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O plano de 3 mil apartamentos residenciais para alugar da investida da Evergreen

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O plano de 3 mil apartamentos residenciais para alugar da investida da Evergreen
Tempo de Leitura:5 Minuto, 30 Segundo


Fundada em 2020, a Vila 11 é um dos nomes que está desbravando o ainda nascente mercado de multifamily (locação de prédios residenciais para aluguel) no Brasil. E no modelo mais fiel a esse conceito – a compra de terrenos, o desenvolvimento dos ativos e a operação dos empreendimentos na ponta.

Financiada pelo fundo americano Evergreen, que já aportou US$ 300 milhões (R$ 1,7 bilhão) no negócio, a empresa tem hoje dentro de casa 18 ativos, entre terrenos, obras e sete prédios já disponíveis para locação. Quando todos esses projetos estiverem “na rua”, eles somarão 2,1 mil unidades.

O apetite da Vila 11 não se esgota, porém, nesses metros quadrados. A companhia já começa a avaliar uma nova safra de empreendimentos. E, no lugar dos projetos greenfield que ditaram, até aqui, sua estratégia para ganhar escala, um outro formato deve ganhar mais espaço: os retrofits.

“Nossa ambição é ter 25 prédios no médio prazo”, diz Ricardo Laham, sócio-fundador da Vila 11, ao NeoFeed. “Isso nos daria um portfólio total de cerca de três mil apartamentos.”

Nessa conta, os retrofits, a partir da “repaginação” de prédios comerciais são vistos como um atalho por alguns fatores. No primeiro deles, esse modelo surge como uma alternativa à concorrência cada vez mais acirrada com as incorporadoras tradicionais por novos terrenos.

“Não dá pra competir com o que elas pagam. Os preços estão muito arrojados. Nosso negócio é de renda e o deles é de venda”, explica. “E incorporação tem alavancagem, é uma operação bem financeira. A nossa é bem fundamentalista. É ativo e a renda que ele pode gerar.”

Ele também ressalta que os projetos de retrofit têm aprovação mais rápida e permitem encurtar o ciclo de obras em pelo menos um ano. Além de resultarem em ativos de qualidade superior, com pés direitos mais altos, janelas maiores e layouts mais abertos.

A Vila 11 já reservou dois dos últimos “lotes” da sua primeira safra para o modelo. Há dois meses, a empresa iniciou as obras do seu primeiro retrofit, localizado na Av. Engenheiro Luís Carlos Berrini, na zona sul de São Paulo.

Com previsão de lançamento no fim de 2025 e um investimento de R$ 75 milhões, o projeto terá 110 unidades, a partir de 40 metros quadrados, com um, um e meio (quarto e closet ou espaço para home office) e dois dormitórios, além de pé direito de 3,40 metros.

O segundo retrofit será na região do Jardins, na capital paulista, e está em fase de transferência de escritura. Em paralelo, a empresa avalia ampliar seu mapa de atuação, hoje centrado na média e alta renda e, em São Paulo, nos bairros do Itaim, Higienópolis, Jardins, Pinheiros, Vila Madalena e Pinheiros.

Nessa direção, a empresa está olhando com “cada vez mais atenção” para o centro de São Paulo e, em particular, para bairros como Vila Buarque, República e Santa Cecília.

“Nós gostaríamos de nos mover mais para baixo e alargar a base da pirâmide”, diz. “É um público mais sensível ao bolso, mas também mais ‘necessity based’. Essa turma precisa morar. Do ponto de vista de proteção, de demanda sólida, acreditamos que é um segmento muito forte.”

Em aceleração

Hoje, em seu modelo tradicional de long stay e contratos de locação de até 30 meses, a Vila 11 oferece pacotes – que incluem aluguel, condomínio e IPTU – a partir de R$ 3,5 mil. Na outra ponta, há casos que podem chegar a R$ 15 mil.

Com apartamentos semimobiliados e uma série de serviços em suas áreas comuns, os ativos têm, em média, de 130 a 135 unidades. O leque tem desde studios até três dormitórios, de 32 a 70 metros quadrados. O público, em sua maioria, está na faixa etária de 25 a 35 anos.

Nos projetos já entregues, a Vila 11 tem registrado uma velocidade de absorção inferior ao prazo projetado de 12 meses. Mas com ativos em diferentes fases de maturação, a taxa de ocupação, em média, está na faixa de 70%.

Ricardo Laham, sócio-fundador e CEO da Vila 11

Enquanto estuda novos caminhos, a empresa está apertando o passo em sua primeira safra, cujas últimas entregas estão previstas para 2026. Do portfólio restante, a projeção é que sete prédios entrem em operação até outubro de 2025.

O primeiro será inaugurado em novembro desse ano, em Pinheiros, zona oeste de São Paulo, na esquina da Av. Heitor Penteado com a Rua Capote Valente. Com um aporte de R$ 113 milhões e um preço de R$ 145 por metro quadrado, serão 144 unidades de 32, 37, 43, 49 e 59 metros quadrados.

A empresa já alocou cerca de R$ 900 milhões do volume aportado em sua operação. Da cifra restante, boa parte está comprometida com os demais projetos de sua primeira fase de expansão.

“Em linhas gerais, temos recursos para fazer mais um ou dois prédios”, diz. “Mas nosso investidor está acompanhando de perto nossa evolução. E se houver oportunidades e demanda, podemos fazer novas chamadas de capital.”

Na fonte desses recursos, o Evergreen tem mais de US$ 14 bilhões sob gestão e investe em 14 companhias de real estate nos Estados Unidos, Europa, Ásia e Austrália. No Brasil, além da Vila 11, esse portfólio inclui a GoodStorage, de self storage.

Laham estima que o mercado do centro expandido de São Paulo, onde o conceito de multifamily está amadurecendo no Brasil, tenha hoje um estoque de cerca de 8 mil unidades nesse modelo. Dentro de um volume total de 200 mil imóveis alugados na região.

A Vila 11 tem companhia na busca por ampliar a fatia do multifamily nesse universo. A partir de um modelo similar, da compra de terrenos à operação, seu principal par é a JFL Realty, com a JFL Living. Com a diferença de que a “rival” está centrada no mercado high-end.

É da JFL que vem também o mais novo player nesse espaço. Sócia-fundadora do grupo, Carolina Burg deixou a empresa em março e acaba de fundar a Antonella, que atuará na consultoria, no desenvolvimento e na operação dos ativos.

O segmento atraiu ainda empresas como a gigante americana de real estate Greystar, que chegou ao País em 2023, em uma parceria com o Canada Pension Plan Investment Board (CPPIB) e as incorporadoras Cyrela e SKR.

Outro peso-pesado investindo no setor é a Brookfield, por meio de parcerias com a MRV e a Luggo. Mais recentemente, a companhia também reforçou a aposta em retrofits, ao comprar quatro cinco prédios residenciais da Planta, sendo quatro na Vila Buarque e um próximo da Avenida Paulista.





Fonte: Neofeed

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Athon capta R$ 605 milhões em emissão recorde de debêntures incentivadas para geração distribuída

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Athon capta R$ 605 milhões em emissão recorde de debêntures incentivadas para geração distribuída
Tempo de Leitura:2 Minuto, 40 Segundo


A Athon Energia, que opera cerca de 50 usinas fotovoltaicas de Geração Distribuída (GD) em 10 estados, captou R$ 605 milhões com emissão de debêntures incentivadas simples (não convertíveis em ações), operação concluída esta semana e divulgada nesta sexta-feira, 4 de outubro, pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), com um resultado surpreendente: uma demanda pelo papel três vezes superior à oferta.

“Foi a maior emissão de debênture incentivada para geração distribuída de energia já feita”, afirma Breno Megale, sócio-diretor da Athon, ao NeoFeed. “Já existe debênture incentivada há muito tempo, mas para GD é um papel regulamentado recentemente, e a grande procura superou as expectativas.”

O sucesso da emissão de debêntures da Athon reforçou a grande procura por esse tipo de papel. De acordo com a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), as emissões de debêntures incentivadas pela Lei 12.431 somaram R$ 88,2 bilhões de janeiro a agosto deste ano, recorde para esse período na série histórica iniciada em 2012.

Na análise por setor, energia elétrica segue na liderança em 2024, respondendo por 39,2% das emissões, seguido de transporte e logística (23,5%), saneamento (11,9%) e petróleo e gás (8,5%).

Quando lançou a oferta na B3, no início de setembro, sob supervisão do BTG Pactual, a Athon pretendia pagar, no máximo, a variação da NTNB-35 mais 2,15% ao ano. Com a grande procura pelos papéis, a última taxa caiu para 0,80%. Os papéis têm vencimento de 17 anos.

Com um portfólio de 162 MWp (megawatt-pico) de capacidade instalada, a Athon constrói e arrenda usinas solares voltadas ao segmento de GD primordialmente para grandes clientes corporativos dos setores de telecom, saneamento e geradores de energia, com contratos variando entre 12 a 20 anos.

Megale afirma que o fato de a Athon contar com clientes mais qualificados estimulou a procura pelas debêntures. “Esta emissão contou com rating AAA emitido pela Agência Fitch, pelo risco de crédito e perfil dos arrendatários das usinas, ou seja, trata-se de uma dívida com alto grau de confiabilidade.”

Segundo ele, a procura pelo papel atraiu pessoas físicas, cuja alocação surpreendeu a empresa, gestoras, private bankings e veículos institucionais, como fundos. A Athon pretende usar os R$ 605 milhões captados para refinanciar, com ampliação de prazo e redução de custos, parte das usinas operacionais atuais, além de permitir investimentos em novos projetos, que inclui M&A e expansão orgânica.

Criada em 2017, a empresa deu um grande salto em 2021, quando lançou o fundo Athon Energia ESG I FIP IE para levantar capital visando uma consolidação no segmento GD, por meio de projetos greenfield e aquisições de usinas solares, em construção ou operacionais.

O fundo, listado na B3 e com mais de R$ 415 milhões sob gestão, é o detentor dessas usinas. De acordo com o executivo, a Athon pretende seguir crescendo de forma orgânica nos próximos cinco anos, mirando dobrar a capacidade instalada, para 300 MWp.

“Não somos ligados a nenhum grupo financeiro nem a companhias de geração de energia, temos uma estratégia conservadora, sem alavancagem exagerada, e isso tem assegurado bons resultados”, diz Megale.





Fonte: Neofeed

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A IA está “engolindo” os cheques de venture capital

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A IA está
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Um relatório da consultoria americana CB Insights indica que a inteligência artificial (IA) estabeleceu uma presença dominante em todo o cenário de capital de risco. De acordo com o levantamento, as startups de IA atraíram um em cada três dólares de investidores de venture capital (VC) no terceiro trimestre de 2024.

O estudo compila os investimentos de VC no período e traz dados que reforçam o controle cada vez maior do Vale do Silício, um importante centro de tecnologia dos EUA sobre o dinheiro dos investidores.

Isso explica o fato de as startups de IA estarem capturando quase um terço (31%) de todo o financiamento de risco no momento – a segunda maior participação já registrada, após os 35% do segundo trimestre. De acordo com o relatório, mais da metade dos novos unicórnios, startups avaliadas em mais de US$ 1 bilhão, no 3º trimestre de 2024 são empresas de IA.

Entre eles, vários unicórnios estão trabalhando para trazer maior consciência espacial aos sistemas de IA, desde a robótica humanóide inteligente da Skild AI até as ferramentas de construção de mundos 3D da World Labs. Outros estão desenvolvendo agentes e copilotos de IA corporativa, como Harvey, no domínio jurídico, e a Codeium, em engenharia de software.

Essa opção por startups de IA ocorre num cenário em que tanto o financiamento global quanto os negócios de VC vêm caindo trimestre a trimestre em 2024, na comparação anual – o volume de negócios no terceiro trimestre deste ano, de US$ 54,7 bilhões, está no mesmo nível de 2016/2017.

Embora o volume de negociações tenha diminuído progressivamente, o valor do cheque médio cresceu. Em 2024, até agora, o cheque médio é de US$ 13,9 milhões, acima dos US$ 12 milhões de 2023.

À medida que as taxas de juros caem e o apetite por ativos mais arriscados aumente, a expectativa é que as startups de IA recebam ainda mais atenção de um número crescente de investidores.

Dentro da IA, a idade e o estágio de uma empresa nem sempre se correlacionam com o tamanho dos aportes. Uma das maiores rodadas no 3º trimestre de 2024, por exemplo, foi um acordo de US$ 1 bilhão com a Safe Superintelligence (SSI) – uma startup em estágio inicial fundada em junho deste ano pelo cofundador da OpenAI, Ilya Sutskever. A empresa tem apenas 10 funcionários.

O acordo da SSI é a 9ª rodada de capital de IA de mais de US$ 1 bilhão este ano. Dada a disposição de participar de rodadas tão grandes para tantas empresas, os investidores parecem confiantes de que um novo gigante da tecnologia emergirá.

Apesar do otimismo dos investidores, muitas das startups de IA incipientes terão dificuldades para corresponder às expectativas elevadas. E algumas acabarão falhando. Mesmo gigantes da IA como a OpenAI enfrentam a difícil tarefa de manter os custos sob controle: espera-se que as perdas do líder da IA cheguem a US$ 5 bilhões este ano.

A força do Vale

Outra constatação do relatório é que o dinheiro de VC está se concentrando no Vale do Silício, que abriga mais de um terço das startups de IA sediadas nos EUA.

No terceiro trimestre deste ano, as startups do Vale do Silício levantaram US$ 10,5 bilhões – mais de 2,5 vezes mais do que Nova York (US$ 3,9 bilhões), a segunda maior área metropolitana.

Mais de dois terços dos negócios do Vale do Silício este ano estão nos estágios inicial ou série A. Entre as startups em estágio inicial, a avaliação média para negócios este ano é de US$ 13,5 milhões, o nível anual mais alto já registrado.



Fonte: Neofeed

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Os principais insights do NeoConference

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Os grandes nomes dos mundos empresarial e dos investimentos estiveram na NeoConference
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Realizado em 10 de setembro, no Teatro B32, em São Paulo, o NeoConference, primeiro evento do NeoFeed, reuniu cerca de 200 empresários, executivos e empreendedores em torno do debate: “O Brasil de Hoje e do Futuro”.

Patrocinado pela Gerdau, Itaú Empresas e JBS, o encontro teve dez palestrantes, divididos em cinco painéis. Em comum, todos foram pautados pela discussão sobre os desafios e as oportunidades do Brasil nos próximos anos. Mas, cada um abordou o tema sob diferentes perspectivas.

O primeiro painel avaliou o que esperar do Brasil e do mundo sob a ótica dos grandes gestores de investimentos. Felipe Guerra, CIO da Legacy Capital, e Mário Torós, sócio e co-CIO da Ibiuna Investimentos, discutiram como o desequilíbrio fiscal compromete a queda de juros no país.

O segundo debate reuniu Daniel Sorrentino, sócio e CEO da gestora Patria Investimentos para as Américas, e Florian Bartunek, sócio-fundador da gestora Constellation. Os dois chegaram à conclusão que, quando se olha a longo prazo, as perspectivas são boas.

No painel seguinte, Christian Gebara, presidente da Vivo, e Sérgio Chaia, CEO da operação brasileira da IDTech Unico, avaliaram o potencial brasileiro frente ao avanço acelerado da inteligência artificial.

O quarto encontro contou com a participação de Luiza Helena Trajano, presidente do Conselho de Administração do Magazine Luiza e do Grupo Mulheres do Brasil, e Rubens Menin, presidente do Conselho de Administração da MRV, Inter, Log, CNN Brasil, Rádio Itatiaia e Conedi, Eles falaram das dificuldades de se fazer negócios e empreender no Brasil.

O NeoConference foi encerrado pelo bate-papo entre Gustavo Werneck, CEO e membro do conselho de administração da Gerdau, e Wesley Batista, integrante do conselho de administração da JBS e Pilgrim’s Pride Corporation e acionista da J&F Investimentos. Líderes de duas empresas que não apenas se internacionalizaram, como se tornaram relevantes no cenário mundial.

Apesar da diversidade dos temas, é possível sintetizar tudo o que foi discutido naquela manhã de 10 de setembro, na certeza de que as oportunidades existem e, sabendo aproveitá-las, o Brasil tem um futuro promissor pela frente.

Clique aqui para baixar um paper com os destaques do NeoConference.

Ou, se preferir, ouça o podcast do NeoConference:



Fonte: Neofeed

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