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Os principais insights do NeoConference

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Os grandes nomes dos mundos empresarial e dos investimentos estiveram na NeoConference
Tempo de Leitura:1 Minuto, 51 Segundo


Realizado em 10 de setembro, no Teatro B32, em São Paulo, o NeoConference, primeiro evento do NeoFeed, reuniu cerca de 200 empresários, executivos e empreendedores em torno do debate: “O Brasil de Hoje e do Futuro”.

Patrocinado pela Gerdau, Itaú Empresas e JBS, o encontro teve dez palestrantes, divididos em cinco painéis. Em comum, todos foram pautados pela discussão sobre os desafios e as oportunidades do Brasil nos próximos anos. Mas, cada um abordou o tema sob diferentes perspectivas.

O primeiro painel avaliou o que esperar do Brasil e do mundo sob a ótica dos grandes gestores de investimentos. Felipe Guerra, CIO da Legacy Capital, e Mário Torós, sócio e co-CIO da Ibiuna Investimentos, discutiram como o desequilíbrio fiscal compromete a queda de juros no país.

O segundo debate reuniu Daniel Sorrentino, sócio e CEO da gestora Patria Investimentos para as Américas, e Florian Bartunek, sócio-fundador da gestora Constellation. Os dois chegaram à conclusão que, quando se olha a longo prazo, as perspectivas são boas.

No painel seguinte, Christian Gebara, presidente da Vivo, e Sérgio Chaia, CEO da operação brasileira da IDTech Unico, avaliaram o potencial brasileiro frente ao avanço acelerado da inteligência artificial.

O quarto encontro contou com a participação de Luiza Helena Trajano, presidente do Conselho de Administração do Magazine Luiza e do Grupo Mulheres do Brasil, e Rubens Menin, presidente do Conselho de Administração da MRV, Inter, Log, CNN Brasil, Rádio Itatiaia e Conedi, Eles falaram das dificuldades de se fazer negócios e empreender no Brasil.

O NeoConference foi encerrado pelo bate-papo entre Gustavo Werneck, CEO e membro do conselho de administração da Gerdau, e Wesley Batista, integrante do conselho de administração da JBS e Pilgrim’s Pride Corporation e acionista da J&F Investimentos. Líderes de duas empresas que não apenas se internacionalizaram, como se tornaram relevantes no cenário mundial.

Apesar da diversidade dos temas, é possível sintetizar tudo o que foi discutido naquela manhã de 10 de setembro, na certeza de que as oportunidades existem e, sabendo aproveitá-las, o Brasil tem um futuro promissor pela frente.

Clique aqui para baixar um paper com os destaques do NeoConference.

Ou, se preferir, ouça o podcast do NeoConference:



Fonte: Neofeed

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EXCLUSIVO: Julius Baer contrata Goldman Sachs para vender sua operação no Brasil

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Tempo de Leitura:1 Minuto, 16 Segundo


O banco suíço Julius Baer contratou o banco de investimentos Goldman Sachs para colocar a sua operação brasileira à venda. Segundo apurou o NeoFeed, a operação focada no público wealth, com cerca de R$ 50 bilhões sob gestão, está sendo oferecida a uma série de bancos na Faria Lima.

Duas fontes confirmaram para a reportagem que as ofertas estão acontecendo e tiveram acesso a ela. Bancos como BTG, XP, Itaú, Nubank, UBS, Bradesco e Santander são alguns dos players que estariam dispostos a analisar. Trata-se de um negócio que pode girar entre R$ 800 milhões e R$ 1,2 bilhão.

No passado, o Julius Baer chegou a ter mais de R$ 80 bilhões sob gestão no Brasil. Mas, ultimamente, tem sofrido. Recentemente, três de seus diretores deixaram a instituição ao mesmo tempo. São executivos como Flávio Mascarenhas, Eduardo Tabone e Andrew Hancock.

Além disso, o banco viu sua operação internacional sofrer com perdas no mercado de crédito privado. O Julius Baer tinha uma alta exposição na gestora austríaca Sigma, que acabou indo à falência. Isso fez o banco provisionar quase US$ 600 milhões.

Além disso, o então CEO, Philipp Rickenbacher, renunciou ao cargo, gerando uma intensa movimentação no corpo executivo. Procurado, o Julius Baer disse, por meio de sua assessoria de imprensa, que “a posição da operação brasileira é a de que não é possível fazer comentários sobre boatos”. Indagada sobre o deal, a Goldman Sachs, por sua vez, não negou e apenas disse que “não comentaria”.





Fonte: Neofeed

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O “fôlego” da Vulcabras para alcançar 17 trimestres consecutivos de crescimento

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Tempo de Leitura:3 Minuto, 19 Segundo


A Vulcabras, dona das marcas esportivas Olympikus, Mizuno e Under Armour, tem feito um discurso repetitivo há 16 trimestres. No terceiro trimestre de 2024 não foi diferente: o 17º trimestre de crescimento consecutivo veio com o recorde de R$ 196,7 milhões de Ebitda, uma expansão de 11,1% sobre o mesmo período do ano anterior.

Embora repetitivo, a empresa liderada por Pedro Bartelle não pensa em mudar o discurso. A Vulcabras quer continuar apresentando indicadores em crescimento para o investidor. No terceiro trimestre, por exemplo, o Retorno sobre o Capital Investido (ROIC) foi de 29,9%.

“É mais um trimestre de crescimento, com o maior Ebitda da nossa história, o que mostra que temos conseguido rentabilizar com aumento de investimento e de produção”, diz Bartelle, CEO da Vulcabras, ao NeoFeed.

A receita operacional líquida de R$ 784,6 milhões indica um crescimento de 7,3% sobre o terceiro trimestre de 2023. A maior participação veio da categoria de calçados esportivos, que entregou 86,5% desse resultado, ou seja, R$ 673 milhões. A produção chegou a 5.475 pares no trimestre.

O caixa líquido da companhia no fim do terceiro trimestre era de R$ 117,2 milhões. A Vulcabras manteve a sua política de distribuição recorrente de dividendos para os acionistas. E se a companhia não for realizar nenhuma aquisição, dividendos extraordinários serão distribuídos aos investidores.

“Estamos atentos para trazer mais negócios e estamos preparados para crescer inorganicamente”, diz Bartelle.

No terceiro trimestre, a Vulcabras aumentou sua recompra de ações de 5 milhões para 10 milhões de papéis. “Somos bons alocadores de capital e a recompra é uma oportunidade com as ações descontadas do seu preço justo”, diz o CFO Wagner Dantas.

Essas ações estão em tesouraria como um ativo, seja para um eventual deal da companhia ou para honrar o programa de stock option com os executivos.

No ano, a ação VULC3 está em queda de 12,8%. O valor de mercado da companhia é de R$ 4,7 bilhões.

Asfalto e gramado

No terceiro trimestre, a Vulcabras deu início aos preparativos de comemoração dos 50 anos da Olympikus em 2025. “Estamos preparando a invasão do Brasil”, afirma Barelle.

A ideia é ampliar a presença da marca em eventos, patrocinando mais maratonas (neste ano o tênis Olympikus bateu a marca de 100 pódios nas categorias masculina e feminina) e com corridas proprietárias.

“Vamos fazer barulho no momento em que a marca merece por estar entre as preferidas do corredor brasileiro”, afirma o CEO.

Mas, das três marcas dentro do portfólio da companhia, a Mizuno esteve em destaque no trimestre com a inauguração de uma estação de corrida localizada na raia olímpica da USP, tradicional local de treinamento em São Paulo, e um espaço proprietário no Edifício Renata Sampaio, também em São Paulo, que combina arte, cultura, moda e música para apresentar a sua linha de produtos sportstyle.

Mas é a reestreia no futebol, uma nova categoria para a empresa, que foi o ponto alto do período. Em setembro, a Mizuno anunciou Gabriel Barbosa, o Gabigol, como embaixador da marca. O contrato de seis anos com o atleta prevê uma linha exclusiva assinada por ele.

A parceria marca, também, o início da produção de chuteiras pela Vulcabras no Brasil. A Morelia, que é um ícone da Mizuno e antes era importada, passou a ser fabricada localmente, além da criação e desenvolvimento do modelo Regente, feito completamente no País.

“A Mizuno abriu várias frentes com o Gabigol. Estamos bem no começo da nossa estratégia no futebol, mas ele é uma grata surpresa e um asset da marca”, afirma Bartelle.

No domingo, 3 de outubro, o escritório da Vulcabras vibrou com a atuação de Gabriel Barbosa, o Gabigol, no primeiro jogo da final da Copa do Brasil. O camisa 99 do Flamengo, que teve participação direta (e dois gols) na vitória por 3×1 sobre o Atlético-MG. O novo embaixador da marca estreou com pé direito em jogos finais.





Fonte: Neofeed

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ByteDance, dona do TikTok, já fatura tanto quanto a Meta. É maior “pechincha” do mercado?

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ByteDance, dona do TikTok, já fatura tanto quanto a Meta. É maior
Tempo de Leitura:2 Minuto, 14 Segundo


Diante de um imbróglio geopolítico e regulatório que já se estende por meses, não é possível dizer se a chinesa ByteDance será bem-sucedida em sua tentativa de abrir capital. Mas há quem crave que, à parte dessa saga, a dona do TikTok é hoje a maior “pechincha” do mercado.

Esse é o caso do portal americano The Information, que, para chegar a esse veredito, parte dos números mais recentes da operação, relativos ao primeiro semestre de 2024, quando a companhia ampliou sua receita em 35%, para US$ 73 bilhões.

A publicação destaca que, ao alcançar esse patamar de receita, a ByteDance já é quase tão grande quanto a Meta, dona do Facebook, mas está crescendo mais rápido. No mesmo intervalo, a gigante americana registrou uma receita de US$ 75,5 bilhões, o que representou uma alta anual de 25%.

Entretanto, mesmo nesse cenário, a Meta está avaliada em US$ 1,4 trilhão. Enquanto a avaliação da ByteDance no mercado secundário de ações privadas é de aproximadamente US$ 250 bilhões, segundo a CapLight, que coleta dados com investidores nesse espaço.

Há outros cálculos para justificar essa conta. Em um exercício, o portal projeta que a ByteDance manterá sua taxa de crescimento no segundo semestre, o que deve gerar uma receita de cerca de US$ 150 bilhões no fim de 2024.

Isso implicaria que a empresa está sendo negociada a 1,7 vez sua receita de 2024, um tipo de múltiplo geralmente atribuído a um negócio que não está crescendo. A Meta, por sua vez, está sendo negociada a cerca de 8,7 vezes sua receita estimada para 2024, segundo a S&P Global Market Intelligence.

O The Information aponta, porém, que as margens de lucro da empresa americana são superiores às da ByteDance. No primeiro semestre, a Meta apurou uma margem de lucro operacional de 38%. Na companhia chinesa, esse indicador ficou em 25%, contra 30% um ano antes.

Mesmo essa distância não justificaria a diferença no valuation entre as duas companhias. Um dos grandes motivos por trás dessa lacuna parece ser, de fato, os obstáculos que a companhia vem enfrentando em sua abertura de capital.

Outro ponto central nesse cenário é a ameaça que o TikTok enfrenta na regulação americana, a partir de uma lei aprovada em abril, que exige que a plataforma corte seus laços com a ByteDance. Caso contrário, será banida no país.

A opinião é de que nem mesmo uma vitória de Donald Trump na eleição americana possa mudar essa situação, embora o candidato já tenha dito que “era a favor do TikTok”, com a justificativa de que era necessário manter a competição com a Meta.



Fonte: Neofeed

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