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Novo Nordisk “engorda” portfólio de emagrecimento no Brasil com Wegovy, irmão do Ozempic

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Novo Nordisk “engorda” portfólio de emagrecimento no Brasil com Wegovy, irmão do Ozempic
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A farmacêutica dinamarquesa Novo Nordisk afirmou na quarta-feira, 28 de agosto, que deu início à distribuição do Wegovy, medicamento para obesidade com benefícios cardiovasculares comprovados, no Brasil e na América Latina como um todo.

Diferentemente do famoso Ozempic, que tem como foco os pacientes com diabetes, o medicamento é recomendado para o tratamento de adultos e crianças com 12 anos ou mais com obesidade (índice de massa corporal maior ou igual a 30kg/m2), ou adultos com sobrepeso e comorbidades relacionadas ao peso. A aprovação do medicamento pela Anvisa foi anunciada em janeiro de 2023.

“O Wegovy chega ao mercado brasileiro em maior concentração que o Ozempic, podendo chegar a 2,4 mg de semaglutida, ajudando na perda de peso e também na gradação do uso dos pacientes”, afirma Isabella Wanderley, general manager da Novo Nordisk no Brasil. “O medicamento atinge uma média de 17% de redução no peso, superior ao Ozempic e conta com maior contenção, que é feita nessa fase dos 2,4 mg para obesidade”. Os preços do medicamento chegam a até R$ 2.400.

Pesquisas clínicas comprovaram que um terço dos pacientes apresentam redução superior a 20%, além de diminuição de 20% no risco de eventos cardiovasculares adversos maiores (MACE, que consiste em morte cardiovascular, infarto do miocárdio ou acidente vascular cerebral não fatal).

O mercado que o Wegovy pode ocupar no País é grande. Atualmente, um quarto da população é considerada obesa. “O medicamento ainda está começando a ganhar força nos 10 países que atua, mas acreditamos que tem potencial de crescer ainda mais que o Ozempic, pensando em sua atuação e seu foco”, afirma Priscilla Mattar, vice-presidente médica da filial brasileira.

Wanderley acredita que agora é um momento de educação sobre o novo medicamento, começando por parte dos médicos até chegar aos consumidores finais. Em sua visão, os pacientes que usam o Ozempic com foco em redução de peso podem migrar para o Wegovy, mas não existe nenhuma comprovação até o momento de que esse movimento vai acontecer.

“O Brasil conta com uma incidência grande da obesidade, o que pode tornar o mercado cada vez mais importante para o Wegovy”, afirma a general manager.

No balanço financeiro divulgado pela companhia no início de agosto, as vendas do Wegovy aumentaram 53% no mundo, para 11,66 bilhões de coroas dinamarquesas, abaixo dos 13,54 bilhões de coroas dinamarquesas esperados pelos analistas. No Brasil, a companhia não divulga as expectativas de vendas do novo medicamento.

Apesar da “redução” de vendas, a empresa está apostando fortemente na expansão de fábricas. Atualmente, o medicamento é produzido nos Estados Unidos e na Dinamarca, mas a farmacêutica está investindo US$ 22 bilhões no crescimento dessa capacidade produtiva.

Em sua iniciativa mais recente, a companhia divulgou que realizou um aporte de US$ 4,1 bilhões para aumentar sua capacidade de produção nos Estados Unidos na área de tratamentos injetáveis para obesidade e outras doenças crônicas graves.

Apenas em 2024, o total destinado à produção já atingiu os US$ 6,8 bilhões, o que representa um crescimento de 74,3% sobre os US$ 3,9 bilhões destinados a essa frente no ano passado.

O valor de mercado da Novo Nordisk gira em torno de US$ 607 bilhões. Nesta tarde, as ações negociadas em Wall Street recuavam 0,34%, cotadas a US$ 134,70.

Aposta em novos medicamentos

Além dos medicamentos presentes no portfólio da companhia, a Novo Nordisk afirma que já está avançando nos estudos com moléculas que têm potencial ainda superior de emagrecimento. Em uma base de comparação, a cirurgia bariátrica reduz, em média, 25% do peso do paciente.

De acordo com Mattar, vice-presidente médica da companhia, a Nordisk está avançando ainda no estudo da semaglutida para doenças como gordura no fígado e também o alzheimer. “Essas doenças são desencadeadas por inflamações, que são tratadas pelo composto. Ainda estamos estudando essa retardação da doença, que está relacionada diretamente com a insulina e já é considerada por muitos como a Diabetes tipo 3”, explica.

Ao mesmo tempo, a Novo Nordisk não parece focada em reduzir o preço dos seus produtos, assim como a Eli Lilly fez com o Zepbound na terça, nesta semana Para as executivas, o preço do produto não está relacionado com a falsificação e sim com fiscalização.

“Nós focamos em educação e estudo para que a população saiba como consumir o medicamento da forma correta, onde comprar e também reforçamos que ele só deve ser usado sob recomendação médica”, diz Wanderley.

Além disso, pensando no preço, a marca já avalia buscar a inclusão do medicamento no sistema de saúde pública.



Fonte: Neofeed

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Plataforma de produtos naturais “abocanha” empresa de snacks para o seu portfólio

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Plataforma de produtos naturais
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A Positive Company, plataforma de produtos sustentáveis e de impacto, acaba de anunciar um investimento na Zaya, marca de snacks e farinhas saudáveis.

Com a integração, a novata se juntará ao portfólio que conta com nomes como A Tal da Castanha, Plant Power e Possible, sendo a primeira no segmento de snacks. Com o negócio, a Positive espera crescer 10 vezes nos próximos três anos, levando os produtos Zaya para 20 mil pontos de venda. Hoje, a marca é comercializada em 800 estabelecimentos.

“Nós vemos um potencial gigantesco nesse mercado de snacks e estamos muito animados com essa sociedade. Há muitas oportunidades para serem trabalhadas em saudabilidade e no produto sem glúten, já que a maior parte dos produtos disponíveis no mercado ainda são importados”, afirma Rodrigo Carvalho, sócio fundador da Positive Company.

Para atingir as expectativas de crescimento, os fundadores afirmam que farão um investimento na fábrica da Zaya para aumentar a capacidade de produção e a gama de produtos, além de diversificar os pontos de vendas da marca, chegando a grande parte dos supermercados e lojas de conveniência do país.

Nesse movimento, a companhia prevê lançar novas embalagens do produto que possam ser consumidos de forma individual e em apenas uma porção, atingindo diversos públicos que hoje ainda não conhecem a marca.

Além disso, os fundadores da Positive esperam conseguir ajustar os preços dos produtos da Zaya, que contam com maior flexibilidade produtiva e de logística, além de conseguirem preços mais atrativos por conta de sua quantidade de produtos comercializados.

“Nossa intenção é manter a qualidade e sabor do produto, mas permitir que outros públicos consigam consumi-lo também”, afirma Carvalho.

Hoje, as Zaytas, um dos produtos da linha Zaya, se destaca no segmento de snacks saudáveis e proteicos, com mais de 14 sabores nas gôndolas. Com a união, Marcelo Achcar, fundador da companhia, permanecerá como sócio e CEO da Zaya.

“Unir forças com a Positive Company é um momento decisivo para a Zaya. Esta parceria permite manter nosso foco em inovação, qualidade e segurança alimentar, ao mesmo tempo em que ampliamos nossa distribuição e alcance no mercado. Estamos ansiosos para levar nossos snacks saudáveis a um público ainda maior e conquistar novos consumidores em todo o Brasil”, diz Achcar.

O negócio deve levar mais seis meses para ser totalmente integrado e começar a entregar as sinergias esperadas pelos novos sócios.



Fonte: Neofeed

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Academias no Marrocos são teste para Smart Fit acelerar expansão em outras regiões

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Com mais de 50% das suas academias espalhadas pela América Latina, a Smart Fit prepara a sua estreia na África. O país escolhido foi Marrocos, onde a rede vai inaugurar de uma vez quatro unidades. Esse é apenas o primeiro passo de uma meta bem mais audaciosa, disse o CEO Edgar Corona, durante o NeoConference, primeiro evento do NeoFeed, que aconteceu em São Paulo, em 10 de setembro.

“A Smart Fit está em 15 países, na América Latina inteira. Hoje, a gente já tem mais academias fora do Brasil do que no Brasil. Estramos no continente africano sempre do jeito que costumamos. Testamos o produto, entendemos o mercado e começamos a acelerar a expansão. E aí começamos a olhar outras geografias”, afirmou Corona.

O fundador da Smart Fit adiantou que as unidades na África devem ter uma área exclusiva de musculação feminina, o que percebeu ser uma adaptação necessária devido à predominância do islamismo no Marrocos.

Pelas regras do Alcorão, as muçulmanas devem cobrir o corpo e usar hijab (véu) na cabeça em público. Por isso, muitas academias em regiões islâmicas têm espaços dedicados apenas a mulheres. Assim, elas têm a liberdade de treinar usando roupas de ginástica justas e de deixar os cabelos à mostra.

Corona ainda afirmou estar atento a boas oportunidades de negócio, como considera a recente aquisição da Velocity, além de estar empenhado em fazer  o TotalPass aumentar a sua relevância no mercado brasileiro.

“Hoje, o TotalPass já é líder no México. Estamos crescendo fortemente no Brasil, com 21 mil academias, com Velocity exclusiva, Bio Ritmo exclusiva, Smart Fit exclusiva. Acho que também nesse mercado vamos conseguir ser bem-sucedidos e fazer atendimento para as empresas com custo menor, remunerando melhor as academias”, disse Corona.





Fonte: Neofeed

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Goldman Sachs e Citi analisam a venda da Linx. A Totvs está no páreo?

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Goldman Sachs e Citi analisam a venda da Linx. A Totvs está no páreo?
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Quatro anos depois de travar – e vencer – uma intensa disputa com a Totvs pela Linx, a Stone está buscando um comprador para a empresa de softwares de gestão para o varejo. Essa movimentação foi antecipada, com exclusividade, pelo NeoFeed, em matéria publicada na quinta-feira, 12 de setembro.

A empresa contratou o J.P. Morgan e o Morgan Stanley para encontrar um interessado na companhia, adquirida por R$ 6,7 bilhões. Nesse processo, a Totvs pode ser uma das candidatas a comprar a Linx. E por um valor muito mais baixo, dado que, hoje, o negócio vale metade do que a Stone pagou em 2020.

Com essa possibilidade na mesa, as discussões sobre uma eventual investida da Totvs já estão movimentando o mercado. E estão no centro de dois relatórios publicados nesta sexta-feira, 13 de setembro, pelo Goldman Sachs e o Citi.

“Acreditamos que um acordo poderia potencialmente trazer sinergias na meta da Totvs de expandir seu portfólio de Business Performance (historicamente direcionado a clientes menores do que o perfil típico de PME da Totvs) e torná-lo mais sofisticado”, ressaltou o Goldman Sachs.

Nessa frente, Vitor Tomita e Milenna Okamura, analistas do banco americano, observaram que muitas das ofertas da Linx foram projetadas para clientes de grande porte, um perfil que compõe, em grande parte, a carteira atendida pela companhia.

A dupla também destacou o potencial embutido na especialização da Linx em subsegmentos do varejo, a partir de uma série de aquisições feitas pela companhia. Esses M&As consolidaram seu domínio em verticais como vestuário, fast-food, postos de gasolina, farmácias e concessionárias de automóveis.

O banco também destacou que a gestão da Totvs ressaltou na call de resultados do segundo trimestre que os racionais estratégicos para a oferta feita pela Linx, em 2020, seguiam os mesmos. E que a empresa continuava interessada em comprar um software de gestão que expandisse sua oferta.

Nessa direção, o Goldman Sachs relembrou alguns tópicos da oferta na época. A complementaridade de segmentos atendidos foi justamente um desses temas, já que a Totvs é mais focada em setores como atacadistas e supermercados, com presença limitada nas verticais “dominadas” pela Linx.

Em outra linha, o fato de que a Totvs tem em suas fileiras do alto escalão diversos executivos com passagens pela Linx, entre eles, seu CEO, Dennis Herszkowicz, também foi destacado.

“Acreditamos que o conhecimento existente dos executivos sobre os negócios e ativos específicos da Linx pode ser benéfico na due-diligence e integração de qualquer eventual processo de fusão”, escreveu o Goldman, que têm recomendação neutra e preço-alvo de R$ 34 para a ação da Totvs.

O Citi, por sua vez, tomou como base a informação apurada pelo NeoFeed de que uma eventual venda poderia ocorrer pela metade do valor pago em 2020 para projetar que, sob esses termos, uma transação seria positiva para a Stone, levando a um potencial aumento de 6% em seu lucro líquido.

Já no que diz respeito à Totvs, o banco ressaltou que a companhia tem uma posição de caixa líquido de R$ 400 milhões e projetou que, caso a empresa faça uma proposta pela Linx e emita uma dívida para pagar o acordo, sua alavancagem aumentaria para 1,6 vezes, o que parece “relativamente confortável”.

As ações da Totvs estavam sendo negociadas com alta de 2,96% por volta das 12h35 na B3, cotadas a R$ 30,23. A empresa está avaliada em R$ 17,9 bilhões e seus papéis registram uma desvalorização de 10,2% em 2024.

Já as ações da Stone subiam 2,52% na Nasdaq por volta das 11h50 (horário local), cotadas a US$ 12,20. No ano, os papéis acumulam uma queda de 32,3%, dando à empresa um valor de mercado de US$ 3,7 bilhões.



Fonte: Neofeed

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