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Adélia Prado vence o Prêmio Camões 2024, o mais importante da língua portuguesa

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Tempo de Leitura:5 Minuto, 33 Segundo


A poeta, professora, romancista e contista mineira venceu a premiação pelo conjunto da obra e vai receber receber 100 mil euros; Chico Buarque e Lygia Fagundes Telles são outros nomes que já ganharam o Camões

Reprodução/Instagram/@gov_ptadelia prado
A estreia de Adélia Prado aconteceu em 1975, quando enviou para Carlos Drummond de Andrade os originais de seus poemas

A poeta, professora, filósofa, romancista e contista mineira Adélia Prado é a vencedora do Prêmio Camões 2024, o mais importante da língua portuguesa, atribuído aos autores pelo conjunto da obra. A reunião do júri aconteceu na manhã desta quarta-feira (26), de forma virtual. Pelo prêmio que leva o nome do poeta Luís Vaz de Camões, a Adélia Prado vai receber 100 mil euros. Entre os escritores que também já venceram o Camões estão os brasileiros Chico Buarque, João Cabral de Mello Neto, Jorge Amado, Lygia Fagundes Telles, Rubem Fonseca e  Silviano Santiago, além dos portugueses José Saramago e Sophia de Mello Breyner Andresen. A ministra da Cultura, Margareth Menezes, destacou a importância do reconhecimento da obra de uma mulher brasileira, enfatizando que a autora eleva a literatura nacional e representa a força e a criatividade feminina no cenário cultural. Menezes ressaltou, ainda, que este prêmio é um tributo à rica tradição literária do Brasil.

O presidente Fundação Biblioteca Nacional, Marco Lucchesi, também comentou o resultado: “Adélia Prado vence o Prêmio Camões no ano da comemoração do quinto centenário do maior porta da língua portuguesa. Coincidência ou destino? Adélia não é apenas um dos maiores nomes da poesia do Brasil, mas de toda língua portuguesa, em todos os quadrantes da terra e da grande poesia. Uma poesia lírica e metafísica, amorosa e existencial, antiga e moderna. É a voz profunda de Divinópolis, que teve em Carlos Drummond de Andrade um de seu mais fervorosos leitores. Foi ele quem a descobriu para o Brasil, e hoje é o Brasil que se descobre dentro de sua obra”, afirmou.

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Para o júri, Adélia Prado é autora de uma obra muito original, que se estende ao longo de décadas, com destaque para a produção poética. “Herdeira de Carlos Drummond de Andrade, o autor que a deu a conhecer e que sobre ela escreveu as conhecidas palavras ‘Adélia é lírica, bíblica, existencial, faz poesia como faz bom tempo…’, Adélia Prado é há longos anos uma voz inconfundível na literatura de língua portuguesa”, afirmaram.

Os jurados desta edição foram o escritor e professor Deonisio da Silva (Brasil), o professor e pesquisador Ranieri Ribas (Brasil), o filósofo e crítico de arte poética Dionisio Bahule (Moçambique), o professor Francisco Noa (Moçambique), a professora Clara Crabbé Rocha (Portugal) e a professora Isabel Cristina Mateus (Portugal). A premiação é concedida por meio de subsídio da Fundação Biblioteca Nacional (FBN), entidade vinculada ao Ministério da Cultura (MinC) e do Governo de Portugal.

Sobre Adélia Prado

Adélia Prado nasceu em Divinópolis, Minas Gerais, em 1935. É licienciada em filosofia. Publicou os seus primeiros poemas em jornais de Divinópolis e de Belo Horizonte. A sua estreia individual só aconteceu em 1975, quando enviou para Carlos Drummond de Andrade os originais de seus poemas. Impressionado com a sua escrita, enviou a poesia de Adélia para a Editora Imago. Publicado com o nome “Bagagem”, o livro de poemas chamou atenção da crítica pela originalidade e pelo estilo. Em 1976, o livro foi lançado no Rio de Janeiro, com a presença de importantes personalidades como Carlos Drummond de Andrade, Affonso Romano de Sant’Anna, Clarice Lispector, entre outros.

Em 1978, escreveu “O Coração Disparado”, com o qual conquistou o Prêmio Jabuti de Literatura, conferido pela Câmara Brasileira do Livro. Nos dois anos seguintes, dedicou-se à prosa, com “Solte os Cachorros”, em 1979, e “Cacos para um Vitral”, em 1980. Volta à poesia em 1981, com “Terra de Santa Cruz”. Recebeu da Câmara Brasileira do Livro, o Prêmio Jabuti de Literatura, com o livro Coração Disparado, escrito em 1978.

Autores premiados

O Prêmio Camões foi já atribuído, por ordem cronológica, a Miguel Torga (Portugal), João Cabral de Mello Neto (Brasil), José Craveirinha (Moçambique), Vergílio Ferreira (Portugal), Rachel de Queiroz (Brasil), Jorge Amado (Brasil), José Saramago (Portugal), Eduardo Lourenço (Portugal), Pepetela (Angola), António Cândido (Brasil), Sophia de Mello Breyner Andresen (Portugal), Autran Dourado (Brasil), Eugénio de Andrade (Portugal), Maria Velho da Costa (Portugal), Rubem Fonseca (Brasil), Agustina Bessa-Luís (Portugal), Lygia Fagundes Telles (Brasil), Luandino Vieira – recusado (Angola), António Lobo Antunes (Portugal), João Ubaldo Ribeiro (Brasil), Arménio Vieira (Cabo Verde), Ferreira Gullar (Brasil), Manuel António Pina (Portugal), Dalton Trevisan (Brasil), Mia Couto (Moçambique), Alberto da Costa e Silva (Brasil), Hélia Correia (Portugal), Raduan Nassar (Brasil), Manuel Alegre (Portugal), Germano Almeida (Cabo Verde), Chico Buarque (Brasil), Vítor de Aguiar e Silva (Portugal), Paulina Chiziane (Moçambique), Silviano Santiago (Brasil) e João Barrento (Portugal).

Sobre o Prêmio Camões

O Prêmio Camões foi instituído pelos Governos do Brasil e de Portugal em 1988, com o objetivo de estreitar os laços culturais entre as nações que integram a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) e enriquecer o património literário e cultural da língua portuguesa. Com o nome do maior escritor da história da língua portuguesa – o poeta português Luís Vaz de Camões – o prêmio é atribuído aos autores, pelo conjunto da obra, que contribuíram para o enriquecimento do patrimônio literário e cultural da língua portuguesa.

O Ministério da Cultura português organiza a premiação pela parte portuguesa, cabendo à Fundação Biblioteca Nacional a organização pela parte brasileira. Em todas as edições do prêmio, o júri é composto por dois portugueses, dois brasileiros e dois representantes das demais nações da CPLP – Angola, Guiné-Bissau, Cabo Verde, Moçambique, Timor Leste e São Tomé e Príncipe. O mandato para os jurados é de dois anos. O diploma entregue aos laureados contém o nome de todos os países lusófonos e é assinado pelos chefes de estado do Brasil e de Portugal. Entre os 34 vencedores encontram-se autores de cinco países lusófonos (Brasil, Portugal, Moçambique, Angola e Cabo Verde). O premiado em 2023 foi o ensaísta, crítico literário, cronista e tradutor português João Barrento.





Fonte: Jovem Pan

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Preta Gil mostra encontro com neta no hospital: ‘Faz eu me sentir mais viva’

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Cantora divulgou um vídeo em que aparece mexendo no celular, quando Sol de Maria, filha do músico Francisco Gil, aparece de surpresa no hospital onde Preta faz tratamento para um câncer que voltou em quatro lugares

Reprodução/Instagram/@pretagil Preta Gil recebeu visita surpresa da neta, Sol de Maria, no hospital
‘Ela é um dos motivos da minha força’, escreveu Preta Gil nas redes sociais

A cantora Preta Gil publicou uma surpresa emocionante que recebeu no hospital. Ela teve a visita da neta, Sol de Maria, filha do músico Francisco Gil. Preta teve de retomar o tratamento contra o câncer após a doença ser detectada em quatro lugares diferentes de seu corpo. “Ela é um dos motivos da minha força, ela faz eu me sentir mais viva”, escreveu a cantora sobre Sol. No vídeo, Preta aparece mexendo no celular, quando, de surpresa, a neta faz uma visita. Na sequência, a menina aparece declamando um texto teatral.

A cantora comunicou que retomaria o tratamento contra o câncer no fim do mês passado e, dias depois, contou que a doença havia “voltado” em quatro lugares diferentes. Segundo a artista, o câncer foi detectado em dois linfonodos, no peritônio – com uma metástase – e no ureter – com um nódulo. O diagnóstico veio enquanto Preta realizava exames periódicos na etapa de remissão da doença no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo.

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“[O diagnóstico] é mais comum do que a gente imagina, mas é sempre um grande susto”, disse. A cantora foi diagnosticada com a doença no início do ano passado após passar mal em sua casa no Rio de Janeiro. Em dezembro, ela celebrou o fim do tratamento após a reconstrução de parte do trato intestinal, mas ressaltou que continuaria em processo de reabilitação e acompanhamento médico por cinco anos.

Confira post de Preta Gil

*Com informações do Estadão Conteúdo
Publicado por Carolina Ferreira





Fonte: Jovem Pan

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Show de Arthur Verocai no Coala Festival é cancelado após músico sofrer queda em passagem de som

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O maestro e pianista de 79 anos seria uma das atrações do festival de música neste sábado (7) em São Paulo; segundo a organização, Verocai foi socorrido e encaminhado para um hospital

Wilton Junior/Estadão ConteúdoO maestro Arthur Verocai
Arthur Verocai em sua casa em Santa Tereza, no Rio de Janeiro, em foto de 2016

Arthur Verocai, maestro e pianista de 79 anos que seria uma das atrações do Coala Festival sofreu uma queda durante a passagem de som do evento e teve seu show cancelado neste sábado (7). O fato ocorreu nos bastidores do Auditório Simon Bolívar, no Memorial da América Latina, em São Paulo, onde o evento é realizado. Segundo a organização do Coala Festival, Verocai foi imediatamente socorrido e encaminhado para um hospital. Ainda não há mais informações sobre o estado de saúde do músico.

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Leia nota do festival

*Com informações do Estadão Conteúdo
Publicado por Carolina Ferreira





Fonte: Jovem Pan

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Almodóvar ganha Leão de Ouro do Festival de Veneza e ‘Ainda Estou Aqui’, com Fernanda Torres, leva melhor roteiro

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Brady Corbet levou prêmio de melhor diretor, enquanto Nicole Kidman e Vincent Lindon ganharam como melhor atriz e ator, respectivamente; veja lista completa abaixo

ReproduçãoAinda Estou Aqui
Fernanda Torres em atuação elogiada em Veneza por ‘Ainda Estou Aqui’, de Walter Salles, aplaudido por 9 minutos e 46 segundos no festival

O Festival de Veneza chegou à sua 81ª edição em 2024 e teve seus resultados divulgados na cerimônia de encerramento neste sábado (7). O filme brasileiro “Ainda Estou Aqui”, com direção de Walter Salles, foi anunciado entre os vencedores, na categoria de melhor roteiro, assinado por Murilo Hauser e Heitor Lorega. Já o Leão de Ouro ficou para o trabalho mais recente de Pedro Almodóvar, “La Habitación de Al Lado”.

No evento de hoje são confirmados os ganhadores das principais categorias, além dos premiados na mostra Horizons. Brady Corbet levou como melhor diretor, enquanto Nicole Kidman e Vincent Lindon ganharam como melhor atriz e ator, respectivamente. Outros prêmios já foram entregues anteriormente, inclusive o GdA Director’s Award, prêmio máximo da Giornate degli Autori (Jornada dos Autores), principal mostra paralela do Festival de Veneza, que ficou com o drama brasileiro Manas, da cineasta Marianna Brennand.

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Saiba mais sobre “Ainda Estou Aqui”

“Ainda Estou Aqui” é um filme dirigido por Walter Salles, e que conta também com Fernanda Montenegro e Selton Mello. Foi aplaudido por 9 minutos e 46 segundos em sua exibição no Festival de Veneza.

O longa fala sobre o sequestro de Rubens Paiva durante ditadura militar (1964-1985), com foco também na figura de sua mulher, Eunice Paiva. A obra é baseada em livro homônimo de seu filho, Marcelo Rubens Paiva.

A dupla de roteiristas Murilo Hauser e Heitor Lorega já havia chamado atenção quando trabalhou junto a Karim Aïnouz no roteiro de “Marinheiro das Montanhas” (2021), exibido e aplaudido no festival de Cannes há três anos.

Vencedores do Festival de Veneza de 2024:

Melhor filme (Leão de Ouro): La habitación de al lado, de Pedro Almodóvar
Grande Prêmio do Júri: Vermiglio, de Maura Delpero
Melhor diretor (Leão de Prata): Brady Corbet, por The Brutalist
Prêmio especial do júri: April, de Dea Kulumbegashvili
Melhor roteiro: Murilo Hauser e Heitor Lorega, por Ainda Estou Aqui
Melhor atriz (prêmio Coppa Volpi): Nicole Kidman, por Babygirl
Melhor ator (prêmio Coppa Volpi): Vincent Lindon, por The Quiet Son
Melhor ator jovem (prêmio Marcello Mastroianni): Paul Kirchner, por And their Children After Them

Vencedores da mostra Horizons (curta-metragem) Festival de Veneza em 2024:

Melhor filme: The New Year That Never Came, de Bogdan Muresanu
Melhor diretor: Sarah Friedland, por Familiar Touch
Prêmio do Júri: One of Those Days When Hemme Dies, de Murat Firatoglu
Melhor atriz: Kathleen Chalfant, por Familiar Touch
Melhor ator: Francesco Gheghi, por Família
Melhor roteiro: Happy Holidays, de Scandar Copti
Melhor curta-metragem: Who Loves the Sun, de Arshia Shakiba

*Com informações do Estadão Conteúdo
Publicado por Carolina Ferreira





Fonte: Jovem Pan

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