Economia
Inflação calculada pelo INPC fica estável em janeiro
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A inflação apurada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) fechou janeiro estável (0%). No acumulado de 12 meses, o índice, divulgado nesta terça-feira (11) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), é de 4,17%, abaixo do acumulado de 2024.
A variação nula de janeiro é a menor desde agosto do ano passado, quando houve inflação negativa de 0,14%. Em dezembro, o INPC tinha marcado 0,48%. Em janeiro de 2024, 0,57%.
Mais que um mero indicador econômico, o INPC impacta diretamente na vida de muitos brasileiros pois o acumulado móvel de 12 meses costuma ser utilizado para cálculo do reajuste de salários de diversas categorias ao longo do ano.
O salário mínimo, por exemplo, leva o dado de novembro no seu cálculo. O seguro-desemprego, o benefício e o teto do INSS são reajustados com base no resultado de dezembro.
INPC x IPCA
A principal diferença do INPC para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), também considerado a inflação oficial, é que o INPC apura o custo de vida de famílias com renda de até cinco salários mínimos. Já o IPCA, é o consumo de famílias com renda até 40 salários mínimos. Atualmente o mínimo é de R$ 1.518.
O IBGE confere pesos diferentes aos grupos de preços pesquisados. No INPC, por exemplo, os alimentos pesam mais que no IPCA, pois as famílias de menor renda gastam proporcionalmente mais com comida. Na ótica inversa, o preço de passagem de avião pesa menos no INPC do que no IPCA.
Altas e baixas
Em janeiro, o INPC mostrou que a inflação dos produtos alimentícios desacelerou de dezembro de 1,12% para janeiro, 0,99%, enquanto os não alimentícios recuaram de 0,27% para 0,33% no mesmo período.
“A variação nula no INPC, que indica estabilidade de dezembro para janeiro, é uma média, ou seja, alguns preços subiram, como no grupo dos alimentos, e outros caíram, caso da energia elétrica”, explica o gerente da pesquisa, Fernando Gonçalvez.
Assim como no IPCA, o que mais ajudou a segurar preços no INPC de janeiro foi o custo da habitação com menos 3,46%, influenciado pelo chamado Bônus Itaipu, um desconto na conta de luz de milhões de brasileiros.
Abrangência
A coleta de preços é feita nas regiões metropolitanas de Belém, Fortaleza, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Vitória, Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba, Porto Alegre, além do Distrito Federal e dos municípios de Goiânia, Campo Grande, Rio Branco, São Luís e Aracaju.
Economia
Setor de comércio e serviços de SP criou 357 mil empregos em 2024
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O setor de comércio e serviços de São Paulo gerou cerca de 357 mil novos postos de trabalho formais em 2024. Os dados são da Pesquisa do Emprego no Estado de São Paulo (PESP), da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomércioSP).
O segmento de comércio encerrou o ano passado com um acréscimo de 81,2 mil novas vagas celetistas – um aumento de 22,7% em comparação ao ano passado. Já o setor de serviços teve uma alta de 21,6% no mesmo período, com a criação de 276,2 mil postos de trabalho com carteira assinada.
Segundo os dados do levantamento, o varejo respondeu por mais da metade das vagas do setor do comércio. Foram 44.739 novos postos, com destaque para as áreas dos hiper e supermercados (13.761 vagas).
Locação de mão de obra temporária, saúde humana e serviços sociais, bem como atendimento hospitalar e a divisão de transporte foram os destaques no campo dos serviços.
Dezembro negativo
Se no conjunto de 2024 os números foram positivos, o cenário favorável não se repetiu em dezembro passado. Com resultado negativo, foi o pior dezembro dos últimos cinco anos.
Houve retração de 13.112 empregos formais no comércio. Na área de serviços, foram extintos 108,1 mil postos de trabalho no Estado de São Paulo.
Economia
Faturamento da Indústria de alimentos cresce 10% em 2024
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O faturamento da indústria brasileira de alimentos alcançou R$ 1,277 trilhão em 2024, um aumento de 9,98% em relação ao ano anterior. O resultado representa 10,8% do Produto Interno Bruto (PIB) do país. Os dados, divulgados nesta quinta-feira (20), são da Associação Brasileira da Indústria de Alimentos (Abia).
Segundo o levantamento, a maior parte do faturamento, 72%, ou R$ 918 bilhões, foi proveniente do mercado interno; 28% do comércio exterior (US$ 66,3 bilhões). Já as vendas em 2024 apresentaram expansão de 6,1% e a produção, 3,2%, alcançando 283 milhões de toneladas de alimentos.
De acordo com a Abia, a indústria de alimentos investiu em 2024 aproximadamente R$ 40 bilhões. Do total, R$ 24,9 bilhões foram direcionados para inovações e R$ 13,80 bilhões, para fusões e aquisições.
“A Abia reafirma o compromisso anunciado pela indústria de investir R$ 120 bilhões no período de 2023 a 2026. Só em 2023 e 2024, a indústria investiu R$ 74,7 bilhões, mais de 62% do projetado para o período. Com esses investimentos, o setor demonstra a força e a consistência desse movimento, essencial para garantir competitividade e abastecimento nos mercados interno e externo”, destacou o presidente executivo da entidade, João Dornellas, em nota.
Supermercado do mundo
Desde 2022, o Brasil ocupa a posição de líder mundial na exportação de alimentos industrializados, em volume. No ano passado, foram 80,3 milhões de toneladas, 10,4% acima do apurado em 2023. No acumulado de 2024, a receita com essas vendas alcançou o patamar recorde de US$ 66,3 bilhões, valor 6,6% acima do verificado no ano anterior, de US$ 62,2 bilhões.
Os principais mercados de exportação dos produtos brasileiros em 2024 foram Ásia (38,7% das exportações, destaque para a China, com participação de 14,9%), seguida da Liga Árabe (18,9%) e da União Europeia (12,6%). Os itens que lideram a lista são carnes (US$ 26,2 bilhões); produtos do açúcar (US$ 18,9 bilhões); produtos de soja (US$ 10,7 bilhões); óleos e gorduras (US$ 2,3 bilhões); e sucos e preparações vegetais, (US$ 3,7 bilhões).
Economia
Dólar cai para R$ 5,70 com possibilidade de acordo entre EUA e China
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Em um dia de trégua no mercado internacional, o dólar caiu com a possibilidade de um acordo entre Estados Unidos e China. A bolsa oscilou bastante ao longo do dia, mas teve a primeira alta após duas quedas seguidas.
O dólar comercial encerrou esta quinta-feira (20) vendido a R$ 5,704, com recuo de R$ 0,022 (-0,38%). A cotação operou em baixa durante todo o dia. Na mínima da sessão, por volta das 14h45, chegou a R$ 5,68, mas um movimento de compra por investidores que se aproveitaram da cotação barata elevou a cotação para acima de R$ 5,70.
Com o desempenho desta quinta, a moeda norte-americana acumula queda de 2,28% em fevereiro. Em 2025, o recuo chega a 7,68%.
O mercado de ações teve um dia mais volátil. O índice Ibovespa, da B3, fechou aos 127.606 pontos, com alta de apenas 0,23%. O indicador alternou altas e baixas ao longo do dia, mas fechou em leve alta apoiado por ações de mineradoras.
Sem notícias econômicas no Brasil, as negociações foram dominadas pelo mercado externo. O presidente norte-americano, Donald Trump, anunciou ser possível um novo acordo comercial com a China em entrevista a bordo do avião presidencial. Um acerto entre os dois países poderia significar atraso ou flexibilização do aumento de tarifas comerciais por parte dos Estados Unidos.
A declaração trouxe mais alívio que outra fala de Trump, que disse pretender instituir uma tarifa de 25% sobre madeira e produtos florestais a partir de abril.
*Com informações da Reuters
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