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5 receitas de esfiha vegana para fazer em casa
De origem árabe, as esfihas romperam barreiras e conquistaram o mundo. Deliciosas e práticas de fazer, são geralmente servidas durante festas e reuniões e preparadas com diversos ingredientes e recheios para agradar a todos os paladares, inclusive os veganos. Por isso, separamos 5 receitas sem ingredientes de origem animal para você experimentar. Confira!
Esfiha de espinafre
Ingredientes
Massa
- 15 g de fermento biológico
- 300 ml de água morna
- 1 colher de sobremesa de sal
- 1 colher de sobremesa de açúcar
- 5 xícaras de chá farinha de trigo
- Farinha de trigo para polvilhar
Recheio
- Folhas de 3 maços de espinafre
- 1 dente de alho descascado e amassado
- 1 cebola descascada e amassada
- Sal e pimenta-do-reino moída a gosto
- 1 fio de azeite de oliva
- Azeite de oliva para untar
Modo de preparo
Massa
Em um recipiente, coloque o fermento biológico, o açúcar e misture bem. Junte a água, o sal e mexa até obter uma pasta. Aos poucos, adicione a farinha de trigo e mexa até obter uma massa homogênea. Polvilhe uma superfície lisa com farinha de trigo e sove bem a massa. Após, coloque a massa sobre um recipiente, cubra com plástico-filme e deixe descansar por 30 minutos.
Recheio
Em uma panela, coloque o azeite e leve ao fogo médio para aquecer. Adicione a cebola, o alho e doure. Acrescente o espinafre e cozinhe até as folhas murcharem. Com a ajuda de um coador, retire a água e tempere o espinafre com sal e pimenta-do-reino. Reserve.
Montagem
Unte uma assadeira com azeite e reserve. Em seguida, com a ajuda de uma colher, divida a massa em bolinhas. Pegue uma das bolinhas, abra na palma da mão e coloque um pouco de recheio no meio da massa. Modele a esfiha trazendo as laterais da massa ao centro, deixando uma abertura quadrada no meio. Pressione as laterais para não abrir e coloque a esfiha sobre a assadeira. Repita o processo com toda a massa e o recheio. Leve ao forno preaquecido em temperatura média por 40 minutos. Sirva em seguida.
Esfiha de berinjela
Ingredientes
Massa
- 2 1/2 xícaras de chá de água morna
- 1/2 xícara de chá de açúcar
- 75 g de fermento biológico
- 1/2 xícara de chá de óleo vegetal
- 1 kg de farinha de trigo
- 1 pitada de sal
- Farinha de trigo para polvilhar
Recheio
- 3 dentes de alho descascados e amassados
- 1 cebola-roxa descascada e picada
- 1 fio de azeite
- 100 g de azeitonas verdes picadas
- 2 pimentões vermelhos picados
- 2 berinjelas descascadas e picadas
- 200 ml de molho de tomate
- Sal e pimenta-do-reino moída a gosto
- Azeite de oliva para untar
Modo de preparo
Massa
Em um recipiente, coloque a água, o açúcar, o fermento biológico e misture bem. Acrescente o óleo vegetal, o sal e mexa novamente para incorporar. Aos poucos, adicione a farinha de trigo e misture até obter uma consistência homogênea. Polvilhe uma superfície lisa com farinha de trigo e sove bem a massa. Após, coloque a massa em um recipiente, cubra com plástico-filme e deixe descansar por 1 hora.
Recheio
Em uma panela, coloque o azeite e leve ao fogo médio para aquecer. Adicione a cebola, o alho e doure. Acrescente a berinjela, misture bem e cozinhe até murchar. Em seguida, junte as azeitonas, os pimentões, o molho de tomate e cozinhe por 10 minutos. Tempere com sal e pimenta-do-reino e reserve.
Montagem
Unte uma assadeira com azeite e reserve. Divida a massa em três partes iguais e abra com a ajuda de um rolo. Corte a massa no formato de círculos com o auxílio de um copo. Após, pegue um dos círculos e, com a ajuda de uma colher, coloque o recheio no meio da massa.
Modele a esfiha colocando uma das laterais no centro e, em seguida, a parte inferior e, por último, a parte superior da massa. Pressione bem para selar. Repita o processo com toda a massa, coloque sobre a assadeira e leve ao forno em temperatura média por 20 minutos. Sirva em seguida.
Esfiha de proteína de soja
Ingredientes
Massa
- 1 colher de sopa de açúcar
- 1 colher de sobremesa de sal
- 4 xícaras de chá de água
- 175 ml de óleo vegetal
- 45 g de fermento biológico
- 1 kg de farinha de trigo
- Farinha de trigo para polvilhar
Recheio
- 2 xícaras de chá de proteína de soja
- 500 ml de água de caldo de legumes
- 5 colheres de sopa de azeite
- 1 cebola descascada e picada
- 3 tomates picados
- 1/2 xícara de chá de azeitonas verdes picadas
- 1/2 xícara de chá de salsa picada
- Sal e pimenta-do-reino moída a gosto
- Azeite para untar
Modo de preparo
Massa
Em um recipiente, coloque o fermento biológico, o açúcar, a água e misture bem. Adicione o óleo, o sal e mexa novamente para incorporar. Aos poucos, acrescente a farinha de trigo e misture até obter uma massa homogênea. Polvilhe uma superfície lisa com farinha de trigo e sove bem. Transfira a massa para um recipiente, cubra com plástico-filme e deixe descansar por 40 minutos.
Recheio
Em uma panela, coloque o caldo de legumes e leve ao fogo médio até levantar fervura. Após, adicione a proteína de soja e cozinhe por 10 minutos. Desligue o fogo e escorra. Reserve. Em outra panela, coloque o azeite e leve ao fogo médio para aquecer. Junte a cebola, o alho e doure. Acrescente as azeitonas, o tomate, a salsa, a proteína de soja e refogue por 8 minutos. Tempere com sal e pimenta-do-reino e reserve.
Montagem
Unte uma assadeira com azeite e reserve. Divida a massa em três partes iguais e separe no formato de bolinhas. Pegue uma das bolinhas e abra na palma da mão. Com a ajuda de uma colher, coloque um pouco de recheio no meio. Modele a esfiha trazendo as laterais da massa ao centro, deixando uma abertura quadrada no meio, e pressione as laterais para não abrir. Repita o processo com toda a massa, transfira para a assadeira e leve ao forno preaquecido em temperatura média por 40 minutos. Sirva em seguida.
Esfiha de grão-de-bico e hortelã
Ingredientes
Massa
- 500 g de farinha de trigo
- 1 colher de sopa de fermento biológico seco
- 250 ml de água morna
- 3 colheres de sopa de óleo de coco
- 1 colher de chá de sal
- Farinha de trigo para polvilhar
Recheio
- 2 xícaras de grão-de-bico cozido
- 1 dente de alho amassado
- 1 cebola picada
- 1 punhado de folhas de hortelã picadas
- Suco de 1 limão
- Sal e pimenta-do-reino moída a gosto
- 2 colheres de sopa de azeite de oliva
- Azeite de oliva para untar
Modo de preparo
Massa
Em uma tigela, misture o fermento biológico seco com a água morna e deixe descansar por 10 minutos. Adicione o óleo de coco derretido, o sal e vá incorporando a farinha de trigo aos poucos, mexendo bem. Em seguida, em uma superfície enfarinhada com farinha de trigo, sove a massa até ficar lisa e elástica. Coloque-a em um recipiente, cubra com plástico-filme e deixe descansar por 1 hora.
Recheio
Em uma tigela, amasse o grão-de-bico até formar uma pasta. Aqueça o azeite em uma panela em fogo médio, adicione a cebola e o alho e refogue até dourar. Misture a pasta de grão-de-bico com a cebola, o alho, o suco de limão, as folhas de hortelã picadas, sal e pimenta-do-reino. Reserve.
Montagem
Unte uma assadeira com azeite de oliva. Divida a massa em bolinhas e abra cada uma com as mãos ou um rolo no formato de círculo. Coloque uma porção do recheio no centro de cada um e feche as laterais, formando triângulos com uma pequena abertura no centro. Coloque as esfihas na assadeira e leve ao forno preaquecido a 180 °C por cerca de 25 minutos. Sirva em seguida.
Esfiha de cogumelo e alho-poró
Ingredientes
Massa
- 600 g de farinha de trigo
- 2 colheres de sopa de fermento biológico seco
- 300 ml de água morna
- 2 colheres de sopa de azeite de oliva
- 1 colher de chá de sal
- Farinha de trigo para polvilhar
Recheio
- 400 g de shimeji
- 1 talo de alho-poró picado
- 2 dentes de alho amassados
- 1 cebola picada
- 3 colheres de sopa de molho de soja
- 1 colher de sopa de amido de milho diluído em 50 ml de água
- Azeite, sal e pimenta-do-reino moída a gosto
Modo de preparo
Massa
Em uma tigela, dissolva o fermento biológico seco na água morna e deixe descansar por 10 minutos. Adicione o azeite, o sal e vá incorporando a farinha de trigo aos poucos, mexendo até obter uma massa homogênea. Após, sove a massa em uma superfície enfarinhada com farinha de trigo por cerca de 10 minutos. Transfira a massa para um recipiente, cubra com plástico-filme e deixe descansar por 1 hora, ou até dobrar de tamanho.
Recheio
Limpe e corte os shimejis em fatias. Em uma panela, aqueça o azeite em fogo médio e refogue a cebola, o alho e o alho-poró até dourar. Depois, adicione os cogumelos e refogue até que estejam macios. Em seguida, acrescente o molho de soja e o amido de milho diluído em água, mexendo até engrossar. Após, tempere com sal e pimenta-do-reino e reserve.
Montagem
Unte uma assadeira com azeite de oliva. Depois, divida a massa em porções iguais e abra cada uma com as mãos ou um rolo, formando círculos. Coloque uma porção do recheio no centro de cada círculo e modele as esfihas fechando as laterais ao centro, deixando uma pequena abertura. Coloque-as na assadeira e leve ao forno preaquecido a 180 °C até dourar, cerca de 30 minutos. Sirva em seguida.
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3 receitas naturais para reparar pele e cabelo danificados pelo sol
Com a chegada do verão e as férias de fim de ano, a exposição ao sol, ao sal do mar e ao cloro das piscinas se intensifica, impactando diretamente a saúde da pele e dos cabelos. A radiação ultravioleta (UV) em excesso acelera o envelhecimento da pele, provocando ressecamento, manchas e aumentando o risco de câncer. Para os cabelos, os efeitos incluem ressecamento, perda de brilho, quebra e desbotamento da cor, especialmente em fios tingidos.
Além do uso de protetor solar e produtos para hidratar a pele e os cabelos, existem opções naturais que podem aliviar os danos causados pelo sol. Segundo o farmacêutico naturopata Jamar Tejada, da capital paulista, os tratamentos naturais oferecem uma abordagem preventiva e reparadora, focada no equilíbrio do organismo.
“A pele e os cabelos são espelhos da nossa saúde interna e a homeopatia pode atuar profundamente para reduzir os danos causados por fatores externos típicos do verão, enquanto a naturopatia ajuda a nutrir e proteger essas estruturas de forma integral”, explica.
Abaixo, o farmacêutico ensina três receitas naturais para cuidar da pele e do cabelo. Confira!
1. Queimadura solar leve
Queimaduras solares são um dos maiores problemas da estação e a homeopatia oferece opções como Cantharis, indicada para alívio de queimaduras leves, enquanto a naturopatia aposta no uso de aloe vera pura para hidratação profunda e ação anti-inflamatória.
Ingredientes
- 2 colheres de sopa de gel de aloe vera puro (calmante e regenerador)
- 5 gotas de óleo essencial de lavanda (anti-inflamatório e cicatrizante)
- 1 colher de chá de óleo de coco (hidratante e protetor)
- 1/2 colher de chá de vinagre de maçã diluído (ajuda a restaurar o pH da pele)
Modo de preparo
Misture o gel de aloe vera, o óleo essencial de lavanda e o óleo de coco em um recipiente limpo. Acrescente o vinagre de maçã diluído e mexa até obter uma mistura homogênea.
Para usar, lave a área afetada com água fria para remover impurezas e resfriar a pele. Aplique uma fina camada da mistura sobre a queimadura leve, deixando agir por 15-20 minutos. Depois, remova suavemente com água fria ou morna e, se necessário, repetir o processo 2-3 vezes ao dia até a pele melhorar.
Em casos de queimaduras solares mais graves, é fundamental procurar ajuda médica, especialmente se vier acompanhada de sintomas como febre alta, calafrios, desidratação, náuseas, tontura, bolhas extensas ou dor intensa. Esses sinais podem indicar uma reação mais severa à exposição solar, como insolação ou queimaduras de segundo grau, que necessitam de avaliação e cuidados especializados.
2. Ressecamento intenso da pele
A pele tende a perder hidratação devido à exposição solar e ao sal. Para nutrir de dentro para fora, remédios homeopáticos como Natrum muriaticum podem ajudar no equilíbrio dos líquidos corporais, assim como as máscaras faciais à base de óleos vegetais como abacate e jojoba.
Ingredientes
- 1 colher de sopa de óleo de abacate (rico em vitaminas A, D e E, excelente para hidratar e reparar a pele)
- 1 colher de chá de óleo de jojoba (equilibra a oleosidade natural da pele e forma uma barreira protetora contra a perda de água)
- 2 colheres de sopa de polpa de abacate amassada (nutre e acalma a pele)
- 1 colher de sopa de mel puro (umectante natural, hidrata e suaviza a pele)
- 1 colher de chá de iogurte natural sem açúcar (ajuda a restaurar o pH da pele e oferece uma leve ação calmante)
Modo de preparo
Em um recipiente limpo, misture a polpa de abacate com o mel até formar uma pasta homogênea. Adicione o óleo de abacate e o óleo de jojoba, misturando bem. Incorporar o iogurte natural, mexendo até obter uma textura cremosa.
Para utilizar, é importante limpar o rosto com água morna e um sabonete suave para remover impurezas. Aplique a máscara em uma camada uniforme sobre o rosto, evitando a área dos olhos. Após agir por 20 minutos, enxágue com água morna, removendo delicadamente a máscara.
3. Cabelos danificados
A queda capilar é comum no verão devido ao ressecamento e ao impacto dos raios UV. Tratamentos homeopáticos como Silicea e Calcarea phosphorica fortalecem a estrutura dos fios, enquanto óleos essenciais, como o de alecrim, auxiliam na estimulação do couro cabeludo e podem ser usados adicionando 5 gotas do óleo na quantidade utilizada para uma lavagem dos cabelos. Ou ainda, a dica do especialista é fazer um tônico.
Ingredientes
- 10 gotas de óleo essencial de alecrim
- 100 ml de água destilada ou filtrada
- 1 colher de chá de vinagre de maçã
Modo de preparo
Em um frasco spray limpo, misture todos os ingredientes. Depois, borrife diretamente no couro cabeludo, evitando excesso nos fios e massagear suavemente. Deixe secar naturalmente.
Como prevenir os danos causados pelo sol
Para prevenir os danos causados pelo sol na pele e no cabelo, Jamar Tejada recomenda o uso de protetores solares naturais e shampoos livres de substâncias agressivas, além de uma dieta rica em antioxidantes e óleos saudáveis. “A combinação de cuidados tópicos e internos é o segredo para aproveitar o verão sem comprometer a saúde e a estética”, destaca.
Por Mayra Barreto Cinel
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4 dicas para manter bonito tons quentes e vibrantes nos cabelos
Nova onda de coloração combina diferentes nuances para iluminar o visual e trazer modernidade aos fios
As colorações em tons quentes e vibrantes estão em alta e vêm ganhando destaque tanto nos salões de beleza quanto entre quem opta por colorir os fios em casa. Inspirada nas misturas de tons feitas por hair stylists, como chocolate, caramelo e ruivo, a tendência cria um efeito natural e luminoso nos cabelos, o que explica a procura pela técnica.
“Os tons quentes são versáteis e combinam com diferentes tons de pele, realçando a beleza de maneira única e personalizada”, completa Dione Wennie, gestora de educação profissional do Instituto Embelleze. Segundo a profissional, a busca por essas cores também cresceu devido à praticidade de reproduzir as misturas profissionais em casa.
“Hoje existem variações de tons quentes prontos e disponíveis para comprar e fazer em casa, como as novas nuances Cappuccino, Marrom Avelã, Vermelho Morango e Marrom Café, da marca de coloração Maxton Delícias”, diz a especialista.
Antes de mergulhar na transformação, é fundamental avaliar a saúde e a condição do cabelo. “Cabelos saudáveis garantem um resultado mais uniforme e duradouro. Se os fios estão danificados, é importante tratá-los antes de qualquer coloração”, orienta Dione Wennie.
Além disso, a escolha do tipo de tintura é determinante. “Tinturas permanentes são perfeitas para quem quer uma mudança duradoura e de alta cobertura, enquanto as temporárias são boas opções para quem quer experimentar novas cores sem compromisso a longo prazo”, explica.
A cabeleireira também enfatiza a importância do teste de mecha: “Nunca deixe de fazer, pois ele evita surpresas indesejadas e garante que a cor ficará exatamente como você imaginou”.
Cuidados após a coloração
Dione Wennie reforça ainda que manter a saúde dos cabelos após a coloração é essencial para prolongar o brilho e a intensidade da cor. Para isso, ela recomenda alguns cuidados básicos. Veja!
1. Evite água quente
Uma dica importante para manter a saúde e a beleza dos fios é cuidar da temperatura da água. “Lave os cabelos com água morna ou fria para não abrir as cutículas do fio e evitar o desbotamento”, recomenda.
2. Proteja contra o sol
Para manter a cor dos cabelos vibrante e protegida, é essencial adotar cuidados específicos contra os danos. “Use produtos com proteção UV para proteger os fios dos raios solares, que podem levar à oxidação da cor”, aconselha Dione Wennie.
3. Hidrate sempre para evitar o desgaste da coloração
Manter os cabelos nutridos e com a cor sempre vibrante requer produtos que ofereçam cuidados específicos. “Produtos formulados com ingredientes com essa função específica, como os da família Novex Azeite de Oliva e Alecrim, são excelentes para nutrir os fios e manter viva a tonalidade por muito mais tempo”, diz Dione Wennie.
4. Retoques na medida certa
Para garantir que os cabelos estejam sempre bonitos e com uma cor uniforme, é fundamental seguir uma rotina de cuidados. Por isso, vale lembrar: “fazer manutenções regulares ajuda a manter a uniformidade da cor e o visual sempre impecável”, finaliza a especialista.
Por Caroline Amorim
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7 sintomas da labirintite e como tratá-la
Doença é caracterizada por uma inflamação no ouvido interno, responsável pelo equilíbrio e audição
A labirintite é uma inflamação que afeta o labirinto, uma estrutura no ouvido interno responsável por regular o equilíbrio e a audição. Essa condição pode ser causada por infecções virais ou bacterianas, mas também está associada a fatores como estresse, ansiedade, alterações metabólicas e até mesmo traumas na cabeça.
Os sintomas da labirintite podem surgir de forma repentina e interferir significativamente na rotina diária. Reconhecer os sinais dessa condição é essencial para procurar atendimento médico, iniciar o tratamento correto e evitar complicações que possam comprometer o bem-estar do paciente a longo prazo.
Veja, abaixo, 7 sintomas da labirintite e como tratá-la!
1. Vertigem
A vertigem é uma sensação de que o ambiente ao redor está girando ou de que o próprio corpo está em movimento, mesmo estando parado. Esse sintoma é característico da labirintite e pode variar de episódios leves a intensos, comprometendo atividades cotidianas e a qualidade de vida. Geralmente é acompanhada por outros sintomas, como náuseas e desequilíbrio.
2. Tontura
A tontura é uma sensação de desequilíbrio ou instabilidade, como se estivesse prestes a cair ou pisando no vazio. Diferentemente da vertigem, não envolve a percepção de rotação do ambiente, mas pode ser igualmente debilitante. Pessoas com labirintite frequentemente relatam episódios de tontura, que podem ser desencadeados por movimentos rápidos da cabeça ou mudanças de posição.
3. Perda de audição
A labirintite pode afetar a audição, resultando em perda auditiva parcial ou total no ouvido afetado. Essa perda auditiva pode ser temporária ou permanente, dependendo da gravidade e da causa subjacente da inflamação. É importante procurar um profissional de saúde ao notar qualquer alteração na audição para avaliação e tratamento adequados.
4. Zumbido
O zumbido é a percepção de sons como apitos, chiados ou roncos sem que haja uma fonte externa. Esse sintoma é comum em pessoas com labirintite e pode variar em intensidade, sendo mais perceptível em ambientes silenciosos. O zumbido pode interferir no sono e na concentração, afetando o bem-estar do indivíduo.
5. Náuseas e vômitos
Devido à interferência no sistema de equilíbrio, a labirintite pode causar náuseas e, em casos mais graves, vômitos. Esses sintomas geralmente ocorrem com episódios de vertigem e podem levar à desidratação se persistirem por longos períodos. É essencial manter-se hidratado e buscar orientação médica se os sintomas forem intensos ou prolongados.
6. Suor excessivo
Durante as crises de labirintite, é comum ocorrer sudorese excessiva. Esse sintoma está relacionado à resposta do sistema nervoso autônomo às sensações de vertigem e náuseas. Embora não seja perigoso, o suor excessivo pode ser desconfortável e contribuir para a sensação geral de mal-estar durante as crises.
7. Dificuldade de concentração
A labirintite pode afetar a capacidade de concentração e provocar sensação de confusão mental. A combinação de vertigem, tontura e zumbido pode dificultar o foco em tarefas diárias, impactando o desempenho no trabalho ou nos estudos. É importante reconhecer esse sintoma e considerar pausas durante atividades que exijam concentração.
Diagnóstico da labirintite
O diagnóstico da labirintite é realizado por um médico otoneurologista, que avalia cuidadosamente os sintomas relatados pelo paciente, como tontura, vertigem e zumbido. Durante a consulta, o especialista analisa o histórico clínico e observa possíveis fatores desencadeantes ou agravantes, além de realizar testes específicos para identificar alterações no equilíbrio e na audição.
“No caso da labirintite, por exemplo, precisamos verificar se houve uma infecção prévia, se existe algum sintoma associado à tontura, como essa tontura se apresenta e se há alterações na audição, o que é feito através da audiometria”, detalha a Dra. Nathália Prudencio, otorrinolaringologista especialista em tontura e zumbido. Após uma avaliação, o médico poderá confirmar se realmente se trata de labirintite e recomendar o tratamento mais adequado.
Tratamento para a labirintite
O tratamento inclui adotar hábitos saudáveis e o uso de medicamentos quando é identificada alguma infecção ou para aliviar os sintomas. “A labirintite se resolve com o tratamento correto, porém pode deixar algumas sequelas. Como a doença está ligada a uma infecção, o tratamento geralmente envolve repouso, alimentação balanceada, hidratação e uso de medicamentos para aliviar os sintomas, além de antibióticos caso se trate de uma infecção bacteriana”, explica a Dra. Nathália Prudencio.
Por isso, ao identificar os sintomas, é importante procurar um especialista. “Mas você não deve assumir o diagnóstico de labirintite e se automedicar, pois essa pode não ser a causa da tontura, exigindo um tratamento completamente diferente. Então procure um otoneurologista”, recomenda a médica.
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