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Empreendedorismo

5 áreas mais impactadas pela Reforma Tributária

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Confira os profissionais que precisarão atualizar habilidades e adotar novas tecnologias

A Reforma Tributária afetará o mercado de trabalho e a organização das empresas A Reforma Tributária afetará o mercado de trabalho e a organização das empresas Imagem: AntonSAN | Shutterstock

A Reforma Tributária afetará diversas áreas da economia, incluindo o mercado de trabalho. Muitas profissões terão que atualizar habilidades e adotar novas tecnologias, o que pode resultar em uma alavancagem ou queda nas carreiras. Jorge Martínez Jr., empresário contábil, sócio da HB Realiza Contabilidade e parceiro da Omie, plataforma de gestão (ERP) na nuvem, destaca os cinco segmentos mais impactados pela reforma, ajudando a entender se algum deles afetará sua carreira. 

1. Área jurídica

A Reforma Tributária altera a constituição, abordando leis complementares, ordinárias e regulamentares. Isso representa um novo começo, especialmente para os advogados tributários. “Serão novas considerações, interpretações e cenários. Não haverá mais resposta pronta ou precedente. Quem trabalha nesta área precisará retornar sempre ao texto legislativo antes de seguir com processos, tanto de forma preventiva quanto de forma corretiva, e essa análise vai diferenciar os mais qualificados”, explica Martínez.

2. Planejamento tributário e financeiro

Profissionais de planejamento tributário e financeiro serão muito demandados para garantir a eficiência no uso do capital nas novas formas de comprar, vender e planejar. De acordo com o especialista, as empresas precisarão refazer toda a estratégia de negócio. “As novas leis farão com que sejam priorizados investimentos que tragam benefícios fiscais e melhorem a eficiência operacional. O aumento de interesse por essas profissões ocorrerá devido à maior preocupação em garantir que a transição tributária não seja prejudicial”, completa. 

3. Contabilidade

A nova legislação foi feita para simplificar e diminuir a burocracia, mas pode gerar confusões. Durante a implantação, o contador precisará agir de forma ainda mais estratégica para guiar o empresário. “Ele terá que se atualizar e investir em dobro no conhecimento próprio e da equipe para não ficarem presos em uma realidade tributária que não existe mais”, alerta o empresário Jorge Martínez Jr.

Dentro das profissões contábeis já existentes, serão ainda mais demandados os consultores fiscais e tributários, que estarão na linha de frente com o foco constante na otimização dos tributos. Profissionais de compliance também serão necessários, já que os negócios vão precisar de orientação estratégica para se adequar.

Técnicos, desenvolvedores e profissionais de inteligência artificial e segurança digital têm grande relevância neste cenário de mudanças tributárias Imagem: Gorodenkoff | Shutterstock

4. Tecnologia

Técnicos, desenvolvedores, especialistas em segurança digital e profissionais de inteligência artificial serão cada vez mais requisitados. Sistemas e softwares (ERP) já auxiliam na gestão tributária, controle contábil, financeiro e outros departamentos relacionados a tributos e impostos. 

As empresas que ainda não utilizam esse tipo de ferramenta precisam se adequar o quanto antes. “Se feito manualmente, o processo poderia levar horas ou até dias, ainda com o risco a erros. Com as mudanças tributárias, o empresário não pode perder tempo e deve direcionar seu capital humano para análises estratégicas e interpretações legislativas, em vez de se concentrar no operacional”, recomenda Martínez.

5. Gestão de pessoas

O especialista ressalta que tal reforma não trará apenas redução de tributos, mas equiparação, o que pode implicar aumento de custo para diversos setores. “Com isso, antecipação, monitoramento, atualização contínua e comunicação clara serão os grandes desafios do setor de gestão de pessoas. Será fundamental equilibrar a carga tributária sem perder a competitividade por bons profissionais”, finaliza. 

Por Isabela Kalil





Fonte: Jovem Pan

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10 dicas para curtir os feriados de 2025 sem se endividar

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Com planejamento financeiro e decisões estratégicas é possível aproveitar os dias de descanso sem dor de cabeça

Planejamento financeiro garante momentos de descanso sem dor de cabeça em viagens e passeios Planejamento financeiro garante momentos de descanso sem dor de cabeça em viagens e passeios Imagem: surasaki | Shutterstock) </p>

Os feriados são ideais para recarregar as energias e renovar a motivação. Com os dias livres de 2025 se aproximando, é comum começar a planejar viagens e passeios. O problema é que, no entusiasmo de aproveitar o período, algumas pessoas se esquecem de um ponto fundamental: o planejamento financeiro.

A estratégia é indispensável e ajuda a equilibrar o tempo de folga com as responsabilidades, como explica Paco Fazito, especialista em finanças pessoais. “Os feriados são momentos de lazer e descanso, mas é essencial lembrar que a vida continua depois deles. Aproveitar com consciência financeira é a chave para evitar arrependimentos e garantir que o descanso não vire dor de cabeça”, afirma.

Urandir Oliveira, especialista em investimentos, também reforça que um bom planejamento financeiro permite que o lazer faça parte da rotina sem impactar negativamente as finanças pessoais. “Além de economizar nas despesas do feriado, é interessante criar uma reserva específica para viagens e lazer. Isso evita a necessidade de recorrer a crédito e garante mais tranquilidade financeira“, destaca.

A seguir, os especialistas listam 10 dicas práticas para quem deseja aproveitar os feriados de 2025 sem prejuízos financeiros. Veja!

Quanto antes você definir seus planos, maior será a chance de encontrar passagens, hospedagens e ingressos com preços mais baixos. Fique de olho em promoções sazonais, como as de Black Friday e pacotes de viagens antecipados.

2. Estabeleça um orçamento realista

Defina um valor máximo que pode gastar no feriado e divida entre transporte, hospedagem, alimentação e lazer. Use aplicativos de controle financeiro para monitorar os gastos e evitar surpresas.

3. Evite parcelamentos longos e juros altos

Evite parcelar viagens ou passeios em muitas vezes, pois isso pode comprometer sua renda por meses. Se precisar parcelar, escolha opções sem juros e que caibam no seu orçamento sem comprometer despesas essenciais.

4. Explore destinos alternativos e menos turísticos

Grandes capitais e destinos famosos tendem a ter preços mais altos em feriados. Considere explorar cidades menores, parques ecológicos e lugares menos procurados, em que os custos costumam ser mais baixos.

5. Busque hospedagens econômicas e compartilhe despesas

Hotéis podem ser caros, mas há alternativas mais acessíveis, como pousadas, aluguéis por temporada e até hospedagens compartilhadas. Viajar com amigos ou familiares também pode reduzir os custos ao dividir acomodações e transporte.

Optar por uma hospedagem que ofereça cozinha evita gastos com alimentação Imagem: Drazen Zigic | Shutterstock

6. Economize na alimentação sem perder qualidade

Comer fora em todas as refeições pode ser caro. Prefira acomodações com cozinha para preparar algumas refeições ou pesquise restaurantes locais mais acessíveis. Piqueniques e feiras de comida de rua também são boas opções.

7. Use transporte inteligente e sustentável

Evite alugar carro se não for necessário. O transporte público, aplicativos de carona e até bicicletas podem ser alternativas econômicas e sustentáveis para se locomover no destino escolhido.

8. Priorize passeios gratuitos ou de baixo custo

Muitos destinos oferecem opções de lazer gratuitas, como trilhas, praias, museus com entrada gratuita em dias específicos e eventos culturais. Pesquise a programação local antes de viajar.

9. Evite compras por impulso e gastos invisíveis

Lembrancinhas, lanches frequentes e taxas inesperadas podem aumentar os custos sem que você perceba. Faça uma lista do que realmente deseja comprar e fique atento a pequenas despesas que podem somar um valor alto no final da viagem.

10. Aplique a regra 30:30:30:10

Uma estratégia eficiente para organizar os gastos do feriado é seguir a regra 30:30:30:10. Isso significa dividir seu orçamento da seguinte forma: 30% para transporte e hospedagem, 30% para alimentação, 30% para lazer e compras, e os 10% restantes como reserva para imprevistos. Dessa forma, você garante um equilíbrio nos gastos e evita surpresas desagradáveis.

Por Henrique Souza





Fonte: Jovem Pan

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5 vantagens de aderir ao MEI e sair da informalidade

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Veja a importância da formalização para garantir segurança, facilidade e acesso a benefícios

O MEI é uma forma vantajosa de o microempreendedor individual formalizar seu trabalho O MEI é uma forma vantajosa de o microempreendedor individual formalizar seu trabalho Imagem: oscargutzo | Shutterstock) </p>

O Brasil atingiu níveis históricos de trabalhadores informais no fim de 2024. A soma dos indivíduos que atuavam sem carteira assinada ou por conta própria sem CNPJ (Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica) chegou a quase 40 milhões de pessoas, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua.

Esse montante superou, inclusive, o total de empregados com carteira assinada no setor privado (exceto trabalhadores domésticos), que foi de quase 39 milhões. Os dados revelam a desinformação e os riscos de trabalhar na informalidade, especialmente para quem atua em negócios próprios.

Especialista em Gestão Empresarial, Teresinha Back diz que a adesão ao MEI (Microempreendedor Individual) é uma forma vantajosa de o profissional formalizar seu trabalho, ter estabilidade, assegurar direitos e impulsionar a renda.

“A formalização, especialmente na modalidade MEI, é um passo importante para garantir segurança, acesso a benefícios e facilidades no cumprimento das obrigações fiscais e tributárias, possibilitando ao profissional atuar de forma legalizada e sustentável”, explica a professora do curso técnico em Administração da Escola Técnica Tupy (ETT).

O que é o MEI?

O Microempreendedor Individual (MEI) foi criado pelo Governo Federal, por meio da Lei Complementar 128/2008, para simplificar e facilitar a formalização de trabalhadores autônomos ou informais. O modelo permite que esses profissionais atuem de forma legalizada com uma carga tributária reduzida e menos burocracia.

“Ao se registrar como MEI, o profissional pode emitir notas fiscais, ter acesso a benefícios como aposentadoria, auxílio-doença e licença-maternidade, e ainda contar com uma tributação simplificada, pagando um valor fixo mensal que inclui impostos como INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços), para comércio, ou ISS (Imposto Sobre Serviços), para serviços”, comenta a professora da ETT.

Para ser MEI, o empreendedor deve atender a algumas condições, como ter faturamento anual de até R$ 81.000,00 e não ter participação em outra empresa. Além disso, pode contratar no máximo um funcionário. Essa formalização, reforça Teresinha Back, traz mais segurança jurídica ao profissional e facilita o acesso a crédito e outros serviços financeiros.

A formalização evita problemas com a fiscalização e simplifica a contribuição tributária Imagem: StratfordProductions | Shutterstock

Vantagens de se formalizar como MEI

Sair da informalidade como MEI traz uma série de vantagens. A formalização do negócio é a primeira delas, pois evita problemas com a fiscalização e permite que o profissional atue tranquilo, sabendo que está cumprindo as obrigações legais. 

Para quem está pensando em se tornar MEI em 2025, Teresinha Back lista mais 5 benefícios:

  1. Simplificação tributária: o MEI paga um valor fixo mensal, que inclui impostos como ISS, INSS e ICMS;
  2. Facilidade para emitir notas fiscais: com o CNPJ é possível emitir notas fiscais de forma simples e legal;
  3. Acesso a benefícios previdenciários: o MEI tem direito à aposentadoria, auxílio-doença, licença maternidade e paternidade;
  4. Facilidade de acesso a crédito: com o CNPJ, o microempreendedor tem mais facilidade para obter financiamentos e crédito em bancos e instituições financeiras;
  5. Contratação de um empregado: o MEI pode contratar um funcionário com um custo mais baixo, já que a formalização permite pagar uma contribuição reduzida para o INSS e outros encargos trabalhistas.

Por Graziela Lindner





Fonte: Jovem Pan

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8 dicas para usar a internet com segurança

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Veja como atitudes simples podem ajudar a manter sua privacidade no ambiente online

Com práticas simples é possível aumentar a proteção dos seus dados na internet Com práticas simples é possível aumentar a proteção dos seus dados na internet Imagem: xiaobaiv | Shutterstock

Em 11 de fevereiro é celebrado o Dia da Internet Segura, uma iniciativa global que visa conscientizar a população sobre os riscos e boas práticas para proteger seus dados e sua privacidade online. Com cada vez mais aspectos da vida conectados ao mundo digital – desde redes sociais até transações bancárias –, torna-se essencial adotar medidas para evitar fraudes, golpes e vazamentos de informações.

A preocupação com a segurança digital tem fundamento. Dados da Surfshark mostram que, no terceiro trimestre de 2024, o Brasil registrou 5,1 milhões de contas online comprometidas, um aumento alarmante de 340% em relação ao trimestre anterior. Além disso, um estudo realizado pela Kaspersky em parceria com a consultoria Corpa revela que 58% dos brasileiros se preocupam com o vazamento de dados pessoais, mas não sabem como evitá-lo ou quais ferramentas utilizar para se proteger.

“Hoje falamos muito sobre internet segura, golpes virtuais, vazamentos de dados e ataques cibernéticos. Esses temas estão em destaque porque a internet se tornou uma necessidade básica. Costumo usar uma metáfora: preferiria que alguém invadisse sua casa e roubasse seu sofá ou que entrasse em sua conta do Instagram e apagasse todas as suas postagens? O que doeria mais?”, reflete Kenneth Corrêa, especialista em dados, professor de MBA da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e autor do livro “Organizações cognitivas: alavancando o poder da IA generativa e dos agentes inteligentes”.

Principais desafios enfrentados pelos consumidores

De acordo com Kenneth Corrêa, um dos maiores desafios enfrentados pelos consumidores é a dificuldade em compreender e gerenciar a quantidade de informações pessoais compartilhadas online. “Muitas pessoas acessam a internet sem plena consciência de como seus dados são utilizados ou para quem são repassados. A falta de transparência de algumas empresas e a complexidade dos termos de serviço dificultam que os usuários tomem decisões informadas sobre sua privacidade”, explica.

Quando as empresas coletam dados sem um consentimento claro, desrespeitam direitos fundamentais de privacidade. “Os riscos são diversos: desde o uso abusivo de informações para publicidade excessivamente invasiva até o vazamento de dados sensíveis devido a falhas de segurança. Essas situações podem resultar em consequências graves, como fraudes, roubo de identidade e perdas financeiras”, alerta o professor da FGV. Ele destaca que é essencial que as empresas adotem práticas mais seguras e transparentes para minimizar esses riscos.

O ideal é usar senhas fortes e com a autenticação de dois fatores Imagem: tsingha25 | Shutterstock

Proteção no ambiente digital

Com o avanço da tecnologia e o aumento dos crimes cibernéticos, garantir a segurança no ambiente digital se tornou uma prioridade. Confira, a seguir, algumas práticas essenciais para manter sua privacidade e segurança online.

1. Utilize senhas fortes e autenticação de dois fatores

Senhas fáceis, como “123456” ou datas de aniversário, ainda são amplamente utilizadas e representam uma grande vulnerabilidade. De acordo com um levantamento da NordPass, essas estão entre as senhas mais populares do mundo e podem ser descobertas por hackers em segundos. Para aumentar a proteção, crie senhas complexas e ative a autenticação de dois fatores (2FA) sempre que possível.

“Essa tecnologia adiciona uma camada extra de segurança ao exigir uma verificação adicional, como um PIN ou um token gerado no celular, impedindo o acesso não autorizado, mesmo que a senha seja descoberta. Infelizmente, apesar de ser uma ferramenta acessível e altamente eficaz, a 2FA ainda é muito pouca utilizada no Brasil”, explica Kenneth Corrêa.

2. Desconfie de e-mails e mensagens suspeitas

Golpes de phishing são um dos principais meios usados por criminosos para roubar dados pessoais e financeiros. E-mails com promessas de promoções irresistíveis, convites para resgatar um vale-compra de uma marca ou empresa famosa ou, até mesmo, mensagens do banco pedindo atualização de dados, todas pedindo para clicar no link, são apenas algumas das milhares de versões dos golpes de phishing que causam prejuízos financeiros a quem é vítima. Antes de clicar em links ou baixar anexos, verifique se a mensagem veio de uma fonte confiável.

3. Mantenha seus dispositivos atualizados

Softwares desatualizados são alvos fáceis para ataques cibernéticos. Certifique-se de manter seu sistema operacional, aplicativos e antivírus sempre atualizados para corrigir vulnerabilidades e garantir maior proteção.

“Hoje, as tecnologias existentes identificam vulnerabilidades em tempo real e utilizam algoritmos de IA (Inteligência Artificial) para garantir o anonimato dos dados, atendendo às exigências regulamentares da LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais)”, pontua o especialista em tecnologia e martech leader da Keyrus, consultoria internacional especialista em Inteligência de Dados e Transformação Digital, Lucas Monteiro. 

4. Limite a exposição de dados pessoais nas redes sociais

Informações como localização, nome completo e detalhes pessoais podem ser utilizadas por criminosos para golpes e ataques virtuais. Ajuste as configurações de privacidade das redes sociais e evite compartilhar dados sensíveis publicamente. 

“É essencial que tanto empresas quanto consumidores compreendam a importância de proteger dados como nome, endereço, histórico financeiro e hábitos de consumo, garantindo conformidade com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD)”, menciona o especialista e CEO da Lina Open X, Alan Mareines.

5. Denuncie crimes e discursos de ódio online

A segurança digital também está relacionada ao respeito no ambiente online. Dados do Observatório Nacional dos Direitos Humanos revelam que mais de 293 mil casos de crimes de ódio na internet foram denunciados entre 2017 e 2022. 

“Insultos, ameaças e perseguições têm se tornado comuns, principalmente em redes sociais e plataformas de games, onde a interação online é intensa. O impacto desse comportamento pode ser devastador, afetando a saúde mental e o bem-estar das vítimas. Infelizmente, em alguns espaços, esses ataques ainda são tratados como brincadeiras, ignorando os efeitos reais que causam” afirma o especialista em Saúde Mental no trabalho, Renato Herrmann.  

6. Leia os termos de uso antes de aceitar

Os vazamentos de dados são cada vez mais frequentes, expondo informações sensíveis de empresas e usuários. Um exemplo recente é o ataque à Pirelli, que comprometeu dados de mais de mil clientes, sendo 146 brasileiros. No entanto, muitos usuários aceitam os termos de serviço sem entender o que estão autorizando. 

“As pessoas precisam aprender a ler os termos de uso, especialmente as letras miúdas, entender quais permissões estão concedendo e adotar práticas mais seguras para gerenciar seus dados. As empresas, por sua vez, devem assumir um papel mais ativo na proteção das informações que coletam, investindo em segurança cibernética e transparência para evitar brechas e abusos”, orienta o especialista em tecnologia e CTO da IDK, Lucas Henrique. 

Não envie dados sensíveis em redes públicas de Wi-Fi Imagem: BongkarnGraphic | Shutterstock

7. Evite redes Wi-Fi públicas sem proteção

Redes abertas podem ser exploradas por hackers para interceptar dados pessoais. Evite utilizar redes Wi-Fi públicas para transmitir dados pessoais; opte por conexões privadas ou, caso precise, use uma rede virtual privada (VPN) para garantir uma conexão segura. Revise regularmente as permissões concedidas a aplicativos no seu dispositivo, autorizando apenas o acesso às informações indispensáveis para seu funcionamento.  

“Ao seguir essas diretrizes, é possível compartilhar informações com mais segurança, protegendo a privacidade e reduzindo, significativamente, os riscos de exposição ou uso indevido de dados pessoais”, ressalta Alan Mareines.

8. Mantenha backups regulares dos seus arquivos

Seus dados podem ser comprometidos por ataques de ransomware ou falhas técnicas. Salve cópias de segurança em dispositivos externos ou na nuvem para evitar a perda de informações importantes.

Por Letícia Carvalho





Fonte: Jovem Pan

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