holdings para a Sportsbank, uma empresa de investimentos focada em esportes. As informações são da agência de notícias Bloomberg.

Inicialmente, a Sportsbank avaliava comprar a participação de 45% da Eagle no clube inglês Crystal Palace FC. Com o passar do tempo, a empresa passou a demonstrar interesse em adquirir uma fatia na holding, que além de controlar o futebol do Botafogo é dona do francês Lyon, além do Crystal Palace Textor ainda quer vender uma parcela do time inglês, diz a Bloomberg.

Segundo a reportagem, a Eagle está trabalhando para levantar US$ 1,1 bilhão em ações e dívida para se recapitalizar antes de um possível IPO, em Nova York. Textor já disse que conseguiu levantar US$ 40 milhões com o fundo de investimento português UCEA Capital Partners.

A holding conta ainda com a premiação recebida pelo Botafogo neste histórico ano de 2024. Considerando os títulos da Libertadores e do Brasileirão, mais as participações na Copa do Brasil e na Copa Intercontinental, o Fogão recebeu cerca de R$ 261,4 milhões, segundo cálculos do Globo Esporte.com.



Fonte: Neofeed

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