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Por que a Petrobras “extraiu” o seu melhor dia na bolsa de valores em quase dois anos

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Por que a Petrobras
Tempo de Leitura:3 Minuto, 58 Segundo


Depois do susto provocado pelo primeiro prejuízo trimestral em quase quatro anos, as ações Petrobras lideram as altas da bolsa de valores na segunda-feira, 26 de agosto, no Ibovespa, apoiada em um noticiário favorável, com a combinação de preço do petróleo em alta e a expectativa de um banco por dividendos extraordinários.

A ação ordinária PETR3 da estatal registrava alta de 9,1% perto das 16h30, a R$ 42,98, sendo a maior valorização diária do ativo desde 3 de outubro de 2022, quando os papéis subiram 8,86%, segundo levantamento feito pela consultoria Elos Ayta para o NeoFeed.

O papel preferencial PETR4 avançava 6,7%, a R$ 39,36, o que também representa o maior avanço desde 3 de outubro de 2022, de acordo com Elos Ayta. No ano, as ações ordinárias acumulam alta de 8,64% e as preferenciais registram ganho de 3,97%, levando o valor de mercado da companhia a atingir R$ 532,2 bilhões.

As cotações do barril de petróleo no mercado internacional sobe fortemente por conta de uma série de episódios no cenário internacional, dando um impulso para as ações da Petrobras e de outras produtoras de petróleo. As cotações do petróleo tipo Brent para outubro subiam 3,16%, a US$ 81,52, enquanto os contratos do WTI para o mesmo mês avançavam 3,53%, a US$ 77,47.

A escalada do conflito entre Israel e o grupo terrorista libanês Hezbollah, no domingo, 25 de agosto, com ataques de ambos os lados no sul do Líbano, é um dos fatores que está puxando as cotações para cima. O medo é que o conflito possa envolver ainda o Irã. E os Estados Unidos sejam puxados para a confusão.

Outro episódio que pesou sobre o humor dos traders da commodity foi o ataque aéreo perpetrado pela Rússia contra a Ucrânia na madrugada e manhã de segunda-feira, 26. Foi a maior operação russa do tipo desde o início da guerra, em 2022.

Além disso, um dos grupos que busca o controle da Líbia informou que os campos de petróleo do país iriam paralisar a produção e a exportação, em meio a tensões políticas no fraturado país do norte da África.

Um dividendo bilionário

Além da valorização do petróleo, a decisão do Morgan Stanley de elevar a recomendação das ações dos recibos de ações (ADR) da Petrobras de neutro para compra também está ajudando os ativos da empresa brasileira. O preço-alvo passou de US$ 18 para US$ 20.

Os analistas Bruno Montanari, Thiago Casqueiro e Carlos Moraes justificaram a decisão com base na perspectiva de pagamento de dividendos extraordinários, avaliando que a companhia pode distribuir cerca de US$ 7 bilhões a mais aos acionistas entre o quarto trimestre deste e o final de 2025.

“Com a reintrodução dos dividendos extraordinários, vemos o potencial de um retorno total de 60%, composto por 37% de valorização do preço das ações, 16% de dividendos regulares e distribuições extraordinárias de 7%”, diz trecho do relatório.

Os analistas do Morgan Stanley afirmam que esse cenário está baseado naquilo que a nova administração da Petrobras vem sinalizando. Segundo eles, a CEO Magda Chambriard e o CFO Fernando Melgarejo vêm apontando para a manutenção da estratégia da companhia nos últimos anos, com a combinação de mais investimentos e distribuição de dividendos, enquanto tiver recursos em caixa.

O pagamento de dividendos extraordinários virou uma questão depois de a Petrobras aprovar o pagamento de R$ 13,6 bilhões em proventos, mesmo com o prejuízo do segundo trimestre, recorrendo à reserva de remuneração de capital.

Na teleconferência de resultados, Melgarejo afirmou que o pagamento em 2024 não está descartado, mas dependerá das premissas do plano estratégico para o período de 2025 a 2029, das perspectivas de geração de caixa no futuro e do caixa no presente.

A perspectiva de geração de caixa e dividendos extraordinários é o diferencial entre a Petrobras e outras grandes petroleiras. Os analistas do Morgan Stanley projetam uma taxa de retorno sobre o fluxo de caixa (FCF yield, em inglês) para a companhia de 22% em 2024 e 23% em 2025, acima da média de 7% prevista para este ano para as empresas do segmento e dos 11% para 2025.

“Embora possa haver riscos para níveis tão elevados de geração de caixa (como M&As, contingências tributárias, entre outros), não esperamos que comprometam materialmente o FCF ou os dividendos de formas que afetam a atratividade dos retornos”, diz trecho do relatório.

O noticiário da Petrobras traz ainda a informação de que a companhia está em busca de ativos de gás de xisto na Argentina. Segundo apurou a Bloomberg, a estatal quer elevar a disponibilidade do combustível, se enquadrando dentro da estratégia de expansão internacional da companhia.





Fonte: Neofeed

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Academias no Marrocos são teste para Smart Fit acelerar expansão em outras regiões

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Tempo de Leitura:1 Minuto, 29 Segundo


Com mais de 50% das suas academias espalhadas pela América Latina, a Smart Fit prepara a sua estreia na África. O país escolhido foi Marrocos, onde a rede vai inaugurar de uma vez quatro unidades. Esse é apenas o primeiro passo de uma meta bem mais audaciosa, disse o CEO Edgar Corona, durante o NeoConference, primeiro evento do NeoFeed, que aconteceu em São Paulo, em 10 de setembro.

“A Smart Fit está em 15 países, na América Latina inteira. Hoje, a gente já tem mais academias fora do Brasil do que no Brasil. Estramos no continente africano sempre do jeito que costumamos. Testamos o produto, entendemos o mercado e começamos a acelerar a expansão. E aí começamos a olhar outras geografias”, afirmou Corona.

O fundador da Smart Fit adiantou que as unidades na África devem ter uma área exclusiva de musculação feminina, o que percebeu ser uma adaptação necessária devido à predominância do islamismo no Marrocos.

Pelas regras do Alcorão, as muçulmanas devem cobrir o corpo e usar hijab (véu) na cabeça em público. Por isso, muitas academias em regiões islâmicas têm espaços dedicados apenas a mulheres. Assim, elas têm a liberdade de treinar usando roupas de ginástica justas e de deixar os cabelos à mostra.

Corona ainda afirmou estar atento a boas oportunidades de negócio, como considera a recente aquisição da Velocity, além de estar empenhado em fazer  o TotalPass aumentar a sua relevância no mercado brasileiro.

“Hoje, o TotalPass já é líder no México. Estamos crescendo fortemente no Brasil, com 21 mil academias, com Velocity exclusiva, Bio Ritmo exclusiva, Smart Fit exclusiva. Acho que também nesse mercado vamos conseguir ser bem-sucedidos e fazer atendimento para as empresas com custo menor, remunerando melhor as academias”, disse Corona.





Fonte: Neofeed

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Goldman Sachs e Citi analisam a venda da Linx. A Totvs está no páreo?

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Goldman Sachs e Citi analisam a venda da Linx. A Totvs está no páreo?
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Quatro anos depois de travar – e vencer – uma intensa disputa com a Totvs pela Linx, a Stone está buscando um comprador para a empresa de softwares de gestão para o varejo. Essa movimentação foi antecipada, com exclusividade, pelo NeoFeed, em matéria publicada na quinta-feira, 12 de setembro.

A empresa contratou o J.P. Morgan e o Morgan Stanley para encontrar um interessado na companhia, adquirida por R$ 6,7 bilhões. Nesse processo, a Totvs pode ser uma das candidatas a comprar a Linx. E por um valor muito mais baixo, dado que, hoje, o negócio vale metade do que a Stone pagou em 2020.

Com essa possibilidade na mesa, as discussões sobre uma eventual investida da Totvs já estão movimentando o mercado. E estão no centro de dois relatórios publicados nesta sexta-feira, 13 de setembro, pelo Goldman Sachs e o Citi.

“Acreditamos que um acordo poderia potencialmente trazer sinergias na meta da Totvs de expandir seu portfólio de Business Performance (historicamente direcionado a clientes menores do que o perfil típico de PME da Totvs) e torná-lo mais sofisticado”, ressaltou o Goldman Sachs.

Nessa frente, Vitor Tomita e Milenna Okamura, analistas do banco americano, observaram que muitas das ofertas da Linx foram projetadas para clientes de grande porte, um perfil que compõe, em grande parte, a carteira atendida pela companhia.

A dupla também destacou o potencial embutido na especialização da Linx em subsegmentos do varejo, a partir de uma série de aquisições feitas pela companhia. Esses M&As consolidaram seu domínio em verticais como vestuário, fast-food, postos de gasolina, farmácias e concessionárias de automóveis.

O banco também destacou que a gestão da Totvs ressaltou na call de resultados do segundo trimestre que os racionais estratégicos para a oferta feita pela Linx, em 2020, seguiam os mesmos. E que a empresa continuava interessada em comprar um software de gestão que expandisse sua oferta.

Nessa direção, o Goldman Sachs relembrou alguns tópicos da oferta na época. A complementaridade de segmentos atendidos foi justamente um desses temas, já que a Totvs é mais focada em setores como atacadistas e supermercados, com presença limitada nas verticais “dominadas” pela Linx.

Em outra linha, o fato de que a Totvs tem em suas fileiras do alto escalão diversos executivos com passagens pela Linx, entre eles, seu CEO, Dennis Herszkowicz, também foi destacado.

“Acreditamos que o conhecimento existente dos executivos sobre os negócios e ativos específicos da Linx pode ser benéfico na due-diligence e integração de qualquer eventual processo de fusão”, escreveu o Goldman, que têm recomendação neutra e preço-alvo de R$ 34 para a ação da Totvs.

O Citi, por sua vez, tomou como base a informação apurada pelo NeoFeed de que uma eventual venda poderia ocorrer pela metade do valor pago em 2020 para projetar que, sob esses termos, uma transação seria positiva para a Stone, levando a um potencial aumento de 6% em seu lucro líquido.

Já no que diz respeito à Totvs, o banco ressaltou que a companhia tem uma posição de caixa líquido de R$ 400 milhões e projetou que, caso a empresa faça uma proposta pela Linx e emita uma dívida para pagar o acordo, sua alavancagem aumentaria para 1,6 vezes, o que parece “relativamente confortável”.

As ações da Totvs estavam sendo negociadas com alta de 2,96% por volta das 12h35 na B3, cotadas a R$ 30,23. A empresa está avaliada em R$ 17,9 bilhões e seus papéis registram uma desvalorização de 10,2% em 2024.

Já as ações da Stone subiam 2,52% na Nasdaq por volta das 11h50 (horário local), cotadas a US$ 12,20. No ano, os papéis acumulam uma queda de 32,3%, dando à empresa um valor de mercado de US$ 3,7 bilhões.



Fonte: Neofeed

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Números Falam #24 – Marcos de Oliveira, CEO da Iochpe-Maxion

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Iochpe-Maxion - Podcast

O post Números Falam #24 – Marcos de Oliveira, CEO da Iochpe-Maxion apareceu primeiro em NeoFeed.



Fonte: Neofeed

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