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As integrações via API, Interfaces de Programação de Aplicativos, contribuem para o ganho de eficiência no uso de tecnologias pelas empresas. Funcionando como pontes, elas facilitam a comunicação entre diferentes sistemas, viabilizando a troca de dados em tempo real e de forma totalmente automatizada.

Essa interconexão, possibilita a criação de soluções mais completas e personalizadas, além de otimizar processos internos e externos em organizações de diferentes portes e segmentos de mercado.

Neste artigo especial sobre integrações via API, você vai explorar os conceitos básicos envolvendo as integrações, os benefícios, desafios e estratégias de implementação. Além de esclarecer as dúvidas mais comuns, mostraremos como essa tecnologia pode transformar a maneira como as empresas operam e interagem com seus clientes. Confira!

O que é uma API?

API é a sigla para Interface de Programação de Aplicativos e pode ser definida como um conjunto de regras e protocolos que permitem que diferentes programas de software se comuniquem e interajam entre si.

Essa interface funciona como uma espécie de intermediário que traduz as solicitações de um programa para outro, facilitando a troca de dados e informações.

As APIs estão presentes nos aplicativos de mapas, nas redes sociais, nos serviços de streaming e no comércio eletrônico. No caso dos e-commerces, as APIs são responsáveis, por exemplo, por processar pagamentos e gerenciar os estoques. Os aplicativos de mapas, por sua vez, usam APIs para buscar rotas, localizar endereços e exibir mapas.

Quais os tipos de API?

Objetivamente, podemos dizer que as APIs funcionam como se fossem cabos que ligam diferentes sistemas e softwares, permitindo que eles se comuniquem e troquem dados e informações.

Neste universo, existem diferentes tipos de API, como as do tipo web, de banco de dados, sistema operacional e de programação. A seguir, explicamos melhor cada uma delas, suas principais características e aplicações. Confira!

API web

As APIs tipo web são interfaces de programação de aplicações projetadas especificamente para a comunicação entre sistemas na web. Entre suas características, merecem destaque: acesso e operações via HTTP, formato de dados leve e textuais, stateless e arquitetura RESTful. Entenda!

Acesso e operação via HTTP

As APIs web utilizam o protocolo HyperText Transfer Protocol (HTTP), o mesmo protocolo utilizado para carregar páginas da web. Isso significa que elas podem ser acessadas por meio de navegadores ou qualquer outro cliente HTTP.

Elas também empregam métodos HTTP para realizar diferentes tipos de operações, como buscar dados, criar novos registros, atualizar informações existentes e excluir dados.

Formato de dados leves e textuais

Em geral, as APIs web utilizam formatos de dados leves e textuais para representar as informações trocadas, como JavaScript Object Notation (JSON) ou eXtensible Markup Language (XML).

Stateless

APIs web são stateless, o que significa que cada requisição é independente e não mantém estado entre as interações. Portanto, cada chamada à API precisa conter todas as informações necessárias para processar a solicitação.

Arquitetura RESTful

Muitas APIs web seguem os princípios da arquitetura Representational State Transfer (RESTful), que enfatiza a utilização de recursos identificáveis por URLs, a utilização de métodos HTTP e a transferência de representações de estado.

Neste estilo de arquitetura para sistemas de software distribuídos, é definido um conjunto de regras e padrões que, quando seguidos, resultam em aplicações web mais simples, escaláveis e eficientes.

API de banco de dados

As APIs do tipo de banco de dados são interfaces projetadas especificamente para interagir com SGBDs. Elas permitem que diferentes aplicativos e softwares acessem, manipulem e gerenciem os dados armazenados em um banco de dados.

Entre suas principais características destacamos a capacidade de realizar diversas operações sobre os dados, como consultar, inserir, atualizar e excluir registros.

Como o uso de dados é a base do seu funcionamento, elas têm capacidade de suportar diferentes tipos de dados, como números, texto, datas e objetos, permitindo o armazenamento de informações variadas

Ainda, elas usam linguagens específicas como o Structured Query Language (SQL) ou linguagens proprietárias de cada SGBD.

API de sistema operacional

A API do tipo sistema operacional é como um tradutor entre os programas utilizados e o hardware do computador.

Ela define um conjunto de funções e rotinas que permitem que os aplicativos se comuniquem diretamente com o sistema operacional, acessando recursos como a memória, o processador, dispositivos de entrada e saída — como teclado, mouse e impressoras — e outros componentes do sistema.

Entre suas características, destacam-se a abstração, eficiência, padronização, portabilidade e segurança. Entenda!

  • Abstração — interface simples e uniforme para os desenvolvedores, que esconde a complexidade do hardware.
  • Eficiência — oferece alto desempenho otimizando o uso dos recursos do sistema.
  • Padronização — muitas APIs de sistema operacional são padronizadas, o que facilita a criação de software compatível com diferentes plataformas.
  • Portabilidade — característica que permite que os aplicativos sejam executados em diferentes sistemas operacionais, com poucas ou nenhuma modificação. Para isso, a API precisa ser implementada de maneira semelhante.
  • Segurança — as APIS de sistema operacional implementam camadas de segurança como medida de proteção do sistema e dos dados dos usuários.

API de programação

São API que oferecem conjuntos de funções e classes para realizar tarefas específicas em uma determinada linguagem de programação. Muitas APIs desse tipo são fornecidas na forma de bibliotecas e frameworks.

Este tipo de API funciona como uma espécie de contrato que define a forma como um programa pode solicitar serviços de outro programa. Elas também possuem características específicas como abstração, padronização, reutilização, modularidade e flexibilização.

Uma das principais características é a abstração, que tem a função de simplificar a interação com sistemas complexos, expondo apenas as funcionalidades necessárias para o desenvolvedor. Essa abstração permite que os programadores se concentrem na lógica do seu aplicativo, sem se preocupar com os detalhes de implementação interna.

Além da abstração, as APIs promovem a reutilização de código, o que economiza tempo e esforço no desenvolvimento de novos projetos. Dividindo um sistema em módulos menores e mais gerenciáveis, as APIs de programação facilitam a manutenção e o desenvolvimento de software, uma vez que as alterações podem ser feitas de forma mais isolada.

A padronização é outro aspecto importante, pois permite que diferentes sistemas e tecnologias se comuniquem com agilidade, facilitando a integração. Por fim, a flexibilidade permite que os sistemas sejam adaptados e evoluídos de forma mais fácil, sem a necessidade de reescrever todo o código.

O que são as integrações via APIs e como funcionam?

As integrações via APIs funcionam como cabos digitais que conectam diferentes sistemas e aplicações, permitindo que eles se comuniquem e troquem dados de forma automatizada.

O processo de funcionamento dessas integrações é simples, um sistema envia uma solicitação a outro sistema por meio da API, como se estivesse fazendo uma pergunta.

O sistema recebe a solicitação, processa a informação e retorna uma resposta, como se estivesse respondendo à pergunta. Essa troca de informações ocorre de forma rápida e eficiente.

Para você entender como isso acontece na prática, vamos imaginar exemplos reais de aplicação dessa tecnologia. Como mencionado, no e-commerce, as APIs são utilizadas para integrar plataformas de pagamento, sistemas de logística e ferramentas de marketing, otimizando o processo de compra e entrega.

Em sistemas de gestão, elas possibilitam a integração de sistemas de CRM, ERP e contabilidade, proporcionando uma visão unificada dos negócios. Nos aplicativos móveis usados em smartphones e tablets, elas são utilizadas para integrar redes sociais, serviços de localização e sistemas de pagamento, oferecendo uma experiência mais rica e personalizada.

Vamos avaliar como ocorre uma integração, na prática? Imagine a integração entre uma loja virtual e uma plataforma de pagamento. A loja virtual faria uma solicitação à API da plataforma de pagamento para processar um pagamento. A API da plataforma de pagamento, por sua vez, processaria o pagamento e retornaria um resultado (aprovado ou rejeitado) para a loja virtual.

Perceba que é um processo aparentemente simples e dinâmico (e é assim que deve ser), no entanto, ele envolve uma série de procedimentos e cuidados os quais serão explorados adiante.

Quais os benefícios das integrações via APIs?

As integrações via API impulsionam a eficiência e a inovação em diversas áreas. Graças à conexão entre diferentes sistemas e aplicações, as APIs permitem a automatização de processos que antes eram realizados manualmente, reduzindo a margem de erro e aumentando a produtividade.

Outro fator de alto impacto é a integração de dados provenientes de diversas fontes, que possibilita a criação de análises mais completas e precisas, embasando a tomada de decisões estratégicas nas empresas.

A experiência do usuário também é significativamente beneficiada pelas integrações via API, à medida que elas permitem a personalização de serviços e a entrega de informações em tempo real.

Com as APIs, diferentes sistemas podem compartilhar informações de forma fluida e rápida, promovendo a colaboração e a agilidade nos negócios. Eliminando a necessidade de redigitar dados ou transferir informações manualmente entre sistemas, a integração economiza tempo e recursos, além de garantir a integridade dos dados.

Graças às integrações via API, os desenvolvedores conseguem construir ecossistemas digitais conectados e dinâmicos, o que se traduz em inovação e transformação digital nas empresas.

Quais os desafios a serem superados?

Embora ofereçam muitos benefícios, as APIs também têm seus desafios, que vão desde a complexidade técnica até problemas de documentação. Para os desenvolvedores, além de conhecer é preciso saber como lidar com essas dificuldades.

Complexidade técnica

A integração demanda conhecimentos técnicos profundos, incluindo programação, protocolos de comunicação, segurança e arquitetura de sistemas. A variedade de tecnologias e padrões utilizados pode tornar o processo ainda mais complexo e desafiador.

Compatibilidade

Integrar APIs de diferentes fornecedores pode apresentar desafios de compatibilidade, como formatos de dados diferentes, protocolos de comunicação incompatíveis e diferenças nas estruturas de dados.

Documentação

Outro desafio comum é a ausência de documentação clara e completa sobre as APIs, o que pode dificultar a integração e o desenvolvimento de novos aplicativos.

Escalabilidade

O volume crescente de solicitações pode ser um problema, por isso, as APIs precisam ser capazes de lidar com essas informações, mantendo um desempenho consistente mesmo quando há uma grande quantidade de dados sendo trocados.

Gerenciamento

À medida que as empresas adotam mais APIs, o gerenciamento se torna cada vez mais complexo. Neste cenário, é preciso garantir a compatibilidade, a segurança e o desempenho das integrações, além de lidar com as frequentes atualizações e mudanças.

Governança

A implementação de políticas e processos de governança é outro aspecto chave já que elas são uma forma de garantir o uso adequado das integrações, controlando os acessos e monitorando o desempenho.

Manutenção

A empresa precisa estar ciente da necessidade de investir em manutenção contínua das integrações a fim de corrigir bugs, adicionar novas funcionalidades e garantir a compatibilidade com as mudanças nos sistemas.

Segurança

A exposição de dados por meio de APIs exige um alto nível de segurança. Os desenvolvedores precisam protegê-las contra ataques como injeção de SQL, cross-site scripting e outros tipos de vulnerabilidade.

Como superar esses desafios?

A implementação de integrações via APIs requer um planejamento cuidadoso e a adoção de uma série de cuidados para garantir o sucesso do projeto. O primeiro passo é definir claramente os objetivos da integração, identificar as APIs necessárias e elaborar um plano de implementação detalhado.

A escolha das ferramentas de gerenciamento também é relevante, pois elas facilitam a criação, publicação e monitoramento das APIs, otimizando o processo.

A segurança é um aspecto crítico nas integrações, neste contexto é preciso implementar medidas de alto impacto como autenticação, autorização e criptografia, a fim de proteger os dados e evitar acessos não autorizados.

Somado a isso, a realização de testes completos ajuda a garantir a funcionalidade, o desempenho e a segurança. Uma documentação clara e completa, incluindo exemplos de uso e códigos de exemplo, facilita a utilização por outros desenvolvedores e agiliza a resolução de eventuais problemas.

Para garantir o sucesso da implementação no médio e longo prazo, é necessário monitorar continuamente o desempenho das APIs, atuando proativamente na identificação e correção de problemas.

A colaboração entre as equipes de desenvolvimento, segurança e negócios também é uma base para alinhar as expectativas e garantir que as APIs atendam às necessidades do negócio.

Como são implementadas as integrações via APIs?

A implementação varia de acordo com a complexidade da integração e as tecnologias envolvidas. De forma geral, é um processo que inclui etapas, entre as quais, destacamos:

Fase inicial de planejamento e design

A implementação bem-sucedida de integrações via APIs requer um planejamento cuidadoso e um design estratégico. A primeira etapa consiste em definir os objetivos da integração, ou seja, quais sistemas serão conectados e quais dados serão compartilhados entre eles.

Nesta fase, é necessário estabelecer os requisitos de performance e segurança, garantindo que a integração seja eficiente e segura. Em seguida, é preciso identificar as APIs disponíveis para os sistemas que serão integrados, avaliando sua documentação, funcionalidades e limites de uso.

A escolha das APIs adequadas é necessária para garantir a compatibilidade e o bom funcionamento da integração. Por fim, o design da arquitetura define como os sistemas se comunicarão, quais protocolos serão utilizados (como REST, SOAP ou GraphQL) e como os dados serão formatados (em JSON ou XML, por exemplo). Essa etapa garante a interoperabilidade e a escalabilidade da solução.

Processo de desenvolvimento

A fase de desenvolvimento envolve a construção dos componentes que farão a comunicação entre os sistemas. Inicialmente, são implementados mecanismos de autenticação e autorização para controlar o acesso às APIs.

Isso pode ser feito por meio de chaves API, tokens de acesso ou protocolos como OAuth, garantindo que apenas os usuários autorizados possam acessar os recursos.

Em seguida, é necessário construir os endpoints nas APIs, que são os pontos de entrada para as solicitações dos outros sistemas. Cada endpoint deve ser projetado para receber e processar um tipo específico de solicitação, retornando a resposta adequada.

Durante o desenvolvimento, é necessário implementar mecanismos de tratamento de erros para lidar com situações inesperadas, como falhas de conexão ou dados inválidos. Mensagens de erro claras e códigos de status HTTP auxiliam na depuração e resolução de problemas.

Por fim, a fase de teste garante que as APIs funcionem corretamente e atendam aos requisitos. Testes unitários e de integração devem ser realizados para verificar a funcionalidade de cada componente e a interação entre os sistemas.

Implementação do projeto

A etapa de implementação envolve a configuração dos ambientes de desenvolvimento, testes e produção para suportar as integrações. É preciso garantir que todos os componentes necessários estejam configurados corretamente e que a comunicação entre os sistemas estejam funcionando como esperado.

Deploy e monitoramento

A fase final do processo de integração envolve o deploy das APIs no ambiente de produção, tornando-as disponíveis para uso pelos sistemas integrados.

Lembrando que o deploy se refere ao processo de colocar uma API em produção, ou seja, torná-la acessível para outros sistemas ou aplicações. Ela consiste em uma das etapas finais do desenvolvimento, já que representa o momento em que a solução é disponibilizada no ambiente de produção e passa a receber solicitações e fornecer respostas.

Após o deploy, é recomendado monitorar continuamente o desempenho das APIs para identificar possíveis gargalos, como aumento excessivo de requisições ou lentidão no processamento.

O monitoramento também permite garantir a alta disponibilidade, evitando interrupções. Para facilitar a gestão e a evolução é recomendado implementar um sistema de gerenciamento de versões.

Essa prática permite controlar as diferentes versões das APIs, acompanhar as mudanças realizadas e garantir a compatibilidade com os sistemas integrados, evitando problemas de interoperabilidade e eventuais falhas que impactem na rotina dos usuários.

Quais são os principais pontos a considerar durante a implementação?

Os desenvolvedores precisam estar cientes de que a implementação de integrações via API requer atenção a diversos aspectos. A segurança é um ponto que merece destaque e deve ser priorizada desde o início do desenvolvimento.

Investir em mecanismos de autenticação e autorização robustos ajudam a proteger as APIs de tentativas de acesso não autorizados, o que é indispensável para a manutenção da confidencialidade dos dados.

Outro cuidado é com a escalabilidade, as APIs devem ser projetadas para serem escaláveis, considerando o potencial crescimento do volume de solicitações ao longo do tempo. Uma arquitetura bem planejada e o uso de tecnologias adequadas podem garantir que as integrações consigam suportar um aumento significativo na demanda sem comprometer o desempenho.

A manutenção é outro ponto de atenção como mencionamos no tópico anterior, as manutenções ajudam a promover a longevidade da solução. Manter a documentação atualizada, utilizar boas práticas de desenvolvimento e adotar ferramentas de versionamento são ações que promovem a evolução e viabilizam a correção de eventuais problemas.

O desenvolvedor precisa ter em mente que todas as ações precisam ser combinadas a fim de que o desempenho da API seja o melhor possível, já que é esse desempenho que determina a satisfação dos usuários.

Integrações lentas e com respostas imprevisíveis podem prejudicar a experiência do usuário e impactar negativamente os seus negócios. Assim, é indispensável pensar em formas de otimizar o desempenho, utilizando técnicas como cache, minificação e compressão de dados.

Ressalvamos que a minificação e compressão de dados são técnicas utilizadas para reduzir o tamanho dos arquivos, tornando-os mais leves e agilizando o processo de carregamento e transferência de dados. No contexto de APIs, essas técnicas são especialmente importantes para melhorar o desempenho, reduzir o tempo de resposta e otimizar o uso de banda.

Como você pode ver, todo o processo de implementação de integrações via API exige conhecimento técnico e um planejamento cuidadoso, considerando as demandas específicas do projeto e a escolha das ferramentas mais adequadas.

Seguindo as etapas de planejamento, desenvolvimento, implementação e monitoramento, é possível criar integrações de alta qualidade com eficiência superior, capazes de conectar diferentes sistemas, impulsionando a inovação nas empresas.

Lembre-se que a segurança, a escalabilidade, a manutenibilidade e o desempenho são as bases para o sucesso de qualquer projeto de integração via API.

Dedicando-se ao projeto e investindo em soluções inteligentes e alinhadas com as demandas do negócio, as empresas podem otimizar processos, reduzir custos e aumentar a agilidade em suas atividades diárias.

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Fonte: Valuehost

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6 melhores práticas para gerenciar incidentes de TI

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Tempo de Leitura:5 Minuto, 36 Segundo


A gestão de incidentes de TI corresponde à junção de procedimentos que visam à manutenção, ao funcionamento e à infraestrutura dos serviços tecnológicos de uma empresa. Dessa forma, esse processo abraça tanto a demanda operacional quanto a estratégica, restaurando cenários caso ocorram imprevistos.

Assim, a companhia eleva a disponibilidade das funções oferecidas aos clientes, bem como ameniza prejuízos provocados pelo tempo de inatividade. Nesse sentido, preparamos este conteúdo com dicas e informações sobre como gerenciar incidentes de TI com eficiência no seu negócio. Boa leitura!

Quais são os incidentes de TI mais comuns?

Existe uma grande variedade de ocorrências que podem ser vivenciadas pelas empresas. Conheça os tipos de incidentes mais frequentes que impactam ambientes digitais:

  • ataque cibernético: é a ação maliciosa promovida por meio de phishing ou malware. É disseminado com o intuito de captar dados sensíveis de usuários ou danificar a infraestrutura tecnológica da empresa;
  • falha de software: brechas ou bugs em sistemas que prejudicam a exposição de dados críticos ou interrompem serviços;
  • falha de hardware: defeitos físicos em dispositivos e ferramentas, como discos rígidos ou servidores de backup, que resultam em ineficiência operacional ou perda informacional;
  • problemas de rede: paralisação ou lentidão no compartilhamento entre programas comprometem o nível de resposta de uma instituição e a experiência dos usuários;
  • violação de políticas de privacidade e segurança: o descumprimento de regras pode causar problemas consideráveis, como acessos não autorizados ou vazamentos.

Como gerir incidentes de TI?

Agora que já conhecemos os incidentes de TI mais recorrentes, vamos às boas práticas para evitar e minimizar tais ocorrências com precisão. Confira as dicas a seguir.

1. Identifique os incidentes em potencial

Notoriamente, o primeiro passo é a identificação das ocorrências, que podem ser levantadas por meio das queixas dos usuários durante a experiência com o sistema ou ferramenta. Nesse sentido, uma solução omnicanal (integrada) é ideal para agilizar a abertura de chamados em qualquer ponto de contato, a exemplo de e-mail, SMS, mensageiros, chat online, entre outros.

Cada incidente deve ser registrado no Help Desk, pois proporciona uma percepção ampla e estratégica da abordagem, favorecendo a identificação de falhas recorrentes. Além disso, o acompanhamento em tempo real favorece uma análise detalhada e o ajuste rápido de procedimentos, diminuindo o tempo de inatividade e otimizando os recursos.

2. Classifique os incidentes

Nivele as ocorrências de acordo com seus respectivos níveis a fim de avaliar casos que demandam mais prioridade. Nesse caso, as condições que podem ser consideradas exigem as seguintes classificações:

  • impacto do incidente de TI;
  • necessidade de apoio especializado;
  • problemas de hardware ou software.

Depois, é chegada a hora de buscar possíveis soluções. Parte dessa função é realizada durante a abertura do chamado, quando a equipe de suporte questiona os usuários para coletar informações.

3. Realize uma análise e um diagnóstico

A abordagem analítica de TI deve ser muito bem estruturada. Primeiro, reúna referências detalhadas sobre o problema, registrando eventos e logs. Após isso, compare as causas com ocorrências anteriores, utilizando recursos especializados para isolar falhas. Uma dica é analisar a criticidade do impacto para determinar as medidas corretivas.

Por fim, realize testes e simulações para confirmar hipóteses e validar possíveis causas. Esses procedimentos são indispensáveis para que a correção seja certeira e não cause outras falhas.

4. Elabore um plano de ação

Dependendo do incidente, isso pode se tornar uma situação real de grande desespero dentro da companhia. E quando algo acontece, como sabe agir a equipe? Será que cada integrante de TI está capacitado para lidar com tais problemas?

Portanto, sem um bom planejamento, não há como garantir respostas apropriadas a toda e qualquer ocorrência. Afinal, no plano devem constar abordagens eficientes para identificar, conter e controlar incidentes de segurança. É importante reunir profissionais qualificados para que todas as demandas sejam supridas com eficiência, bem como descobrir as coisas rapidamente.

Conheça 6 passos que direcionam a elaboração de um plano eficaz:

  • composição;
  • detecção;
  • contenção;
  • erradicação;
  • regeneração;
  • lições aprendidas.

5. Defina políticas de prevenção e contingência

Primeiro, avalie o risco e registre as ameaças que podem afetar a infraestrutura tecnológica da empresa. Depois, defina protocolos objetivos de resposta a incidentes, que devem conter procedimentos de comunicação interna e externa, separando responsabilidades adequadas para cada integrante do time.

Além disso, é necessário investir em qualificações periódicas para que os colaboradores identifiquem e respondam a situações imprevistas com precisão. A instrução sobre as melhores abordagens de segurança é a forma mais eficaz de potencializar a prevenção.

Por último, é válido providenciar a revisão regular das políticas estabelecidas. O cenário tecnológico evolui muito rápido, e as manobras de contingência devem acompanhar as inovações.

6. Adote uma comunicação ágil e clara

Em um cenário ideal, você precisa ter uma lista de pessoas que devem ser informadas em caso de incidente grave. Por isso, é importante que suas comunicações sigam um modelo automatizado e profissional. O primeiro questionamento nesse sentido é a respeito de quem estamos lidando. Logo, é necessário se comunicar com alguns dos seguintes interlocutores:

  • consumidores irritados;
  • órgãos reguladores;
  • gerentes de prestação de serviços;
  • partes interessadas de negócios;
  • a imprensa (a depender do caso).

Separe os profissionais certos para que falem com as pessoas certas. Durante a emissão dos comunicados, veja se eles são claros e fáceis de compreender. Para isso, considere os seguintes fatores:

  • título e referência do incidente;
  • base de usuários e serviços afetados;
  • impacto nos negócios;
  • soluções alternativas ou tutoriais de autoajuda;
  • contatos da central de suporte;
  • a hora da próxima atualização.

A gestão de incidentes de TI depende de uma abordagem organizada, integrada e ágil. Detectar a causa raiz e adotar medidas corretivas rapidamente têm potencial para reduzir impactos no sistema. Sem falar que o monitoramento contínuo e a análise de falhas anteriores antecipam problemas, evitando recorrências.

Além disso, ferramentas como sistemas de rastreamento em tempo real, automação de processos e plataformas de proteção (certificados de segurança) são ideais para fortalecer o combate a esses incidentes.

Soluções de hospedagem de sites robustas, por exemplo, oferecem suporte adequado, garantindo a estabilidade dos serviços online, sem panes descontroladas, evitando problemas como perdas e vazamentos de dados sensíveis.

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Fonte: Valuehost

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uma visão geral sobre as mais usadas

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A segurança da informação é um tema que está presente no dia a dia dos programadores, profissionais de tecnologia da informação e gestores em geral. Neste cenário, conhecer os diferentes tipos de criptografia permite estabelecer as melhores estratégias de proteção em diferentes contextos.

A criptografia é um termo que se popularizou nos últimos anos, ela transforma dados sensíveis em códigos incompreensíveis que não podem ser lidos por aqueles que não têm a chave correta. Mas você sabe como essa tecnologia funciona e quais são as melhores opções para sua empresa?

Neste artigo, desenvolvemos um material especial sobre criptografia, apresentando seus conceitos básicos e os principais tipos utilizados. Falaremos sobre as diferenças entre eles, suas vantagens e desvantagens. Ao final da leitura você terá uma base que permitirá tomar decisões mais informadas na escolha do tipo de criptografia ideal para proteger os dados da sua organização.

O objetivo deste material é capacitar gestores de TI a compreenderem a importância da criptografia e a escolherem as ferramentas mais adequadas para garantir a segurança de seus sistemas e informações confidenciais. Quer saber mais? Continue a leitura e descubra!

O que é criptografia de dados?

A criptografia de dados transforma informações em códigos incompreensíveis, protegendo-as de acessos não autorizados. Em uma conversa privada no WhatsApp, por exemplo, a criptografia garante que apenas as pessoas envolvidas na conversa consigam compreender o que está sendo dito, mesmo que a mensagem seja interceptada por terceiros.

No cenário digital, a criptografia garante a segurança das informações. Imagine o processo de compra online, nele, os dados do seu cartão de crédito são criptografados, tornando-se um enigma para hackers. Essa proteção é indispensável, à medida que impede que informações sensíveis como números de cartão e senhas caiam em mãos erradas.

A ausência de criptografia em um site pode ter consequências graves. Afinal, sem essa proteção, os dados dos usuários ficam expostos a ataques cibernéticos, permitindo que hackers obtenham acesso a informações pessoais e financeiras. As consequências podem variar desde o roubo de identidade até a clonagem de cartões de crédito.

Qual é a sua importância?

Um dos maiores buscadores do mundo, o Google, tem políticas rigorosas com relação à criptografia de dados. Por isso, prioriza os sites que utilizam o protocolo HTTPS. Essa priorização se reflete diretamente nos resultados de pesquisa, ou seja, os sites que não têm certificado SSL — protocolo que garante a criptografia — tendem a ter uma pior classificação nos resultados de busca, o que impacta diretamente no tráfego.

Desde 2014, o Google prioriza sites que utilizam criptografia em seus resultados de pesquisa. Comparando páginas com conteúdos semelhantes, o motor de busca tende a favorecer aquelas que têm certificados SSL, uma vez que oferecem maior proteção aos dados dos visitantes.

Essa é uma das razões pelas quais a criptografia é importante, já que sem protocolos de segurança um site terá um posicionamento ruim nos resultados de pesquisa, além de um aviso de “não seguro” no navegador. Navegadores como o Chrome, exibem um aviso de baixa segurança para sites que não utilizam HTTPS, o que pode afetar a reputação do site e afastar os visitantes.

Além do impacto nos resultados de busca, a criptografia é sinônimo de segurança e confiabilidade. Escolher entre os diferentes tipos de criptografia e investir nessa proteção é uma decisão estratégica que pode trazer diversos benefícios para o seu negócio.

Proteção de dados confidenciais

Como vimos, a criptografia transforma dados legíveis em códigos incompreensíveis, dificultando o acesso não autorizado e protegendo informações sensíveis como dados financeiros, registros de clientes e propriedade intelectual. Essa é a sua principal função que reflete diretamente na proteção de dados.

Conformidade legal

Muitas indústrias têm regulamentações específicas sobre a proteção de dados, como a LGPD no Brasil. A criptografia é uma ferramenta que ajuda a atender a esses requisitos, evitando possíveis multas e outras sanções legais.

Prevenção de ataques cibernéticos

Outra característica que denota a importância da criptografia é a sua capacidade de dificultar a interceptação e a manipulação de dados por pessoas mal-intencionadas. Boas práticas da escolha e implementação de criptografia ajudam a reduzir o risco de ataques como roubo de identidade, vazamento de dados e ransomware.

Aumento da confiança e reputação

Empresas que investem em segurança e proteção de dados são mais confiáveis do ponto de vista dos clientes e parceiros de negócio. O próprio mercado enxerga esse tipo de cuidado com “bons olhos”, o que impacta positivamente a reputação.

Proteção de dados em trânsito e em repouso

A criptografia pode ser aplicada tanto aos dados em trânsito (durante a transmissão) quanto aos dados em repouso (armazenados em servidores ou dispositivos). Entenda as diferenças entre eles:

  • dados em trânsito — são aqueles que estão sendo transmitidos de um ponto a outro, como quando você acessa um site, envia um e-mail ou faz uma transação online. A criptografia transforma esses dados em um código incompreensível durante a transmissão, como se estivessem escritos em uma língua desconhecida. No momento em que chegam ao destino, o código é decodificado usando uma chave que revela os dados originais.
  • dados em repouso — estão armazenados em algum lugar, pode ser um banco de dados ou na nuvem, por exemplo. Neste caso, a criptografia também os transforma em códigos, ficando totalmente ilegíveis para aqueles que não têm acesso à chave de decodificação. Assim, mesmo que um hacker consiga acessar o sistema onde eles estão armazenados, não conseguirá ler as informações sem a chave correta.

Portanto, a criptografia ajuda a proteger tentativas de interceptação de dados por terceiros durante a transmissão, como em redes Wi-Fi públicas, bem como, de ataques a sistemas de armazenamento, como invasões a servidores ou roubo de dispositivos.

Compliance e definição de políticas internas

Outra característica que merece destaque é o benefício trazido em termos de gestão, já que a criptografia pode ser usada para implementar políticas de privacidade e segurança internas da empresa, garantindo que os dados sejam manipulados com maior segurança e controle.

Quais os tipos de criptografia?

Como vimos, a criptografia ajuda a proteger dados pessoais, transações financeiras e informações confidenciais, transformando dados legíveis em códigos incompreensíveis. Mas, afinal, quais são os tipos existentes, suas características e aplicações? É o que vamos descobrir a seguir!

Criptografia simétrica

A criptografia simétrica é um método de segurança que usa uma única chave secreta para cifrar e decifrar dados. Essa chave é compartilhada entre o remetente e o destinatário da mensagem, e serve como um código para transformar a informação legível em um texto cifrado incompreensível para quem não tem a chave.

A principal vantagem da criptografia simétrica é a sua alta velocidade, tornando-a ideal para cifrar grandes volumes de dados. No entanto, o compartilhamento seguro da chave entre as partes envolvidas pode ser um desafio, pois qualquer pessoa que obtiver a chave terá acesso aos dados criptografados. Conheça alguns exemplos:

  • Data Encryption Standard (DES) — padrão de criptografia dos Estados Unidos durante muitos anos, mas devido à sua chave relativamente curta (56 bits), tornou-se vulnerável a ataques de força bruta. Por isso, foi substituído pelo AES.
  • Triple DES (3DES) — é uma versão reforçada do DES que utiliza três chaves de 56 bits para realizar três rounds de criptografia. Apesar de ser mais seguro que o DES, o 3DES também está sendo gradualmente substituído pelo AES devido à sua complexidade e lentidão.
  • Advanced Encryption Standard (AES) — padrão de criptografia atual dos Estados Unidos. Ele é considerado muito seguro e é usado em uma ampla variedade de aplicações, desde a proteção de dados de cartão de crédito até a criptografia de arquivos. O AES oferece várias opções de tamanho de chave (128, 192 e 256 bits), tornando-o adequado para diferentes níveis de segurança.
  • International Data Encryption Algorithm (IDEA) — algoritmo de criptografia simétrica que foi desenvolvido na Suíça e conhecido por sua segurança e eficiência. o IDEA é utilizado em várias aplicações, como a criptografia de e-mails e a proteção de dados em redes privadas virtuais (VPNs).
  • Rivest Cipher 4 (RC4) — algoritmo de criptografia de fluxo desenvolvido por Ron Rivest. Ele é conhecido por sua velocidade e simplicidade, no entanto, tem sido alvo de críticas devido a algumas vulnerabilidades.

Criptografia assimétrica

Recebendo também o nome de chave pública, essa categoria usa um par de chaves para cifrar e decifrar dados: uma chave pública e outra privada. A chave pública pode ser compartilhada livremente, por outro lado, a privada deve ser mantida em segredo.

A mensagem é cifrada com a chave pública do destinatário e somente a chave privada correspondente pode decifrá-la. Essa característica permite a autenticação e a troca de chaves de forma segura, tornando-a interessante para aplicações como assinatura digital e troca de chaves em protocolos SSL/TLS.

Ao contrário da criptografia simétrica, que utiliza uma única chave para cifrar e decifrar, a criptografia assimétrica oferece um mecanismo mais seguro para a comunicação em ambientes distribuídos, onde o compartilhamento de chaves secretas pode ser um desafio. Conheça alguns exemplos:

  • Riverst-Shamir-Adleman (RSA) — um dos algoritmos de criptografia assimétrica mais conhecidos utilizados. Ele é baseado na dificuldade de fatorar números inteiros grandes e é usado para uma variedade de aplicações, incluindo assinatura digital, criptografia de e-mail e troca de chaves.
  • Digital Signature Algorithm (DSA) — algoritmo de assinatura digital desenvolvido pelo National Institute of Standards and Technology (NIST), ele é mais eficiente que o RSA para assinaturas digitais, mas menos eficiente para criptografia de dados.

Criptografia de bloco

Tipo de criptografia simétrica que divide os dados em blocos de tamanho fixo antes de criptografá-los. Cada bloco é então cifrado individualmente utilizando uma chave secreta, resultando em um bloco de texto cifrado do mesmo tamanho. A escolha do modo de operação define como os blocos são combinados para formar o texto cifrado final.

A criptografia de bloco é utilizada em diversos protocolos de segurança, como o TLS/SSL, e em algoritmos de criptografia como AES, DES e 3DES. A principal vantagem da criptografia de bloco é a sua robustez e a possibilidade de utilizar diferentes modos de operação para atender a diferentes demandas de segurança.

Além dos já citados AES, DES e 3DES, outros algoritmos que usam a criptografia de bloco são o blowfish e twofish:

  • blowfish — desenvolvido por Bruce Schneier, é uma opção de algoritmos versátil, especialmente conhecido por sua velocidade e flexibilidade. Ele oferece um tamanho de bloco de 64 bits e um comprimento de chave variável.
  • twofish — no concurso que escolheu o novo padrão de criptografia dos Estados Unidos (o escolhido foi o AES), o twofish era um dos finalistas. Trata-se de uma opção de algoritmo segura e eficiente, que tem um design pensado para resistir aos mais variados tipos de ataques.

Criptografia homomórfica

Homomórfico é um termo derivado da matemática e que é usado para descrever uma relação de preservação de estrutura entre dois conjuntos. Ou seja, significa que duas estruturas matemáticas (como grupos, anéis ou espaços vetoriais) estão relacionadas de tal forma que as operações definidas em uma estrutura são preservadas na outra.

A criptografia homomórfica segue princípios semelhantes, sendo considerada uma avançada que possibilita realizar cálculos em dados criptografados sem a necessidade de descriptografá-los antes.

Imagine que você tenha dois números, A e B, ambos criptografados. Com a criptografia homomórfica, você pode realizar operações matemáticas como soma ou multiplicação diretamente sobre esses números criptografados, obtendo um resultado também criptografado.

No momento que o resultado final é descriptografado, é possível obter o mesmo resultado que teria se as operações fossem realizadas nos números originais, mas sem que ninguém, além do usuário, tenha acesso aos valores reais de A e B durante o processo.

Essa dinâmica torna a criptografia homomórfica uma ferramenta de alto impacto para a proteção da privacidade de dados em diversas aplicações, como computação em nuvem e aprendizado de máquina.

Embora seja uma alternativa interessante na computação em nuvem, machine learning e blockchain, muitas das suas aplicações ainda são limitadas e/ou não estão validadas.

Criptografia de hash

Por fim, neste tipo de criptografia, temos um processo que transforma dados de qualquer tamanho em uma sequência de caracteres de tamanho fixo, chamada de hash ou digest.

Essa transformação é realizada por meio de uma função hash criptográfica, que é projetada para ser extremamente difícil de inverter, ou seja, a partir do hash não é possível determinar os dados originais.

Os hashes são utilizados em aplicações de segurança, como verificação de integridade de arquivos, armazenamento seguro de senhas e assinaturas digitais. A principal característica das funções hash é a sua propriedade de “efeito avalanche”, onde pequenas alterações nos dados de entrada resultam em grandes mudanças no hash de saída. Nesta categoria, você encontra opções como o MD5 e o SHA-256:

  • Message Digest 5 (MD5) — tem um tamanho de saída de 1258 bits e, embora ainda seja utilizado em algumas aplicações legadas, acabou perdendo espaço em função de uma série de vulnerabilidades.
  • Secure Hash Algorithm 256 (SHA-256) — com tamanho de saída de 256 bits, ele é utilizado em blockchain, criptografia de senha e verificação de integridade, sendo considerado mais seguro que o MD5 em razão do maior tamanho de saída de resistência superior a ataques conhecidos.

Como escolher o melhor tipo de criptografia?

A escolha do melhor tipo de criptografia depende da análise de uma série de fatores que devem ser combinados com uma avaliação das necessidades de cada projeto. Considere questões como:

  • tipo de dado a ser protegido;
  • nível de segurança necessário;
  • desempenho exigido;
  • ambiente em que a criptografia será aplicada.

Não há uma resposta pronta ou uma fórmula que se aplique a todas as situações, porém, trouxemos algumas dicas relacionadas à escolha. Confira!

Sensibilidade dos dados

Para dados altamente confidenciais é interessante optar por algoritmos criptográficos mais robustos e de última geração, como, por exemplo, o AES-256. Em caso de dados menos sensíveis, você pode optar por algoritmos com menor grau de complexidade, mas, ainda assim, seguros, como o AES-128.

Nível de segurança

Os níveis de segurança variam de uma situação para outra. Para ameaças comuns, algoritmos de criptografia mais simples podem ser suficientes, porém, para combater tentativas de ataque sofisticados, opte por algoritmos com maior resistência, como aqueles baseados em curvas elípticas. Confira alguns exemplos:

  • elliptic curve digital signature algorithm (ECDSA);
  • elliptic curve Diffie-Hellman (ECDH);
  • elliptic curve integrated encryption scheme (ECIES);
  • elliptic curve Menezes-Qu-Vanstone (ECMQV).

Desempenho

Outro fator que impacta na escolha é o desempenho. Para aplicações em tempo real, a dica é escolher algoritmos mais rápidos, como é o caso do AES, em detrimento aos mais seguros (que costumam ser mais lentos).

Por outro lado, para aplicações sem (ou com poucas) restrições de tempo, você pode optar por alternativas mais seguras, mesmo que sejam lentas.

Perceba que a definição do melhor algoritmo de criptografia pode demandar algumas escolhas em detrimento de outras, daí a importância de avaliar as necessidades e características em particular de cada projeto.

Ambiente

É necessário avaliar se o protocolo de criptografia escolhido cumpre com as normas e regulamentações aplicáveis às suas operações. Somado a isso, a escolha deve considerar a capacidade do hardware e do software de suportar os algoritmos escolhidos.

Tamanho da chave

Em geral, quanto maior a chave, maior a segurança, porém isso pode impactar o desempenho. Seguindo a lógica, quanto maior a chave, maior o número de combinações possíveis. Com isso, a tarefa de descobrir a chave por tentativa e erro (ataque por força bruta) se torna exponencialmente mais difícil.

No entanto, as chaves maiores exigem mais recursos computacionais para realizar as operações de criptografia e descriptografia, o que pode levar a um aumento no tempo de processamento, especialmente em dispositivos com recursos limitados.

Operação

Os modos de operação do algoritmo definem como os blocos de dados são criptografados e descriptografados. Desta forma, uma operação inadequada pode levar a vulnerabilidades.

Gestão

Por fim, a gestão é outro aspecto que merece atenção, além de escolher o algoritmo de criptografia, é preciso implementar uma política de gestão de chaves segura, a fim de evitar a perda ou comprometimento dos dados. Se as chaves criptográficas não forem armazenadas e distribuídas de forma segura, podem ser interceptadas ou perdidas.

Quais os cuidados ao usar criptografia?

Na hora de usar a criptografia e até definir o tipo, você precisa ter em mente que a segurança não está atrelada apenas à escolha do algoritmo e tamanho da chave, mas também na implementação, gerenciamento e atualizações.

Recomenda-se, preferencialmente, algoritmos robustos e comprovadamente seguros, como AES ou RSA, definindo chaves com tamanho adequado para a sensibilidade dos dados que serão tratados.

No processo de implementação é indicado utilizar bibliotecas criptográficas confiáveis, evitando implementações próprias, a menos que você tenha expertise na área. O objetivo é garantir que a implementação do algoritmo seja precisa e livre de quaisquer vulnerabilidades.

Com relação ao gerenciamento das chaves, elas devem ser protegidas com a mesma segurança dos dados que elas protegem. O uso de sistemas de gerenciamento de chaves robustos e armazenamento em arquivos protegidos é um aspecto a ser considerado.

Por fim, as atualizações são parte das ações de gerenciamento, desta forma, manter os sistemas e bibliotecas criptográficas atualizados ajuda a corrigir vulnerabilidades que possam ser descobertas.

Quais as consequências de não adotar a criptografia?

A ausência de criptografia aumenta consideravelmente o risco de exposição de dados sensíveis, com consequências potencialmente danosas para indivíduos e empresas.

Sem a proteção da criptografia, informações confidenciais como dados financeiros, registros médicos, informações pessoais e propriedade intelectual ficam vulneráveis a interceptação, roubo e alteração por agentes maliciosos.

Isso pode trazer consequências que vão desde perdas financeiras e operacionais, até danos à reputação, violações de privacidade, fraudes e até chantagens. Além disso, a falta de criptografia pode levar ao não cumprimento de regulamentações de proteção de dados, resultando em multas e sanções legais.

Como você pode ver, a escolha entre os diferentes tipos de criptografia demanda conhecimento técnico e a análise das características de cada projeto. Uma escolha inteligente fará toda a diferença na proteção e confiabilidade da solução.

Por isso, os profissionais envolvidos na escolha, gestão e atualização das soluções de criptografia precisam estar atentos aos tipos de criptografia, novidades em tecnologia e oportunidade de melhoramento nas suas ações de segurança. Assim, conseguem garantir escolhas inteligentes e altamente confiáveis.

Gostou de saber mais sobre os tipos de criptografia? Vamos ampliar o debate? Deixe um comentário e compartilhe conosco sua experiência, opinião e insights sobre o tema!





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No mundo da tecnologia da informação, a velocidade e a eficiência são fatores indispensáveis para o desempenho dos sistemas e a satisfação dos usuários. É nesse contexto que surge o armazenamento NVMe (Non-Volatile Memory Express).

Essa é uma tecnologia revolucionária que promete transformar a maneira como armazenamos e acessamos dados. Mas afinal, o que é o armazenamento NVMe? Como ele funciona e quais benefícios ele traz para empresas e usuários individuais?

Neste artigo, exploramos as características fundamentais do NVMe, como ele se diferencia das soluções de armazenamento tradicionais e os principais benefícios das suas aplicações. Continue lendo!

O que é armazenamento NVMe?

O armazenamento NVMe é uma interface de acesso a dispositivos de armazenamento que aproveita a tecnologia de memória não volátil — como os SSDs (Solid State Drives) — para oferecer velocidades de leitura e gravação significativamente superiores em comparação com os métodos tradicionais.

Enquanto os discos rígidos (HDDs) e os SSDs mais antigos utilizam interfaces como SATA (Serial ATA) e SCSI (Small Computer System Interface), o NVMe foi projetado especificamente para superar as limitações dessas tecnologias. Dessa forma, permite que os dados sejam transferidos de maneira mais rápida e eficiente.

Como o NVMe funciona na prática?

O NVMe funciona por meio de uma conexão direta com a CPU, a partir do uso de barramento PCIe (Peripheral Component Interconnect Express). Essa abordagem agiliza a comunicação entre o dispositivo de armazenamento e o processador.

Dessa maneira, os dispositivos de armazenamento NVMe proporcionam latências extremamente baixas e taxas de transferência de dados muito altas.

Quais as diferenças em relação a outros tipos de armazenamento?

Os discos rígidos tradicionais, ou HDDs, utilizam um prato magnético para armazenar dados, o que resulta em velocidades de leitura e gravação muito mais lentas em comparação com tecnologias mais modernas. Além disso, contam com partes móveis, tornando-os mais suscetíveis a falhas e desgastes ao longo do tempo.

Por outro lado, os SSDs oferecem tempos de acesso mais rápidos do que os HDDs, mas ainda enfrentam limitações devido à interface de conexão SATA. Ela não é capaz de aproveitar plenamente todo o potencial de armazenamento dessa solução. Mesmo assim, ainda é muito superior aos antigos HDDs.

Os SSDs M.2, que são frequentemente associados ao NVMe, apresentam uma camada adicional de complexidade. Embora muitos deles utilizem a interface NVMe, nem todos os modelos operam dessa forma; alguns ainda dependem da interface SATA.

Em resumo, comparando com outras soluções de armazenamento, o NVMe é a opção mais moderna, rápida e confiável do mercado. Falaremos mais sobre isso nos próximos tópicos.

Quais os benefícios do armazenamento NVMe?

O armazenamento NVMe oferece uma gama de benefícios que o torna uma escolha atraente para diversos ambientes, desde PCs de alto desempenho até data centers empresariais. A seguir, listamos as principais vantagens desse dispositivo. Confira!

Desempenho superior

Um dos maiores atrativos do NVMe é seu desempenho excepcional. Com velocidades de leitura e gravação que podem superar 3000 MB/s, esses dispositivos permitem que os usuários executem tarefas intensivas sem interrupções.

Eficiência do processamento

O NVMe foi projetado para aproveitar ao máximo a capacidade de processamento das CPUs modernas, aumentando consideravelmente a eficiência operacional do processador. Ao suportar múltiplas filas de comandos, pode processar diversas solicitações simultaneamente.

Dessa forma, eles são capazes de otimizar o fluxo de dados e reduzir a sobrecarga no sistema. Isso resulta em um desempenho mais suave e responsivo em aplicações que exigem alto poder de processamento.

Escalabilidade

Esses dispositivos são altamente escaláveis, o que os torna ideais para ambientes em crescimento, como data centers. À medida que a demanda por armazenamento aumenta, as soluções NVMe podem ser facilmente integradas e expandidas. Assim, possibilitam que as empresas aumentem sua capacidade sem comprometer o desempenho.

Mais rapidez

A rapidez proporcionada pelo NVMe não se limita às taxas de transferência. A combinação de baixa latência e alta capacidade de IOPS (operações de entrada e saída por segundo) significa que o NVMe pode acessar dados muito mais rapidamente do que outras soluções de armazenamento.

Isso se traduz em menores tempos de inicialização, carregamento quase instantâneo de aplicativos e uma experiência geral mais fluida.

Eficiência energética

O armazenamento NVMe é projetado para ser mais eficiente em termos de consumo de energia em comparação com HDDs e SSDs SATA. Essa característica ajuda a reduzir os custos operacionais e contribui para um menor impacto ambiental.

Essa eficiência energética é especialmente importante em data centers. Afinal, nesses ambientes o consumo de energia é uma preocupação significativa.

Baixa latência

Com uma latência bem menor, o NVMe permite que os dados sejam acessados quase instantaneamente. Essa característica é importante para aplicações em tempo real, como análises de informações e processamento de transações financeiras, em que cada milissegundo conta.

Conexões sem bloqueio

Os dispositivos NVMe suportam conexões PCIe que não se sobrecarregam, permitindo que vários dispositivos compartilhem o mesmo barramento sem afetar o desempenho uns dos outros. Essa característica é especialmente vantajosa em ambientes com múltiplos SSDs, em que a capacidade de executar tarefas simultaneamente é fundamental.

Quais as principais aplicações do armazenamento NVMe?

O armazenamento NVMe é ideal para uma variedade de aplicações que exigem alto desempenho e baixa latência. Entre as principais utilizações, estão:

  • edição de vídeo e análise de dados — o NVMe permite a manipulação de grandes arquivos de mídia e conjuntos de informações de maneira rápida e eficiente, essencial para profissionais que trabalham com conteúdo em 4K ou análises em tempo real;
  • virtualização — a tecnologia melhora o desempenho de máquinas virtuais, oferecendo IOPS elevadas e tempos de resposta reduzidos, o que é importante para ambientes corporativos que utilizam virtualização para otimizar recursos;
  • aplicações empresariais — uma vez que o dispositivo acelera o acesso a bancos de dados e sistemas de gestão empresarial, garante que as operações sejam realizadas de forma rápida e eficiente, mesmo sob carga pesada.

Como ter acesso ao armazenamento NVMe em um site?

Para ter esse tipo de armazenamento em seu site ou blog comercial, é fundamental contar com uma hospedagem que ofereça a possibilidade de uso dessa solução.

Com planos flexíveis e escaláveis, a ValueHost disponibiliza opções para atender tanto a pequenas empresas quanto a grandes corporações. Nossos planos oferecem armazenamento NVMe com 50GB, no plano mais básico, podendo chegar a 300GB, nos planos mais robustos.

Portanto, com as soluções de armazenamento NVMe da ValueHost, você garantirá que seu sistema esteja preparado para enfrentar os desafios do mercado atual, maximizando a eficiência e o desempenho das suas operações. Além disso, aproveitará todos os benefícios mencionados neste conteúdo.

Então, se você quer utilizar essa tecnologia na sua empresa, entre em contato conosco e saiba mais sobre as soluções da ValueHost.





Fonte: Valuehost

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