Empreendedorismo
5 movimentos globais que devem moldar o futuro do trabalho
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Veja tendências que definirão a relação entre empresas e profissionais nos próximos anos
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Até 2030, seis em cada dez profissionais precisarão passar por requalificação ou treinamento devido à automação e às novas exigências do mercado, segundo o Relatório Futuro do Trabalho 2025, do Fórum Econômico Mundial.
Para Thais Requito, especialista em desenvolvimento humano e produtividade sustentável, há cinco movimentos globais que estão moldando essa nova era: flexibilidade, longevidade, produtividade aumentada por tecnologia, pluralidade e regeneração.
“As transformações que estamos vivendo exigem uma nova abordagem, tanto das empresas quanto dos profissionais. Não basta apenas se adaptar, é preciso entender como essas tendências impactam o presente e moldam o futuro para agir de forma estratégica”, destaca.
A seguir, Thais Requito detalha os 5 movimentos globais. Confira!
1. Flexibilidade: um futuro menos rígido
O conceito de trabalho está se tornando cada vez mais fluido, eliminando restrições geográficas e horários fixos. A flexibilidade se manifesta na forma como as pessoas colaboram, no tempo dedicado ao trabalho e até mesmo nos critérios para medir produtividade. Modelos híbridos e jornadas reduzidas devem ganhar força, com um foco crescente na entrega de resultados, em vez do controle rígido das horas trabalhadas.
“A possibilidade de trabalhar remotamente ou de maneira assíncrona não só beneficia os profissionais, que ganham autonomia, como também amplia o acesso das empresas a talentos em qualquer lugar do mundo. Já sabemos que a presença física não é mais essencial para que uma reunião seja produtiva. A tendência é que o trabalho presencial seja cada vez mais intencional e voltado para momentos estratégicos de colaboração”, explica Thais Requito.
2. Longevidade: aprender para acompanhar as mudanças
O aumento da expectativa de vida está impactando diretamente as carreiras. Profissionais precisarão se reinventar diversas vezes ao longo da vida, pois a lógica tradicional de carreira linear – em que se começa como estagiário e se sobe progressivamente até um cargo de liderança – está cada vez mais rara.
“Não só viveremos mais, como trabalharemos por mais tempo. Isso significa que mudar de indústria, de ocupação e até começar do zero em outra profissão será cada vez mais comum. Esse cenário torna o aprendizado contínuo um elemento indispensável para se manter relevante. Além disso, as empresas precisarão repensar seus modelos para garantir bem-estar e qualidade de vida, pois isso será determinante para retenção de talentos”, afirma a especialista.
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A tecnologia está redefinindo a relação entre trabalho humano e automação. Muitas funções repetitivas e operacionais serão substituídas por inteligência artificial e automação, ao mesmo tempo em que novas oportunidades surgirão.
“Ferramentas de automação e inteligência artificial permitirão que os profissionais foquem em atividades mais estratégicas, eliminando tarefas operacionais. Isso, por sua vez, vai mudar a forma como medimos produtividade. Não fará mais sentido avaliar desempenho com base em horas de trabalho, mas, sim, no impacto e nos resultados entregues”, pontua Thais Requito.
4. Pluralidade: mais do que abrir portas, é dar voz
A pauta da diversidade e inclusão avança no mercado de trabalho, mas ainda há desafios na criação de ambientes verdadeiramente inclusivos. Empresas precisarão ir além das contratações para atender metas e investir na construção de espaços em que diferentes perfis possam atuar com autonomia e entregar resultados.
“Diversidade e inclusão não podem ser apenas uma estratégia de branding. É preciso criar estruturas reais de suporte e desenvolvimento para que esses talentos possam prosperar. Além disso, a tecnologia pode ocupar muitos trabalhos operacionais, e isso exige que as empresas pensem em formas de capacitar e incluir quem for impactado por essas mudanças”, alerta a profissional.
5. Regeneração: responsabilidade ambiental e social
O lucro a qualquer custo não é mais sustentável – nem para empresas, nem para a sociedade. Cada vez mais, as novas gerações e investidores pressionam por modelos de negócios que equilibrem rentabilidade com impacto ambiental e social.
“As empresas que não incorporarem a regeneração em seus modelos de negócio vão perder espaço. O mercado já está exigindo não apenas mitigação dos danos ambientais, mas um compromisso real com práticas sustentáveis. Além disso, a regeneração também precisa acontecer dentro dos ambientes corporativos: uma cultura de trabalho mais saudável será essencial para atrair e reter talentos no futuro”, conclui Thais Requito.
Por Maria Fernanda Benedet
Empreendedorismo
7 habilidades essenciais para se tornar um nômade digital
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É fundamental desenvolver competências que facilitam a adaptação e garantam uma rotina produtiva e equilibrada

Com o aumento de relatos e experiências compartilhadas na internet, a ideia de trabalhar enquanto se viaja pelo mundo — popularmente chamado de “nômade digital” — tem conquistado cada vez mais adeptos. Embora pareça o sonho da liberdade, esse modelo de trabalho exige planejamento, disciplina e habilidades específicas para garantir estabilidade profissional e bem-estar emocional.
Segundo o Relatório Global de Tendências Migratórias, da Fragomen, atualmente há mais de 35 milhões de nômades digitais no mundo, e esse número pode alcançar 1 bilhão até 2035. Nos Estados Unidos, o crescimento desse público foi expressivo: já são quase 17 milhões de profissionais itinerantes, um aumento de 131% em relação a 2019.
“O nomadismo digital tem sido uma escolha frequente entre os jovens, motivados pela busca por liberdade, flexibilidade e uma vida profissional menos convencional. Trabalhar de qualquer lugar do mundo permite maior autonomia e equilíbrio entre lazer e trabalho. Além disso, viver em países com custo de vida mais acessível se tornou uma estratégia para otimizar recursos financeiros e ampliar experiências culturais”, explica Antonio Muniz, autor do livro “Smart Skills: Descubra seus pontos fortes para uma carreira produtiva e feliz”.
Desafios emocionais e impacto na saúde mental
Apesar dos atrativos do nomadismo digital, a constante mudança de ambiente e a ausência de uma rede de apoio fixa podem gerar sentimentos de solidão e instabilidade emocional. A adaptação a diferentes fusos horários, a dificuldade em estabelecer rotinas consistentes e a distância da família são desafios frequentes.
“O nomadismo traz muitas vantagens, mas também pode ser solitário e desgastante. Por isso, criar conexões, buscar comunidades online e utilizar espaços de coworking podem ser boas estratégias para reduzir a sensação de isolamento”, destaca Antonio Muniz.
Outras alternativas incluem hospedagens compartilhadas, house sitting (cuidar de residências em troca de hospedagem gratuita) e acompanhamento psicológico por meio de terapia online, permitindo manter a saúde mental equilibrada independentemente do destino.
“A força de vontade é importante, mas não deve ser o único recurso para lidar com os desafios da vida nômade. Criar uma rotina estruturada, com planejamento de tarefas e momentos de descanso, é essencial para manter o bem-estar e evitar o esgotamento”, alerta o especialista.
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Habilidades essenciais para o nomadismo virtual
Antes de adotar esse estilo de vida, é fundamental desenvolver competências que facilitem a adaptação e garantam uma rotina produtiva e equilibrada. Confira algumas das principais habilidades necessárias:
- Autonomia e disciplina: sem um escritório físico e uma estrutura fixa, o nômade digital precisa criar sua própria rotina e manter a produtividade sem supervisão direta;
- Gestão do tempo: administrar tarefas, prazos e fusos horários diferentes exige organização para equilibrar trabalho e lazer;
- Resiliência: lidar com imprevistos, como mudanças de cultura, conexão de internet instável e burocracias de viagem, faz parte da rotina do nômade;
- Comunicação intercultural: trabalhar com pessoas de diferentes nacionalidades demanda sensibilidade e habilidade para se adaptar a diferentes formas de comunicação e costumes locais;
- Flexibilidade e adaptação: o nomadismo digital exige constante mudança de ambiente, o que requer um mindset aberto a novos desafios e culturas;
- Autogerenciamento financeiro: planejamento financeiro e controle de gastos são essenciais para garantir segurança e estabilidade a longo prazo;
- Resolução de problemas: encontrar soluções rápidas para desafios inesperados, como logística de viagem e adaptação a novos espaços de trabalho, é indispensável para manter a produtividade.
“Desenvolver essas competências pode ser a diferença entre uma experiência enriquecedora e uma jornada repleta de dificuldades. Estar preparado aumenta as chances de sucesso e torna o nomadismo mais sustentável e prazeroso”, ressalta Antonio Muniz.
Construindo uma carreira sustentável como nômade digital
Garantir estabilidade profissional e financeira é um dos maiores desafios desse estilo de vida. Embora o trabalho remoto tenha se tornado mais comum, manter uma renda previsível exige planejamento e adaptação. “Antes de adotar o nomadismo, é essencial entender quais são seus pontos fortes e quais tipos de trabalho combinam com sua personalidade. Sem esse alinhamento, a experiência pode se tornar frustrante e prejudicar a saúde mental a longo prazo”, explica o profissional.
Profissões ligadas à tecnologia, marketing digital, design, produção de conteúdo e consultoria são algumas das mais populares entre os nômades digitais, pois oferecem flexibilidade e possibilidade de trabalho remoto. No entanto, independentemente da área, manter um planejamento financeiro detalhado e investir constantemente no desenvolvimento profissional são estratégias fundamentais para garantir um nomadismo bem-sucedido.
“Escolher um caminho que esteja alinhado com suas inteligências natural e técnica aumenta as chances de sucesso e evita desgastes desnecessários. Afinal, mais do que um estilo de vida, o nomadismo digital é uma escolha que exige preparo, estrutura e estratégia”, finaliza Antonio Muniz.
Por Letícia Carvalho
Empreendedorismo
5 dicas para fazer a declaração do imposto de renda corretamente
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
A menos de um mês do início para os envios da Declaração de Imposto sobre a Renda da Pessoa Física (DIRPF) 2025, muitos brasileiros começam a se preocupar com o preenchimento correto do documento. Para evitar erros que podem levar à malha fina e garantir que todas as deduções sejam aproveitadas corretamente, organização e atenção aos detalhes são essenciais.
Segundo Cassius Leal, fundador e CEO da Advys Contabilidade, um dos erros mais comuns no preenchimento da declaração é a falta de planejamento. “Muita gente deixa para a última hora e acaba cometendo deslizes que poderiam ser evitados com um pouco mais de organização”, alerta.
A seguir, Cassius Leal lista 5 dicas para facilitar o processo e garantir que a declaração seja feita sem complicações. Confira!
1. Organização é a chave
Antes de iniciar o preenchimento da declaração, é fundamental reunir todos os documentos necessários. Isso inclui informes de rendimentos (salários, aposentadorias, aluguéis), recibos de despesas médicas e educacionais, além de extratos bancários e de corretoras de investimento. “Se um contribuinte paga escola particular para o filho, por exemplo, ele precisa ter o comprovante de pagamento anual para lançar a informação corretamente”, explica Cassius Leal.
2. Não esconda rendimentos
Todos os rendimentos tributáveis devem ser declarados, incluindo ganhos extras, aluguel, pensão alimentícia e investimentos. Um erro comum é esquecer de informar os rendimentos dos dependentes. “Se seu filho fez um estágio remunerado, esse valor precisa ser incluído na declaração para evitar problemas com o Fisco”, ressalta o especialista.
3. Revise antes de enviar
Erros simples, como troca de números ou omissão de informações, podem levar a inconsistências e colocar a declaração na malha fina. Para evitar esse problema, o ideal é preencher o documento com calma e revisar todas as informações antes do envio. “O próprio sistema da Receita Federal permite que o contribuinte verifique inconsistências. Usar essa ferramenta pode evitar dores de cabeça no futuro”, destaca Cassius Leal.
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4. Atenção às deduções permitidas
Gastos com educação, saúde, previdência privada e dependentes podem ser abatidos do imposto devido, mas cada categoria tem regras específicas. “Despesas médicas, por exemplo, podem ser deduzidas, desde que comprovadas, enquanto os gastos com educação têm um teto anual”, orienta o CEO da Advys. Mas cuidado: despesas com planos de saúde em nome de empresa não podem ser deduzidas.
5. Use a declaração pré-preenchida
A Receita Federal oferece a opção da declaração pré-preenchida, que já inclui informações enviadas por empresas, bancos e outras fontes pagadoras. “Mesmo com o preenchimento automático, é essencial conferir se os dados estão corretos antes de enviar”, recomenda o especialista.
Antecipe-se e evite problemas
Além dessas cinco dicas, Cassius Leal faz um alerta: deixar a declaração para a última hora pode gerar estresse e aumentar o risco de cometer erros. “Nos últimos dias do prazo, é comum que o sistema da Receita enfrente instabilidades devido ao grande volume de acessos. Fazer a declaração com antecedência evita imprevistos”, finaliza.
Por Beatriz Moço
Empreendedorismo
5 dicas para começar uma carreira em programação
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
Com o crescente avanço da tecnologia e a demanda por profissionais qualificados, a área de programação se consolidou como uma das mais promissoras no mercado de trabalho. Segundo o professor do curso de Análise e Desenvolvimento de Sistemas da Faculdade Anhanguera Taboão da Serra, Welton Magalhães, essa profissão pode ser uma excelente escolha para quem busca estabilidade na carreira.
“Começar na programação pode parecer desafiador no início, mas com a abordagem certa e o foco em aprender o básico, qualquer pessoa pode desenvolver as habilidades necessárias para crescer na área. O importante é ter a mentalidade de aprendizado constante, uma vez que a tecnologia está sempre evoluindo”, afirma Welton Magalhães.
A seguir, o especialista elenca 5 dicas para quem deseja trabalhar com programação. Confira:
1. Escolha a linguagem certa para começar na programação
A primeira dica do especialista é focar em uma linguagem de programação inicial. “Existem diversas linguagens, mas para quem está começando, é recomendável aquelas mais populares e amplamente utilizadas no mercado, como Python, Java, JavaScript/PHP. Essas linguagens são consideradas mais acessíveis para iniciantes, além de oferecerem muitas oportunidades no mercado de trabalho”.
2. Aprenda na prática
Welton Magalhães também sugere que os iniciantes se dediquem a projetos práticos. “A melhor maneira de aprender programação é praticando. É fundamental trabalhar em pequenos projetos desde o início. Isso não só ajuda a solidificar o aprendizado, mas também permite que o programador enfrente desafios reais e encontre soluções de maneira criativa”.
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3. Invista em cursos e materiais de qualidade
O especialista destaca a importância de buscar cursos e materiais de qualidade, tanto presenciais quanto online. “Hoje em dia, há uma infinidade de recursos gratuitos e pagos que oferecem desde cursos introdutórios até especializações avançadas. Plataformas como Codecademy, Coursera, edX e Khan Academy são ótimos lugares para começar, pois oferecem aprendizado interativo e a possibilidade de aplicar o que foi aprendido de forma imediata”.
Outra dica importante é aproveitar as comunidades de programadores. “A área de programação tem uma forte cultura de colaboração. Participar de fóruns, grupos no GitHub e plataformas como Stack Overflow pode ser muito útil, pois permite que você troque experiências com outros programadores, tire dúvidas e aprenda com os projetos de outros profissionais”, orienta o professor.
4. Aprimore sua lógica e habilidades de resolução de problemas
O especialista também enfatiza a necessidade de desenvolver habilidades de resolução de problemas e lógica. “A programação é, essencialmente, sobre encontrar soluções para problemas. Para ser um bom programador, é preciso saber como dividir um problema grande em tarefas menores e mais simples. A prática de resolução de problemas, como desafios de lógica ou problemas no HackerRank, é uma ótima maneira de fortalecer essas habilidades”.
5. Esteja atento às tendências
Por fim, Welton reforça que a carreira de programação oferece amplas possibilidades de crescimento. “Uma vez que você desenvolva uma base sólida, existem várias áreas especializadas nas quais você pode se aprofundar, como desenvolvimento web, inteligência artificial, segurança cibernética, análise de dados, entre outras. A chave para uma carreira bem-sucedida em programação é nunca parar de aprender e estar sempre atento às novas tendências tecnológicas”.
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