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JBS pode “embutir” a Oscar Mayer, da Kraft Heinz, em seu portfólio de produtos

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Tempo de Leitura:1 Minuto, 59 Segundo


Com intenções de retomar sua expansão internacional, a JBS está no páreo pela aquisição da produtora americana de embutidos Oscar Mayer, que pertence à Kraft Heinz, companhia que já fez parte do portfólio de investimentos da 3G Capital, gestora de Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Beto Sicupira.

A informação é da agência de notícias Reuters, a partir de fontes familiarizadas com o assunto. Procurada pelo NeoFeed, a JBS informou que não iria comentar.

Além da JBS, a mexicana Sigma Alimentos, do conglomerado de alimentos Alfa, também está na disputa pela Oscar Mayer, numa operação em que a Kraft Heinz pretende obter cerca de US$ 3 bilhões.

As fontes ouvidas pela Reuters informaram ainda que a venda da Oscar Mayer, que atua com salsichas, frios e bacon, atraiu diversos interessados, que submeteram ofertas nas últimas semanas. A decisão sobre o destino da companhia ainda deve demorar algumas semanas, se as negociações forem bem-sucedidas, diz a reportagem.

A venda da Oscar Mayer vem num momento em que a Kraft Heinz está reestruturando seu portfólio de produtos, buscando se concentrar em alimentos mais saudáveis.

No segundo trimestre, a companhia registrou vendas líquidas de US$ 6,48 bilhões, queda de 3,6% em relação ao mesmo período do ano passado – o release de resultados não trouxe dados a respeito da Oscar Mayer.

Para a JBS, a aquisição reforçaria o portfólio da companhia, que conta com a marca de frios Hans, Marba e Eder, além de representar mais um passo na expansão internacional.

Durante sua participação na NeoConference, evento realizado pelo NeoFeed em setembro para discutir o Brasil de hoje e do futuro, Wesley Batista, membro do conselho de administração da JBS e acionista da J&F Investimentos, disse que a JBS vê oportunidades de expansão internacional, seja de forma orgânica ou via M&A.

“A JBS está numa fase de voltar a ser mais ativa, nos próximos anos, em crescimento”, disse. “Queremos crescer em produtos de valor agregado, agregar marcas.”

Atualmente, mais de 70% do faturamento da JBS vem do exterior, o que fez a companhia buscar a dupla listagem de suas ações nos Estados Unidos.

Por volta das 14h47, as ações da JBS caíam 0,34%, a R$ 35,03. No ano, elas acumulam alta de 39,2%, levando o valor de mercado a R$ 77,7 bilhões.





Fonte: Neofeed

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Na proposta de fusão entre EMS e Hypera, tudo dentro do script

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EMS e Hypera
Tempo de Leitura:2 Minuto, 15 Segundo


O script de uma possível combinação dos negócios entre EMS e Hypera está sendo escrito como o esperado. A EMS fez a proposta pela Hypera, a companhia listada na bolsa deu um sonoro não e os players já estão se movimentando. “Agora começa para valer, os jogadores vão jogar”, diz um gestor a par do deal.

Do lado da EMS, nada mudou. O NeoFeed apurou que o approach tem sido o mesmo de conversar com os acionistas sobre o mérito do negócio. Na terça-feira, 23 de outubro, foi iniciado um road show com acionistas em São Paulo. Hoje, as conversas foram no Rio de Janeiro e amanhã serão fora do Brasil.

“Nada do que está acontecendo é uma surpresa para a EMS”, diz uma fonte que conhece bem os termos do negócio. O interesse e apetite de Carlos Sanchez, o controlador da EMS, continuam os mesmos e todas as tentativas serão feitas para que o negócio saia do papel.

Há uma visão de que o ego de João Alves de Queiroz Filho, o Júnior, um dos principais acionistas da Hypera, tem falado mais alto. “O Júnior tem 21,4% da empresa e está tentando influenciar os outros acionistas que somam quase 80%, mas vai perguntar para os acionistas se eles estão contentes com o desempenho da Hypera”, comenta um profissional que sabe os detalhes da proposta.

Um fato ainda chama atenção nesse negócio. A EMS não teria sido chamada para abrir seus números e informações para que a Hypera pudesse avaliar. Além de Júnior, os outros acionistas relevantes são a holding mexicana Maiorem – uma forte aliada de Júnior, que conta com 14,7% da Hypera – e a Votorantim, com 5,1%.

Um gestor que tem acompanhado o movimento de perto diz que “Júnior é um cara pragmático e vai brigar pelo melhor preço.” E acrescenta. “Não podemos esquecer que, na última sexta-feira (18 de outubro), a Hypera anunciou ajustes pesados e a ação estava indo ladeira abaixo, só subiu por conta da oferta da EMS.”

Antes de a proposta da EMS ser tornada pública os papéis da Hypera caíam 15%, na B3, na segunda-feira, 21 de outubro. A tendência só foi revertida com a proposta da companhia de Carlos Sanchez. No fim daquele dia, a ação acabaria com alta de 1,91%.

Não é, evidentemente, uma transação fácil de ser concretizada. Envolve dois bilionários com representatividade no setor e os termos de governança terão de ser observados com lupa.

“Mas, se o negócio não sair, as ações da Hypera vão desabar e vai demorar para recuperar”, diz o gestor com o qual o NeoFeed conversou. Uma retomada virá em doses (bem) homeopáticas.





Fonte: Neofeed

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Fundo do Vale do Silício, que investiu em Airbnb e Snap, faz maior captação em dois anos

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Fundo do Vale do Silício, que investiu em Airbnb e Snap, faz maior captação em dois anos
Tempo de Leitura:1 Minuto, 58 Segundo


O fundo de venture capital americano General Catalyst levantou US$ 8 bilhões, a maior quantia captada pelo segmento de capital de risco nos últimos dois anos, para retomar seus esforços na expansão global de seus investimentos.

Com o dinheiro em caixa, a gestora do Vale do Silício, que investiu em gigantes como Snap, Airbnb e Stripe, afirmou que destinará US$ 4,5 bilhões para investir em novas startups, US$ 1,5 bilhão para a criação de novas startups no formato de venture builder e US$ 2 bilhões para fazer follow ons em negócios maduros em que acredita que estão indo bem.

“Por trás dos movimentos que estamos fazendo está a observação fundamental de que o capital de risco não escala”, afirmou Hemant Taneja, CEO da General Catalyst, em entrevista ao Financial Times (FT). “Há o mesmo número de empresas excepcionais, independentemente de você aumentar ou diminuir os seus fundos.”

Este é o maior valor arrecadado desde que a Tiger Global fechou um fundo de US$ 12,7 bilhões em março de 2022, segundo a PitchBook, empresa de informações que traz dados sobre o mercado global de venture capital.

Os planos da gestora de VC mostram a transformação do mercado após dois anos de seca nos investimentos, que foram impulsionados por um momento de bastante liquidez e de valuations distorcidos vistos em 2021.

A tentativa de contornar o momento de baixa fez a companhia de 25 anos lançar a sua divisão de construção de empresas e investir em segmentos incomuns. Neste ano, a General Catalyst anunciou planos de adquirir um sistema hospitalar em Ohio, como parte do esforço para integrar tecnologia na área da saúde.

Segundo o CEO da General Catalyst, a única maneira de transformar a saúde é “adquirir um sistema de saúde e fazer isso de forma prática”. A empresa informou também estar de olho em outros setores como energia e defesa.

Nos últimos anos, a General Catalyst adotou algumas estratégias para conseguir atuar de forma global. Na Europa, se uniu a La Famiglia, e, na Índia, com Venture Highway. Além disso, a gestora está planejando seu primeiro investimento na Arábia Saudita, por meio da Venture Highway,.

A expansão global ocorre no mesmo momento em que rivais como Sequoia Capital e GGV Capital se desvinculam de negócios na China e na Índia, mostrando uma aposta contrária



Fonte: Neofeed

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Negócios

Em tom duro, Hypera rejeita oferta de fusão da EMS

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Em tom duro, Hypera rejeita oferta de fusão da EMS
Tempo de Leitura:2 Minuto, 30 Segundo


Após três dias de expectativas, a farmacêutica Hypera anunciou nesta quinta-feira, 24 de outubro, ter rejeitado a proposta de incorporação feita pelo laboratório EMS, que colocaria a nova empresa a ser criada na liderança do segmento de medicamentos genéricos, com uma participação de mercado de cerca de 20%.

Em fato relevante marcado por um tom duro, a Hypera disse que seu conselho de administração decidiu rejeitar a oferta pública de aquisições de ações e de incorporação “de forma não solicitada ou previamente discutida”.

A Hypera alegou três motivos para rejeitar o negócio: o portfólio de produtos da EMS, substancialmente focado em medicamentos genéricos, não está alinhado com os segmentos que a Hypera avalia como estratégicos; as duas empresas têm cultura organizacional e práticas de governança corporativa “absolutamente distintas”; e, por fim, que a avaliação atribuída à Hypera “subestima significativamente” o valor da companhia.

A oferta anunciada na segunda-feira, 21 de outubro, pela EMS, do empresário Carlos Sanchez, previa uma fusão das duas empresas, precificando as ações da Hypera em R$ 30, um prêmio de 39% sobre o valor de tela do dia. Além de propor a incorporação, a EMS também faria uma OPA de até 20% do capital para os acionistas que desejassem uma saída da operação.

A eventual fusão entre EMS e Hypera (dona de marcas como Buscopan, Engov, entre outras) criaria uma empresa com faturamento de R$ 16 bilhões, um Ebitda de R$ 4,9 bilhões e sinergias nas áreas fabril, comercial, P&D, entre outras áreas, tornando-a, de longe, líder do mercado de genéricos.

As duas empresas chegaram a iniciar tratativas visando a uma eventual fusão no ano passado, mas as negociações não avançaram. Sanchez, porém, voltou à carga nos últimos meses e, aproveitando o momento ruim da Hypera, decidiu tornar pública esta semana a oferta, com assessoria do BTG Pactual e do Lefosse Advogados.

O passo foi dado depois que a Hypera anunciou ao mercado, em 18 de e outubro, ter iniciado um “processo de otimização do capital de giro”, por meio da redução da política de prazo de pagamento concedida aos clientes. A companhia informou na ocasião que o objetivo era incrementar sua geração de caixa operacional em cerca de R$ 2,5 bilhões até 2028 e em R$ 7,5 bilhões nos próximos dez anos.

Além disso, a Hypera descontinuou seu guidance para 2024 e divulgou números prévios para o último trimestre, com receitas, Ebitda e lucro que não agradaram parte do mercado –a ação chegou a desabar mais de 15% por conta disso.  Para o terceiro trimestre, a Hypera projeta faturamento líquido ao redor de R$ 1,9 bilhão, um Ebitda perto de R$ 561 milhões e lucro líquido em torno de R$ 370 milhões.

No comunicado no qual anuncia ter rejeitado a proposta da EMS, a Hypera reitera que, sendo uma companhia aberta desde 2008, com substancial dispersão acionária, mantém perfil diferente da EMS, uma empresa familiar de capital fechado.



Fonte: Neofeed

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