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Elon Musk apresenta seus robotáxis, mas investidores ainda não embarcaram

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Elon Musk apresenta seus robotáxis, mas investidores ainda não embarcaram
Tempo de Leitura:2 Minuto, 55 Segundo


A promessa do bilionário Elon Musk de desenvolver robotáxis autônomos finalmente tomou corpo, mas ainda precisa convencer investidores e analistas sobre os benefícios do projeto para a Tesla.

A companhia apresentou ao mercado dois protótipos de veículos. Um deles é um carro, batizado de Cybercab, que possui o formato de amêndoa e não tem pedais para o acelerador e freio, que deve ser utilizado como um táxi. O segundo é uma van capaz de transportar até 20 pessoas por vez ou ser utilizada para cargas.

Em evento realizado na quinta-feira à noite, 10 de outubro, Musk disse que o táxi autônomo deve começar a ser produzido antes de 2027, com o serviço ainda tendo que ser aprovado pelas autoridades regulatórias. O veículo deve ser disponibilizado por menos de US$ 30 mil por unidade.

“Acredito que o custo do transporte autônomo será tão baixo que é possível pensar nele como um sistema individualizado de transporte de massa”, afirmou o empresário, que chegou ao evento, em Los Angeles, dentro de um Cybercab.

Desde que a Tesla anunciou o “dia do robotaxi”, em 5 de abril, as ações da companhia acumulam alta de 45%, com Musk afirmando que esses carros autônomos e a inteligência artificial (IA) representam uma nova fase na história da companhia, capazes de fazer com que o market cap alcance US$ 5 trilhões, quase seis vezes mais que o valor atual.

A depender da reação do mercado, os projetos ainda precisam ser melhor detalhados. Por volta das 9h13, no pré-mercado da Nasdaq, as ações da Tesla caíam 5,93%, a US$ 224,60.

A grande questão para os investidores e analistas é se as promessas de Musk se converterão em resultados. O evento também não respondeu dúvidas sobre qual será o modelo de negócios do robotaxi, que deve enfrentar concorrência de outros nomes, como Uber, que também está estruturando uma frota de carros autônomos.

O evento foi mais um lançamento e celebração dos produtos. Segundo a reportagem do jornal britânico Financial Times, a apresentação de Musk começou com quase uma hora de atraso e terminou com menos de 30 minutos. O empresário pouco falou sobre a tecnologia por trás dos robotáxis, nem como manter os custos do carro autônomo baixos.

Para os investidores e analistas, o projeto do robotaxi é algo para o longo prazo, diante das dificuldades regulatórias e questões sobre a segurança e confiabilidade da tecnologia dos carros autônomos.

Eles destacam ainda que Musk já fez diversas promessas não cumpridas a respeito dos robotáxis ao longo dos anos. O dono da Tesla, SpaceX e X, por exemplo, já disse que, até o fim de 2017, estariam disponíveis viagens totalmente autônomas de Los Angeles a Nova York. Em 2019, ele previu que estariam disponíveis mais de 1 milhão de robotáxis a partir de 2020.

O foco está no curto prazo. Especificamente, os planos da Tesla para renovar a frota, especialmente de um novo modelo mais barato para voltar a atrair a atenção do público, cuja demanda por carros elétricos reduziu sensivelmente, além da pressão dos carros chineses, mais baratos.

Musk tenta convencer o mercado que o valor da Tesla não está no fato de ser uma montadora de carros elétricos, mas sim de ser uma companhia de automóveis autônomos com IA. A grande questão é que as vendas de automóveis responde por 82% da receita. No segundo trimestre, ela caiu 7%, na comparação com o mesmo período do ano passado, para US$ 19,9 bilhões.



Fonte: Neofeed

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Fundo da Rio Bravo “fecha” agências bancárias e foca em saúde e bem-estar

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Fundo da Rio Bravo
Tempo de Leitura:1 Minuto, 49 Segundo


A Rio Bravo está ajustando o seu portfólio de ativos do fundo imobiliário Rio Bravo Renda Varejo, o RBVA11, e fazendo a readequação de um imóvel na região do Brooklin, zona sul de São Paulo.

O espaço, que antes hospedava uma agência do banco Santander, agora abrigará uma unidade da Ultra, rede de academias com 40 anos de operação e presença em 12 estados.

Com o contrato de 120 meses, a nova locação deverá gerar um impacto anual positivo de R$ 0,045 por cota no resultado do RBVA e será a primeira aposta em saúde e bem-estar.

“Nós estamos realizando uma reformulação total dentro do nosso portfólio, para que ele fique cada vez mais diversificado e atraente para o nosso público”, afirma Alexandre Rodrigues, sócio da Rio Bravo, ao NeoFeed.

“O fundo, que antes era destinado a bancos, hoje tem apenas 32% de seu portfólio composto por eles, dando espaço para muitos outros segmentos atrativos do varejo, como saúde e bem-estar”, complementa.

Nessa movimentação, o fundo, que conta com patrimônio de R$ 1,3 bilhão e aproximadamente 64 mil cotistas, já vendeu R$ 180 milhões em agências bancárias, que retornaram cerca de R$ 40 milhões em lucro aos acionistas.

Além das vendas, o fundo já realizou outras três conversões de agências bancárias em novos ativos. Nesses locais, surgiram novos locatários de segmentos como self storage, supermercado e uma loja de vendas da Plano & Plano.

“Esse trabalho ajuda a provar que o mercado talvez estivesse errado em relação ao ceticismo que tinha com as agências bancárias. Nós estamos conseguindo mostrar que esse pontos tem valor para venda e que também funcionam para locação, como é o caso do nosso novo ativo”, afirma Rodrigues.

Com a entrada em saúde e bem-estar, o fundo passa a atuar em 11 setores e tem perspectiva de aumentar essa gama nos próximos anos. “Nós temos negociações avançadas com outros imóveis, também de outros segmentos, que ao passar do tempo vão chamando a nossa atenção”, diz o executivo.

De acordo com a apuração realizada pelo NeoFeed, o RBVA deve anunciar em breve uma nova locação também no segmento de saúde.





Fonte: Neofeed

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Em São Paulo, a retomada das lajes corporativas vai além do eixo da Faria Lima

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Em São Paulo, a retomada das lajes corporativas vai além do eixo da Faria Lima
Tempo de Leitura:3 Minuto, 29 Segundo


Renato Almeida, head de corporate offices da consultoria americana Cushman & Wakefield, costuma comparar o mercado imobiliário com uma locomotiva. Quando a crise bate, ele demora para frear. E quando a economia volta, sua retomada é mais devagar.

A boa notícia é que, após um 2023 desafiador, um espaço em particular do setor está voltando aos trilhos: as lajes corporativas de alto padrão. E, no caso de São Paulo, essa recuperação já não está mais concentrada apenas no eixo dos escritórios da Faria Lima, do Itaim Bibi e adjacências.

Esse é o retrato de uma nova pesquisa da Cushman & Wakefield, que traz dados de escritórios corporativos na capital paulista relativos ao terceiro trimestre, a qual o NeoFeed teve acesso com exclusividade.

“Há um movimento agora que nós chamamos de flight to price”, afirma Almeida, ao NeoFeed. “Ou seja, de empresas que estão buscando uma qualidade de ocupação de um prédio classe A+, mas com uma redução significativa no valor de locação.”

Alguns números do segundo trimestre dão uma medida dessa movimentação de metros quadrados. No período, o mercado de escritórios classe A e A+ de São Paulo registrou a maior absorção líquida – o saldo entre locações e devoluções – do ano, de 44.584 metros quadrados.

A avenida Rebouças, com 8.792 metros quadrados, e a Faria Lima, próxima dali, com 7.720, ficaram com o primeiro e o terceiro lugar nesse pódio, respectivamente. Na segunda posição, porém, veio a região da avenida Engenheiro Luiz Carlos Berrini, com 8.129 metros quadrados.

Em um segundo pelotão, além da avenida Juscelino Kubitschek, no Itaim, e da Marginal Pinheiros, um ponto que, até pouco tempo, estava fora da curva de reaquecimento e que se destacou no período foi a região da avenida Chucri Zaidan, na zona sul de São Paulo, com 6.865 metros quadrados de absorção líquida.

Já no que diz respeito à absorção bruta – o volume de locações -, quem ficou na dianteira foi a região da Chucri Zaidan, com 9.639 metros quadrados no período. Seguida pela av. Rebouças, com 8.792 metros quadrados, e av. Juscelino Kubistchek, com 8.386 metros quadrados.

“Há uma queda de braço nas renegociações de contrato, especialmente na Faria Lima, na Vila Olímpia, na região da Rebouças e em Pinheiros”, diz Almeida. “Os proprietários nesses locais estão testando o mercado e pedindo valores próximos de R$ 300 até R$ 330 o metro quadrado.”

Essas regiões foram as principais responsáveis pelo aumento de 13,66% no preço médio por metro quadrado, que foi de R$ 130,19, em relação ao segundo trimestre de 2024. A Faria Lima teve o índice mais elevado, de R$ 286,20. Já a Chácara Santo Antônio, na zona sul, registrou a menor cifra – R$ 83,29.

“Ao mesmo tempo, em regiões como a Chucri Zaidan, os donos dos imóveis estão oferecendo condições melhores e boas concessões, com carências e descontos”, afirma o a executivo. “Na Faria Lima, em média, o aluguel de um escritório do mesmo padrão é três vezes mais caro comparado com a Chucri Zaidan e a Berrini.”

No trimestre, o preço médio por metro quadrado foi de R$ 97,37 na Berrini e de R$ 102,55 na Chucri Zaidan. “Há um equilíbrio maior da demanda e a tendência é de que a absorção comece a migrar para as regiões mais descentralizadas”, diz Almeida

Ele adiciona a Chácara Santo Antônio como um provável terceiro destino nesse mapa. E observa que essa migração está sendo impulsionada por empresas dos setores de serviços, de bens de consumo, de tecnologia e de e-commerce, especialmente após os ajustes ao modelo híbrido do pós-pandemia.

Numa segunda camada, Almeida pontua que a região de Alphaville, em Barueri, vive uma tendência de esvaziamento, após a perda de incentivos fiscais. E quem tem se beneficiado com essa mudança é o bairro da Barra Funda, na zona oeste de São Paulo.

Os dados mostram ainda que o mercado de lajes corporativas de São Paulo registrou uma vacância de 18,20% no trimestre, uma queda de 5,37 pontos percentuais sobre igual período de 2023 e o menor nível desde o início de 2020.





Fonte: Neofeed

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Google “compra” sua entrada no mercado de energia nuclear para a IA

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Google “compra” sua entrada no mercado de energia nuclear para a IA
Tempo de Leitura:2 Minuto, 17 Segundo


O Google assinou o primeiro acordo corporativo do mundo que visa adquirir energia de pequenos reatores nucleares, entrando na disputa pela fonte de energia que vem se mostrando o futuro da inteligência artificial.

Segundo o documento enviado ao mercado, o acordo fechado com a Kairos Power, empresa especializada em energia nuclear, tem como objetivo colocar o primeiro reator em operação até 2030 e continuar implementando novas unidades até 2035.

No anúncio, as empresas não deram detalhes financeiros sobre a transação e também não informaram onde as usinas seriam construídas no território americano. Porém, o Google disse que concordou em comprar 500 megawatts de energia provenientes de seis a sete reatores, quantidade menor do que a produzida pelos reatores nucleares existentes.

“Sentimos que a energia nuclear pode desempenhar um papel importante em ajudar a atender nossa demanda de maneira limpa e com fornecimento constante,” disse Michael Terrell, diretor sênior de energia e clima do Google, em uma coletiva de imprensa.

A iniciativa do Google segue o movimento de concorrentes e visa atingir um mercado em pleno crescimento. De acordo com o Goldman Sachs, o uso de energia pelos data centers nos EUA deve aproximadamente triplicar entre 2023 e 2030, exigindo cerca de 47 gigawatts de nova capacidade de geração.

Antes, a previsão era de que outras fontes como energia eólica e solar seriam suficientes para suportar essa demanda, mas a realidade é outra.

A Amazon já havia se antecipado nessa corrida, ao comprar um data center movido por energia nuclear da Talen Energy. A Microsoft, por sua vez, fechou um acordo de 20 anos que prevê a compra de energia de uma usina nuclear inativa que será reativada, a Three Mile Island, localizada na Pensilvânia.

Na perspectiva do Google, o corte de gastos é levado em consideração. Os pequenos reatores modulares (SMRs, na sigla em inglês) são projetados para serem componentes construídos em fábricas e não no local de instalação, o que ajuda a reduzir os custos de fabricação.

Porém, especialistas consultados pela Reuters apontam que existem pontos negativos nessa narrativa. Na visão deles, os SMRs podem ser mais caros do que os reatores atuais, já que podem não alcançar a economia de escala das grandes usinas. Além disso, os pequenos módulos poderão gerar resíduos nucleares de longa duração, para os quais o país ainda não tem um depósito final.

O acordo com o Google dependerá do recebimento de permissões da Comissão Reguladora Nuclear dos EUA (NRC) e de agências locais. Apesar da Kairos ter recebido uma licença de construção da NRC para um reator de demonstração no Tennessee em 2023, a companhia ainda precisa de licenças de design e construção para os reatores incluídos no acordo com o Google.



Fonte: Neofeed

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