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5 reflexões para fazer antes de escolher se casar
Especialistas explicam o que avaliar na relação para não tomar nenhuma atitude precipitada
O casamento é considerado o ápice de um relacionamento amoroso, simbolizando um compromisso profundo e duradouro entre duas pessoas. Também representa a realização de sonhos e a promessa de um futuro compartilhado, sendo um marco de estabilidade e união.
No entanto, no Brasil, segundo Estatísticas do Registro Civil divulgadas pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), houve uma redução no tempo médio de duração dos casamentos, caindo de aproximadamente 16 para 13,8 anos.
Um estudo global feito pelo professor Paul Amato, do Departamento de Sociologia da Universidade da Pensilvânia, nos Estados Unidos, revelou que casais que oficializam uma união antes de completarem um ano de namoro têm cerca de 40% mais chances de se divorciarem do que aqueles que tiveram antes um relacionamento de dois anos ou mais.
Segundo Claudia Petry, terapeuta sexual, membro da SBRASH (Sociedade Brasileira de Estudos em Sexualidade Humana) e especialista em Educação para a Sexualidade pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC/SC), para um casamento dar certo, o que vale é o bom senso.
“Os dados são estimativas importantes, mas não existe uma fórmula universal, até porque cada casal tem suas particularidades. Entretanto, a decisão de se vincular formalmente a outra pessoa exige maturidade e profundidade na relação, o que só se consegue com maior tempo de convívio e conhecimento sobre o outro”, afirma.
Ninguém é perfeito
Segundo a psicóloga Monica Machado, fundadora da Clínica Ame.C, pós-graduada em Psicanálise e Saúde Mental pelo Instituto de Ensino e Pesquisa do Hospital Albert Einstein, durante o namoro, principalmente nos primeiros meses, idealizamos a pessoa.
“Aos olhos de quem está apaixonado, o outro é perfeito! Mas, ao longo dos anos, você começa a enxergar a pessoa como ela é, com defeitos, qualidades e particularidades que podem ser determinantes na sua decisão de casar-se e, até mesmo, se você pretende continuar neste relacionamento”, explica.
Reflexões para antes do casamento
Para não tomar nenhuma atitude precipitada, confira algumas reflexões para fazer antes de se casar:
1. Cuidado com a paixão
Conforme a psiquiatra Danielle H. Admoni, pesquisadora e supervisora na residência de Psiquiatria da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP/EPM), a paixão aumenta a liberação de uma série de hormônios, como dopamina, adrenalina, ocitocina e vasopressina.
“A elevação dessas hormonas gera sensações intensas de prazer, euforia, bem-estar, felicidade, emoção, entre outras”, conta um especialista pela ABP (Associação Brasileira de Psiquiatria). Além disso, na fase da paixão, o julgamento lógico fica comprometido. “O sistema de recompensa do cérebro diminui a atividade do córtex pré-frontal, região responsável pela capacidade de pensar e agir racionalmente“, explica.
Segundo Claudia Petry, aí que mora o perigo. “A pessoa perde o senso crítico sobre o indivíduo por quem está apaixonado. Não à toa, existe a famosa expressão ‘o amor é cego’. Daí a importância de deixar a paixão abrir antes de tomar qualquer decisão”, recomenda.
De acordo com Mônica Machado, é possível notar que a idealização está deixando de ocorrer quando surge uma nova forma de identidade mútua. “O casal entra em uma fase mais madura da relação, onde terá uma visão mais clara da realidade a dois – e se ela realmente funciona para ambos”, explica.
2. Considere a vida sexual
Um estudo realizado na Alemanha, chamado “Effects of relationship duration, cohabitation, and marriage on the frequency of intercourse in couples: Findings from German panel data”, publicado em 2015, investigou a vida sexual de mais de mil casais, focando em diversos aspectos como frequência sexual e a qualidade do relacionamento. Foi constatado que após os primeiros dois anos de convivência, os casais tendem a ter uma redução na atividade sexual, realizada, em média, cinco vezes por mês.
“Ou seja, se no ápice do namoro você já sente que não há compatibilidade no sexo, imagine após anos de casamento, quando a tendência é diminuir a frequência e a disposição sexual?”, questiona Claudia Petry, que também é professora no Instituto de Parapsicologia e Ciências Mentais de Joinville (SC).
Segundo ela, uma vida sexual saudável nutre a intimidade do casal. “Isso gera sentimentos de conquista, sedução, desejo e realização, elevando a autoestima e autoconfiança, essenciais para uma relação sólida”, explica.
A especialista explica que, em alguns casos, também vale procurar ajuda profissional. “Mas, se você realmente gosta da pessoa e acha que a situação pode ser reversível, procure ajuda de um terapeuta sexual. Em muitos casos, a orientação profissional ajuda o casal a encontrar sua sintonia na cama”.
3. Atenção com a diferença de idade
Uma pesquisa da Universidade de Emory, nos Estados Unidos, revelou que casais com uma diferença de idade de 5 anos ou mais apresentam um aumento de 18% nas chances de separação, em comparação com as idades próximas.
Para casais com uma diferença de 10 anos, a probabilidade aumenta para 39%. Mas, quando a diferença chega a pelo menos 20 anos, as chances chegam a 95%. Segundo Danielle Admoni, todo relacionamento tem desafios, mas namorar alguém de uma geração diferente traz suas próprias complicações.
“Essa discrepância reflete tendências de vida diferentes. Cada um está vivenciando sua própria jornada, com outras realidades econômicas, profissionais e sociais. Essas diferenças vão se manifestar na rotina, desde escolher um filme para assistir, ou frequentar lugares e conviver com pessoas que não têm nada a ver com você”, alerta.
Há outro desafio: a diferença de idade pode interferir no sexo, nos desejos, nas preferências sexuais, nas questões biológicas/fisiológicas e até nos tabus. Claudia Petry ressalta que os homens, geralmente, atingem seu auge sexual por volta dos 20 anos, devido ao aumento nos níveis de testosterona, enquanto as mulheres tendem a atingir seu ápice entre 30 e 40 anos.
“No entanto, se ambos tiverem gostos e ideias semelhantes, além de projetos futuros compatíveis, vale a pena engatar um namoro sério e desafiar as probabilidades. Afinal, a idade pode mesmo ser só um número para muitos casais”, pontua a sexóloga.
4. Analise se querem ter filhos
Quando um quer filhos e o outro, nem pensar, a questão se torna bem complicada, pois, uma vez casados, cada qual com sua opinião formada, é enorme a chance de ocorrerem crises lá na frente (e, até mesmo, uma separação dolorosa).
“Claro que um dos dois pode mudar de ideia, mas é um risco que não se deve correr. Sejam firmes e claros quanto aos seus objetivos, sem deixar falsas expectativas. Portanto, se o seu maior sonho é constituir uma família, talvez a melhor saída seja terminar o namoro, por mais que vocês se amem. Afinal, ter um filho não é uma decisão que pode ser negociada em um casamento“, pondera Mônica Machado.
5. Avalie se vocês são muito diferentes
Parece ser lenda que os opostos se atraem. Um estudo divulgado no jornal Nature Human Behavior indica que, na realidade, pessoas com características semelhantes têm maior probabilidade de se sentirem atraídas uma pela outra.
“Se houver diferenças importantes relacionadas a valores, interesses e objetivos de vida, a preocupação com a compatibilidade a longo prazo pode surgir. Por isso, tentem criar planos colaborativos, fortalecer o que vocês têm em comum e descobrir juntos novas experiências”, orienta Danielle Admoni.
Uma boa dica, segundo ela, é morar junto antes de se casar, já que a convivência diária permite que ambos tenham maior profundidade e conhecimento sobre o outro.
“Lembre-se: ‘para sempre’ é tempo demais, especialmente porque vivemos mais agora do que quando a instituição do casamento foi inventada. Além dos filhos, há poucas coisas com as quais nos comprometemos por toda a vida. Portanto, é essencial que um compromisso tão sério exija mais racionalidade e menos impulsividade”, finaliza Claudia Petry.
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Veja como ficar muito tempo sentado afeta a saúde do coração
Pausas regulares e outros hábitos podem ajudar a reduzir os impactos negativos no órgão
| Shutterstock)
Com o avanço das novas tecnologias e o trabalho remoto, o hábito de ficar sentado por grandes períodos tem se tornado cada vez mais comum. Se antes passar longas horas em um sofá, poltrona ou cadeira parecia inimaginável, hoje é parte da rotina de muitas pessoas. O problema é que esse comportamento pode trazer sérias consequências para a saúde, especialmente para o coração.
Isso porque, de acordo com o cardiologista Dr. Roberto Yano, ficar sentado por muito tempo afeta o funcionamento cardiovascular. “Ficar muito tempo sentado prejudica o coração, pois reduz a circulação sanguínea e facilita o acúmulo de gorduras nas artérias. Esse hábito também aumenta o risco de pressão alta, diabetes e obesidade, fatores que sobrecarregam o sistema cardiovascular”, explica.
Riscos de ficar sentado por muito tempo
Além do coração, ficar sentado por muito tempo pode afetar a saúde de outras maneiras e contribuir para:
- Obesidade e ganho de peso;
- Aumento do risco de desenvolver diabetes tipo 2;
- Dores nas costas e no pescoço;
- Maior risco de ter trombose venosa profunda (TVP).
Limite de tempo para ficar sentado sem prejudicar o coração
Um estudo realizado por pesquisadores do Hospital Geral de Massachusetts e publicado no Journal of the American College of Cardiology (JACC) mostrou que existe um limite de tempo para ficar sentado sem prejudicar o coração. Os pesquisadores analisaram dados de rastreadores de atividade física de quase 90 mil britânicos ao longo de sete dias, apontando que, em média, as pessoas passam 9,4 horas por dia sentadas.
Conforme a publicação, o risco de insuficiência cardíaca, ataque cardíaco ou derrame aumenta para quem ultrapassa 10,5 horas por dia sentado, reclinado ou deitado, mesmo cumprindo a recomendação de 150 minutos semanais de exercícios moderados a vigorosos.
Importância das pausas e exercícios leves
Conforme o Dr. Roberto Yano, a chave para manter a saúde do coração é fazer pequenas pausas ao longo do dia e praticar alguma atividade física, mesmo que leve. Esses hábitos ajudam a melhorar o fluxo sanguíneo, equilibrar os níveis de colesterol e proteger o coração.
“Pequenas atitudes já ajudam a proteger o coração, como se levantar a cada hora para alongar ou dar uma breve caminhada. Se possível, inclua exercícios físicos na sua rotina diária, como caminhadas ou treinos leves”, recomenda.
Solução para quem trabalha sentado
Para quem trabalha sentado por longas horas, é importante estabelecer alarmes para pausas pelo menos a cada 2 horas; fazer exercícios simples de alongamento e aeróbicos durante os intervalos; hidratar-se e incluir caminhadas curtas na rotina.
“Ir à academia, praticar um esporte ou alguma outra atividade física regularmente é o ideal para cuidar do sistema cardiovascular. Mas, para quem trabalha muito tempo sentado, alongamentos e exercícios mais leves já trazem bons resultados […]”, conclui o Dr. Roberto Yano.
Por Tayanne Silva
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8 motivos para inserir brócolis na alimentação
Este vegetal é reconhecido por sua alta densidade de nutrientes que beneficiam o organismo
O brócolis é um alimento que merece um espaço cativo na alimentação para promover uma vida longa e saudável. Reconhecido como um dos vegetais mais ricos, ele é fonte de nutrientes essenciais e compostos bioativos com inúmeros benefícios à saúde, que vão desde a prevenção de doenças crônicas até o fortalecimento do sistema imunológico.
“Incorporar o vegetal na rotina alimentar é um investimento valioso para nossa saúde. Seja no almoço, jantar ou mesmo em um lanche, o brócolis é um verdadeiro aliado da longevidade”, destaca o Prof. Dr. Durval Ribas Filho, nutrólogo, Fellow da Obesity Society FTOS (USA) e presidente da Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN).
Abaixo, o Prof. Dr. Durval Ribas Filho lista alguns bons motivos para inserir o brócolis na alimentação!
1. Tem propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias
Presente em grande quantidade no brócolis, o sulforafano é conhecido por suas propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias, que ajudam a reduzir o risco de vários tipos de câncer, incluindo o de mama, próstata e cólon.
2. Colabora para o fortalecimento do sistema imunológico
Com uma alta concentração de vitamina C, o vegetal ajuda a manter o sistema imunológico forte, protegendo contra infecções e resfriados.
3. Amigo do coração
O brócolis é rico em potássio e fibras que ajudam a regular a pressão arterial, controlar o colesterol ruim (LDL) e melhorar a circulação sanguínea, reduzindo o risco de doenças cardiovasculares.
4. Aliado da balança
Baixo em calorias e rico em fibras, o vegetal promove saciedade, colaborando para o controle do peso e para a prevenção da obesidade.
5. Ajuda a digestão
A presença de fibras no brócolis contribui para o bom funcionamento do intestino, prevenindo constipação e fortalecendo a saúde do microbioma intestinal.
O cálcio, a vitamina K e outros minerais presentes nos brócolis desempenham um papel essencial na manutenção da densidade óssea e na prevenção de doenças como a osteoporose.
7. Protege a saúde mental
Estudos sugerem que os compostos antioxidantes dos brócolis podem ajudar a combater o declínio cognitivo, reduzindo o risco de doenças como Alzheimer.
8. Amigo dos olhos
O brócolis é rico em antioxidantes, a exemplo da luteína e da zeaxantina, que preservam os olhos contra doenças relacionadas à idade, como catarata.
Se você não é grande fã do vegetal, vale começar com pequenas porções e aumentar gradualmente o consumo, para apurar seu paladar. Ele pode ser consumido de várias formas, como cozido no vapor, grelhado, cru em saladas ou em sopas. Prefira os frescos, de coloração verde viva, sem manchas, pois o sabor tende a ser mais suave. Para preservar ao máximo os nutrientes do brócolis, o ideal é evitar cozinhá-lo em excesso.
Por Andréa Simões
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4 mitos e verdades sobre o signo de Sagitário
Astróloga explica nuances da personalidade dos sagitarianos
Quando falamos sobre Sagitário, a primeira coisa que vem à mente é a energia vibrante e a busca constante por aventura. No entanto, esse signo vai muito além de estereótipos de alegria e liberdade, trazendo nuances em sua personalidade que nem sempre são imediatamente perceptíveis. Confira, abaixo, 4 mitos e verdades que ajudam a compreender melhor a natureza dos sagitarianos!
1. Sagitarianos são exagerados
Verdade: sendo um signo de Fogo e que está sempre em busca de crescimento e expansão, os sagitarianos tendem a sentir tudo de maneira mais emocionante. Com isso, podem exagerar na dose.
2. Sagitarianos são sempre alegres
Mito: apesar da alegria estar quase sempre presente, o desejo constante por crescimento é capaz de despertar uma certa insatisfação nos sagitarianos. Com isso, pode haver tristeza, especialmente se esse desejo não estiver alinhado com verdades que façam sentido para os nativos.
3. Sagitarianos gostam muito de festas
Depende: alguns sagitarianos tendem a gostar muito de movimento e alegria, bem como do consumo excessivo de bebidas e comidas. Contudo, isso costuma acontecer mais com aqueles que não se dedicam ao autoconhecimento e ao crescimento pessoal.
4. Sagitarianos não se comprometem
Mito: os sagitarianos costumam se comprometer muito com projetos que faça sentido para eles. Todavia, caso não tenha um bom significado, os nativos realmente não se comprometem e são sinceros.
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