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Um “troféu” para Elon Musk: pior acordo de financiamento de fusão desde a crise de 2008

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Tempo de Leitura:3 Minuto, 59 Segundo


A compra do Twitter por Elon Musk, em 2022, foi seguida por uma série de planos ambiciosos, em linha com a personalidade do empresário dono de uma fortuna estimada em US$ 245 bilhões. Mas o fato é que, desde então, a rede social, rebatizada de X, convive muito mais com polêmicas do que avanços.

A conta dessa aquisição, até o momento, malsucedida, não está restrita, porém, ao bilionário. Esse saldo negativo se estende aos sete bancos que ajudaram a financiar o acordo fechado por US$ 44 bilhões, com empréstimos no valor de US$ 13 bilhões. Entre eles, o Morgan Stanley e o Bank of America.

Uma reportagem publicada pelo The Wall Street Journal mostra que o arranjo costurado com Musk se transformou no pior acordo de financiamento de fusão para bancos desde a crise financeira de 2008 e 2009.

Na explicação para esse “marco” nada favorável, em processos dessa natureza, os bancos financiadores costumam vender as dívidas rapidamente a outros investidores para que esse valores não pesem em seus balanços.

Entretanto, no caso da X, as instituições envolvidas não conseguiram se livrar da dívida de US$ 13 bilhões sem que isso causasse grandes perdas, muito em função do fraco desempenho financeiro da companhia.

Como consequência, o montante permanece “pendurado” nos balanços das instituições por quase dois anos – a aquisição foi concluída em outubro de 2022 –, gerando pagamentos de juros e baixas contábeis que prejudicaram as carteiras de empréstimos dos bancos.

Além do Morgan Stanley e do Bank of America, a lista das sete instituições que ajudaram Musk a bancar a aquisição do Twitter inclui Barclays, Mitsubishi UFJ Financial Group, BNP Paribas, Mizuho e Société Générale.

De acordo com dados compilados pela plataforma americana Pitchbook, os empréstimos relacionados à aquisição do Twitter estão suspensos há mais tempo do que qualquer outro acordo semelhante desde a crise de 2008, com o agravante de que, na época, o número de transações nesses moldes foi bem maior.

Segundo o Pitchbook, na maioria desses casos, os bancos conseguiram vender ou amortizar boa parte das dívidas cerca de um ano depois dos empréstimos. Apenas um acordo, de US$ 20 bilhões, superou o valor do Twitter, mas resultou em falência 12 meses após a concessão dos créditos.

Fontes próximas à transação do Twitter disseram que as sete instituições concordaram em financiar o acordo pelo fascínio de bancarem a pessoa mais rica do mundo. Isso mesmo em um contexto em que o próprio Musk ressaltou que o ativo estava supervalorizado.

Prestes a completar dois anos da transação, Musk ainda precisa mostrar a que veio. O próprio bilionário deixou claro a situação da empresa em comunicado enviado a funcionários em dezembro de 2023, quando disse que a empresa estava avaliada em US$ 19 bilhões, 55% abaixo do seu valor de compra.

Um dos principais desafios da companhia é encontrar um caminho para recuperar suas receitas de publicidade, a vertente que sempre foi o carro-chefe do Twitter. A relação da empresa e, principalmente, de Musk com os anunciantes não tem sido, porém, nada amistosa.

Em novembro do ano passado, Musk chegou a dizer para as companhias que estavam retirando anúncios da X “irem se f****”. E, nesse ano, ele entrou com um processo contra alguns anunciantes alegando que essas empresas estavam conspirando ilegalmente para boicotar a rede social.

Com o “aniversário” de dois anos do acordo se aproximando, os bancos não fizeram, porém, nenhum movimento para se desfazerem das dívidas, mesmo depois de algumas dessas instituições terem reduzido o valor dos empréstimos em centenas de milhões de dólares.

Em outra consequência desse cenário envolvendo a X, pessoas próximas ao tema disseram que alguns desses bancos reduziram os valores concedidos em empréstimos para financiar acordos de financiamento de fusões.

Ao mesmo tempo, esse e outros acordos malsucedidos ajudaram a derrubar a posição de parte dessas instituições nos índices de bancos de investimento relacionados a empréstimos. Essas classificações são uma métrica importante no segmento e podem impactar a remuneração dos bancos.

Em 2021 e 2022, durante alguns trimestres antes da compra do Twitter, o Bank of America e o Morgan Stanley ocuparam as duas primeiras colocações nesse ranking. Já em 2023 e 2024, o J.P. Morgan e o Goldman Sachs assumiram essas posições.

Nesse contexto, os bancos chegaram a discutir um plano para reestruturar o acordo. Nesses termos, Musk pagaria parte da dívida pendente e as instituições reduziriam os pagamentos de juros, segundo pessoas familiarizadas com as negociações. A empresa não seguiu, porém, esse caminho.

De acordo com essas fontes, Musk tem um poder de barganha nessas discussões, já que os bancos estariam de olho na oportunidade de trabalhar com o empresário em um possível IPO de alguma das empresas do seu portfólio. Entre elas, a SpaceX e a Starlink.



Fonte: Neofeed

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Academias no Marrocos são teste para Smart Fit acelerar expansão em outras regiões

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Com mais de 50% das suas academias espalhadas pela América Latina, a Smart Fit prepara a sua estreia na África. O país escolhido foi Marrocos, onde a rede vai inaugurar de uma vez quatro unidades. Esse é apenas o primeiro passo de uma meta bem mais audaciosa, disse o CEO Edgar Corona, durante o NeoConference, primeiro evento do NeoFeed, que aconteceu em São Paulo, em 10 de setembro.

“A Smart Fit está em 15 países, na América Latina inteira. Hoje, a gente já tem mais academias fora do Brasil do que no Brasil. Estramos no continente africano sempre do jeito que costumamos. Testamos o produto, entendemos o mercado e começamos a acelerar a expansão. E aí começamos a olhar outras geografias”, afirmou Corona.

O fundador da Smart Fit adiantou que as unidades na África devem ter uma área exclusiva de musculação feminina, o que percebeu ser uma adaptação necessária devido à predominância do islamismo no Marrocos.

Pelas regras do Alcorão, as muçulmanas devem cobrir o corpo e usar hijab (véu) na cabeça em público. Por isso, muitas academias em regiões islâmicas têm espaços dedicados apenas a mulheres. Assim, elas têm a liberdade de treinar usando roupas de ginástica justas e de deixar os cabelos à mostra.

Corona ainda afirmou estar atento a boas oportunidades de negócio, como considera a recente aquisição da Velocity, além de estar empenhado em fazer  o TotalPass aumentar a sua relevância no mercado brasileiro.

“Hoje, o TotalPass já é líder no México. Estamos crescendo fortemente no Brasil, com 21 mil academias, com Velocity exclusiva, Bio Ritmo exclusiva, Smart Fit exclusiva. Acho que também nesse mercado vamos conseguir ser bem-sucedidos e fazer atendimento para as empresas com custo menor, remunerando melhor as academias”, disse Corona.





Fonte: Neofeed

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Goldman Sachs e Citi analisam a venda da Linx. A Totvs está no páreo?

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Goldman Sachs e Citi analisam a venda da Linx. A Totvs está no páreo?
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Quatro anos depois de travar – e vencer – uma intensa disputa com a Totvs pela Linx, a Stone está buscando um comprador para a empresa de softwares de gestão para o varejo. Essa movimentação foi antecipada, com exclusividade, pelo NeoFeed, em matéria publicada na quinta-feira, 12 de setembro.

A empresa contratou o J.P. Morgan e o Morgan Stanley para encontrar um interessado na companhia, adquirida por R$ 6,7 bilhões. Nesse processo, a Totvs pode ser uma das candidatas a comprar a Linx. E por um valor muito mais baixo, dado que, hoje, o negócio vale metade do que a Stone pagou em 2020.

Com essa possibilidade na mesa, as discussões sobre uma eventual investida da Totvs já estão movimentando o mercado. E estão no centro de dois relatórios publicados nesta sexta-feira, 13 de setembro, pelo Goldman Sachs e o Citi.

“Acreditamos que um acordo poderia potencialmente trazer sinergias na meta da Totvs de expandir seu portfólio de Business Performance (historicamente direcionado a clientes menores do que o perfil típico de PME da Totvs) e torná-lo mais sofisticado”, ressaltou o Goldman Sachs.

Nessa frente, Vitor Tomita e Milenna Okamura, analistas do banco americano, observaram que muitas das ofertas da Linx foram projetadas para clientes de grande porte, um perfil que compõe, em grande parte, a carteira atendida pela companhia.

A dupla também destacou o potencial embutido na especialização da Linx em subsegmentos do varejo, a partir de uma série de aquisições feitas pela companhia. Esses M&As consolidaram seu domínio em verticais como vestuário, fast-food, postos de gasolina, farmácias e concessionárias de automóveis.

O banco também destacou que a gestão da Totvs ressaltou na call de resultados do segundo trimestre que os racionais estratégicos para a oferta feita pela Linx, em 2020, seguiam os mesmos. E que a empresa continuava interessada em comprar um software de gestão que expandisse sua oferta.

Nessa direção, o Goldman Sachs relembrou alguns tópicos da oferta na época. A complementaridade de segmentos atendidos foi justamente um desses temas, já que a Totvs é mais focada em setores como atacadistas e supermercados, com presença limitada nas verticais “dominadas” pela Linx.

Em outra linha, o fato de que a Totvs tem em suas fileiras do alto escalão diversos executivos com passagens pela Linx, entre eles, seu CEO, Dennis Herszkowicz, também foi destacado.

“Acreditamos que o conhecimento existente dos executivos sobre os negócios e ativos específicos da Linx pode ser benéfico na due-diligence e integração de qualquer eventual processo de fusão”, escreveu o Goldman, que têm recomendação neutra e preço-alvo de R$ 34 para a ação da Totvs.

O Citi, por sua vez, tomou como base a informação apurada pelo NeoFeed de que uma eventual venda poderia ocorrer pela metade do valor pago em 2020 para projetar que, sob esses termos, uma transação seria positiva para a Stone, levando a um potencial aumento de 6% em seu lucro líquido.

Já no que diz respeito à Totvs, o banco ressaltou que a companhia tem uma posição de caixa líquido de R$ 400 milhões e projetou que, caso a empresa faça uma proposta pela Linx e emita uma dívida para pagar o acordo, sua alavancagem aumentaria para 1,6 vezes, o que parece “relativamente confortável”.

As ações da Totvs estavam sendo negociadas com alta de 2,96% por volta das 12h35 na B3, cotadas a R$ 30,23. A empresa está avaliada em R$ 17,9 bilhões e seus papéis registram uma desvalorização de 10,2% em 2024.

Já as ações da Stone subiam 2,52% na Nasdaq por volta das 11h50 (horário local), cotadas a US$ 12,20. No ano, os papéis acumulam uma queda de 32,3%, dando à empresa um valor de mercado de US$ 3,7 bilhões.



Fonte: Neofeed

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Números Falam #24 – Marcos de Oliveira, CEO da Iochpe-Maxion

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Iochpe-Maxion - Podcast

O post Números Falam #24 – Marcos de Oliveira, CEO da Iochpe-Maxion apareceu primeiro em NeoFeed.



Fonte: Neofeed

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