Tecnologia
Dúvidas sobre rede local (LAN)? Saiba mais nesse post!
A tecnologia digital é um componente fundamental para qualquer empresa atualmente. Quanto mais complexos são seus processos, mais importante é contar com ferramentas para facilitar a comunicação e a troca de informação dentro do seu negócio. E isso não depende apenas da internet. Contar com uma boa rede local é essencial para manter a sua produtividade e eficiência.
Investir na construção dessa rede pode levar tempo, mas traz uma série de benefícios. Seja para atender às necessidades de um pequeno negócio ou facilitar a condução de um grande projeto. O mais importante é entender como essa rede funciona e quais são os princípios envolvidos em sua estrutura.
Acompanhe e veja mais sobre a rede local e outras questões importantes.
O que é uma rede local?
A rede local, também chamada de LAN (Local Area Network) é uma rede fechada de computadores localizados próximos uns dos outros. Essas máquinas são conectadas umas às outras e podem trocar informações livremente, mas não necessariamente têm qualquer conexão com a internet ou outras redes externas.
O tamanho de uma LAN depende apenas da quantidade de computadores e servidores conectados. Ela pode ser consideravelmente grande, com centenas ou mesmo milhares de máquinas ativas a todo momento, como o servidor de uma grande empresa, ou conter apenas alguns poucos aparelhos, como a rede doméstica em uma casa.
Outra característica básica é que uma LAN sempre tem uma limitação geográfica. Todas as partes envolvidas ficam restritas a uma única residência, escritório ou edifício. Se as máquinas conectadas estão a uma distância maior ou fazem uso de recursos externos, não é mais considerada uma rede local.
Como a LAN funciona?
A forma como uma rede local é construída pode variar de acordo com seu tamanho, quais demandas de comunicação ela deve atender, disponibilidade de recursos, entre outros fatores. Porém, há sempre alguns componentes que não podem ser deixados de lado.
Veja a seguir os principais pontos, tanto em termos de hardware quanto de software.
Infraestrutura
Como mencionamos, tudo que é necessário para construir uma rede é um conjunto de aparelhos conectados, mesmo que haja apenas duas máquinas. Mas é claro que a maioria das empresas tem bem mais que isso.
Cada máquina nesse sistema é um “nó” na rede, um ponto onde ocorre a troca de informação. Um ponto importante aqui é pensar em como é a topologia da rede, ou seja, a forma como esses nós são conectados. Essa configuração estabelece como a informação circula entre todas as máquinas, o que influencia sua segurança e a eficiência da comunicação.
Além disso, essa topologia pode ser física, que é quando os aparelhos são conectados da forma especificada, ou lógica, que se aplica a como os softwares se comunicam. Independentemente de qual seja o foco, essa decisão ainda influencia seu planejamento.
Existem 5 tipos diferentes de rede local que são utilizados.
Anel
As conexões foram um círculo, de forma que cada máquina está conectada a duas outras. Quando é necessário transmitir dados para uma máquina mais distante, ela segue essa cadeia até o seu destino. A transmissão de informação ocorre em uma única direção e é bem eficiente, mas o sistema inteiro pode parar de funcionar se um único nó ficar inativo.
Árvore
Nesse modelo, as conexões entre os nós formam uma hierarquia. Uma máquina age como “raiz”, com um conjunto de “ramos” subordinados. Esses nós secundários, por sua vez, se ramificam em seus próprios conjuntos de máquinas subordinadas. No geral, é uma estrutura mais resistente a erros e falhas nos ramos mais afastados, mas o sistema como um todo pode cair caso haja uma falha mais próxima à sua base.
Barramento
Uma rede local em barramento transmite todas as informações por meio do mesmo cabo. É uma solução de baixo custo e permite que todos os computadores troquem informação rapidamente, mas ainda fica bastante vulnerável a qualquer falha estrutural.
Estrela
O sistema possui um nó central a partir do qual todas as outras máquinas estabelecem uma conexão. Por exemplo, um servidor central com vários computadores ligados a ele. É fácil adicionar novas máquinas, já que basta conectar um novo “braço” ao nó central. Isso também significa que a rede inteira depende de um único aparelho estar sempre funcionando adequadamente.
Malha
Numa rede local em malha, todos os computadores têm conexão direta uns com os outros. Naturalmente, isso torna a LAN altamente resistente a falhas, já que a perda de um ou mais nós não causa uma queda em escala maior. Porém, o custo de implementação e manutenção é muito mais elevado, pois é necessário sustentar um número exponencial de conexões ao mesmo tempo. Algo que limita seu crescimento.
Também é possível combinar diferentes modelos, formando uma estrutura híbrida. Essa é uma forma alternativa de ter acesso aos benefícios de cada estrutura em contextos separados, mas tornando a rede mais complexa em sua administração.
Configuração
Além de preparar o hardware dos aparelhos que serão parte da rede, também é necessário levar em conta a configuração de software. É nesse ponto que você define como será o fluxo de informação dentro de cada máquina física.
Primeiro, você deve escolher qual será o sistema operacional da rede. Isso é importante para que todas as máquinas sejam compatíveis entre si. Caso contrário, há o risco de alguma informação não ser processada adequadamente entre os nós.
Dispositivos atualizados, como Android, iOS, Linux e Windows, já possuem protocolos de rede incluídos em suas configurações. Ou seja, é relativamente fácil montar uma rede básica seguindo seus parâmetros. Configurações mais complexas, com hierarquia de usuários e administradores, são mais importantes para redes locais em maior escala.
Quais são as vantagens de utilizar uma rede local?
Apesar de as conexões de longa distância serem bem mais acessíveis, as LANs continuam sendo um recurso indispensável para o funcionamento de qualquer empresa. Elas estão sempre presentes no dia a dia e trazem uma série de benefícios para seu negócio, se você souber como planejá-las.
Veja a seguir alguns dos principais exemplos.
Controle total sobre a circulação de dados
Informação é o recurso de maior valor dentro de empresas e grandes organizações atualmente. Em essência, todo o trabalho interno em um escritório depende de dados sobre seus clientes, produtos e sobre sua própria equipe. Sendo assim, é importante saber como esses dados são acessados, em quais máquinas estão disponíveis etc.
Em uma rede local, você tem mais controle sobre todos os dispositivos conectados, já que cada um deles é cadastrado em sua rede e estabelece uma conexão com outros dispositivos. Isso permite que você mantenha um controle bem mais rígido sobre essas informações e as atividades que ocorrem dentro da LAN.
Por meio desse controle, você pode identificar melhor como seus dados são utilizados e impor restrições quando necessário. Caso haja algum erro, você pode identificá-lo mais facilmente do que conseguiria se usasse uma infraestrutura remota.
Mínima latência
Apesar dos avanços na comunicação digital, a transferência de dados por longas distâncias ainda requer tempo. Há um intervalo entre qualquer comando e a resposta da máquina. E quanto maior for a distância entre o ponto de origem e o destino, maior será a latência da resposta.
No caso de dispositivos conectados via internet, essa latência está sempre presente, mesmo quando os dois dispositivos estão próximos. Isso acontece porque o comando precisa viajar até o provedor de internet e depois ser reenviado ao seu destino final.
Em uma rede local, esse problema é bem menos comum, já que a distância entre os dispositivos é mais curta. Isso significa que o tempo entre o envio do comando e a resposta tende a ser bem menor, limitado apenas pela capacidade das máquinas envolvidas e da própria rede.
Uso mais eficiente do hardware
Uma das tarefas mais importantes na configuração de qualquer rede é garantir a melhor performance. Ou seja, é necessário extrair o máximo de produtividade e segurança das ferramentas utilizadas em relação ao seu investimento. Sem o planejamento adequado, boa parte do seu potencial pode ficar sem uso.
Ao mesmo tempo, é difícil extrair esse potencial quando os nós da sua rede não dialogam entre si. Pode ser que algumas máquinas não estejam devidamente atualizadas, não atendam a certos parâmetros de processamento, entre outras restrições.
Na confecção de uma rede local, você tem maior controle sobre todos os seus aspectos, desde a escolha do hardware até a forma como seu processamento é utilizado no dia a dia. O resultado aqui é o aproveitamento máximo de todos os seus recursos. Em longo prazo, isso contribui bastante com a otimização de custos e da produtividade.
Centralizar o armazenamento de dados críticos
Como já mencionamos, é importante para uma empresa ter controle sobre o tipo e volume de informação que utiliza todos os dias — algo que uma LAN pode proporcionar. Além disso, ainda existe a questão de como esses dados são compartilhados entre todas as máquinas, já que mais de um colaborador precisa de acesso a eles ao mesmo tempo.
O primeiro desafio que aparece aqui é o conflito de informações. Quando cada visualização e modificação é realizada de forma totalmente independente, há maior risco de conflito de versões ou de um colaborador trabalhar com dados desatualizados. Isso é algo que prejudica gradualmente sua produtividade.
Problemas como esse podem ser solucionados com a configuração da sua rede. Muitos dos modelos citados anteriormente usam um nó para centralizar a distribuição de informações. Dessa forma, é mais fácil distribuir a mesma informação de forma consistente para toda a rede.
Protocolos de segurança mais rígidos
À medida que uma empresa cresce e adquire mais clientes, também passa a coletar uma variedade maior de informações. Seja sobre seus clientes, colaboradores, parceiros ou sobre o mercado de forma geral. Isso incorre em certos riscos, como o vazamento ou adultério dessa informação.
É de responsabilidade da empresa proteger essas informações. E, para isso, é necessário estabelecer uma política de segurança bem rígida. Algo que envolve desde a capacitação completa da equipe até a escolha adequada de softwares e sistemas para minimizar esses riscos.
Nesse ponto, uma rede local pode ser bastante útil. Dependendo do tipo de atividade realizada, ela pode ser completamente fechada, sem conexão com dispositivos de fora da rede ou à internet. E mesmo quando há acesso externo, você pode controlar os pontos de acesso e garantir que não haja vazamentos.
Estender a conexão de internet a todos os dispositivos
Para que a empresa faça amplo uso da internet em suas atividades, todos os computadores precisam de uma conexão. Naturalmente, o custo de estabelecer uma infraestrutura individual para cada aparelho seria muito alto, além de ser uma forma ineficiente de estabelecer sua comunicação.
Ao estruturar uma rede local, é possível distribuir o acesso à internet para todos os dispositivos conectados pelo mesmo aparelho. Esse é o mesmo princípio utilizado em redes de wifi domésticas, onde o roteador está conectado diretamente à rede externa, enquanto os dispositivos são conectados ao roteador. Essa é uma forma mais simples de garantir acesso à internet em toda a empresa, sem incorrer em maiores custos.
Quais são os tipos de redes locais?
Há muitas formas diferentes de construir uma LAN. Cada uma possui seus prós e contras, seja em termos de infraestrutura, custo, eficiência ou estabilidade. Veja a seguir alguns dos principais deles e suas características.
LAN Ethernet
Esse é um dos modelos mais comuns de LAN. Nela, todos os aparelhos que fazem parte da rede local estão fisicamente conectados por fios ethernet. Seja ligados uns aos outros diretamente ou pelo intermédio de um servidor central. A rede pode ter uma estrutura bem simples, com um número menor de máquinas, ou até mesmo ser a base para uma rede mais complexa.
A principal vantagem de utilizar cabos para a conexão é a sua praticidade e estabilidade. Um computador com software atualizado e compatível pode ser inserido facilmente na rede, bastando conectar o cabo ao servidor central — ideal para permitir a inserção rápida desses recursos. Além disso, fios de qualidade transmitem informação rapidamente e possuem baixa interferência.
Por outro lado, esse método também pode limitar o espaço e a escalabilidade da rede. Se não houver alternativas, será necessário produzir uma nova saída ethernet sempre que o limite de portas for alcançado no seu hardware.
WLAN
Uma das alternativas mais comuns à LAN Ethernet é a Wireless Local Area Network, uma rede local que utiliza um ponto de acesso sem fio. Como o nome diz, esse tipo de rede não tem necessidade de fios, já que usa métodos como o wifi para fazer a transferência de informação entre os dispositivos conectados.
Isso melhora bastante a escalabilidade e flexibilidade da conexão, já que qualquer dispositivo com acesso ao sinal pode ser cadastrado. Ideal para negócios que precisam aumentar ou diminuir o número de dispositivos sem incorrer em um custo maior.
Pela sua natureza, ela também apresenta alguns desafios. Em primeiro lugar, o alcance da rede ainda é limitado pela localização do dispositivo roteador. Isso significa que barreiras, como espelhos e paredes, podem bloquear o sinal. Sem mencionar que, com um grande número de conexões simultâneas, há um risco maior de interferência.
Também requer cuidado extra com a segurança, já que essa conexão sem fio pode ser acessada mais facilmente sem permissão. Felizmente, já existem várias soluções de segurança para evitar esse tipo de problema.
VLAN
Em alguns casos, você também tem a opção de configurar uma Virtual Local Area Network, uma rede local virtual, que não possui o mesmo padrão de nós da rede física. Ela existe prioritariamente na lógica da máquina em vez de depender apenas do hardware.
Lembre das topologias de rede que descrevemos. Elas podem ser formadas pela configuração de diversas máquinas, ou podem ser um “roteiro” para o processamento de todas as informações da rede.
O objetivo de uma VLAN é permitir condensar e otimizar o tráfego de solicitações e respostas. Assim, mesmo que todos os dispositivos estejam conectados entre si, eles funcionam seguindo um padrão pré-definido, que ajuda a extrair maior produtividade do seu hardware. Além disso, adiciona mais versatilidade à sua infraestrutura física.
PAN
O Personal Area Network é uma rede local voltada para a integração entre aparelhos de uso pessoal sem fio, os quais estejam a uma distância máxima de 10 metros. É mais comum como uma rede residencial, usando dispositivos com menor demanda de conexão e transferência de dados.
O exemplo mais comum dessa rede é a conexão Bluetooth, usada para estabelecer uma ponte entre aparelhos como smartphones e fones sem-fio. Seu alcance é limitado, mas é suficiente para essas pequenas atividades do dia a dia, incluindo a transferência de arquivos. Naturalmente, não é a base ideal para uma rede corporativa.
Que outros tipos de rede podem ser utilizadas?
As redes locais são bastante comuns, tanto em ambientes residenciais quanto em empresas e edifícios. Elas são bem eficientes no que se propõem a fazer e atendem às principais demandas de muitos negócios.
Porém, ela por si só não é o único tipo de rede que você precisa. Afinal, você ainda precisa se comunicar com clientes e parceiros de fora da sua empresa. Para isso existem vários outros tipos de rede.
Veja os principais tipos e suas finalidades.
WAN
O posto mais direto à LAN é a Wide Area Network, uma rede que se estende por uma distância longa, envolvendo dispositivos em localizações bem separadas. Esse termo pode ser usado para se referir a qualquer rede que não se encaixa na restrição geográfica da rede local, incluindo a própria internet.
Se uma empresa for grande o suficiente, é até possível instalar sua própria rede de longa distância e fazer uso dela no dia a dia. Porém, o mais comum é aproveitar a infraestrutura oferecida por empresas terceirizadas de armazenamento e conexão. Tanto pela sua flexibilidade quanto pela agilidade de instalação e retorno.
Apesar disso, ainda existem méritos para empresas que optam por esse tipo de rede. Se é necessário ter uma rede estável e sob seu controle em uma área maior que apenas um edifício, então pode ser que esse investimento compense.
SAN
O Storage Area Network, por sua vez, é uma rede privada de armazenamento de dados. Essa estrutura fica separada de qualquer LAN ou outras redes externas. Quase sempre essas redes fazem uso de ferramentas de alta performance para armazenamento e transferência de dados, como fibra óptica.
A finalidade desse tipo de rede é criar um ambiente isolado, onde não haja nenhum tipo de tráfego de dispositivos. Algo muito importante para minimizar o risco de vazamento de informações importantes. E quando os dados precisam ser acessados, o servidor recebe a solicitação de uma rede externa.
Esse modelo é usado em conjunto com outros tipos de rede para facilitar o compartilhamento seguro de informações, sem interferência externa ou violação. Também é uma forma de centralizar a troca de dados, o que ajuda a maximizar sua eficiência e segurança.
MAN
Se pensarmos em redes locais em uma escala maior, vamos encontrar as Metropolitan Area Networks, um conjunto de diversas redes localizadas em um grande centro urbano. Há redes que também se estendem entre múltiplas cidades.
O propósito desse tipo de rede é viabilizar a troca de dados entre distâncias maiores. É o caso da troca de dados entre órgãos governamentais ou empresas de grande porte, as quais precisam de uma troca de dados rápida, eficiente e segura.
Naturalmente, o custo de implementação desse tipo de rede é bem mais alto, já que você deve configurar toda a infraestrutura e fazer sua manutenção. É um processo complexo e sujeito a erros, mas que também traz suas vantagens, com maior estabilidade e eficiência, mesmo levando em conta a longa distância.
A rede local é a base para a construção de qualquer infraestrutura de troca de informação atualmente. Ela não está em oposição ao uso da infraestrutura online ou a hospedagem externa. Pelo contrário, ambos os modelos devem ser aplicados em conjunto para extrair o máximo de eficiência e produtividade de ambos.
Quer mais dicas para ampliar o potencial da sua rede e usá-las com mais eficiência? Então veja também nosso artigo sobre protocolos de rede e se informe mais sobre o assunto.
Tecnologia
Soberania de dados: qual a importância?
Em um mundo cada vez mais interconectado, em que informações circulam de maneira rápida e global, o conceito de soberania de dados ganha uma relevância crescente. Governos e empresas enfrentam o desafio de proteger suas informações enquanto garantem a conformidade com legislações locais e internacionais.
A soberania de dados envolve a questão de quem controla, acessa e armazena os dados, revisitando preocupações sobre segurança, privacidade e autonomia. Nesse cenário, entender sua importância se torna fundamental para enfrentar as novas demandas e garantir a proteção de informações sensíveis.
Foi pensando nisso que resolvemos publicar este conteúdo. Continue lendo e saiba mais sobre o conceito, o funcionamento e a importância da soberania de dados!
O que é a soberania de dados?
A soberania de dados se refere ao controle que uma nação ou organização exerce sobre os dados gerados dentro de seu território ou por seus cidadãos e empresas. Trata-se da capacidade de determinar como essas informações são armazenadas, processadas e acessadas, garantindo que estejam conforme as leis e os regulamentos locais.
Em um mundo interconectado, esse conceito se torna fundamental. Afinal, ele envolve questões de privacidade, segurança e proteção de dados em um cenário no qual o fluxo de informações não respeita fronteiras físicas.
No Brasil, a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD) estabelece diretrizes fundamentais para a soberania de dados. A legislação garante que o tratamento de dados pessoais — seja dentro, seja fora do país — siga padrões específicos de proteção e transparência. Entre as diretrizes mais importantes, estão:
- consentimento — o titular dos dados deve fornecer consentimento explícito para o uso de suas informações, salvo em exceções específicas, como obrigações legais;
- finalidade — o tratamento de dados deve ocorrer para fins legítimos, específicos e informados ao titular, sendo proibido o uso para finalidades incompatíveis com aquelas previamente estabelecidas;
- segurança — a LGPD exige a implementação de medidas técnicas e administrativas para proteger os dados contra acessos não autorizados, vazamentos e outros riscos;
- transferência internacional de dados — a lei impõe regras rígidas para a transferência de dados pessoais para outros países, exigindo que esses destinos ofereçam níveis adequados de proteção.
Essas diretrizes reforçam a soberania de dados no Brasil, garantindo que as informações sejam tratadas de forma ética, segura e conforme a legislação nacional. Desse modo, protege-se tanto os indivíduos quanto as instituições.
Qual a importância da soberania de dados?
A soberania de dados, em primeiro lugar, é fundamental para assegurar a privacidade dos indivíduos. Com a crescente digitalização de atividades cotidianas, informações pessoais são coletadas e armazenadas constantemente, tornando-se um ativo. Contudo, também é alvo de abusos e violações.
A soberania de dados permite que os cidadãos tenham mais controle sobre como e onde suas informações são utilizadas. Assim, evita o uso indevido ou a transferência de dados para jurisdições com legislações mais permissivas.
Além disso, a segurança das informações se torna uma preocupação crescente em um ambiente globalizado. Países e organizações precisam garantir que os dados sob sua jurisdição sejam protegidos contra ciberataques, vazamentos e acessos não autorizados.
Nesse sentido, a soberania de dados envolve a adoção de medidas robustas de proteção, de modo a garantir que as informações estejam seguras, mesmo em um ambiente de ameaças constantes.
Em termos de governança, ela permite que as empresas estabeleçam regras claras sobre tratamento, armazenamento e acesso às informações. Desse modo, promove a conformidade com as leis locais e internacionais. Isso é especialmente relevante quando se trata de regulação de grandes corporações e provedores de serviços de tecnologia, que operam muitas vezes em várias jurisdições.
Quais os principais desafios para a soberania de dados na atualidade?
A soberania de dados enfrenta sérios desafios, especialmente em um cenário interconectado em que as informações são coletadas e distribuídas rapidamente pelos sistemas da atualidade. Veja os principais nos tópicos a seguir!
Segurança
Proteger os dados de ameaças externas e internas é um dos maiores desafios na implementação da soberania de dados. O aumento de ataques cibernéticos exige a adoção de tecnologias avançadas de criptografia, autenticação e monitoramento para garantir a integridade dos dados.
Dependência de provedores externos
Muitos países e empresas dependem de provedores de serviços de armazenamento e processamento de dados estrangeiros. Essa dependência pode comprometer a soberania de dados, uma vez que as informações ficam sujeitas às leis e regulamentações de outros países.
Compliance
Assegurar o cumprimento das legislações locais e internacionais é outro grande desafio, especialmente em ambientes globais. A LGPD no Brasil, por exemplo, impõe regras claras sobre o tratamento de dados, mas as organizações precisam garantir que estão conforme diversas legislações quando operam internacionalmente.
Armazenamento
Onde e como os dados são armazenados também é um ponto crítico. Garantir que as informações permaneçam dentro das fronteiras físicas do país ou em locais com regulamentação semelhante é essencial para manter o controle sobre esses dados.
Quais as estratégias para garantir a conformidade na soberania de dados?
Para garantir a soberania de dados e a conformidade com as regulamentações, as empresas e governos podem adotar diversas estratégias. Entre as principais, temos:
- usar Data Localization, que pressupõe a implementação de políticas que exigem que os dados sejam armazenados e processados dentro das fronteiras do país, garantindo que estejam sujeitos às leis locais;
- buscar provedores de serviços de armazenamento e processamento de dados que operem dentro do país ou em regiões com legislação similar, reduzindo a dependência de fornecedores internacionais;
- realizar auditorias frequentes para garantir que as políticas de privacidade e segurança de dados e as práticas de armazenamento estejam conforme a LGPD e outras regulamentações;
- implementar soluções avançadas de criptografia e controle de acesso para proteger os dados contra acessos não autorizados, além de garantir que apenas pessoal autorizado possa manipulá-lo;
- capacitar sua equipe para que os colaboradores estejam cientes das melhores práticas de proteção de dados e das obrigações regulatórias, promovendo uma cultura de segurança e conformidade dentro da organização.
Essas estratégias são fundamentais para garantir que empresas e governos estejam alinhados às exigências legais e protejam seus dados em um cenário global cada vez mais complexo.
Portanto, a soberania de dados é um aspecto importante em um mundo interconectado, em que a proteção à privacidade e a segurança das informações devem ser priorizadas. Ao adotar estratégias de conformidade eficazes, a empresa pode garantir o controle sobre seus dados, atendendo às exigências regulatórias e fortalecendo a governança digital.
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Tecnologia
como gerenciar e otimizar a página?
Se você oferece qualquer tipo de serviço ou conta com uma operação que passa por manutenções de forma regular, é importante levar em consideração que o cliente vai gostar de ser informado a respeito desses tópicos.
Mesmo que você tenha uma equipe de suporte, situações como essa podem impactar diretamente a produtividade do time, pois serão muitos chamados ao mesmo tempo. Com isso, as pessoas deixam de ser atendidas, o que gera insatisfação. Por essa razão, a Status Page se torna fundamental para o seu canal.
Neste material, a gente explica mais detalhes a respeito da definição desse conceito, traz quais são os benefícios de contar com uma Status Page, além de ressaltar sobre os elementos principais que devem conter em uma. Continue a leitura e saiba mais!
O que é uma Status Page?
Primeiro, é importante entendermos do que se trata esse tema. Como o próprio nome sugere, se refere a uma página que vai notificar os seus clientes a respeito dos serviços realizados.
Exemplo: suponhamos que você conte com um sistema para o departamento de Recursos Humanos fazer o registro e o controle dos pagamentos em um mês. Se a sua equipe identificar que existe a necessidade de fazer uma manutenção em um dia específico, os seus clientes devem ser avisados a respeito do horário programado e de quanto tempo isso vai demorar.
Durante a manutenção, é preciso que a pessoa tenha acesso às informações de forma simplificada para entender como está o status, qual é o período que a empresa acredita que vai retornar, além de ser notificada quando tudo estiver normalizado. Esse é o objetivo da Status Page: trazer informações em tempo real acerca dessas eventualidades.
Quais os elementos de uma Status Page?
Existem alguns elementos que são praticamente obrigatórios em uma Status Page. Na sequência, a gente explica quais são eles. Confira!
Indicadores de Status
O nome já sugere: é o status de uma página. Por essa razão, o fator mais óbvio que deve estar presente em uma são os indicadores de status. Exemplo: suponhamos que a sua empresa esteja passando por uma manutenção no canal e, naquele momento, nenhum cliente consegue acessar nenhum tipo de sistema.
Na Status Page, ele vai identificar quando começou essa manutenção, qual é a previsão de encerrar e ainda pode verificar quando ela já tiver sido finalizada. Esse tipo de elemento facilita até mesmo para que seu time possa entender qual foi a duração da eventualidade e o que foi feito para solucionar.
Atualizações de incidentes
A pessoa que chega até a uma Status Page precisará ser atualizada sobre qualquer incidente que ocorra em seus canais. Como vimos, esse é um dos principais objetivos de contar com uma página como essa.
Dessa forma, torna-se importante que a sua estratégia leve em consideração títulos que realmente expliquem sobre do que se trata esse incidente, tenha descrições claras sobre o que é e com uma linguagem facilitada (abordaremos sobre isso mais adiante), além de apresentar para o leitor qual é o histórico do que já ocorreu até aqui.
Como o intuito é deixar a pessoa mais tranquila a respeito das manutenções feitas, indicamos ainda que tenha o registro com data e hora de todas as atualizações. Assim, o usuário terá a oportunidade de identificar se isso foi modificado há mais tempo ou não.
Manutenções planejadas
Principalmente para as empresas que contam com um histórico detalhado sobre as ocorrências dos últimos meses e desejam prevenir qualquer tipo de problema, as manutenções preventivas são indispensáveis para que o negócio garanta que tudo esteja em pleno funcionamento.
Por essa razão, a equipe vai definir um cronograma para que os usuários possam consultar os períodos em que ocorrerão. Sendo assim, o calendário deve estar presente em sua Status Page.
Informações de contato e suporte
Mesmo com a Status Page informando os períodos de manutenção, o mais indicado é que ela também conte com as informações de contato e suporte de seu time. Esse tipo de dado contribui para que as pessoas possam conversar com a equipe caso haja um problema mais urgente ou não tenha encontrado o que buscou naquele canal.
Layout
Assim como qualquer outra página de seu site, o layout deve ser limpo, organizado e intuitivo. Qualquer pessoa que acessar o canal precisa encontrar as informações mais relevantes a respeito das manutenções, sejam elas periódicas ou corretivas. Além disso, tanto para a equipe quanto para os clientes torna-se necessário de forma simplificada encontrar o histórico.
Contexto
Na descrição, traga o contexto de modo que o usuário facilmente o interprete. Abordaremos sobre isso mais à frente, porém, o importante é evitar termos técnicos para que qualquer cliente entenda facilmente o que ocorreu e o período em que voltará à normalidade.
Responsividade
Qualquer página de seu canal deve ser responsiva, uma vez que vai impactar diretamente na performance. Com a Status Page, não é diferente. Muito pelo contrário: como é um canal extremamente estratégico para a comunicação com os seus clientes, é preciso que ela se adéque aos mais diferentes dispositivos, uma vez que as pessoas acessam de diferentes locais.
Além de melhorar a experiência de sua audiência, esse tipo de estratégia impacta para quem vai buscar informações por meio do mobile (o que tem crescido muito atualmente) e ainda melhora o carregamento da página e reduz a taxa de rejeição.
Benefícios de ter uma Status Page
A seguir, trouxemos alguns dos principais benefícios de contar com uma Status Page em seu site. Confira!
Mais transparência para seus clientes
O primeiro ponto que se destaca ao contar com uma status page é que você poderá transmitir mais transparência aos seus clientes. Buscar continuamente por pessoas satisfeitas e um público fidelizado deve ser uma prioridade para qualquer tipo de negócio, uma vez que isso contribui para resultados mais atrativos e ainda impacta no marketing boca a boca, quando o próprio público indica seus serviços a outras pessoas;
A partir do momento em que você conta com uma Status Page, você tem a oportunidade de informar às pessoas que acessam o seu canal se houver qualquer tipo de interrupção ao longo do dia. Sendo assim, sempre que ele notar que houve algum problema, basta acessar e conferir como está o desempenho.
Outro ponto que deve ser destacado é o fato de que interrupções e manutenções são comuns em qualquer hospedagem e, quando há, é importante trazer para o seu público essa notificação para que não prejudique o seu dia a dia.
Naturalmente, tudo isso impacta para que as pessoas que confiam em você possam planejar as suas rotinas de forma mais eficiente, além de impactar de forma positiva a credibilidade que seu negócio transmite para os clientes.
Menos sobrecarga para a sua equipe
Quem trabalha com o âmbito digital sabe: sempre que há qualquer tipo de problema, é comum que haja sobrecarga para a equipe. Tanto para a operacional, que vai atuar diretamente com o problema, quanto para o suporte, que precisará atender a chamados respondendo sempre às mesmas questões: quanto tempo aquela situação vai permanecer, qual é a previsão de retorno, o que acontecerá ao longo do dia etc.
Esse tipo de contexto acaba impactando não apenas a imagem que seus clientes têm da empresa, como também a satisfação de seus profissionais. A partir do momento em que se automatizam mais atividades, eles conseguem direcionar seus esforços para atividades menos manuais e mais estratégicas.
Com isso, também há redução da taxa de rotatividade, sendo mais um fator que reflete nos custos da empresa. Deve-se sempre levar em consideração que demitir e contratar pessoas gera custos, além de ser uma perda de capital intelectual.
Consequentemente, traz melhorias para a eficiência operacional da empresa, que pode sempre informar quando houver qualquer mudança de status, como o próprio nome da página sugere.
Melhorias para a comunicação com os clientes
Ao prezar por uma boa comunicação com os seus clientes, alguns diferenciais podem ser observados. Entre eles, destacamos especialmente:
- melhorias para a satisfação do público com o seu negócio;
- redução de custos em diferentes aspectos da empresa, tanto no que diz respeito à fidelização de clientes quanto no que está relacionado à eficiência de suas demandas;
- aumento de público;
- imagem da empresa positiva perante o mercado;
Registros sobre as incidências que ocorrem no site
Outro ponto que não pode ser deixado de lado é que vai haver registros de incidências que ocorrem no site. De nada adianta sempre comunicar e houver uma transparência ao que ocorre no negócio se a empresa não se esforçar para que essas situações não se repitam, concorda?
Dessa forma, a Status Page contribui para que o seu canal faça todas as sinalizações de manutenções e qualquer outra ocorrência que houver, de modo que a equipe de TI estruture um plano de ação para essas eventualidades não se repitam.
Com isso, é uma oportunidade de o time usar os problemas que já ocorreram em algum momento para entender as causas, estudar o que foi feito de forma reativa e estruturar um planejamento para manutenções preventivas. Assim, não será preciso trazer esses dados e atualizações para a Status Page, ou será com uma recorrência menor, justamente pelo fato de que os erros serão consideravelmente reduzidos.
Como deve ser a criação, gerenciamento e otimização da Status Page?
Existem diferentes etapas para a criação, gerenciamento e otimização da Status Page. Primeiro, é preciso buscar por plataformas especializadas com fornecedores que realmente entendem do assunto e contam com soluções dedicadas (como a hospedagem certa) para que a sua equipe gere relatórios e faça a otimização das informações de forma prática.
No que diz respeito ao gerenciamento em si, o time que cuida desse canal deve estar sempre atento quanto ao monitoramento. Dessa forma, alertas são automatizados, de modo que assim quando ocorre um problema, as pessoas responsáveis pelo projeto já cuidam das atualizações e já acionam as equipes responsáveis para realizar a manutenção: a comunicação entre as áreas é fundamental para o sucesso de qualquer objetivo em sua empresa, independentemente de qual seja ele.
Quanto à otimização, boas práticas de SEO não podem ser deixadas de lado. É por meio delas que vai haver a possibilidade de o canal ser indexado nos buscadores com mais facilidade, além de trazer uma melhor escaneabilidade para os visitantes (identificarão as informações de forma mais simples).
Quais são as boas práticas para uma Status Page?
Agora que você já conhece algumas das principais informações a respeito da Status Page, chegou o momento de entendermos quais são as boas práticas que devem ser utilizadas em uma com o intuito de usufruir de todos os benefícios que apresentamos até aqui. Confira!
Atualizações em tempo real
Como vimos ao longo de todo o material, um dos principais pontos relacionados à Status Page está no fato de que os usuários terão a oportunidade de conferir em tempo real quais são os impactos que o canal vem sofrendo e se há algum tipo de manutenção que ocorre no site. Naturalmente, a boa prática primordial a respeito dos elementos a serem contidos é a agilidade em trazer essas informações, pois vai impactar diretamente a comunicação com toda a sua base.
Tenha, ainda, uma equipe qualificada que vá considerar uma frequência contínua de atualizações. Mesmo que a empresa não tenha nada novo a informar, é importante trazer previsões de manutenção, ressaltar quais foram as últimas modificações feitas ou até mesmo informar que dentro de um período considerável o seu site não passa por nenhuma instabilidade.
Essa será uma forma de trazer os diferenciais de seu negócio em um canal onde naturalmente se informa sobre diferentes contextos.
Forma de comunicar
Existe a necessidade de a sua equipe considerar a Status Page como um canal de comunicação como outro qualquer com o seu cliente. Por essa razão, é importante que a página tenha poucos elementos que tirem a atenção dos tópicos principais a serem repassados, bem como o tom de voz seja adequado para o seu público.
Muitas vezes, existem momentos em que há manutenções técnicas programadas ou eventuais que poucas pessoas têm conhecimento do que se trata, de fato. Dessa forma, o ideal é que você traga essa mensagem de forma clara para que qualquer cliente entenda, com uma linguagem simples e adequada para as pessoas leigas.
Outro ponto relevante a ser considerado é que os status das atualizações devem conter cores intuitivas. Exemplo: logo de cara identificamos que a cor vermelha representa que há algum entrave, enquanto a verde sinaliza que o problema já foi solucionado. Isso facilita o entendimento por parte do cliente a respeito do processo, de modo que ele rapidamente interprete as informações ali presentes.
Notificações e assinaturas
Existem objetivos específicos da Status Page que já mencionamos de forma breve ao longo deste material, certo? Alguns deles é o de levar para o cliente informações relevantes e detalhadas sobre o que vem ocorrendo em seu site, pois vai impactar em sua rotina e contribuir para que seu negócio transmita mais credibilidade.
Por essa razão, um ponto que você não pode deixar de lado é o de oferecer a possibilidade de a pessoa ter notificações sobre as diferentes etapas. Ou seja, assim que uma fase da manutenção for concluída (se houver manutenção, claro), a pessoa rapidamente recebe um e-mail ou um SMS que a deixa ciente sobre o andamento das atividades.
Mas, para isso, o ideal é que haja assinatura. Ou seja, a própria pessoa que vai manifestar o interesse de receber esses dados no canal escolhido. Caso contrário, além de a LGPD não ser respeitada, o que poderia ocasionar em multas para a empresa, esse seria um fator que traria o descontentamento do cliente que recebe as informações, justamente por não ter solicitado à sua empresa em nenhum canal que fosse impactado com esses dados.
Feedback dos usuários
Independentemente de qual seja a estratégia de sua empresa, buscar por feedbacks dos usuários é uma excelente prática para entender o que vem dando certo e o que precisa ser aperfeiçoado.
Dessa forma, a partir do retorno das próprias pessoas que utilizam as ferramentas de seu negócio e necessitam de o serviço em pleno funcionamento, a sua equipe tem a possibilidade de entender o que é prioritário e quais são os planos de ação que realmente vem trazendo impacto para a insatisfação dos usuários.
No entanto, o feedback por si só será apenas um diagnóstico de como a sua empresa vem se comportando nos diferentes canais e como está a atuação na Status Page. Porém, se o seu time não estudar tudo o que foi trazido, entender esses dados como insumos para melhorias, de nada vai adiantar.
O próximo passo é justamente o de estabelecer um plano de ação para atuar em cima dos pontos mais críticos. E, claro, voltar a aplicar uma rodada de feedbacks com o intuito de entender se as mudanças implementadas surtiram efeitos ou se vieram outras prioridades para os profissionais.
Treinamentos
Seja qual for o seu time, é preciso preocupar-se em oferecer treinamentos dos procedimentos para que continuamente eles se aprimorem nas mais distintas atividades. No momento de implementar uma Status Page, não é diferente.
É importante garantir que o time responsável por operar e atualizar conheça toda a sua estrutura, saiba quais são os pontos de melhoria e entenda como solucionar qualquer eventualidade que possa ocorrer ao longo desse processo.
Além disso, sugerimos que a sua gestão tenha um documento com os principais procedimentos a serem feitos para diferentes contextos. Com isso, preserva-se o capital intelectual. Ou seja, se alguém do time receber uma outra proposta ou até mesmo mudar de equipe, qualquer outra pessoa poderá facilmente consultar essas informações e buscar por uma solução.
Testes
Realizar testes contínuos deve ser uma prioridade para qualquer pessoa que trabalha com Tecnologia da Informação. É por meio deles que o time como um todo terá mais confiabilidade nos sistemas da empresa, pois entenderão quais são os procedimentos feitos e quais são os possíveis bugs que possam ocorrer, além de estruturar planos para que, sempre que houver qualquer falha, todas as pessoas estejam capacitadas para saná-las.
Os testes são ainda importantes ferramentas para que seu time demonstre credibilidade sempre que houver qualquer questionamento a respeito das funcionalidades do sistema, bem como são oportunidades para que haja correções sem que isso seja percebido por parte dos clientes.
Personalização
Por fim, recomendamos que haja personalização em sua Status Page. O ideal é que o cliente facilmente identifique elementos de sua identidade visual e (novamente tocamos nesse ponto) com uma linguagem que ele entenda de forma simplificada.
Isso trará mais oportunidade para fixar a sua marca ao mesmo tempo em que a empresa tem em mãos outra possibilidade de expandir o conhecimento de seu negócio para todas as frentes do canal.
Quais são as tendências para o futuro da Status Page?
O uso da Inteligência Artificial é um dos principais tópicos quando mencionamos sobre o futuro da Status Page e as suas tendências. Por meio dela, os problemas poderão ser detectados com muito mais facilidade e precisão, além de serem antecipados — fato que impede insatisfação com os clientes.
Além disso, o foco em qualquer contexto quando se refere aos canais digitais deve ser a Experiência do Usuário. É por meio dela que você tem a oportunidade de formular páginas com interfaces mais convidativas e também gerar uma impressão melhor para quem acessa.
Por fim, deve-se ressaltar que o uso de chatbots também vai estar em alta. Mesmo quando houver a necessidade de os clientes entrarem em contato com a sua equipe, inicialmente vai passar por um filtro, que identificará os seus problemas para somente aí entender se realmente vai ser preciso de um contato humano para solucionar a questão.
Neste material, você pôde entender um pouco mais sobre o que é o Status Page, quais são os seus diferenciais, além de dicas para implementar em uma empresa. Como vimos, trata-se de uma estratégia que contribui diretamente para que as empresas tenham uma comunicação mais próxima com o seu público, o que impacta em seus resultados.
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Tecnologia
o que é e como funciona na prática?
No vasto universo de servidores para sites, a escolha do tipo certo de serviço pode ser decisiva para o sucesso de um portal ou página online. Entre as várias opções disponíveis, a hospedagem compartilhada se destaca como uma solução popular e econômica para muitas empresas.
Mas, o que exatamente é a hospedagem compartilhada e como ela opera no dia a dia? Esse assunto ainda gera muita dúvida, até mesmo na mente de pessoas que têm experiência nesse universo. Foi pensando nisso que resolvemos escrever este artigo.
Nele, mostraremos o que é a hospedagem compartilhada, como funciona e em quais situações ela pode ser indicada. Continue lendo!
Hospedagem compartilhada: o que é?
A hospedagem compartilhada é um tipo de serviço em que vários sites são armazenados em um único servidor físico. Esse sistema é dividido em várias contas, cada uma das quais aloca uma parte dos recursos do servidor — como CPU, memória e espaço de armazenamento — para um site específico.
Devido à sua estrutura econômica, a hospedagem compartilhada é uma escolha comum entre muitas empresas, especialmente pequenos negócios e indivíduos que buscam uma solução acessível para colocar seus sites no ar.
A segurança existente na hospedagem compartilhada
A segurança é uma preocupação importante nesse tipo de hospedagem. Como os recursos do servidor são compartilhados entre vários sites, existe o risco de que um problema de segurança em um domínio possa potencialmente afetar outros sites no mesmo servidor.
No entanto, a maioria dos provedores de hospedagem compartilhada implementa medidas de segurança que evitam esse tipo de problema. Por exemplo, firewalls, proteção contra malware e monitoramento contínuo.
Além disso, boas práticas de segurança, como a utilização de senhas fortes e a instalação regular de atualizações, também são práticas comumente aplicadas que servem para proteger os sites dos usuários.
Como funciona a hospedagem compartilhada na prática?
Entendido o que é hospedagem compartilhada, mostraremos como ela funciona na prática. Separamos suas funcionalidades em tópicos para facilitar o entendimento. Confira!
Recursos compartilhados
Na hospedagem compartilhada, um único servidor é dividido entre vários sites. Cada um recebe uma fração dos recursos da ferramenta.
Essa divisão permite que múltiplos sites utilizem o mesmo servidor, reduzindo os custos para todos os usuários. No entanto, isso significa que o desempenho de um site pode ser afetado por picos de tráfego ou outros tipos de problemas.
Gerenciamento do servidor
O gerenciamento do servidor na hospedagem compartilhada é totalmente responsabilidade do provedor. Isso inclui manutenção, atualizações de software, configuração e segurança do servidor.
Desse modo, os usuários não precisam se preocupar com a administração técnica do servidor. Isso faz com que a hospedagem compartilhada seja uma ótima opção para quem não tem experiência técnica ou recursos para gerenciar uma tecnologia desse tipo.
Desempenho
O desempenho na hospedagem compartilhada pode variar dependendo do tráfego e das atividades dos outros sites no mesmo servidor. Se um site vizinho estiver consumindo muitos recursos, isso pode afetar o desempenho de outro que foi hospedado no mesmo local.
Apesar disso, é comum que algumas empresas que fornecem esse tipo de serviço ofereçam ferramentas modernas para monitorar o uso de recursos e garantir que nenhum site sobrecarregue o servidor.
Suporte
O suporte na hospedagem compartilhada geralmente é fornecido pelo provedor de hospedagem e pode incluir suporte técnico para problemas relacionados ao serviço que está sendo oferecido.
A qualidade do suporte pode variar entre os provedores, então é importante escolher um que ofereça um bom serviço de atendimento ao cliente e, efetivamente, resolva os problemas que surgirem com o uso da hospedagem compartilhada.
Escalabilidade
A escalabilidade nessa modalidade de serviço pode ser um pouco mais limitada. Se o seu site começar a crescer e exigir mais recursos, você pode encontrar restrições na hospedagem compartilhada.
Nesse caso, pode ser necessário migrar para uma solução de hospedagem mais robusta, como VPS ou um servidor dedicado. Muitos provedores oferecem planos de upgrade, facilitando a transição para um serviço que atenda melhor às suas novas necessidades.
Uma alternativa que o gestor do site também pode optar é a hospedagem na nuvem. Esse formato oferece uma boa escalabilidade e flexibilidade, permitindo que você pague apenas pelos recursos que usa.
Quais são os prós e contras da hospedagem compartilhada?
Esse é um serviço que tem uma aplicação muito específica. Logo, é natural que existam prós e contras relacionados a ele. Vamos tratar, inicialmente, das vantagens:
- custo reduzido, uma vez os recursos do servidor são compartilhados entre vários usuários;
- facilidade de uso, tendo em vista que o gerenciamento do servidor é feito pelo provedor, simplificando o processo para quem não tem conhecimentos técnicos avançados;
- suporte técnico, o que pode ser útil para resolver problemas rapidamente;
- manutenção menor, uma vez que o provedor é quem cuidará das atualizações do servidor, liberando você para focar no seu site.
Porém, existem alguns pontos que podemos entender como desvantagens desse tipo de serviço. Entre os principais, podemos destacar:
- recursos compartilhados podem levar a limitações de desempenho, especialmente se outros sites no servidor estiverem com alta demanda;
- a medida que seu site cresce, você pode encontrar limitações e a necessidade de migrar para uma solução mais robusta;
- menos controle sobre o servidor e suas configurações, o que pode ser uma desvantagem para sites que requerem personalização avançada.
Quando a hospedagem compartilhada é mais indicada?
A hospedagem compartilhada é uma excelente escolha para indivíduos e empresas que têm um orçamento limitado. É ideal para sites pessoais, blogs corporativos e pequenas lojas online que não têm grandes requisitos de recursos e não esperam um volume de tráfego intenso.
A natureza econômica da hospedagem compartilhada a torna interessante para quem busca uma solução acessível para estabelecer uma presença online sem comprometer grandes investimentos. Além disso, esse tipo de serviço também é recomendado para aqueles que não possuem experiência técnica avançada.
Com a administração do servidor sendo gerenciada pelo provedor de hospedagem, os usuários podem se concentrar no desenvolvimento e manutenção de seu site, sem a necessidade de lidar com aspectos técnicos complexos. Esse suporte técnico torna a hospedagem compartilhada uma boa opção para quem deseja simplicidade e facilidade de uso.
Por fim, mais importante que entender o que é a hospedagem compartilhada é saber que esse é um serviço que pode ser ótimo para quem atende seus requisitos. Ele é a porta de entrada para empresas que desejam iniciar sua presença online, utilizando funcionalidades eficientes, mas com um preço acessível.
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