Empreendedorismo
5 dicas para não errar na declaração do imposto de renda


Com a chegada de 2025, muitos brasileiros ainda se sentem confusos quanto às mudanças na Declaração de Imposto sobre a Renda da Pessoa Física (DIRPF). Entre as principais discussões, está o impacto do Pix e a veracidade de informações que circulam na internet. Por isso, é essencial separar os fatos das especulações e entender as nuances dessa obrigação fiscal, que afeta diretamente a vida financeira de milhões de contribuintes.
De acordo com dados da Receita Federal publicados em dezembro de 2024, 78% dos contribuintes brasileiros utilizam o Pix para pagamentos e transferências. Apesar da popularidade da ferramenta, a Receita desmentiu que haja tributação específica ou monitoramento automático pelo uso do pagamento instantâneo brasileiro. Segundo o órgão, qualquer transação realizada por meio da plataforma segue os mesmos critérios das demais operações financeiras.
“A desinformação sobre o Pix gera um impacto compreensivo na população, causando receio e confusão desnecessária entre os contribuintes. É preciso que as pessoas compreendam que o Pix é apenas mais um meio de pagamento, e não um elemento de risco adicional, desde que as declarações estejam em conformidade com a realidade financeira”, explica Marcello Marin, contador, administrador, mestre em governança corporativa e especialista em recuperação judicial.
Nayhara Cardoso, head de direito tributário e previdenciário na RGL Advogados, pontua que a grande novidade para 2025 na DIRPF é a revisão das alíquotas e a ampliação da faixa de isenção. “A faixa de isenção passou de R$ 2.112 para R$ 2.640, beneficiando milhões de brasileiros. Essa mudança traz um alívio financeiro, especialmente para as famílias de baixa renda, que historicamente têm sofrido com a alta carga tributária. É um passo importante, mas ainda há muito a ser feito para simplificar e desonerar o sistema fiscal brasileiro”, destaca.
Além disso, foi introduzido um sistema de pré-preenchimento da declaração, que promete agilizar o processo e minimizar erros. “Apesar de positivo, o avanço exige atenção do contribuinte na hora de validar as informações, a fim de evitar inconsistências que possam levar à malha fina. Mesmo com a tecnologia ajudando no processo, a responsabilidade final é sempre do declarante. Então, uma revisão cuidadosa e redobrada de cada dado é essencial para garantir uma entrega correta”, complementa a profissional.
Dicas para fazer a declaração de imposto sobre a renda
A seguir, Marcello Marin e Nayhara Cardoso listam 5 dicas importantes que ajudarão na hora de fazer a Declaração de Imposto sobre a Renda da Pessoa Física. Confira!
1. Entenda o uso do Pix no IR
É importante se atentar aos valores movimentados e declarados. “O Pix não é um fator de risco por si só, mas pode ser utilizado pela Receita como parte da análise global do perfil financeiro do contribuinte. Não é sobre o meio de pagamento, e sim sobre a coerência das informações declaradas. Se há discrepâncias significativas entre os valores movimentados e os declarados, isso pode acender um alerta para o órgão fiscalizador”, esclarece Marcello Marin.
2. Considere o impacto do cruzamento de dados com novas tecnologias
Com a tecnologia, está mais fácil para a Receita Federal identificar erros na declaração. Por isso, é importante tomar cuidado. “A Receita Federal tem intensificado o uso de inteligência artificial e big data para identificar padrões incomuns e potenciais fraudes. Isso significa que movimentações atípicas ou inconsistências, mesmo que pequenas, podem chamar atenção. Portanto, é essencial entender como esses sistemas funcionam e evitar declarações imprecisas ou incompletas”, orienta Nayhara Cardoso.

3. Priorize a organização ao longo do ano
A organização pode fazer grande diferença na hora de fazer a Declaração de Imposto sobre a Renda da Pessoa Física. “Não espere até o período da declaração para reunir documentos e informações. Manter registros organizados de receitas, despesas e investimentos ao longo do ano facilita a declaração e reduz o risco de erros. Essa prática também ajuda no planejamento financeiro”, afirma Marcello Marin.
4. Prepare-se para declarar rendimentos não tributáveis com mais detalhes
Outro cuidado importante está relacionado aos rendimentos não tributáveis. “Em 2025, há um foco maior na declaração de rendimentos não tributáveis, como doações e indenizações. É importante que esses valores sejam devidamente justificados e documentados, especialmente em situações de maior valor, para evitar questionamentos futuros”, reforça Nayhara Cardoso.
5. Análise a tributação sobre novos tipos de investimento
Esteja atento à tributação sobre os investimentos. “Com o aumento de brasileiros investindo em ativos como NFTs e startups, é fundamental entender as regras de tributação desses produtos. Apesar de não serem amplamente explorados pela mídia, são áreas em que a Receita tem mostrado interesse crescente e podem gerar dúvidas para os contribuintes”, diz Marcello Marin.
Fique atento para não errar a declaração
Perante a disseminação de fake news e mudanças significativas nas regras fiscais, o contribuinte precisa estar bem informado para evitar erros e penalidades. “A Declaração de Imposto sobre a Renda da Pessoa Física deve ser encarada como uma oportunidade de organizar as finanças e estar em conformidade com a lei. Informação e planejamento são fundamentais para evitar problemas e aproveitar os benefícios disponíveis”, conclui Nayhara Cardoso.
Empreendedorismo
10 dicas para curtir os feriados de 2025 sem se endividar

Com planejamento financeiro e decisões estratégicas é possível aproveitar os dias de descanso sem dor de cabeça

Os feriados são ideais para recarregar as energias e renovar a motivação. Com os dias livres de 2025 se aproximando, é comum começar a planejar viagens e passeios. O problema é que, no entusiasmo de aproveitar o período, algumas pessoas se esquecem de um ponto fundamental: o planejamento financeiro.
A estratégia é indispensável e ajuda a equilibrar o tempo de folga com as responsabilidades, como explica Paco Fazito, especialista em finanças pessoais. “Os feriados são momentos de lazer e descanso, mas é essencial lembrar que a vida continua depois deles. Aproveitar com consciência financeira é a chave para evitar arrependimentos e garantir que o descanso não vire dor de cabeça”, afirma.
Urandir Oliveira, especialista em investimentos, também reforça que um bom planejamento financeiro permite que o lazer faça parte da rotina sem impactar negativamente as finanças pessoais. “Além de economizar nas despesas do feriado, é interessante criar uma reserva específica para viagens e lazer. Isso evita a necessidade de recorrer a crédito e garante mais tranquilidade financeira“, destaca.
A seguir, os especialistas listam 10 dicas práticas para quem deseja aproveitar os feriados de 2025 sem prejuízos financeiros. Veja!
Quanto antes você definir seus planos, maior será a chance de encontrar passagens, hospedagens e ingressos com preços mais baixos. Fique de olho em promoções sazonais, como as de Black Friday e pacotes de viagens antecipados.
2. Estabeleça um orçamento realista
Defina um valor máximo que pode gastar no feriado e divida entre transporte, hospedagem, alimentação e lazer. Use aplicativos de controle financeiro para monitorar os gastos e evitar surpresas.
3. Evite parcelamentos longos e juros altos
Evite parcelar viagens ou passeios em muitas vezes, pois isso pode comprometer sua renda por meses. Se precisar parcelar, escolha opções sem juros e que caibam no seu orçamento sem comprometer despesas essenciais.
4. Explore destinos alternativos e menos turísticos
Grandes capitais e destinos famosos tendem a ter preços mais altos em feriados. Considere explorar cidades menores, parques ecológicos e lugares menos procurados, em que os custos costumam ser mais baixos.
5. Busque hospedagens econômicas e compartilhe despesas
Hotéis podem ser caros, mas há alternativas mais acessíveis, como pousadas, aluguéis por temporada e até hospedagens compartilhadas. Viajar com amigos ou familiares também pode reduzir os custos ao dividir acomodações e transporte.

6. Economize na alimentação sem perder qualidade
Comer fora em todas as refeições pode ser caro. Prefira acomodações com cozinha para preparar algumas refeições ou pesquise restaurantes locais mais acessíveis. Piqueniques e feiras de comida de rua também são boas opções.
7. Use transporte inteligente e sustentável
Evite alugar carro se não for necessário. O transporte público, aplicativos de carona e até bicicletas podem ser alternativas econômicas e sustentáveis para se locomover no destino escolhido.
8. Priorize passeios gratuitos ou de baixo custo
Muitos destinos oferecem opções de lazer gratuitas, como trilhas, praias, museus com entrada gratuita em dias específicos e eventos culturais. Pesquise a programação local antes de viajar.
9. Evite compras por impulso e gastos invisíveis
Lembrancinhas, lanches frequentes e taxas inesperadas podem aumentar os custos sem que você perceba. Faça uma lista do que realmente deseja comprar e fique atento a pequenas despesas que podem somar um valor alto no final da viagem.
10. Aplique a regra 30:30:30:10
Uma estratégia eficiente para organizar os gastos do feriado é seguir a regra 30:30:30:10. Isso significa dividir seu orçamento da seguinte forma: 30% para transporte e hospedagem, 30% para alimentação, 30% para lazer e compras, e os 10% restantes como reserva para imprevistos. Dessa forma, você garante um equilíbrio nos gastos e evita surpresas desagradáveis.
Por Henrique Souza
Empreendedorismo
5 vantagens de aderir ao MEI e sair da informalidade

Veja a importância da formalização para garantir segurança, facilidade e acesso a benefícios

O Brasil atingiu níveis históricos de trabalhadores informais no fim de 2024. A soma dos indivíduos que atuavam sem carteira assinada ou por conta própria sem CNPJ (Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica) chegou a quase 40 milhões de pessoas, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua.
Esse montante superou, inclusive, o total de empregados com carteira assinada no setor privado (exceto trabalhadores domésticos), que foi de quase 39 milhões. Os dados revelam a desinformação e os riscos de trabalhar na informalidade, especialmente para quem atua em negócios próprios.
Especialista em Gestão Empresarial, Teresinha Back diz que a adesão ao MEI (Microempreendedor Individual) é uma forma vantajosa de o profissional formalizar seu trabalho, ter estabilidade, assegurar direitos e impulsionar a renda.
“A formalização, especialmente na modalidade MEI, é um passo importante para garantir segurança, acesso a benefícios e facilidades no cumprimento das obrigações fiscais e tributárias, possibilitando ao profissional atuar de forma legalizada e sustentável”, explica a professora do curso técnico em Administração da Escola Técnica Tupy (ETT).
O que é o MEI?
O Microempreendedor Individual (MEI) foi criado pelo Governo Federal, por meio da Lei Complementar 128/2008, para simplificar e facilitar a formalização de trabalhadores autônomos ou informais. O modelo permite que esses profissionais atuem de forma legalizada com uma carga tributária reduzida e menos burocracia.
“Ao se registrar como MEI, o profissional pode emitir notas fiscais, ter acesso a benefícios como aposentadoria, auxílio-doença e licença-maternidade, e ainda contar com uma tributação simplificada, pagando um valor fixo mensal que inclui impostos como INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços), para comércio, ou ISS (Imposto Sobre Serviços), para serviços”, comenta a professora da ETT.
Para ser MEI, o empreendedor deve atender a algumas condições, como ter faturamento anual de até R$ 81.000,00 e não ter participação em outra empresa. Além disso, pode contratar no máximo um funcionário. Essa formalização, reforça Teresinha Back, traz mais segurança jurídica ao profissional e facilita o acesso a crédito e outros serviços financeiros.

Vantagens de se formalizar como MEI
Sair da informalidade como MEI traz uma série de vantagens. A formalização do negócio é a primeira delas, pois evita problemas com a fiscalização e permite que o profissional atue tranquilo, sabendo que está cumprindo as obrigações legais.
Para quem está pensando em se tornar MEI em 2025, Teresinha Back lista mais 5 benefícios:
- Simplificação tributária: o MEI paga um valor fixo mensal, que inclui impostos como ISS, INSS e ICMS;
- Facilidade para emitir notas fiscais: com o CNPJ é possível emitir notas fiscais de forma simples e legal;
- Acesso a benefícios previdenciários: o MEI tem direito à aposentadoria, auxílio-doença, licença maternidade e paternidade;
- Facilidade de acesso a crédito: com o CNPJ, o microempreendedor tem mais facilidade para obter financiamentos e crédito em bancos e instituições financeiras;
- Contratação de um empregado: o MEI pode contratar um funcionário com um custo mais baixo, já que a formalização permite pagar uma contribuição reduzida para o INSS e outros encargos trabalhistas.
Por Graziela Lindner
Empreendedorismo
8 dicas para usar a internet com segurança

Veja como atitudes simples podem ajudar a manter sua privacidade no ambiente online

Em 11 de fevereiro é celebrado o Dia da Internet Segura, uma iniciativa global que visa conscientizar a população sobre os riscos e boas práticas para proteger seus dados e sua privacidade online. Com cada vez mais aspectos da vida conectados ao mundo digital – desde redes sociais até transações bancárias –, torna-se essencial adotar medidas para evitar fraudes, golpes e vazamentos de informações.
A preocupação com a segurança digital tem fundamento. Dados da Surfshark mostram que, no terceiro trimestre de 2024, o Brasil registrou 5,1 milhões de contas online comprometidas, um aumento alarmante de 340% em relação ao trimestre anterior. Além disso, um estudo realizado pela Kaspersky em parceria com a consultoria Corpa revela que 58% dos brasileiros se preocupam com o vazamento de dados pessoais, mas não sabem como evitá-lo ou quais ferramentas utilizar para se proteger.
“Hoje falamos muito sobre internet segura, golpes virtuais, vazamentos de dados e ataques cibernéticos. Esses temas estão em destaque porque a internet se tornou uma necessidade básica. Costumo usar uma metáfora: preferiria que alguém invadisse sua casa e roubasse seu sofá ou que entrasse em sua conta do Instagram e apagasse todas as suas postagens? O que doeria mais?”, reflete Kenneth Corrêa, especialista em dados, professor de MBA da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e autor do livro “Organizações cognitivas: alavancando o poder da IA generativa e dos agentes inteligentes”.
Principais desafios enfrentados pelos consumidores
De acordo com Kenneth Corrêa, um dos maiores desafios enfrentados pelos consumidores é a dificuldade em compreender e gerenciar a quantidade de informações pessoais compartilhadas online. “Muitas pessoas acessam a internet sem plena consciência de como seus dados são utilizados ou para quem são repassados. A falta de transparência de algumas empresas e a complexidade dos termos de serviço dificultam que os usuários tomem decisões informadas sobre sua privacidade”, explica.
Quando as empresas coletam dados sem um consentimento claro, desrespeitam direitos fundamentais de privacidade. “Os riscos são diversos: desde o uso abusivo de informações para publicidade excessivamente invasiva até o vazamento de dados sensíveis devido a falhas de segurança. Essas situações podem resultar em consequências graves, como fraudes, roubo de identidade e perdas financeiras”, alerta o professor da FGV. Ele destaca que é essencial que as empresas adotem práticas mais seguras e transparentes para minimizar esses riscos.

Proteção no ambiente digital
Com o avanço da tecnologia e o aumento dos crimes cibernéticos, garantir a segurança no ambiente digital se tornou uma prioridade. Confira, a seguir, algumas práticas essenciais para manter sua privacidade e segurança online.
1. Utilize senhas fortes e autenticação de dois fatores
Senhas fáceis, como “123456” ou datas de aniversário, ainda são amplamente utilizadas e representam uma grande vulnerabilidade. De acordo com um levantamento da NordPass, essas estão entre as senhas mais populares do mundo e podem ser descobertas por hackers em segundos. Para aumentar a proteção, crie senhas complexas e ative a autenticação de dois fatores (2FA) sempre que possível.
“Essa tecnologia adiciona uma camada extra de segurança ao exigir uma verificação adicional, como um PIN ou um token gerado no celular, impedindo o acesso não autorizado, mesmo que a senha seja descoberta. Infelizmente, apesar de ser uma ferramenta acessível e altamente eficaz, a 2FA ainda é muito pouca utilizada no Brasil”, explica Kenneth Corrêa.
2. Desconfie de e-mails e mensagens suspeitas
Golpes de phishing são um dos principais meios usados por criminosos para roubar dados pessoais e financeiros. E-mails com promessas de promoções irresistíveis, convites para resgatar um vale-compra de uma marca ou empresa famosa ou, até mesmo, mensagens do banco pedindo atualização de dados, todas pedindo para clicar no link, são apenas algumas das milhares de versões dos golpes de phishing que causam prejuízos financeiros a quem é vítima. Antes de clicar em links ou baixar anexos, verifique se a mensagem veio de uma fonte confiável.
3. Mantenha seus dispositivos atualizados
Softwares desatualizados são alvos fáceis para ataques cibernéticos. Certifique-se de manter seu sistema operacional, aplicativos e antivírus sempre atualizados para corrigir vulnerabilidades e garantir maior proteção.
“Hoje, as tecnologias existentes identificam vulnerabilidades em tempo real e utilizam algoritmos de IA (Inteligência Artificial) para garantir o anonimato dos dados, atendendo às exigências regulamentares da LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais)”, pontua o especialista em tecnologia e martech leader da Keyrus, consultoria internacional especialista em Inteligência de Dados e Transformação Digital, Lucas Monteiro.
4. Limite a exposição de dados pessoais nas redes sociais
Informações como localização, nome completo e detalhes pessoais podem ser utilizadas por criminosos para golpes e ataques virtuais. Ajuste as configurações de privacidade das redes sociais e evite compartilhar dados sensíveis publicamente.
“É essencial que tanto empresas quanto consumidores compreendam a importância de proteger dados como nome, endereço, histórico financeiro e hábitos de consumo, garantindo conformidade com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD)”, menciona o especialista e CEO da Lina Open X, Alan Mareines.
5. Denuncie crimes e discursos de ódio online
A segurança digital também está relacionada ao respeito no ambiente online. Dados do Observatório Nacional dos Direitos Humanos revelam que mais de 293 mil casos de crimes de ódio na internet foram denunciados entre 2017 e 2022.
“Insultos, ameaças e perseguições têm se tornado comuns, principalmente em redes sociais e plataformas de games, onde a interação online é intensa. O impacto desse comportamento pode ser devastador, afetando a saúde mental e o bem-estar das vítimas. Infelizmente, em alguns espaços, esses ataques ainda são tratados como brincadeiras, ignorando os efeitos reais que causam” afirma o especialista em Saúde Mental no trabalho, Renato Herrmann.
6. Leia os termos de uso antes de aceitar
Os vazamentos de dados são cada vez mais frequentes, expondo informações sensíveis de empresas e usuários. Um exemplo recente é o ataque à Pirelli, que comprometeu dados de mais de mil clientes, sendo 146 brasileiros. No entanto, muitos usuários aceitam os termos de serviço sem entender o que estão autorizando.
“As pessoas precisam aprender a ler os termos de uso, especialmente as letras miúdas, entender quais permissões estão concedendo e adotar práticas mais seguras para gerenciar seus dados. As empresas, por sua vez, devem assumir um papel mais ativo na proteção das informações que coletam, investindo em segurança cibernética e transparência para evitar brechas e abusos”, orienta o especialista em tecnologia e CTO da IDK, Lucas Henrique.

7. Evite redes Wi-Fi públicas sem proteção
Redes abertas podem ser exploradas por hackers para interceptar dados pessoais. Evite utilizar redes Wi-Fi públicas para transmitir dados pessoais; opte por conexões privadas ou, caso precise, use uma rede virtual privada (VPN) para garantir uma conexão segura. Revise regularmente as permissões concedidas a aplicativos no seu dispositivo, autorizando apenas o acesso às informações indispensáveis para seu funcionamento.
“Ao seguir essas diretrizes, é possível compartilhar informações com mais segurança, protegendo a privacidade e reduzindo, significativamente, os riscos de exposição ou uso indevido de dados pessoais”, ressalta Alan Mareines.
8. Mantenha backups regulares dos seus arquivos
Seus dados podem ser comprometidos por ataques de ransomware ou falhas técnicas. Salve cópias de segurança em dispositivos externos ou na nuvem para evitar a perda de informações importantes.
Por Letícia Carvalho
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