Empreendedorismo
5 dicas práticas para definir metas em 2024
Psicóloga explica como estabelecer objetivos é importante para alcançar aquilo que se deseja
Ano após ano, a tradição persiste: a busca por estabelecer metas para o novo ano permanece firme no topo da lista de desejos. Seja para economizar e superar dificuldades financeiras, fortalecer os laços familiares, encontrar novas oportunidades profissionais ou cultivar um novo hobby, a vontade de definir objetivos é uma constante.
Segundo uma pesquisa feita pela Ipsos, o desejo para o ano dos brasileiros é de guardar dinheiro, cuidar da saúde física e mental e atingir marcos profissionais. De acordo com o levantamento, apenas 32% das pessoas se sentem satisfeitas no cumprimento de suas metas e gostariam de ter viajado e praticado mais exercícios físicos em 2023.
Para a psicóloga Vanessa Gebrim, especialista em Psicologia Clínica pela PUC-SP, esse cenário também estimula o brasileiro a planejar seus desejos para 2024. “Metas são objetivos específicos de algo que queremos alcançar. Da vida pessoal à profissional, as metas ajudam pessoas a chegar ao que elas desejam. Para ter menos ansiedade, a palavra-chave é planejamento”, explica.
Abaixo, a especialista lista 5 dicas para definir suas metas no ano de 2024. Confira:
1. Comece com a vontade de definir metas
Definir metas funciona como um orientador para nossas ações. “Definir metas são como velas em um barco. Sem metas, nosso barco fica à deriva, sendo controlado pela força dos ventos. Como disse Lewis Carroll em Alice no País das Maravilhas: ‘Se você não sabe onde quer ir, qualquer caminho serve’. Se não temos um objetivo específico, nunca saberemos se estamos no caminho certo. É importante conhecer-se bem – saber sobre os próprios interesses, habilidades, planos e projetos de vida”, explica Vanessa.
2. Crie metas específicas
Na hora de definir suas metas, pense em coisas que sejam realistas e adequadas a sua vida. “Coloque o máximo de informações relacionadas ao seu desejo. Por exemplo, se seu desejo for fazer uma viagem em 2024, definir o local, o período, o valor e os pontos positivos e negativos é uma estratégia para tornar esse sonho real. Primeiro estabeleça suas metas escrevendo cada uma no papel. Depois estruture os passos e crie um plano de ação. Metas que sejam específicas, atingíveis, realistas e que tenham um tempo planejado para serem concretizadas são mais fáceis de atingir”, aconselha a psicóloga.
3. Autoconhecimento
Quando for definir suas metas, cada um deve pensar naquilo que quer melhorar na sua vida e isso varia de pessoa para pessoa. “Vai de cada um. Uma coisa é certa, quanto mais específico e detalhista você for em seus planos, mais fácil de segui-los fica. O início do ano é um momento maravilhoso para traçarmos esses objetivos para os próximos 365 dias. Faça o teste e coloque como foco a sua palavra para 2024″, indica Vanessa.
4. Cuide da sua saúde mental
Cerca de 53% dos brasileiros notaram um agravamento da própria saúde mental nos últimos, segundo a pesquisa realizada pelo Instituto Ipsos. “Depressão, ansiedade e estresse estiveram presentes na vida dos brasileiros nos últimos meses. Por isso, uma meta muito importante é cuidar dos seus hábitos, atividades físicas, rotina, alimentação, sono e tudo o que envolve sua saúde mental. Uma forma de encontrar mecanismos que ajudem nesse processo é por meio da terapia”, aconselha.
5. Aprenda coisas novas
Manter a mente ativa é a melhor forma de conhecer novas experiências e inovar. “Faça aquele curso online que você tem vontade, uma nova atividade física ou mesmo aprenda a cozinhar um prato novo. Aprender coisas novas deixa seu cérebro sempre ativo e abre portas para novas oportunidades. Além disso, combate o tédio, possibilita contato com mais pessoas e traz novos aprendizados”, orienta a psicóloga.
“Criar metas ajuda a ter foco no objetivo e mirar no que se deseja alcançar e criar caminho para isso, estabelecendo um planejamento, organizando as atividades e persistindo nas realizações, para chegar onde se quer”, conclui Vanessa Gebrim.
Por Isabelle Rocha
Empreendedorismo
7 profissões para quem se interessa por história e cultura
Veja carreiras que conectam o passado ao presente e ajudam a valorizar o patrimônio cultural
As profissões nas áreas de história e cultura exploram as origens, as tradições e as transformações das sociedades ao longo do tempo, ajudando a compreender o presente por meio do passado. Elas abrangem eventos históricos, movimentos artísticos, expressões culturais e as interações humanas que moldaram diferentes civilizações.
Ao mergulhar nesses universos, é possível valorizar a diversidade, preservar identidades e aprender com erros e conquistas de outras épocas. São profissões que conectam conhecimento, memória e a construção de futuros mais conscientes e inclusivos.
Abaixo, confira algumas profissões para quem se interessa por história e cultura!
1. Professor de história
O professor de história desempenha um papel essencial ao transmitir conhecimentos sobre acontecimentos, culturas e transformações que moldaram a sociedade ao longo do tempo. Suas funções incluem aulas planejadas, criar debates críticos, analisar fontes históricas e contextualizar o passado para explicar o presente.
2. Arqueólogo
O arqueólogo investiga vestígios, como artefatos, fósseis e construções, para entender civilizações antigas. Atuando em escavações e pesquisas, ele contribui para desvendar a história e enriquecer o conhecimento cultural em museus, universidades e institutos de pesquisa.
3. Gestor de patrimônio cultural
Este profissional trabalha na preservação e valorização de bens culturais, como monumentos, tradições e artesanatos. Ele desenvolve políticas públicas ou projetos privados para proteger a herança cultural e promover sua transmissão às futuras gerações.
4. Educador em museus e centros culturais
O educador atua como mediador entre o público e os acervos culturais, transformando informações complexas em experiências didáticas. Ele promove o aprendizado em visitas guiadas, workshops e eventos que exploram a história e o patrimônio cultural.
5. Guia de turismo cultural
Este profissional conduz grupos em visitas a locais históricos, cidades antigas, museus e eventos culturais. Com conhecimento aprofundado, ele cria roteiros imersivos que conectam os viajantes à história e às tradições locais, tornando cada experiência única.
6. Curador de exposições
Responsável por planejar e organizar exposições culturais e históricas, seleciona obras, cria narrativas e garante uma experiência enriquecedora para o público. Ele também atua na conservação de acervos e na valorização de peças históricas.
7. Historiador da arte
Este profissional estuda a evolução das expressões artísticas ao longo do tempo, analisando estilos, técnicas e contextos culturais. Ele pode trabalhar em museus, universidades ou como consultor em projetos de preservação e exposições.
Empreendedorismo
6 maneiras para organizar as finanças em 2025
A educação financeira é uma das melhores ferramentas para alcançar a independência
Com a proximidade do fim do ano, reorganizar as finanças torna-se uma prioridade para muitas pessoas, seja para quitar contas atrasadas, reduzir dívidas acumuladas ou começar o próximo ciclo com mais estabilidade e controle financeiro. Essa busca por equilíbrio ganha ainda mais relevância diante do cenário desafiador de inadimplência no país.
Conforme o levantamento mais recente do Serasa, em setembro de 2024, o Brasil alcançou 72,64 milhões de pessoas endividadas, retomando uma das maiores marcas do ano – atrás apenas dos números registrados em março, abril e julho. Esses dados refletem não apenas as dificuldades de planejamento financeiro, mas também os impactos econômicos amplos que afetam diversas faixas etárias.
Entre os mais afetados, destacam-se as pessoas com idades entre 41 e 60 anos, que representam 35,1% da população com nome restrito. Em seguida, aparecem as faixas de 26 a 40 anos (34,0%), acima de 60 anos (19,1%) e jovens de 18 a 25 anos (11,8%). Esses números mostram que a inadimplência afeta brasileiros em diferentes etapas da vida, reforçando a necessidade de práticas financeiras mais conscientes e acessíveis.
Em setembro, a plataforma Serasa Limpa Nome, especializada em renegociação de dívidas, registrou um valor médio de R$763,64 por acordo realizado. No total, mais de R$ 10,71 bilhões foram concedidos em descontos no período. Esse resultado expressivo demonstra o impacto positivo de iniciativas como essa, que ajudam a aliviar a carga financeira das famílias e promovem uma recuperação econômica sustentável.
Três passos para organizar as finanças
A organização financeira começa com a descoberta do seu “jeitinho” financeiro. Segundo Pati Penna, especialista em organização pessoal, existem três pilares principais relacionados ao dinheiro: o que entra, o que sai e o que fica. Identificar qual desses aspectos é mais sensível para você é essencial para direcionar seus esforços e alcançar a organização desejada. Confira:
1. Dinheiro que entra
Entenda a origem da sua renda. Você possui salário fixo, variável, é empreendedor ou aposentado? Reflita: “estou satisfeito com isso? Meu padrão de vida está alinhado ao que ganho?”. Ter clareza sobre essas questões é o primeiro passo para ajustar sua estratégia financeira. Caso sua renda não seja suficiente, identifique quanto falta para atingir o padrão de vida que deseja e busque formas de ampliá-la.
“Entender o dinheiro que entra é essencial porque, sem essa clareza, é impossível criar uma estratégia financeira realista. A partir disso, você pode alinhar seus ganhos às suas necessidades e sonhos, seja aumentando a renda ou ajustando os hábitos de consumo”, explica Pati Penna.
2. Dinheiro que sai
Organizar as finanças não significa simplesmente cortar custos. Pati Penna destaca que é importante manter gastos que proporcionem prazer e qualidade de vida. A chave está no equilíbrio: ferramentas como o “funil de compras” ajudam a priorizar compras e evitar excessos. Reserve uma parte do orçamento para despesas que tragam satisfação, sem comprometer o essencial.
3. Dinheiro que fica
Guardar ou investir é indispensável para construir segurança e atingir objetivos. Pati recomenda alocar de 10% a 30% do orçamento para uma reserva de emergência ou investimentos de longo prazo. “Com o dinheiro organizado e rendendo frutos, é possível explorar novas formas de otimizar as finanças pessoais, aproveitando inovações tecnológicas e serviços bancários”, enfatiza a especialista.
Estratégias para otimizar a gestão financeira no próximo ano
Para reduzir os gastos e aproveitar melhor o seu dinheiro, confira 6 estratégias simples e eficazes que vão te ajudar a evitar desperdícios e focar no que realmente importa em 2025:
1. Aproveite as funcionalidades bancárias e dos aplicativos financeiros
Utilize ferramentas bancárias e aplicativos financeiros para otimizar sua gestão de dinheiro. Recursos como contas separadas, categorização de gastos e relatórios ajudam no planejamento. O Open Finance consolida dados de várias instituições, permitindo monitorar saldos, limites e acessar recomendações personalizadas.
“São inúmeras as possibilidades que o Open Finance proporciona aos usuários. Com a sua adesão feita diretamente pelos aplicativos de bancos, as pessoas podem visualizar o saldo de outras instituições financeiras e receber avisos sobre o cheque especial, por exemplo. Podem também receber recomendações de investimentos mais rentáveis e ofertas de crédito e financiamentos com taxas mais atraentes”, pontua o especialista em pagamentos, CEO da Lina Open X, Alan Mareines.
2. Utilize a tecnologia a seu favor
A tecnologia está ao seu lado para facilitar o controle financeiro diário. Aplicativos de gestão financeira, como Mobills, GuiaBolso e Organizze, permitem categorizar despesas, gerar relatórios detalhados e configurar lembretes de vencimento de contas.
Essas ferramentas são úteis para quem busca evitar esquecimentos e organizar melhor os recursos e a praticidade de acessar essas informações diretamente no celular permite ajustes no orçamento em tempo real, fortalecendo hábitos financeiros mais saudáveis.
3. Invista estrategicamente
Investir é uma das formas mais eficazes de fazer o dinheiro trabalhar para você, mas exige estratégia e planejamento. Antes de começar, é fundamental criar uma reserva de emergência, que deve ser equivalente a, no mínimo, seis meses de despesas essenciais. Isso garante segurança em situações imprevistas, como perda de emprego ou gastos médicos inesperados.
Após essa etapa, diversifique seus investimentos. Bancos digitais oferecem ferramentas como “caixinhas” ou “cofrinhos”, que permitem guardar valores e obter rendimentos automáticos. Se você busca algo mais sofisticado, as corretoras oferecem opções de baixo risco e alta liquidez, como CDBs com liquidez diária, fundos DI ou títulos do Tesouro Selic.
4. Planeje o uso do cartão de crédito
Como dito anteriormente por Pati Penna, embora o cartão de crédito seja uma ferramenta prática, ele deve ser usado com cuidado para evitar armadilhas financeiras, como os altos juros de parcelamentos e atrasos. Estabeleça limites claros para o uso do cartão e priorize sempre o pagamento integral da fatura. Isso evita a incidência de juros rotativos, que podem transformar pequenos valores em grandes dívidas.
5. Adote a mentalidade do aprendizado contínuo
A educação financeira é uma das melhores ferramentas para alcançar a independência financeira. Participar de workshops, assistir a vídeos educativos ou ler livros sobre o tema pode trazer insights valiosos para melhorar sua gestão de dinheiro. Com mais conhecimento, é possível identificar oportunidades de economizar, investir melhor e até evitar armadilhas financeiras, como dívidas desnecessárias.
6. Teste o método 50-30-20
O método 50-30-20 é uma maneira simples e eficaz de organizar seu orçamento. Ele consiste em alocar sua renda líquida em três categorias:
- 50% para despesas essenciais, como moradia, alimentação e contas fixas;
- 30% para gastos pessoais, que incluem lazer, hobbies e pequenas indulgências;
- 20% para poupança e investimentos, garantindo que você esteja construindo uma reserva financeira para o futuro.
Essa divisão clara permite que você visualize melhor para onde está indo o seu dinheiro e priorize suas despesas. Por exemplo, se os 30% destinados ao lazer estiverem ultrapassando o limite, é um sinal de que ajustes são necessários. Por outro lado, garantir que os 20% reservados para o futuro sejam respeitados cria um hábito financeiro saudável e sustentável. Além de fácil implementação, o método oferece flexibilidade para adaptar o orçamento de acordo com mudanças na renda ou nas prioridades, proporcionando segurança e controle financeiro a longo prazo.
Por Letícia Carvalho
Empreendedorismo
6 cursos para quem deseja trabalhar com moda
Formações práticas ajudam você a ingressar em um mercado em constante transformação
A moda é uma expressão cultural que vai além do simples ato de vestir, refletindo comportamentos, valores e tendências sociais. Essa área está em constante transformação, acompanhando mudanças no estilo de vida, avanços tecnológicos e demandas por sustentabilidade.
Além de ditar tendências, dialoga com questões históricas e ambientais, conectando criatividade e inovação. Trata-se de um campo amplo, que mistura arte, design e consumo, influenciando e sendo influenciado por diferentes aspectos da sociedade.
Ademais, o setor tem um peso grande na economia mundial. Segundo estimativa do Serviço Brasileiro de Apoio às Micros e Pequenas Empresas (Sebrae), o mercado da moda deve atingir o faturamento de US$ 1 trilhão de dólares em todo o globo em 2025.
Por isso, confira, a seguir, alguns cursos para quem deseja trabalhar com moda!
1. Design de moda básico
Aborda os fundamentos do design de moda, desde o desenho técnico até a escolha de tecidos e cores. Ideal para quem quer criar peças e desenvolver coleções com identidade própria. O curso também traz noções de tendências e estilos.
2. Costura e modelagem para iniciantes
Com aulas práticas, o curso ensina a confeccionar roupas, incluindo métodos com corte, costura e ajustes. Também inclui o básico de modelagem, permitindo criar moldes personalizados. É uma ótima escolha para quem deseja começar.
3. Styling e produção de moda
Voltado para quem gosta de compor looks e criar visuais impactantes, o curso aborda temas como cores, acessórios e tendências. Você aprenderá técnicas para trabalhar com editoriais, desfiles e clientes que buscam orientação de estilo.
4. Marketing e comunicação de moda
Ensina como divulgar marcas e coleções por meio de estratégias criativas. O curso explora redes sociais, branding e comportamento do consumidor, ajudando a construir uma presença no mercado. É indicado para quem quer atuar com campanhas e editoriais.
5. Sustentabilidade na moda
Mostra como criar produtos e processos mais responsáveis, com foco em economia circular e materiais ecológicos. O curso explora práticas que unem inovação e consciência ambiental, atendendo à crescente demanda por moda sustentável.
6. Bordados e customização
Aborda técnicas para personalizar roupas e acessórios, permitindo criar peças únicas e exclusivas. O curso inclui bordados, aplicações e upcycling, sendo perfeito para quem deseja explorar a moda com um toque artesanal e criativo.
-
Entretenimento6 meses atrás
da Redação | Jovem Pan
-
Negócios5 meses atrás
O fiasco de Bill Ackman
-
Entretenimento4 meses atrás
Jovem Pan | Jovem Pan
-
Tecnologia7 meses atrás
Linguagem back-end: veja as principais e guia completo sobre!
-
Empreendedorismo7 meses atrás
5 maneiras de garantir acolhimento às mães na empresa
-
Tecnologia7 meses atrás
Linguagem de programação Swift: como programar para IOS!
-
Entretenimento7 meses atrás
Gisele Bündchen arrecada R$ 4,5 milhões para vítimas de enchentes no RS
-
Empreendedorismo3 semanas atrás
4 dicas para mulheres superarem desafios ao empreender