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5 destinos encantadores na Serra da Mantiqueira
Descubra esse cantinho para lá de acolhedor do interior de Minas Gerais, cheio de pessoas especiais para conhecer
Não é segredo que a Serra da Mantiqueira guarda cenários espetaculares. O que nem todos sabem é que essa região vai muito além daqueles destinos mais falados, como Campos do Jordão e Monte Verde. E é entre as montanhas do sul de Minas Gerais, pertinho da tríplice divisa com São Paulo e Rio de Janeiro, que encontramos um roteiro especial, descobrindo alguns dos municípios da microrregião do Circuito das Águas.
Sem grandes núcleos urbanos por perto, esta é uma região que de fato abraçou o turismo de experiência. São propriedades rurais, cachoeiras, queijos premiados, boa gastronomia e paisagens inspiradoras nesse cantinho do interior de Minas Gerais, em um roteiro que atravessa Aiuruoca, Alagoa, Itanhandu, Passa Quatro e Itamonte.
A dica é chegar até lá de carro, em poucas horas para quem sai tanto de São Paulo quanto do Rio de Janeiro, ou mesmo de Belo Horizonte. E deixe-se perder pelas estradas, encontrando boas surpresas e pessoas tão especiais pelo caminho. A verdade é que, com aquela típica hospitalidade que só os mineiros conseguem oferecer, fica até difícil ir embora.
1. Aiuruoca
Com uma longa história de mais de 300 anos, Aiuruoca é uma cidade tranquila e essencialmente rural, com pouco mais de 6 mil habitantes. Seu nome significa “casa de papagaio” em tupi-guarani, graças aos paredões rochosos do Pico do Papagaio onde se aninhavam esses pássaros, notadamente o papagaio-de-peito-roxo.
Pico do Papagaio
E é exatamente o Pico do Papagaio o cartão-postal de Aiuruoca, que pode ser visto a partir de diversos pontos da cidade. Nas Terras Altas da Mantiqueira, Aiuruoca se privilegia de seu relevo mais acidentado, apresentando diversos mirantes com visuais imponentes, mais de 40 cachoeiras catalogadas, como a do Deus me Livre, a das Fadas e o Poço do Joaquim Bernardo, e ainda diversos picos para trilhas e escaladas, a maioria no Parque Estadual da Serra do Papagaio.
Esta é também uma cidade de fortes tradições: a Semana Santa, por exemplo, é patrimônio cultural tombado, assim como seu Carnaval antecipado, considerado o primeiro do país – festa que acontece desde 1938. Tem ainda produções centenárias de queijo prato, azeite e cachaça.
Explorando Aiuruoca
No centro de Aiuruoca, a Casa de Cultura funciona como centro de atendimento ao turista, onde você pode ter mais informações sobre passeios e contratar guias cadastrados pela prefeitura. Como as estradas rurais são de terra, com muitas subidas e descidas, o mais indicado é seguir a bordo de um carro 4×4.
Aliás, são os bairros rurais que concentram a maior parte dos atrativos de Aiuruoca. A fazenda Lá da Serra oferece visitação guiada com colheita de frutas vermelhas, como amora, framboesa e mirtilo. Já o Olibi Azeites Artesanais proporciona uma imersão no mundo da olivicultura, com direito a caminhada pelos olivais e uma degustação na qual você aprende a identificar um real azeite extravirgem e a maneira correta de saboreá-lo.
No final, um café bem mineiro com alguns quitutes aguarda o grupo. A visita completa no Olibi dura cerca de duas horas e acontece às terças, quintas e aos sábados, sempre às 10h (é necessário fazer reserva). Também é uma oportunidade para conhecer os exemplares projetos ambientais da propriedade, como o reflorestamento de áreas de Mata Atlântica e a reintrodução de aves resgatadas na natureza, em uma parceria com o Ibama.
Gastronomia e hospedagem
No quesito gastronomia, o restaurante Casal Garcia é imperdível. O cardápio traz como protagonistas os ingredientes autênticos da Mantiqueira, como truta, pinhão, queijos e cogumelos, em pratos cheios de sabor. O ambiente do restaurante é de puro aconchego, com um charme rústico em meio à natureza e direito a vistas deslumbrantes para a serra.
O local também dá acesso a uma trilha bem demarcada para a Cachoeira dos Garcias, uma das mais famosas de Aiuruoca. Para quem quer aproveitar ainda mais essa paisagem, e o show à parte do nascer do sol, o Casal Garcia conta com um hostel próprio, com três quartos privativos para casais e um coletivo para cinco pessoas.
Uma vista incrível – quase uma via de regra para as propriedades rurais de Aiuruoca – também emoldura o restaurante Velho Oeste Minas, todo inspirado no faroeste norte-americano. Ali o clima é de puro alto-astral, com os carismáticos proprietários entrando de cabeça na brincadeira, sempre fantasiados e até recriando cenas dignas de filmes junto com os clientes. Sair com um sorriso no rosto é garantia da casa, que ainda oferece pratos deliciosos, como arroz carreteiro, feijão tropeiro e filé de truta com mandioquinha.
Paraíso dos Tucanos
Outro recanto especial em Aiuruoca é a pousada Paraíso dos Tucanos, cercada por uma ampla área verde, repleta de árvores e jardins bem cuidados. Junto a essa exuberante natureza, os hóspedes podem aproveitar piscina, ofurô na beira do lago, caiaque, stand-up paddle, passeio a cavalo e muito mais.
São poucos quartos, todos bem aconchegantes, lembrando uma casa de fazenda. Pela manhã, desperte ao canto dos pássaros, incluindo grupos de tucanos que aparecem por ali diariamente, e desfrute de um café da manhã caprichado, com itens feitos na casa, como o delicioso pão de queijo. A pousada tem ainda o restaurante Casa de Vidro, que serve também almoço e jantar.
2. Alagoa
Em Alagoa (assim mesmo, sem o “s” no final), a mais alta das Terras Altas da Mantiqueira mineira (mais de 1.100 metros de altitude), é feito um dos melhores queijos do Brasil e do mundo. A história do queijo artesanal de Alagoa começou há mais de 100 anos, com um imigrante italiano que passou a produzir ali um queijo inspirado no parmesão.
Desde então, a nova receita virou uma tradição e se espalhou pelas fazendas da cidade, passando de geração em geração. O que torna o queijo de Alagoa único é o modo de fazer, que continua o mesmo desde sua origem: leite cru (não pasteurizado) e maturação sem refrigeração artificial, sem uso de corantes ou conservantes. Acrescente a essa receita o terroir especial de Alagoa, a combinação singular de clima, altitude, solo e todas as outras características envolvidas no processo.
Queijos premiados
O resultado surpreende os mais experientes paladares com queijos superpremiados, tanto no Brasil quanto no exterior. O queijo Alagoa, macio, suave e fácil de harmonizar, foi medalha de Prata no Mondial du Fromage na França em 2019. Já o Queijo Faixa Dourada, maturado por 30 dias com azeite extravirgem de Alagoa, foi Super Ouro no III Prêmio Queijo Brasil, considerado o melhor queijo artesanal de leite cru do país. E esses são apenas alguns exemplos.
Hoje, Alagoa é uma região produtora de queijo artesanal certificada pelo governo de Minas Gerais. Tem 138 produtores de queijo e, dizem, mais gado do que habitantes. A cidade produz até três toneladas de queijo por dia. E muito desse sucesso é graças ao trabalho de um cidadão alagoense: Osvaldo Martins, o Osvaldinho.
Feitos de Osvaldinho
Inspirado em seu bisavô, que era tropeiro e vendia queijos para além das montanhas da Mantiqueira, Osvaldinho decidiu ajudar um pequeno produtor local que enfrentava dificuldades para escoar seus queijos. Assim, fundou a Queijo D’Alagoa em 2009, pioneira na venda de queijo pela internet, com entregas de Norte a Sul do país. Segundo Osvaldinho, que mostra uma profunda paixão pelo que faz, ele é um tropeiro digital.
Em 2010, ele iniciou também o movimento pelo Queijo Artesanal de Alagoa, para buscar a certificação do produto e levá-lo a premiações mundo afora. O trabalho de Osvaldinho foi um divisor de águas na cidade, dando visibilidade aos pequenos produtores e ao queijo alagoense como nunca antes.
A queijo D’alagoa tem uma loja física no centro da cidade, onde você pode comprar queijos de produtores parceiros e outras delícias feitas na região, como geleias, café, doce de leite e azeites. Osvaldinho também liderou a criação da Rota do Queijo e do Azeite, para movimentar o turismo em Alagoa e mostrar o que a cidade tem de melhor.
Rota do Queijo e do Azeite
O roteiro, criado em 2016, recebeu, só no ano passado, mais de 400 turistas. Passeio de um dia inteiro, a versão expressa da Rota começa com uma visita à Fazenda Cauré, com seus 36 hectares de olivais e 16 mil pés de oliveiras. Na caminhada pela plantação, é possível saber mais sobre a produção de azeitonas e azeite, além de se deparar com belíssimas paisagens. As azeitonas cultivadas ali dão origem exclusivamente ao azeite da Prado & Vazquez, marca de Alagoa já premiada na Espanha. Aliás, a Rota inclui ainda visita à fábrica da Prado & Vazquez na cidade.
À tarde, é o momento de conhecer a Fazenda 2m, de Sô Márcio e sua esposa, a mestre queijeira Dona Dirce. Ali é feito o queijo Alagoa premiado na França, o primeiro da região a receber uma honraria do tipo. Faz parte dessa rica experiência conhecer a produção dos queijos e bater um papo com o casal. Ao final do passeio, Dona Dirce prepara um café da tarde bem mineirinho, com direito a pão de queijo, cafezinho, bolo e, é claro, muito queijo. A fazenda fica a 1.525 metros de altitude e conta com vistas incríveis para as montanhas ao redor.
Essa versão da Rota do Queijo e do Azeite tem ainda almoço incluso e parada na loja da Queijo D’Alagoa. É necessário fazer reserva.
3. Itanhandu
Além de trilhas, cachoeiras e outros passeios ecoturísticos e de aventura, a cidade de Itanhandu também se destaca por sua produção leiteira e queijeira. E a fazenda Pérola da Serra tem um grande diferencial: é a única da região com uma criação de búfalos. Sua produção de queijo de búfala começou em 2015, depois de um longo processo de desenvolvimento.
Todos os queijos da Pérola da Serra são feitos de maneira artesanal, desde esticar e trançar a muçarela até mesmo a delicada confecção da burrata, e somente com leite de búfala. Em comparação como queijo de leite de vaca, o de búfala apresenta uma série de benefícios, como menos colesterol, mais cálcio e outros nutrientes e menos componentes alergênicos.
Empresa familiar liderada pelo casal Carlos e Adriana, a Pérola da Serra é aberta para visitas, mediante agendamento. É uma verdadeira aula sobre todo o manejo das búfalas, criadas com muito cuidado e respeito, o processo da ordenha e a fabricação do queijo. Você também pode interagir com os dóceis filhotes de búfalos.
Ao final, acontece a tão esperada degustação dos saborosos queijos, acompanhada de um bom café. A variedade surpreende: além de 14 tipos de queijo, como muçarela, burrata, minas frescal, meia cura e parmesão, a Pérola da Serra produz ainda outros itens a partir do leite de búfala, como o doce de leite.
4. Passa Quatro
O roteiro pela Mantiqueira de Minas continua em Passa Quatro, estância Hidromineral que tem sua história muito ligada à antiga Estrada de Ferro Minas-Rio, cuja inauguração, ainda no século XIX, contou com a presença ilustre de D. Pedro II, tamanha sua importância na época. A estação ferroviária de Passa Quatro data de 1884. Hoje, opera apenas para fins turísticos – e é exatamente o passeio de maria fumaça a principal atração da cidade.
O Trem da Serra da Mantiqueira percorre cerca de 10 km por paisagens rurais da serra, entre a estação de Passa Quatro e a de Coronel Fulgêncio, esta última já a poucos metros da divisa com o estado de São Paulo, junto à cidade de Cruzeiro. O passeio completo, ida e volta, dura em torno de 2h e inclui duas paradas, onde os passageiros podem desembarcar do trem e comprar produtos artesanais locais.
A partir da estação de Coronel Fulgêncio, é possível visitar, depois de uma curta caminhada pelos trilhos, o Túnel da Mantiqueira. Também do século XIX, tem quase 1 km de comprimento, com uma das entradas em Minas Gerais e a outra em São Paulo.
Graças a essa localização estratégica, foi um marco da Revolução Constitucionalista de 1932, onde ocorreu o momento mais sangrento desse conflito. Ali, os mineiros impediram de forma armada o avanço dos paulistas para dentro do estado de Minas, sendo essencial para frear a revolução.
O passeio de maria fumaça do Trem da Serra da Mantiqueira acontece todos os sábados e domingos, além de algumas datas especiais. Vale comprar o ingresso antecipado pelo site.
5. Itamonte
Itamonte é um destino muito procurado por montanhistas e aventureiros que desejam explorar trilhas de diversos níveis de dificuldade e levam a lugares como o Pico dos Três Estados, o Pico das Agulhas Negras, a Pedra do Picu e o próprio Parque Nacional do Itatiaia.
Outra atração conhecida é o Instituto Alto Montana da Serra Fina, uma RPPN (Reserva Particular do Patrimônio Natural) que trabalha nos segmentos de pesquisa, educação e conservação da biodiversidade, protegendo um remanescente florestal de Mata Atlântica, inúmeras espécies endêmicas e mais de uma dezena de nascentes. O local também já foi o endereço do hotel mais luxuoso de Minas, antiga estrutura que hoje funciona como o Abrigo Alto Montana, uma acomodação de baixo custo que recebe muitos montanhistas.
O Alto Montana conta com trilhas para corridas de montanha e mountain bike, rampa de voo livre e pontos para a prática de rapel de cachoeira. Quem prefere atividades menos radicais pode aproveitar uma rede de trilhas, sendo algumas autoguiadas, birdwatching e cachoeiras.
A partir do centro de visitantes, uma caminhada de apenas 400 metros leva à Cachoeira Pinhão Assado, com vários pontos para banho. Algumas atividades precisam ser agendadas previamente e apresentam taxas extras.
Por Patrícia Chemin – revista Qual Viagem
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Veja como funciona a pensão alimentícia para mulheres grávidas
No Brasil, o auxílio chamado de “alimentos gravídicos” ainda é desconhecido pela maioria da população e é pouco solicitado por quem tem direito. A lei federal 11.804 assegura o direito à pensão para mulheres grávidas visando manter condições básicas para a mãe se manter segura durante a gestação e após o parto. Além do desconhecimento, o tema ainda gera dúvidas e incertezas para as que desejam solicitá-lo.
A lei é fundamental para dar segurança para mulheres que têm filhos e não possuem um cônjuge para ajudar nas responsabilidades da criação. Conforme dados de uma pesquisa feita pelo Instituto Brasileiro de Economia, da Fundação Getúlio Vargas, o país tem mais de 11 milhões de mães que criam os filhos sozinhas. Na última década, o Brasil ganhou 1,7 milhão de mulheres com a responsabilidade de lidar com finanças, alimentação, educação, sentimentos e tudo mais que uma criança necessita no dia a dia sem a ajuda do pai.
Quem paga a pensão
Segundo a professora de Direito da UniSociesc, Jéssica Munareto, o direito aos alimentos gravídicos se dá para mulheres gestantes, que podem solicitar o auxílio em nome do feto a qualquer momento. O suporte financeiro visa custear gastos com alimentação, medicamentos, exames e consultas, vestuário específico da gestação, outros tratamentos necessários e custos relacionados ao parto. O responsável pelo pagamento do auxílio é o pai da criança.
“A mãe precisa solicitar judicialmente este auxílio. Além do exame de gravidez, precisará reunir documentos, como os das despesas durante a gestação. Não é necessário comprovar a paternidade de forma definitiva no momento da solicitação. Mas a mulher precisará apresentar indícios da paternidade, que indiquem a relação entre pai e mãe. A comprovação definitiva pode ser realizada posteriormente ao nascimento do bebê, geralmente por meio de exame de DNA”, explica.
Cálculo do valor da pensão
Conforme Jéssica Munareto, o valor definido pela justiça para os alimentos gravídicos é relativo e a quantia varia conforme o caso e necessidades da gestante, sendo somadas as rendas da mãe e do pai, chegando a um montante suficiente e justo às partes para cobrir as despesas do período.
“Após o nascimento do bebê, os alimentos gravídicos se transformam automaticamente em pensão alimentícia, que poderá ser revista por ambas as partes. O suposto pai poderá contestar o pedido, apresentando provas de que não é o pai, solicitando exame de DNA após o nascimento ou questionando os valores solicitados”, diz a professora.
Para a mãe, é importante reunir os comprovantes das despesas. “Alimentos gravídicos são os valores fornecidos pelo pai ao filho ainda não nascido para cobrir despesas relacionadas à gravidez da mãe. Esses valores incluem gastos necessários para a saúde e bem-estar da gestante e do feto. Por isso, é muito importante que a mãe reúna os comprovantes do que realmente está gastando durante a gestação, pois o juiz fixa os alimentos gravídicos considerando a necessidade da gestante e a possibilidade financeira do suposto pai”, reforça.
Como solicitar a pensão alimentícia para mulheres grávidas
Além dos mais variados sentimentos que envolvem este período, a gestação também gera uma série de custos para a mãe. A situação é sempre muito difícil para mães solos e com agravante para pessoas com vulnerabilidade social e econômica. A lei prevê que o auxílio mantenha o valor desde a concepção até o nascimento do bebê. Para isso, a mulher deve solicitar uma liminar com pedido antecipado da demanda à Justiça, que será analisada pelo juiz, no qual fixa alimentos provisórios e define a urgência do pedido.
“Se demorar muito tempo, a gestante vai ter o bebê e aí não vai ajudar muito. A mulher precisa do auxílio para o ‘agora’. Por isso, ela precisa fazer o pedido judicial e solicitar a liminar. Tem o prazo da contestação do suposto pai – ele tem direito de responder – mas a partir disso o juiz já pode fixar as condições e geralmente esse processo é rápido”, destaca.
Caso a mulher não tenha condições financeiras para contratar um advogado e fazer as etapas jurídicas para obter a pensão alimentícia, é possível solicitar um profissional à Defensoria Pública, que atende à comunidade de modo gratuito durante todo o processo. Outra opção é recorrer ao Núcleo de Práticas Jurídicas da UniSociesc (NPJ), que atua durante o período letivo da instituição e realiza atendimentos gratuitos à comunidade, nas unidades de Joinville e Blumenau.
Por Genara Rigotti
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5 dicas para decorar a casa para o verão
Inspire-se nas características do estilo praiano para a estação mais quente do ano
Com o verão se aproximando, é possível pensar em algumas mudanças na decoração da casa para receber a estação. Para isso, dá para apostar em cores, revestimentos e estampas para deixar o ambiente mais confortável e receptivo para os moradores e visitantes.
A seguir, a Incepa, que faz parte do grupo Roca Brasil Cerámica, apresenta algumas dicas para casas litorâneas ou, até mesmo, apartamentos da cidade – para matar a saudade do mar. Confira!
1. Cores claras e elementos naturais
Entre as principais características do estilo praiano, estão a predominância de tons neutros e claros, como branco, bege e cinza, além da leveza do azul e verde, que representam a beleza do mar. Uma casa com iluminação e ventilação naturais abundantes também é garantia de clima relaxante. “A escolha de revestimentos suaves em pisos e paredes contribui com toda essa atmosfera de bem-estar”, afirma Christie Schulka, manager marketing da Roca Brasil Cerámica.
2. Porcelanato madeirado para mais aconchego
Christie Schulka afirma que os porcelanatos amadeirados também são boas escolhas para as casas de praia, pois unem o aconchego da madeira com a resistência do porcelanato, permitindo levar a estética do material natural para ambientes que, antes, não seriam indicados.
3. Azul para remeter ao mar
Também é possível trazer a atmosfera marítima para dentro do lar, com influência do estilo Navy, a partir da predominância do azul (nesse caso os tons mais escuros), das listras na decoração, além de elementos naturais, como fibras, ou objetos decorativos relacionados como estrelas do mar, conchinhas, âncoras, peixes, entre outros.
4. Tons para aproximar da natureza
Tudo que tenha relação com a natureza combina perfeitamente com as casas de temporada, seja de praia ou de campo. “Trazer o azul e o verde em detalhes, por exemplo, é uma forma de reforçar essa estética natural, seja em adornos, tecidos ou revestimentos. Desenhos e estampas temáticas também são bem-vindos sempre”, indica Christie Schulka.
Uma maneira prática e elegante de transformar os ambientes da casa para o verão é apostar em quadros que remetam à natureza e ao frescor da estação. Busque imagens de paisagens marítimas, pôr do sol e elementos naturais, como folhas e flores. Ao escolher peças que dialoguem com o estilo da decoração existente, o espaço ganha personalidade.
Além disso, os espelhos desempenham um papel importante na composição visual do ambiente. Eles ampliam a sensação de espaço e ajudam a refletir a luz natural, tornando os cômodos mais claros e arejados. Molduras de materiais naturais, como madeira e bambu, reforçam o estilo praiano e criam harmonia com outros elementos da decoração.
Por Karina Monteiro e Redação EdiCase
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Veja como fazer limpeza energética em casa usando cristais
Ao liberar vibrações estagnadas e abrir espaço para novas, você cria um ambiente mais leve e harmonioso para 2025
Começar 2025 com novas energias, saúde e prosperidade é o desejo comum de quem busca um ano repleto de abundância. Para isso, é possível recorrer a práticas tradicionais de limpeza energética, especialmente nos ambientes da casa, utilizando elementos como anil, alecrim ou o famoso sal grosso. No entanto, se você deseja potencializar os rituais, a limpeza com cristais pode ser uma excelente alternativa.
Segundo Mariana Tortella, terapeuta holística e especialista em radiestesia e radiônica, essa prática é uma forma eficaz de alcançar equilíbrio e eliminar energias negativas. “Com isso, é possível nos libertarmos do poder inconsciente dos registros passados, facilitando a realização de novas metas e projetos”, explica.
Benefícios da limpeza energética para os ambientes
Segundo Mariana Tortella, concluir o ano com uma limpeza energética nos ambientes vai além de uma simples tradição, é um ato de autocuidado e renovação. Ao liberar energias estagnadas e abrir espaço para novas vibrações, você cria um ambiente mais leve, harmonioso e propício para atrair prosperidade, saúde e boas oportunidades no novo ciclo.
Quais pedras utilizar?
Para realizar a limpeza, primeiramente é preciso escolher as pedras certas. Mariana Tortella menciona as principais e explica a função de cada uma:
- Quartzo cristal: conhecido por suas propriedades de amplificação de energia, esse é um cristal frequentemente usado para energizar espaços;
- Ágata: pode trazer equilíbrio e estabilidade energética, além de bençãos;
- Ametista: conhecida por suas propriedades calmantes, conectoras e protetoras;
- Obsidiana: pode ajudar a absorver energias negativas;
- Turmalina negra: uma ótima opção de cristal para proteção contra energias nocivas.
Limpe as pedras antes de usá-las
Antes mesmo de fazer a limpeza energética dos ambientes, é preciso fazer a desimpregnação das pedras para remover qualquer energia indesejada. “Isso pode ser feito lavando-as em água corrente, deixando-as sob a luz do Sol ou da Lua, ou usando o gráfico radiônico desimpregnador. Mas cuidado, pois algumas delas são solúveis em água, então não podem ficar muito tempo expostas ao líquido”, diz Mariana Tortella.
Posicione as pedras estrategicamente
Coloque as pedras em áreas estratégicas da casa. “Por exemplo, você pode colocar o quartzo cristal perto de janelas para atrair e amplificar a luz do Sol; já na porta de entrada da casa, você pode colocar a turmalina negra e a ametista para proteger e expandir a energia; no banheiro, você pode utilizar a obsidiana, que promove uma limpeza profunda de toda energia que deve ir embora; enquanto na sala e no escritório, é recomendado o ágata e o quartzo transparente, que vão atrair leveza e estabilidade energética”, lista a terapeuta holística.
Por quanto tempo as pedras podem ficar expostas?
Mariana Tortella explica que esse tipo de limpeza pode ficar sempre exposto, tendo apenas o cuidado de recolher os cristais uma vez por mês e lavá-los em água corrente e energizá-los no Sol.
Mariana Tortella
Terapeuta holística especialista em radiestesia e radiônica há quase 10 anos. Seu maior objetivo é ajudar pessoas que já são terapeutas holísticas, ou desejam ser, a transformarem a si mesmas e a outras pessoas com 100% de confiança por meio de uma das terapias energéticas mais poderosas do mundo: a radiestesia terapêutica.
Por Yasmin Santos
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