Empreendedorismo
5 dicas infalíveis para melhorar a experiência do cliente
Veja como aprimorar a relação com os clientes para criar relações duradouras e aumentar a satisfação com o seu negócio
| Shutterstock)
O Dia do Cliente, celebrado em 15 de setembro, é uma excelente oportunidade para lembrar às empresas que a jornada do cliente, também conhecida como Customer Experience (CX), se tornou um diferencial crucial para o sucesso dos negócios. Segundo uma pesquisa de 2024 da SuperOffice (fornecedor europeu de software de gerenciamento de relacionamento com clientes business-to-business), 86% dos compradores estão dispostos a pagar mais por uma excelente experiência, evidenciando que, mais do que produtos ou serviços, os consumidores valorizam interações que os façam sentir-se especiais e bem atendidos.
Adicionalmente, um estudo da PwC (rede global de empresas que oferecem serviços de consultoria e auditoria) revela que, quanto mais caro o item, maior a disposição dos clientes para pagar por uma prática excepcional. A valorização reflete uma mudança significativa no comportamento do consumidor, na qual a qualidade do atendimento e a personalização do serviço se tornaram tão importantes quanto o próprio produto.
Empresas que investem em CX ganham destaque no mercado
No mundo digital, com opções vastas e a concorrência a um clique de distância, as empresas que investem em CX conseguem se destacar e fidelizar clientes, criando uma base sólida e leal. Essa transformação no comportamento tem raízes em diversas mudanças sociais e tecnológicas. A ascensão das redes sociais e a proliferação de dispositivos móveis deram às pessoas o poder de voz como nunca antes. Conforme a Esteban Kolsky, 72% dos clientes compartilharão uma experiência positiva com seis ou mais pessoas.
Por outro lado, se um consumidor não estiver satisfeito, 13% deles compartilharão suas vivências com 15 ou até mais. Ou seja, um relacionamento ruim pode ser compartilhado instantaneamente com milhares de pessoas, enquanto uma satisfação excepcional, transformar o usuário em verdadeiros embaixadores da marca.
Ignorar os sinais de insatisfação pode levar à perda de clientes
A transformação digital, principalmente a ocorrida no cenário pandêmico, intensificou a mudança e a interação online, fazendo com que a jornada do cliente se consolidasse como um elemento-chave para garantir a continuidade dos negócios. Diante disso, as empresas que conseguiram proporcionar uma vivência digital fluida e empática durante a pandemia conquistaram a confiança de seus compradores, enquanto aquelas que falharam nessa adaptação sofreram perdas significativas.
Conforme o estudo da SuperOffice, um em cada 26 usuários insatisfeitos realmente reclama e o restante simplesmente para de comprar produtos ou serviços com a empresa, fazendo com que as práticas ruins sejam determinantes para um negócio. Dados da PwC apontam que uma em cada 3 pessoas deixará uma marca que ama após apenas um atendimento ruim, enquanto 92% abandonariam completamente uma empresa após duas ou três interações negativas.
Essa realidade ressalta a importância de uma abordagem proativa por parte das empresas. Ignorar os sinais de insatisfação, mesmo quando não verbalizados, pode resultar na perda de consumidores. Em um mercado no qual as opções são abundantes e a concorrência, acirrada, as empresas não devem subestimar o impacto de um relacionamento ruim. Portanto, investir em uma jornada de qualidade, desde o primeiro contato até o pós-venda, não é apenas uma vantagem competitiva, mas uma necessidade para a sobrevivência e o crescimento no cenário atual.
Dicas para melhorar a experiência do usuário
A seguir, confira algumas estratégias simples para melhorar a experiência do cliente com o seu négocio e fidelizá-lo:
1. Coloque o consumidor certo no centro de suas estratégias
Identificar e focar os clientes certos é uma tática indispensável, porque eles se tornam o foco do seu negócio. Dessa forma, estimulam o envolvimento em torno da marca, bem como a atração de novos compradores, e aumentam as vendas.
Segundo Antonio Muniz, especialista em negócios, IA e inovação, CEO Advisor 10X e Presidente da Editora Brasport, é importante direcionar esforços ao público ideal. “O marketing recomenda definir uma persona, que servirá como base para projetar anúncios e conteúdos focados nesse perfil. No entanto, nem todos são iguais; é crucial identificar quem são os compradores ideais e como você pode entregar valor para eles da maneira certa. Em outras palavras, você precisa colocar a pessoa certa no centro de suas ações”, afirma.
2. Aposte na personalização com a tecnologia
Conforme dados da Epsilon, 80% dos consumidores têm maior probabilidade de comprar de uma empresa que oferece experiências personalizadas. Além disso, a McKinsey aponta que aproximadamente 78% dos usuários estão mais propensos a realizar compras repetidas de marcas que oferecem conteúdo altamente personalizado.
De acordo com Fellipe Guimarães, especialista em negócios digitais da Keyrus (consultoria internacional especialista em Inteligência de Dados e Transformação Digital). os negócios precisam adotar uma abordagem cada vez mais holística para conhecer seus clientes.
“A forma de vender está em constante transformação, impulsionada por avanços tecnológicos e mudanças no comportamento do público alvo. Por isso, é essencial que as empresas não se limitem apenas ao monitoramento das ações dos usuários, mas também invistam em entender profundamente o que eles pensam, sentem e desejam. Somente assim é possível criar experiências verdadeiramente personalizadas e construir relacionamentos duradouros”, ressalta.
Neste cenário, os dados são fundamentais. O especialista da Keyrus ainda explica que “os dados podem conter as respostas aos maiores desafios de uma empresa em relação aos seus clientes especificamente. É possível, através da tecnologia de Customer Data, por exemplo, criar campanhas personalizadas para diferentes regiões e segmentos, prever a rotatividade de clientes, o que ajuda as empresas a melhorarem a interação com o cliente e aumentar as vendas, segmentando e direcionando as campanhas de marketing para o público certo”.
3. Utilize a inteligência artificial para otimizar o atendimento
O relatório do Fórum Econômico Mundial revela que 75% das empresas estão buscando incorporar sistemas de inteligência artificial para se adaptar às mudanças. Um estudo da MindMiners (empresa de software) destaca que 56% das pessoas interagem atualmente com alguma ferramenta ou serviço que utiliza IA, e 54% acreditam que a IA ajudará a melhorar a produtividade.
O mesmo se aplica ao atendimento ao consumidor. Automatizar processos pode reduzir o tempo de resposta e, com o auxílio da IA, oferecer soluções mais precisas e personalizadas, otimizando o atendimento. Dados da Gartner preveem que até 2025, 80% das interações de atendimento ao público serão gerenciadas por tecnologias de IA, o que representa um salto significativo em relação aos 52% registrados em 2020.
“A automação no atendimento, quando bem implementada, tem o poder de elevar significativamente a satisfação do usuário. As perspectivas para a evolução de chatbots e sistemas como o ChatGPT e outros modelos de linguagem no contexto do atendimento ao cliente são amplas e promissoras. Imagine uma pequena loja de varejo utilizando IA para prever demandas sazonais com base em dados históricos e tendências de mercado, otimizando seu estoque de forma precisa. Da mesma forma, agências de marketing estão aumentando sua produtividade ao adotar ferramentas que permitem a criação de conteúdo personalizado em grande escala. Estamos entrando em uma era de relacionamento com o cliente mais sofisticado, personalizado e eficiente”, afirma o especialista em dados e inovação e professor de MBA da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Kenneth Corrêa.
4. Ofereça uma jornada de compra personalizada
Dados da Nasdaq (índice de mercado de ações) indicam que 95% das compras serão online até 2040. No último ano, o e-commerce brasileiro registrou 395 milhões de pedidos, segundo dados da ABComm (Associação Brasileira de Comércio Eletrônico). A instituição também prevê que o faturamento do e-commerce pode ultrapassar R$ 250 bilhões até 2027.
O relatório “Tendências do Varejo 2024”, do Opinion Box (empresa de tecnologia e pesquisa de mercado), revelou que 46% dos consumidores preferem comprar pela internet, destacando o crescimento contínuo do comércio eletrônico. Para João Paulo Amadio, vice-presidente de estratégia e crescimento da Coretava (plataforma de crescimento empresarial), o e-commerce não é apenas sobre conveniência, mas sobre criar uma jornada de compra personalizada que fortaleça o vínculo com o cliente e aumente seu engajamento.
“À medida que a demanda por experiências de compras mais significativas cresce, os programas de fidelidade devem ter o foco em construir conexões reais e duradouras com os consumidores. O valor está em criar missões e recompensas personalizadas que ressoem com as preferências e comportamentos individuais dos clientes”, explica o especialista.
“A personalização eficaz vai além das recomendações transacionais e trata-se de criar experiências customizadas que incentivem o cliente a se engajar mais profundamente com a marca. Através da gamificação e da personalização das missões e recompensas, é possível gerar um vínculo mais significativo e motivador com o cliente, transformando a fidelização em algo muito mais rico e aprofundado do que simples cashback. O foco deve estar em oferecer um valor real e uma experiência que inspire identificação genuína, mudanças positivas no comportamento do consumidor, e aumente a satisfação com a marca a longo prazo”, ressalta João Paulo Amadio.
5. Priorize a segurança digital
A jornada do usuário em produtos e serviços digitais tornou-se um fator determinante, especialmente com a crescente regulamentação sobre o uso de dados. No contexto da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), as empresas precisam não apenas garantir a segurança das informações compartilhadas, mas também oferecer plataformas intuitivas que respeitem a privacidade e os direitos dos usuários. Esse cenário é particularmente relevante em setores como o bancário, no qual o compartilhamento de dados e a segurança das transações são cruciais para manter a confiança dos consumidores.
Com o avanço de tecnologias como o Open Finance e o PIX, a proteção de dados se tornou ainda mais central. No Brasil, as empresas, de qualquer segmento, que não se adaptarem aos rigorosos requisitos da LGPD correm o risco de comprometer a segurança dos clientes, enfrentando desde vazamentos de informações até a perda de credibilidade no mercado.
“A adaptação à LGPD apresenta vários desafios para as empresas, como revisar políticas internas, treinar funcionários e implementar novas tecnologias de proteção de dados. No entanto, essas medidas são essenciais para evitar vazamentos de informações e garantir a confiança dos consumidores,” analisa o CEO da Lina Open X, Alan Mareines. “Entender a importância do compartilhamento de dados e adotar práticas seguras podem trazer inúmeros benefícios, promovendo um ambiente digital mais seguro e eficiente”, conclui.
Por Letícia Carvalho
Empreendedorismo
5 dicas para precificar o seu produto ou serviço
A definição correta dos preços pode ajudar a garantir lucro e competitividade
A precificação de produtos e serviços é um processo fundamental para a sustentabilidade financeira e a competitividade de qualquer empresa. Um preço adequado pode influenciar diretamente o sucesso das vendas e a percepção de valor pelo cliente, impactando o relacionamento com o público e a presença da marca no mercado.
No entanto, muitos empreendedores têm dificuldade para realizar uma precificação adequada. Pensando nisso, separamos algumas dicas de como realizar essa tarefa. Confira abaixo!
1. Calcule todos os custos envolvidos
É fundamental considerar os custos como matéria-prima, produção, transporte e impostos. Além disso, considere as despesas operacionais, como aluguel e negociação. A precificação final deve cobrir todos esses gastos e gerar uma margem de lucro.
2. Estabeleça uma margem de lucro realista
A margem de lucro é a diferença entre o custo total e o preço final. Para definir essa quantia, avalie a rentabilidade necessária a fim de que o negócio seja sustentável e a alinhe com o valor de mercado e a expectativa do público.
3. Conheça o mercado e a concorrência
Investigue os valores praticados pelos concorrentes e o comportamento do mercado em relação ao produto ou serviço. Isso ajuda a posicionar seu preço de forma competitiva e identificar se é viável cobrar mais com base em diferenciais, como qualidade ou exclusividade.
4. Entenda o perfil e as expectativas do cliente
A percepção de valor varia conforme o perfil do cliente e o que ele espera da experiência. Produtos exclusivos, por exemplo, podem incluir preços mais altos. Ao entender seu público, é possível ajustar o preço para alinhar ao que ele considera justo, mas sem comprometer a margem de lucro.
5. Acompanhe e ajustes os preços periodicamente
Os preços não são definitivos; eles devem ser ajustados conforme mudanças nos custos, no mercado e nas necessidades do cliente. Revise sua precificação regularmente para garantir que ela esteja alinhada ao cenário atual e permita o crescimento sustentável do negócio.
Empreendedorismo
4 dicas para mulheres superarem desafios ao empreender
Veja como é possível alcançar o sucesso no mundo dos negócios com algumas mudanças
Mais de 10 milhões, esse é o número de mulheres empreendedoras no Brasil atualmente, segundo um levantamento do Sebrae feito a partir da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), com dados do quarto trimestre de 2023. Hoje, o empreendedorismo feminino representa 33,89% dos negócios no país.
Apesar dos avanços em relação à presença feminina no mundo dos negócios, as mulheres ainda enfrentam desafios significativos em sua jornada rumo ao sucesso. Por isso, neste 19 de novembro, Dia do Empreendedorismo Feminino, Natalia Leite e Soraia Schutel, cofundadoras da escola de formação de líderes Sonata Brasil, listam as principais barreiras enfrentadas pelas empreendedoras e dão dicas de como superá-las. Veja abaixo!
1. Vendas para pessoas próximas: paradoxo inicial
Amigos, parentes e colegas que já conhecem e confiam na empreendedora constituem a melhor base de potenciais clientes, especialmente no início do negócio. No entanto, por razões culturais, as mulheres muitas vezes sentem relutância ou desconforto ao falar sobre seus produtos e serviços. Algumas sentem-se obrigadas a oferecer produtos gratuitos ou conceder descontos que inviabilizam o negócio, alegando não ser apropriado cobrar de pessoas próximas.
“Compreender e superar essa barreira é crucial para acelerar a curva de aprendizado e ganhar confiança na divulgação de seus produtos. Uma abordagem prática é visualizar-se como um ‘analgésico’ social, oferecendo soluções para as dores que as pessoas próximas possam sentir”, sugerem Natalia e Soraia.
2. Síndrome da impostora
A dúvida em relação às próprias habilidades, conquistas e talentos, mesmo diante de evidências claras de sucesso, é mais comum entre mulheres, muitas vezes influenciadas por fatores culturais. Essa síndrome pode impactar diretamente a capacidade de empreender, levando à dificuldade em persistir e internalizar os êxitos.
Mulheres com essa síndrome podem hesitar em lançar produtos ou serviços por acreditarem que não estão perfeitos. A interação com outras pessoas que já superaram desafios semelhantes pode ser uma estratégia prática para combater esse padrão de pensamento.
3. Rede de contatos real
A quantidade de seguidores nas redes sociais ou cartões de visita acumulados ao longo dos anos não garante negócios reais. O crescimento empresarial surge de redes construídas entre pessoas que se conhecem e confiam umas nas outras.
Mulheres, muitas vezes, enfrentam desafios para construir essas redes, pois podem não participar de ambientes tradicionais de networking. Construir uma rede ativa e consistente requer escolher espaços e ambientes alinhados aos seus valores. O termo “networking” pode não ser atraente para muitas mulheres, mas enfrentar o desafio é essencial para desenvolver essa habilidade vital.
4. Economia do cuidado e o acúmulo de papéis
A sobrecarga que muitas mulheres enfrentam ao serem as principais responsáveis pelos cuidados com os filhos e idosos da família impacta a disponibilidade de tempo e energia para o negócio. Isso frequentemente resulta em abandono da própria saúde e falta de tempo para cultivar redes. A conscientização de que essa realidade não deve ser aceita como norma e a criação de novos acordos nas relações são passos importantes para superar essa barreira.
Por Vitória Soares
Empreendedorismo
4 profissões para quem deseja trabalhar com saúde mental
Descubra caminhos profissionais para auxiliar o bem-estar e o equilíbrio emocional da população
As profissões voltadas à saúde mental desempenham um papel fundamental no cuidado e suporte psicológico das pessoas, promovendo o bem-estar emocional e ajudando a enfrentar os desafios do cotidiano. Atuando em diversos contextos, desde escolas e hospitais até clínicas especializadas, os profissionais da área se dedicam a oferecer apoio personalizado, buscando uma melhora na qualidade de vida de seus pacientes.
Abaixo, confira 4 profissões ligadas à saúde mental!
1. Psicólogo
O psicólogo trabalha diretamente com a avaliação e o tratamento de questões emocionais e comportamentais. Presente em ambientes como clínicas, escolas e empresas, ele utiliza abordagens terapêuticas para promover o autoconhecimento e ajudar os indivíduos a entenderem e superarem os desafios pessoais.
2. Psiquiatra
O psiquiatra é um médico especializado no diagnóstico e tratamento de transtornos mentais, como depressão, ansiedade e bipolaridade, com foco na prescrição de medicamentos quando necessários. Ele pode atuar em hospitais, consultórios e clínicas, além de colaborar com outros profissionais de saúde mental para oferecer tratamentos completos aos pacientes.
3. Psicopedagogo
O psicopedagogo contribui na intersecção entre a psicologia e a educação. Ele trabalha em escolas, clínicas e consultórios, auxiliando no desenvolvimento de métodos personalizados para que crianças e adolescentes possam superar dificuldades educacionais que afetam o bem-estar emocional e o desempenho escolar.
4. Terapeuta ocupacional
O terapeuta ocupacional foca em desenvolver atividades que melhorem a autonomia e o bem-estar de pessoas com dificuldades emocionais e físicas. Ele atua em hospitais, clínicas e centros de reabilitação, aplicando terapias que estimulam habilidades funcionais e promovem a saúde mental, permitindo que o paciente tenha uma rotina mais equilibrada e satisfatória.
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