Empreendedorismo
5 vantagens do salário sob demanda para empresas e colaboradores
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Prática possibilita adiantar a remuneração conforme as necessidades pessoais e dias efetivamente trabalhados
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O conceito de salário sob demanda está ganhando cada vez mais destaque em organizações modernas, oferecendo uma abordagem inovadora para a gestão financeira dos colaboradores. Este método proporciona uma série de benefícios tanto aos funcionários quanto às empresas.
Ao contrário do que se possa imaginar, o colaborador não “perde” nada com o salário sob demanda. Não existe incidência de taxas, juros e não se trata de nenhum tipo de empréstimo. O funcionário pode acessar o valor que corresponde aos dias já trabalhados antes da data fixa do pagamento.
Essa prática não apenas impacta positivamente o bem-estar financeiro dos colaboradores, mas também impulsiona a motivação, contribui para o crescimento econômico e auxilia no desenvolvimento de estratégias mais eficazes de planejamento financeiro. Confira!
1. Maior flexibilidade financeira
Segundo dados da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), 8 em cada 10 famílias brasileiras estão endividadas e 30% estão inadimplentes. Neste cenário econômico, essa abordagem ganha relevância ao proporcionar maior flexibilidade financeira para os colaboradores, ao oferecer um maior controle sobre sua remuneração, bem como auxiliar em todo seu planejamento financeiro. Para as empresas, além de manter seu time mais engajado, é um excelente chamariz para atrair e reter talentos.
“Se acontecer alguma emergência financeira, aquele colaborador não precisa recorrer ao cheque especial ou cartão de crédito, que no longo prazo pode virar uma dívida enorme. Se ele tem acesso ao salário sob demanda, ele pode contar com um recurso que já é seu para suprir aquela necessidade”, explica Mafalda Barros, especialista em economia e COO da Quansa.
2. Motivação e satisfação dos colaboradores
Ao oferecer controle sobre a remuneração, o salário sob demanda pode contribuir significativamente para a motivação e a satisfação dos colaboradores. Uma pesquisa realizada com mais 7 mil pessoas em 13 países pelo ADP Research Institute mostrou que cerca de 90% dos funcionários preferem trabalhar para um negócio que se preocupa com as suas finanças.
Considerando o contexto brasileiro, que vive o maior índice de inadimplência dos últimos 10 anos, segundo os dados mais recentes divulgados pela Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), se torna imprescindível que as empresas busquem alternativas e tenham um olhar mais direcionado às finanças dos colaboradores.
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3. Movimentação da economia e redução do endividamento
O salário sob demanda pode ter um impacto positivo na economia, uma vez que possibilita aos colaboradores direcionarem recursos para consumo, investimentos ou quitação de dívidas. Conforme o Banco Central do Brasil, a capacidade de os trabalhadores gerirem sua remuneração de forma mais eficiente contribui para a movimentação da economia e para a redução do endividamento das famílias brasileiras.
De acordo com um levantamento realizado com 1091 pessoas da base de dados da Quansa, plataforma pioneira na oferta de salário sob demanda no Brasil, em 2023, a antecipação salarial dos trabalhadores ajudou na economia de R$ 2,6 milhões em juros e créditos predatórios.
Considerando a taxa de juros média de 10% ao mês do consignado e rotativo do cartão de crédito, cada um dos colaboradores economizou R$ 1.267 durante o ano, que representa cerca de 90% do salário-mínimo atual.
4. Auxílio no planejamento financeiro
A possibilidade de direcionar parte da remuneração para metas específicas, como aposentadoria e educação, se refere a um dos benefícios do salário sob demanda, que pode vir atrelado a uma educação financeira e incentivo à poupança de algum valor fixo mensal.
De acordo com uma pesquisa realizada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), 45,8% dos entrevistados não realizam um controle sistemático do seu orçamento.
Quando o assunto são os gastos com juros, encargos, taxas e tarifas bancárias, o conhecimento é insuficiente, 60,0% afirmaram nem sempre saber os valores gastos anualmente com essas despesas e quase a metade (47,2%) dos entrevistados garante não calcular com frequência o quanto estão pagando de juros quando fazem uma compra a prazo.
5. Atração e retenção de talentos
Empresas que adotam o salário sob demanda e demonstram uma preocupação com o bem-estar de seus funcionários são mais consideradas pelos colaboradores, é o que indica o estudo realizado pela VISA. Colaboradores que se sentem financeiramente apertados são duas vezes mais propensos a procurar novas oportunidades de emprego, mas, quando têm acesso ao salário flexível, esse cenário muda.
Cerca de 95% dos trabalhadores demonstram interesse em permanecer em uma organização que oferece EWA (Earned Wage Access). Ou seja, apostar no salário sob demanda não é apenas sobre dinheiro, mas também sobre se sentir valorizado e apoiado.
Exemplos como o da empresa Oakberry, que implementou o salário sob demanda com sucesso e observou um aumento significativo na satisfação e retenção de funcionários, reforçam a importância dessa prática para os negócios que buscam atrair e manter profissionais qualificados.
“Em resumo, o salário sob demanda oferece benefícios tanto para os colaboradores quanto para as empresas, proporcionando maior flexibilidade financeira, contribuindo para a motivação e satisfação dos funcionários, movimentando a economia, auxiliando no planejamento financeiro e na atração e retenção de talentos”, complementa a economista Mafalda Barros.
Por Alex Gonçalves
Empreendedorismo
7 habilidades essenciais para se tornar um nômade digital
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É fundamental desenvolver competências que facilitam a adaptação e garantam uma rotina produtiva e equilibrada

Com o aumento de relatos e experiências compartilhadas na internet, a ideia de trabalhar enquanto se viaja pelo mundo — popularmente chamado de “nômade digital” — tem conquistado cada vez mais adeptos. Embora pareça o sonho da liberdade, esse modelo de trabalho exige planejamento, disciplina e habilidades específicas para garantir estabilidade profissional e bem-estar emocional.
Segundo o Relatório Global de Tendências Migratórias, da Fragomen, atualmente há mais de 35 milhões de nômades digitais no mundo, e esse número pode alcançar 1 bilhão até 2035. Nos Estados Unidos, o crescimento desse público foi expressivo: já são quase 17 milhões de profissionais itinerantes, um aumento de 131% em relação a 2019.
“O nomadismo digital tem sido uma escolha frequente entre os jovens, motivados pela busca por liberdade, flexibilidade e uma vida profissional menos convencional. Trabalhar de qualquer lugar do mundo permite maior autonomia e equilíbrio entre lazer e trabalho. Além disso, viver em países com custo de vida mais acessível se tornou uma estratégia para otimizar recursos financeiros e ampliar experiências culturais”, explica Antonio Muniz, autor do livro “Smart Skills: Descubra seus pontos fortes para uma carreira produtiva e feliz”.
Desafios emocionais e impacto na saúde mental
Apesar dos atrativos do nomadismo digital, a constante mudança de ambiente e a ausência de uma rede de apoio fixa podem gerar sentimentos de solidão e instabilidade emocional. A adaptação a diferentes fusos horários, a dificuldade em estabelecer rotinas consistentes e a distância da família são desafios frequentes.
“O nomadismo traz muitas vantagens, mas também pode ser solitário e desgastante. Por isso, criar conexões, buscar comunidades online e utilizar espaços de coworking podem ser boas estratégias para reduzir a sensação de isolamento”, destaca Antonio Muniz.
Outras alternativas incluem hospedagens compartilhadas, house sitting (cuidar de residências em troca de hospedagem gratuita) e acompanhamento psicológico por meio de terapia online, permitindo manter a saúde mental equilibrada independentemente do destino.
“A força de vontade é importante, mas não deve ser o único recurso para lidar com os desafios da vida nômade. Criar uma rotina estruturada, com planejamento de tarefas e momentos de descanso, é essencial para manter o bem-estar e evitar o esgotamento”, alerta o especialista.
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Habilidades essenciais para o nomadismo virtual
Antes de adotar esse estilo de vida, é fundamental desenvolver competências que facilitem a adaptação e garantam uma rotina produtiva e equilibrada. Confira algumas das principais habilidades necessárias:
- Autonomia e disciplina: sem um escritório físico e uma estrutura fixa, o nômade digital precisa criar sua própria rotina e manter a produtividade sem supervisão direta;
- Gestão do tempo: administrar tarefas, prazos e fusos horários diferentes exige organização para equilibrar trabalho e lazer;
- Resiliência: lidar com imprevistos, como mudanças de cultura, conexão de internet instável e burocracias de viagem, faz parte da rotina do nômade;
- Comunicação intercultural: trabalhar com pessoas de diferentes nacionalidades demanda sensibilidade e habilidade para se adaptar a diferentes formas de comunicação e costumes locais;
- Flexibilidade e adaptação: o nomadismo digital exige constante mudança de ambiente, o que requer um mindset aberto a novos desafios e culturas;
- Autogerenciamento financeiro: planejamento financeiro e controle de gastos são essenciais para garantir segurança e estabilidade a longo prazo;
- Resolução de problemas: encontrar soluções rápidas para desafios inesperados, como logística de viagem e adaptação a novos espaços de trabalho, é indispensável para manter a produtividade.
“Desenvolver essas competências pode ser a diferença entre uma experiência enriquecedora e uma jornada repleta de dificuldades. Estar preparado aumenta as chances de sucesso e torna o nomadismo mais sustentável e prazeroso”, ressalta Antonio Muniz.
Construindo uma carreira sustentável como nômade digital
Garantir estabilidade profissional e financeira é um dos maiores desafios desse estilo de vida. Embora o trabalho remoto tenha se tornado mais comum, manter uma renda previsível exige planejamento e adaptação. “Antes de adotar o nomadismo, é essencial entender quais são seus pontos fortes e quais tipos de trabalho combinam com sua personalidade. Sem esse alinhamento, a experiência pode se tornar frustrante e prejudicar a saúde mental a longo prazo”, explica o profissional.
Profissões ligadas à tecnologia, marketing digital, design, produção de conteúdo e consultoria são algumas das mais populares entre os nômades digitais, pois oferecem flexibilidade e possibilidade de trabalho remoto. No entanto, independentemente da área, manter um planejamento financeiro detalhado e investir constantemente no desenvolvimento profissional são estratégias fundamentais para garantir um nomadismo bem-sucedido.
“Escolher um caminho que esteja alinhado com suas inteligências natural e técnica aumenta as chances de sucesso e evita desgastes desnecessários. Afinal, mais do que um estilo de vida, o nomadismo digital é uma escolha que exige preparo, estrutura e estratégia”, finaliza Antonio Muniz.
Por Letícia Carvalho
Empreendedorismo
5 dicas para fazer a declaração do imposto de renda corretamente
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
A menos de um mês do início para os envios da Declaração de Imposto sobre a Renda da Pessoa Física (DIRPF) 2025, muitos brasileiros começam a se preocupar com o preenchimento correto do documento. Para evitar erros que podem levar à malha fina e garantir que todas as deduções sejam aproveitadas corretamente, organização e atenção aos detalhes são essenciais.
Segundo Cassius Leal, fundador e CEO da Advys Contabilidade, um dos erros mais comuns no preenchimento da declaração é a falta de planejamento. “Muita gente deixa para a última hora e acaba cometendo deslizes que poderiam ser evitados com um pouco mais de organização”, alerta.
A seguir, Cassius Leal lista 5 dicas para facilitar o processo e garantir que a declaração seja feita sem complicações. Confira!
1. Organização é a chave
Antes de iniciar o preenchimento da declaração, é fundamental reunir todos os documentos necessários. Isso inclui informes de rendimentos (salários, aposentadorias, aluguéis), recibos de despesas médicas e educacionais, além de extratos bancários e de corretoras de investimento. “Se um contribuinte paga escola particular para o filho, por exemplo, ele precisa ter o comprovante de pagamento anual para lançar a informação corretamente”, explica Cassius Leal.
2. Não esconda rendimentos
Todos os rendimentos tributáveis devem ser declarados, incluindo ganhos extras, aluguel, pensão alimentícia e investimentos. Um erro comum é esquecer de informar os rendimentos dos dependentes. “Se seu filho fez um estágio remunerado, esse valor precisa ser incluído na declaração para evitar problemas com o Fisco”, ressalta o especialista.
3. Revise antes de enviar
Erros simples, como troca de números ou omissão de informações, podem levar a inconsistências e colocar a declaração na malha fina. Para evitar esse problema, o ideal é preencher o documento com calma e revisar todas as informações antes do envio. “O próprio sistema da Receita Federal permite que o contribuinte verifique inconsistências. Usar essa ferramenta pode evitar dores de cabeça no futuro”, destaca Cassius Leal.
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4. Atenção às deduções permitidas
Gastos com educação, saúde, previdência privada e dependentes podem ser abatidos do imposto devido, mas cada categoria tem regras específicas. “Despesas médicas, por exemplo, podem ser deduzidas, desde que comprovadas, enquanto os gastos com educação têm um teto anual”, orienta o CEO da Advys. Mas cuidado: despesas com planos de saúde em nome de empresa não podem ser deduzidas.
5. Use a declaração pré-preenchida
A Receita Federal oferece a opção da declaração pré-preenchida, que já inclui informações enviadas por empresas, bancos e outras fontes pagadoras. “Mesmo com o preenchimento automático, é essencial conferir se os dados estão corretos antes de enviar”, recomenda o especialista.
Antecipe-se e evite problemas
Além dessas cinco dicas, Cassius Leal faz um alerta: deixar a declaração para a última hora pode gerar estresse e aumentar o risco de cometer erros. “Nos últimos dias do prazo, é comum que o sistema da Receita enfrente instabilidades devido ao grande volume de acessos. Fazer a declaração com antecedência evita imprevistos”, finaliza.
Por Beatriz Moço
Empreendedorismo
5 dicas para começar uma carreira em programação
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
Com o crescente avanço da tecnologia e a demanda por profissionais qualificados, a área de programação se consolidou como uma das mais promissoras no mercado de trabalho. Segundo o professor do curso de Análise e Desenvolvimento de Sistemas da Faculdade Anhanguera Taboão da Serra, Welton Magalhães, essa profissão pode ser uma excelente escolha para quem busca estabilidade na carreira.
“Começar na programação pode parecer desafiador no início, mas com a abordagem certa e o foco em aprender o básico, qualquer pessoa pode desenvolver as habilidades necessárias para crescer na área. O importante é ter a mentalidade de aprendizado constante, uma vez que a tecnologia está sempre evoluindo”, afirma Welton Magalhães.
A seguir, o especialista elenca 5 dicas para quem deseja trabalhar com programação. Confira:
1. Escolha a linguagem certa para começar na programação
A primeira dica do especialista é focar em uma linguagem de programação inicial. “Existem diversas linguagens, mas para quem está começando, é recomendável aquelas mais populares e amplamente utilizadas no mercado, como Python, Java, JavaScript/PHP. Essas linguagens são consideradas mais acessíveis para iniciantes, além de oferecerem muitas oportunidades no mercado de trabalho”.
2. Aprenda na prática
Welton Magalhães também sugere que os iniciantes se dediquem a projetos práticos. “A melhor maneira de aprender programação é praticando. É fundamental trabalhar em pequenos projetos desde o início. Isso não só ajuda a solidificar o aprendizado, mas também permite que o programador enfrente desafios reais e encontre soluções de maneira criativa”.
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3. Invista em cursos e materiais de qualidade
O especialista destaca a importância de buscar cursos e materiais de qualidade, tanto presenciais quanto online. “Hoje em dia, há uma infinidade de recursos gratuitos e pagos que oferecem desde cursos introdutórios até especializações avançadas. Plataformas como Codecademy, Coursera, edX e Khan Academy são ótimos lugares para começar, pois oferecem aprendizado interativo e a possibilidade de aplicar o que foi aprendido de forma imediata”.
Outra dica importante é aproveitar as comunidades de programadores. “A área de programação tem uma forte cultura de colaboração. Participar de fóruns, grupos no GitHub e plataformas como Stack Overflow pode ser muito útil, pois permite que você troque experiências com outros programadores, tire dúvidas e aprenda com os projetos de outros profissionais”, orienta o professor.
4. Aprimore sua lógica e habilidades de resolução de problemas
O especialista também enfatiza a necessidade de desenvolver habilidades de resolução de problemas e lógica. “A programação é, essencialmente, sobre encontrar soluções para problemas. Para ser um bom programador, é preciso saber como dividir um problema grande em tarefas menores e mais simples. A prática de resolução de problemas, como desafios de lógica ou problemas no HackerRank, é uma ótima maneira de fortalecer essas habilidades”.
5. Esteja atento às tendências
Por fim, Welton reforça que a carreira de programação oferece amplas possibilidades de crescimento. “Uma vez que você desenvolva uma base sólida, existem várias áreas especializadas nas quais você pode se aprofundar, como desenvolvimento web, inteligência artificial, segurança cibernética, análise de dados, entre outras. A chave para uma carreira bem-sucedida em programação é nunca parar de aprender e estar sempre atento às novas tendências tecnológicas”.
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