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Holding de restaurantes do 3G traz a sua nova aposta ao Brasil e planeja 500 unidades

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A Restaurant Brands International (RBI), holding de fast food controlada pelo 3G, está prestes a inaugurar no Brasil as operações da Firehouse Subs, que integra seu portfólio ao lado de Tim Hortons, Burger King e Popeye’s.

Com as marcas Burger King e Popeye’s já operadas pela Zamp, controlada pelo Mubadala desde 2024, a chegada da rede de fast food foi estruturada por meio de uma nova empresa: a Firehouse Brasil International. Trata-se de uma joint venture entre a RBI e Iuri Miranda, executivo que liderou a expansão do Burger King no Brasil entre 2010 e 2021 e que, até o ano passado, integrava o conselho da Zamp. Miranda também assumirá o cargo de CEO da operação.

“O projeto do Burger King no Brasil começou com uma joint venture. Para nós, faz muito sentido replicar essa história com um parceiro de longa data, que conhecemos e confiamos, como o Iuri”, afirma Thiago Santelmo, presidente da RBI International, ao NeoFeed.

A chegada da marca faz parte da estratégia de expansão internacional da marca. Adquirida em 2021, a Firehouse entrou recentemente no México, Emirados Árabes e Zurique. No Brasil, os planos são ambiciosos: abrir 500 restaurantes em uma década, cerca de 40% do atual número de lojas da Firehouse no mundo. O primeiro Firehouse em território brasileiro será inaugurado ainda neste ano.

Fundada em 1994 por dois ex-bombeiros (daí o nome Firehouse), a rede é especializada em sanduíches com carnes premium típicas dos Estados Unidos, como pastrami e brisket. Para evitar importações e reduzir a exposição ao câmbio, a Firehouse desenvolveu cortes junto a fornecedores locais.

“Fontes de proteína existem no mundo todo, mas há uma receita específica por trás de cada corte, assim como acontece com o tempero do salame. Desenvolvemos os produtos com fornecedores locais. A receita é exclusivamente nossa, mas não tenho dúvida de que estamos criando uma categoria de produto do zero”, explica Miranda ao NeoFeed.

As primeiras unidades da Firehouse serão abertas em praças de alimentação de shoppings na cidade de São Paulo. “Nossa estratégia é crescer rápido. Quero abrir Zona Sul, Zona Oeste, Zona Leste. Assim, o consumidor não precisa atravessar a cidade para experimentar um Firehouse. Queremos estar presentes em diferentes regiões”, detalha o CEO.

São Paulo, maior cidade do Brasil, conta com algumas padarias e lanchonetes que oferecem sanduíches de pastrami e brisket, mas geralmente com preços mais altos do que os de hambúrgueres tradicionais. Com escala e parcerias locais, a Firehouse pretende ser extremamente competitiva nessa frente.

“Se for mais barato importar o produto, faremos isso, mas teremos opções locais. Além disso, estamos trabalhando com empresas brasileiras para o fornecimento de máquinas que hoje são importadas”, complementa Miranda.

O executivo destaca que a Firehouse utiliza uma tecnologia diferente no aquecimento de carnes, via vapor, o que reduz a perda de água e garante mais suculência. “Nosso maior marketing será o sabor”, diz o sócio da operação brasileira.

Para agradar ao paladar nacional, foram feitos pequenos ajustes nas receitas originais, e os sanduíches serão oferecidos em dois ou três tamanhos.

Nesta fase inicial, a Firehouse Brasil contará apenas com Miranda e a RBI como sócios, mas há planos de atrair novos investidores à medida que o negócio crescer. “É um projeto grande, e investidores serão mais que bem-vindos no futuro. Foi exatamente o que aconteceu quando iniciamos a primeira joint venture [que deu origem à Zamp].”

“Quando começamos com o Burger King no Brasil, o McDonald’s, maior concorrente, tinha 400 lojas no País. Hoje, os dois têm mais de 1.000. Acreditamos em um cenário semelhante para o mercado de sanduíches”, avalia Miranda.

Segundo pesquisas internas da Firehouse, o segmento de sanduíches (sem hambúrguer) e comidas de padaria tem crescido acima da média do mercado no Brasil, com uma taxa anual de 12%, frente aos 9% registrados pelos fast foods em geral. Dentro dessa categoria, 96% das lojas são de redes independentes, enquanto 4% pertencem a um único player: o Subway.

“É um mercado ainda muito pulverizado no Brasil, com apenas um grande operador. Nos Estados Unidos, 60% do setor já é dominado por grandes marcas. No Chile, esse número chega a quase 40%. À medida que o mercado amadurece, é natural que surjam redes que ganham escala e se consolidem”, comenta o CEO.

Nos primeiros anos, as lojas da Firehouse serão próprias, mas há planos de expansão para o modelo de franquias. A ideia, primeiro, é testar todos os conceitos e ajustar a operação. Em seguida, partir para um modelo híbrido, com lojas próprias e franqueadas.





Fonte: Neofeed

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Elon Musk tenta, mais uma vez, “enquadrar” Sam Altman e levar um naco da OpenAI

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Tempo de Leitura:2 Minuto, 29 Segundo


A briga entre Elon Musk e Sam Altman, CEO da OpenAI, ganhou um novo capítulo. A disputa, que ocorre há meses dentro e fora dos tribunais entre os ex-parceiros de empresa, recebeu mais algumas páginas após Musk solicitar que os procuradores-gerais da Califórnia e de Delaware forcem a OpenAI a leiloar uma parte da empresa.

Na prática, Musk alega que a startup, originalmente criada em 2015 como uma organização sem fins lucrativos para beneficiar a humanidade, mudou sua estrutura para fins lucrativos de forma inadequada, o que sustentaria a tese do leilão.

Em 2019, após a saída de Musk, a OpenAI lançou uma subsidiária com fins lucrativos para atrair investimentos externos, que incluem mais de US$ 13 bilhões da Microsoft e outros gigantes da tecnologia. Hoje, a empresa está avaliada em US$ 157 bilhões, nos quais o braço sem fins lucrativos tem uma participação.

O pedido do leilão foi feito por meio de uma carta enviada pelo advogado de Musk, Marc Toberoff, de acordo com o Financial Times. Nela, o executivo afirma representar grandes investidores em inteligência artificial interessados em participar de um processo de licitação competitivo pela fatia da companhia.

Na carta, Toberoff argumenta que essa seria a única forma de garantir que a entidade sem fins lucrativos obtenha o máximo valor por seus ativos e cumpra seus deveres. O FT estima que a participação valha dezenas de bilhões de dólares.

Nos processos judiciais divulgados em novembro, a equipe de Musk afirmou que “OpenAI e Microsoft, juntas, estão explorando as doações de Musk para construir um monopólio com fins lucrativos, que agora está especificamente direcionado contra a xAI”.

Essa não é a primeira vez que Musk manifesta sua insatisfação com o rumo que a OpenAI tomou. Ele já entrou com quatro processos contra a empresa e criticou Altman publicamente em diversas ocasiões, afirmando que a companhia se desviou de sua missão original e que ele cometeu um “engano em proporções shakespearianas” com ela.

Musk também tomou medidas para impedir que o braço sem fins lucrativos da OpenAI se transforme em uma Public Benefit Corporation (PBC), ou seja, uma empresa com fins lucrativos comprometida com o bem-estar social.

Com a proposta definida em sua última rodada de investimentos, Altman quer transferir a participação do braço para a PBC, que assumiria as operações e negócios da OpenAI. Assim, segundo ele, a entidade sem fins lucrativos passaria a focar em iniciativas filantrópicas em áreas como saúde, educação e ciência.

A OpenAI afirma que sua conversão para uma PBC criará “uma das organizações sem fins lucrativos mais bem financiadas da história” e ampliará as doações feitas por investidores iniciais, como é o caso Musk, de forma relevante.

De acordo com fontes ouvidas pelo Financial Times, a equipe de Musk estaria buscando apenas “mais caos” com sua nova solicitação, já que a OpenAI não planeja fazer nenhum leilão de participação e segue aguardando novidades sobre a conversão para a PBC.



Fonte: Neofeed

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China produz mais carros do que precisa (e isso é um grande problema)

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China produz mais carros do que precisa (e isso é um grande problema)
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A China se tornou um grande polo automotivo nos últimos anos, ganhando dominância principalmente no desenvolvimento de veículos elétricos, que circulam nas ruas das maiores metrópoles do mundo. Porém, o país está produzindo mais carros do que a sua população pode absorver, o que cria um grande problema para as montadoras.

De acordo com dados divulgados pela Associação Chinesa de Carros de Passageiros na quinta-feira, 9 de janeiro, as vendas de automóveis aumentaram 5,5% em 2024, totalizando 22,9 milhões de veículos. Apesar do crescimento, a demanda está abaixo da metade da capacidade projetada pelas empresas.

O resultado dessa equação obriga muitas das montadoras a reduzir preços e até mesmo expandir suas vendas internacionais para se manterem competitivas em um mercado cada vez mais acirrado.

No último ano, até 227 modelos de carros reduziram seus preços, comparados a 148 modelos no ano anterior, de acordo com Cui Dongshu, secretário-geral da associação.

Nessa leva, até a Tesla, pioneira no segmento de elétricos, passou a oferecer financiamento com juros zero por cinco anos para seus veículos, além de reduzir o preço do Model Y para o equivalente a menos de US$ 33 mil. O modelo chega a custa US$ 45 mil nos Estados Unidos.

Nessa corrida, as marcas nacionais ainda se mantêm mais fortes. Até o fim do ano, as empresas domésticas representaram 61% do mercado local, um aumento de 8,6 pontos percentuais em relação ao ano anterior.

As estrangeiras, por outro lado, são as que mais perdem espaço. Gigantes como General Motors, Volkswagen e Toyota têm buscado alternativas e parcerias para reduzir as perdas de participação no território chinês, em grande parte apostando nos veículos elétricos. Porém, a briga está cada vez mais complexa.

Isso porque, em 2024, 23 marcas de carros elétricos deixaram o mercado chinês ou foram consolidadas por outros players, enquanto 12 novos fabricantes chegaram ao mercado, afirmou Stephen Dyer, diretor-gerente da AlixPartners, ao The Wall Street Journal.

“O período de 2025 a 2027 marcará a fase de eliminação na indústria automotiva”, escreveu He Xiaopeng, CEO da fabricante de veículos elétricos Xpeng, em uma carta interna obtida pelo WSJ. “A competição em 2025 será mais acirrada do que nunca.”

Essa fase de “ajuste”, por outro lado, não é algo desconhecido para os chineses. Os governos inicialmente incentivam as indústrias com subsídios e suporte político e, ao atingir uma massa crítica, deixam que as marcas disputem entre si. O mesmo acontece em setores como aço, eletrônicos e até mesmo no segmento de energia.

Via de regra, as empresas que “ganham” essa competição costumam se tornar líderes mundiais em seus setores, como é o caso da BYD, que está entre os principais fabricantes de elétricos do mundo.

É com essa tática que a China projeta vender mais carros elétricos do que tradicionais já em 2025, com um crescimento de 20% na comercialização desses modelos ao longo do ano.

Em 2024, mais da metade dos carros emplacados por lá já são elétricos ou híbridos plug-in. No fim do ano, Xi Jinping, o presidente chinês, destacou o marco de 10 milhões de unidades produzidas desses veículos em 2024.

Para base de comparação, a venda desses veículos na China já se aproxima do tamanho do mercado automotivo dos Estados Unidos como um todo. Por lá, foram vendidos cerca de 15,9 milhões de carros em 2024, segundo a Wards Intelligence.

Na tentativa de continuar crescendo dentro do país, empresas como a Volkswagen têm buscado companhias nacionais para firmar parcerias e fortalecer suas vendas. A empresa fechou um acordo de compartilhamento de carregadores super rápidos com a Xpeng, com quem também planeja desenvolver carros em conjunto em um futuro próximo.



Fonte: Neofeed

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BlackRock leva tombo de US$ 600 milhões ao apostar em empresa de terceirização de seguros

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A BlackRock, a maior gestora de private equity do mundo, com US$ 11,5 trilhões de ativos sob gestão, amargou um prejuízo de US$ 600 milhões no investimento na Alacrity, uma empresa de terceirização de seguros, que carregava uma dívida de US$ 1,5 bilhão.

De acordo com o jornal britânico Financial Times, que revelou com exclusividade detalhes do tombo da gestora no negócio, o controle da Alacrity havia sido assumido inicialmente por um grupo de fundos de crédito privado liderado pela Antares Capital, Blue Owl Capital, KKR e Goldman Sachs Asset.

A BlackRock comprou uma participação controladora no negócio em fevereiro de 2023, por meio de sua estratégia Long Term Private Capital (com capital de US$ 4,3 bilhões), da empresa de private equity Kohlberg & Co.

A operação para recuperar a Alacrity mirava reestruturar duas dívidas da empresa. A principal, de US$ 1 bilhão, que estava em aberto na época do investimento da BlackRock, e a restante, US$ 500 milhões, emprestada pelo braço de gestão de ativos do Goldman.

Essas dívidas serão trocadas por um novo empréstimo a prazo de US$ 450 milhões, bem como US$ 250 milhões em ações preferenciais como parte do acordo. Os credores seniores deterão 90% da empresa quando a reestruturação for finalizada. A Goldman Sachs Asset Management ficará com 10%.

De acordo com o jornal, o investimento de capital de mais de US$ 600 milhões da BlackRock na Alacrity será eliminado como parte da reestruturação.

O caso da Alacrity é o mais recente de grande reestruturação a atingir o crescente setor de crédito privado, que tem sido marcado por um problema – as empresas apoiadas por capital privado para as quais emprestaram dinheiro lutam com taxas de juros mais altas.

No ano passado, um grupo de credores de crédito privado liderados pela Blue Owl e Ares Management sofreu perdas em empréstimos que fizeram para a problemática empresa de software Pluralsight. A reestruturação também eliminou US$ 4 bilhões que a Vista Equity Partners e outros investidores haviam investido no negócio.

A aquisição da Alacrity ocorre em um momento em que a BlackRock tem trabalhado duro para construir uma carteira de investimentos alternativa.

A gestora concordou em pagar US$ 28 bilhões no ano passado para comprar grandes players em infraestrutura, crédito privado e dados de mercados privados. Suas equipes de private equity executam uma variedade de estratégias e administram US$ 43 bilhões em ativos de clientes.

A Alacrity é o mais recente dos sete investimentos divulgados publicamente da estratégia Long Term Private Capital. Na época do investimento da BlackRock, o chefe do fundo, André Bourbonnais, chamou a empresa de “líder de mercado diferenciada” com “forte impulso” na gestão de reivindicações de seguros.

No entanto, seus negócios sofreram depois que a BlackRock investiu, e ela finalmente contratou consultores para liderá-la nas negociações de reestruturação com seus credores no ano passado.

O fundo que fez o investimento na Alacrity foi comercializado para investidores como premissa de  buscar participações controladoras de pelo menos US$ 500 milhões. Sua taxa interna de retorno foi de 33% até o início de 2024. A BlackRock estava comercializando um segundo fundo de US$ 5 bilhões no ano passado, mas optou por encerrá-lo.

Momento delicado

O momento dessa perda financeira é crítico para a BlackRock, pois ela se prepara para divulgar seus lucros do quarto trimestre em 15 de janeiro.

No terceiro trimestre, a gestora americana comandad por Larry Fink registrou a cifra recorde de ativos sob gestão, de US$ 11,5 trilhões, uma alta de 26% na comparação anual, impulsionada por uma recuperação nos mercados e um fluxo também recorde de novos investimentos.

Grande parte do novo capital dos investidores foi direcionada aos ETFs e fundos de índice, que são os preferidos da BlackRock. Apesar de apostar em seu carro-chefe, a empresa também vinha expandindo sua atuação em ativos alternativos, como os explorados pela bandeira Long Term Private Capital.

Analistas preveem que a gestora reportará no quarto trimestre lucros de US$ 11,38 por ação, um aumento significativo de US$ 9,66 por ação no ano anterior. A receita está projetada para atingir US$ 5,63 bilhões, acima dos US$ 4,63 bilhões de 2024.

O recente acordo definitivo da BlackRock para adquirir a HPS Investment Partners por aproximadamente US$ 12 bilhões ressalta seus movimentos estratégicos para expandir suas capacidades de investimento.

A reestruturação da Alacrity, no entanto, destaca os riscos inerentes a tais investimentos de larga escala e os desafios de gerenciar ativos carregados de dívidas. Essa perda de reestruturação pode impactar o sentimento do investidor e a perspectiva financeira da BlackRock.



Fonte: Neofeed

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