Brasil
Queimadas na Amazônia: emissões de CO2 aumentam 60% em comparação ao ano anterior
Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam) revelou que 40% das emissões foram originadas da vegetação florestal
Entre junho e agosto, as queimadas na Amazônia consumiram 2,4 milhões de hectares, resultando na emissão de 31,5 milhões de toneladas de CO2. Esse número representa um aumento de 60% em relação ao mesmo período do ano anterior. Para se ter uma ideia, essa quantidade de dióxido de carbono é equivalente à emissão anual de toda a Noruega. O Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam) revelou que 40% das emissões foram originadas da vegetação florestal, totalizando 12,7 milhões de toneladas de CO2, com 700 mil hectares afetados.
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O Ipam também destacou que as emissões de gases poluentes não cessam imediatamente após o controle das chamas. Isso ocorre devido à decomposição da vegetação queimada, que continuará a liberar CO2. As estimativas indicam que, nos próximos cinco a dez anos, entre duas a quatro milhões de toneladas de dióxido de carbono ainda serão emitidas como resultado desse processo. Ane Alencar, diretora de Ciência do Ipam, fez um alerta sobre as consequências a médio e longo prazo dos incêndios florestais.
Ela ressaltou que áreas florestais degradadas se tornam mais vulneráveis a novos incêndios, criando um ciclo vicioso de degradação e emissões de gases. Esse fenômeno não apenas agrava a situação ambiental, mas também compromete a capacidade das florestas de atuarem como sumidouros de carbono. Alencar enfatizou que as florestas, que deveriam contribuir para a redução do carbono na atmosfera, estão se transformando em fontes significativas de gases de efeito estufa.
*Reportagem produzida com auxílio de IA
Publicado por Fernando Keller
Brasil
Cidades brasileiras sofrem com longa estiagem
De acordo com a Paula Nobre da Jovem Pan, a previsão do tempo para esta sexta-feira (4) e o fim de semana indicam mudanças significativas no clima de várias regiões do Brasil. Em São Paulo, os moradores podem esperar temperaturas mais amenas e refrescantes, uma mudança bem-vinda após dias de calor intenso. No entanto, a falta de chuva continua a ser uma preocupação em várias partes do país, especialmente na região Centro-Oeste. A onda de calor, que tem sido um tema recorrente nas últimas semanas, está prevista para terminar em 8 de outubro. Belo Horizonte já acumula 167 dias sem chuva, Brasília 163 dias, São Luís 62 dias, Teresina 60 dias, e Fortaleza 37 dias. A situação dos rios é particularmente preocupante em algumas áreas do Centro-Oeste e Norte, onde a escassez de chuva tem afetado o nível das águas. No entanto, uma frente fria está avançando sobre a região Centro-Sul, trazendo mudanças gradativas nesta primavera. Espera-se que o Rio de Janeiro, a Região dos Lagos e a Grande Rio enfrentem chuva forte e ventania.
O leste paulista também deve experimentar condições semelhantes, com a capital permanecendo nublada e com garoa. No Espírito Santo, incluindo Vitória, e em Belo Horizonte, a previsão é de chuva, o que pode aliviar um pouco a seca prolongada. A nebulosidade persiste no Paraná, norte de Santa Catarina e oeste do Rio Grande do Sul, com previsão de geada nos pontos mais altos da Serra Gaúcha. As temperaturas variam significativamente entre as regiões, refletindo a diversidade climática do Brasil. Em São Paulo, a máxima prevista é de 19 °C, enquanto Vitória pode chegar a 27 °C. Curitiba terá uma máxima de 17 °C, e Brasília, 35 °C, destacando o calor persistente na região central do país. Em Goiás, Distrito Federal e Mato Grosso do Sul, as condições climáticas permanecem estáveis, com previsão de chuva em Mato Grosso.
Publicado por Luisa Cardoso
*Reportagem produzida com auxílio de IA
Brasil
Mercedes-Benz condenada a indenizar R$ 40 milhões por assédio moral e discriminação
Além da indenização, a montadora poderá enfrentar uma multa diária de R$ 100 mil caso não cumpra a determinação judicial
A Mercedes-Benz foi condenada a pagar R$ 40 milhões em indenização por dano moral coletivo pela 11ª Câmara do Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região (TRT-15). A decisão, que resulta de um processo iniciado em 2019 pelo Ministério Público do Trabalho (MPT), se baseia em acusações de assédio moral e discriminação por cor, raça e deficiência contra seus funcionários. Além da indenização, a montadora poderá enfrentar uma multa diária de R$ 100 mil caso não cumpra a determinação judicial.
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As denúncias que levaram à ação foram apresentadas ao MPT pelo Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas, de Material Elétrico e Eletroeletrônico e de Fibra Óptica de Campinas, Americana e Indaiatuba. Os relatos de trabalhadores revelam que muitos sofreram danos emocionais e físicos devido ao isolamento durante o processo de reabilitação após afastamentos pelo INSS, o que resultou na perda de oportunidades de crescimento profissional.
O desembargador Luís Henrique Rafael, responsável pelo caso, ressaltou que o MPT conseguiu comprovar a prática de isolamento e o comportamento discriminatório por parte de superiores, caracterizado como “capacitismo”. Os depoimentos dos funcionários incluem situações humilhantes, como serem chamados de “vagabundos” e “preguiçosos”.
Um caso específico de discriminação racial foi destacado, onde um gerente se referiu a um trabalhador como “macaco”. A unidade da Mercedes em Campinas emprega cerca de 500 pessoas e há a possibilidade de que suas operações sejam encerradas até o final de 2024.
*Reportagem produzida com auxílio de IA
Publicado por Fernando Dias
Brasil
Copan passa por inspeção após incêndio
Administração do histórico prédio do centro de São Paulo suspeita que fogo foi causado devido a uma reforma em um dos apartamentos
O edifício Copan, localizado em São Paulo, passou recentemente por uma avaliação para determinar as origens do incêndio que afetou parte de sua estrutura. O foco do fogo foi identificado em uma junta de dilatação entre os blocos D e E, que consiste em um espaço entre as placas de concreto. A administração do edifício suspeita que as chamas possam ter sido provocadas por reformas em apartamentos, possivelmente relacionadas a atividades de soldagem. De acordo com informações do Corpo de Bombeiros, o incêndio teve uma duração aproximada de uma hora e foi controlado por volta das 17h, sem haver registro de feridos.
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O Copan possui um Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros em dia e está conforme as normas vigentes. Embora o uso de papelão nas juntas de dilatação não seja mais permitido, a legislação atual não exige a remoção de materiais antigos. Especialistas em segurança predial ressaltam a importância da manutenção adequada das instalações, especialmente as elétricas, para prevenir incidentes semelhantes.
A responsabilidade pela troca do material das juntas de dilatação recai sobre os proprietários ou o síndico do edifício. Para garantir maior segurança, recomenda-se a utilização de materiais mais seguros, como elastômeros de borracha. A situação do Copan levanta questões sobre a segurança em edifícios históricos e a necessidade de atualização das normas de manutenção.
*Reportagem produzida com auxílio de IA
Publicado por Fernando Dias
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