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Esportes

JUBs: atleta da Unifor se divide entre o esporte e a vida acadêmica

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Nenhuma partida termina antes do apito final do árbitro ou do último ponto, isto porque o esporte requer dedicação até o fim. Não é diferente na vida acadêmica, que exige esforço até a conclusão da graduação. Bruna Gonzaga passa pelas duas situações. Ela cursa o oitavo período de Psicologia na Universidade de Fortaleza (Unifor), disputa sua quinta edição de Jogos Universitários Brasileiros (JUBs) e se prepara para retornar ao vôlei profissional.

Aos 23 anos, Bruna já atuou por Bradesco (SP), Brasília Vôlei (DF) e Castelo de Maia, do Porto, em Portugal, mas decidiu adiar um pouco a carreira profissional no vôlei. “No vôlei profissional você depende muito do seu rendimento na temporada, ela é que dirá como será a próxima. Então preferi voltar ao esporte universitário, ter meu diploma e depois voltar ao profissional. A Psicologia é uma das poucas profissões que, quanto mais velha você for, melhor. Você terá mais experiência de vida para lidar com as situações. Então, pretendo retornar ao profissional enquanto meu corpo responde”, brincou.

Bruna atuou nove meses em Portugal. Precisou trancar a matrícula na faculdade para morar na Europa. A volta ao Brasil também marcou o retorno à Graduação e ao vôlei universitário, mas com outra cabeça. “Passei a valorizar ainda mais o esporte universitário. Estudar aumenta o nosso repertório de vida, passamos a conseguir ver as coisas de uma maneira muito melhor. É ter outras vivências, não ficar apenas quadra, quadra, cama, quadra. Por outro lado, o vôlei profissional tem um nível mais forte, e aí também dá pra perceber o quanto o atleta universitário é cascudo, porque temos que estudar e jogar bem”, afirma a jovem.

Foi jogando pela Unifor que Bruna Gonzaga fez sua primeira viagem internacional, convocada para os Jogos Mundiais Universitários de Chengdu (China), disputado em 2023. Uma experiência inesquecível. “Foi a melhor experiência da minha vida. Quem viveu aquele Mundial sabe o quanto foi único. Nos sentíamos como se estivéssemos em uma Olimpíada, com cerimônia de abertura, convivendo com pessoas de outros idiomas, culturas, representando o nosso país. É um sentimento muito forte, do qual me recordo todos os dias”, diz.

A Alemanha será a sede da próxima edição dos Jogos Mundiais Universitários, em 2025. Para garantir a presença no evento esportivo, Bruna sabe que os atletas precisam se superar: “Apenas nós sabemos o quanto é difícil você ter que manter um alto rendimento jogando na quadra sem todas as regalias que um atleta profissional tem, como o descanso, que é tão importante quanto o treino em si. Mas acredito que o que consegue anular um pouco o burnout é a motivação. Fazer aquilo que você quer, tem que ter alguma coisa dentro de você, algo intrínseco, que fará sentido. Se você for atrás, entender, mantiver o objetivo, organizar, planejar, buscar saber se vale a pena. Se sim, corre atrás porque vale muito a pena estar aqui no JUBs ou no Mundial Universitário”.

A equipe da Unifor é uma das favoritas no JUBs Brasília 2024. Nas duas primeiras partidas, duas vitórias: 3 a 0 sobre a Uniniltonlims (AM) e 3 a 1 sobre a Unama (PA).





Fonte: Agência Brasil

Esportes

Caio Bonfim e Rebeca Andrade são destaques do Prêmio Brasil Olímpico

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A ginasta Rebeca Andrade e o atleta da marcha atlética Caio Bonfim receberam os prêmios de Melhor do Ano – Troféu Rei Pelé, que elege os melhores atletas da temporada entre todas as modalidades, na noite desta quarta-feira (11) no Rio de Janeiro, durante a cerimônia de entrega do Prêmio Brasil Olímpico.

Rebeca, que disputava o prêmio com Ana Sátila (canoagem) e Beatriz Souza (judô), teve um ano de 2024 especial, se transformando em Paris (França) na maior medalhista olímpica do Brasil em todos os tempos, com seis conquistas. “Gostaria de deixar um beijo e um agradecimento muito especial por este prêmio. Meu quarto prêmio de melhor do ano”, declarou a ginasta, que não estava presente à cerimônia, em uma mensagem por vídeo.

Na disputa masculina Caio Bonfim superou Edival Pontes (taekwondo) e Isaquias Queiroz (canoagem). “Acho que sou o primeiro atleta olímpico a ganhar a sua medalha olímpica apenas na quarta edição. Mas nesta quarta Olimpíada aprendi uma lição: acredite nos seus sonhos”, declarou o atleta, que conquistou uma histórica medalha de prata em Paris, a primeira do Brasil na marcha atlética.

Votação popular

Outro ponto alto da cerimônia foi a entrega do Troféu Adhemar Ferreira da Silva para o técnico da seleção brasileira feminina de vôlei, José Roberto Guimarães. Esta homenagem é destinada a personalidades do esporte que representam os valores que marcaram a carreira e a vida do bicampeão olímpico no salto triplo (como ética, eficiência técnica e física, esportividade, respeito ao próximo, companheirismo e espírito coletivo).

“É um enorme prazer estar aqui recebendo essa honraria. O Adhemar Ferreira da Silva é um dos maiores ícones do nosso esporte, trouxe valores muito importantes. Agradeço muito por ser o 23º a receber esse troféu”, declarou Zé Roberto.

Depois foi a hora de revelar os vencedores de três prêmios escolhidos por votação popular: o troféu de Atleta Revelação, o Prêmio Inspire e o Atleta da Torcida. O primeiro ficou com Gustavo Bala Loka Oliveira, que se tornou o primeiro atleta a representar o Brasil em uma edição dos Jogos Olímpicos no BXM Park Freestyle. Em Paris ele garantiu uma sexta colocação.

Já o Prêmio Inspire ficou nas mãos da canoísta Ana Sátila, que foi um exemplo de perseverança ao disputar 12 provas em três categorias nos Jogos de Paris: caiaque (K1), ficando na quarta colocação, canoa (C1), alcançando a quinta posição, e o caiaque cross, com o oitavo lugar. Já o prêmio de Atleta da Torcida ficou com Caio Bonfim.

Treinadores

A noite também foi de homenagem aos técnicos, profissionais que realizam um papel central na carreira dos atletas olímpicos brasileiros. Sarah Menezes, do judô, ficou com o Prêmio de Melhor Treinadora Individual, enquanto Francisco Porath, da ginástica artística, recebeu o Prêmio de Melhor Treinador Individual. Já o troféu de Melhor Treinador de Modalidade Coletiva foi entregue a Arthur Elias, comandante da seleção brasileira de futebol feminino.

Prêmios coletivos

O Prêmio Brasil Olímpico também celebrou a performance das equipes do Brasil. A primeira foi a equipe mista de judô, que recebeu o troféu de Melhor Evento Misto, pela conquista, em Paris, da primeira medalha olímpica da história do Brasil nesta categoria. Já o troféu da Equipe do Ano foi dado à seleção brasileira de futebol feminino, que em 2024 conquistou a medalha de prata nos Jogos Olímpicos de Paris.





Fonte: Agência Brasil

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Esportes

Bia Souza é indicada por Federação de Judô a prêmio de melhor do mundo

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Única brasileira a conquistar ouro no judô na Olimpíada de Paris, a atleta Beatriz Souza foi indicada ao prêmio de melhor judoca mulher do mundo em 2024, promovido pela Federação Internacional de Judô (IJF, na sigla em inglês). A votação, aberta ao público no site da IJF, já começou e vai até 10 de janeiro do ano que vem. Campeã olímpica em sua primeira participação em Jogos, Bia é a única representante do país na lista que inclui outras seis medalhistas de ouro em Paris: Natsumi Tsunoda (Japão), Diyora Keldiyorova (Uzbequistão), Christa Deguchi (Canadá), a Andreja Leski (Eslovênia), Barbara Matic (Croácia) e Alice Bellandi (Itália).

Ao indicar Bia Souza a melhor do ano no prêmio IJF Judo Awards, a entidade ressaltou “a técnica poderosa e resiliência [da atleta], fazendo dela uma das mais formidáveis estrelas do judô, uma campeã do povo em seu país natal, o Brasil”. Os vencedores do IJF Awards serão anunciados em 2 de fevereiro, durante o Grand Slam de Paris, competição que abre o calendário do judô de 2025.

Além de faturar o ouro olímpico na categoria dos 78 quilos, Bia Souza também foi bronze em Paris na disputa por equipes. Aos 26 anos, a paulista de Itariri (SP) vive um ano histórico: foi eleita a melhor judoca do ano no Prêmio Brasil Olímpico e indicada à Atleta Mulher do Ano na mesma premiação. Bia Souza concorre ainda nas categorias Atleta da Torcida; Prêmio Inspire;  e Influenciador do Ano. A cerimônia de gala com entrega dos troféus ocorre a partir das 19h (horário de Brasília) desta quarta (11), no Rio de Janeiro,  com transmissão ao vivo no canal do Time Brasil no YouTube.  

Antes de Paris 2024, Bia Souza foi campeã no Grand Prix da Áustria em março, e também faturou ouro no mês seguinte no Campeonato Pan-Americano de judô, no Rio de Janeiro. A brasileira fecha a temporada na vice-liderança do ranking mundial dos 78 kg (pesos-pesados).  





Fonte: Agência Brasil

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Esportes

Fifa confirma datas e divisão de vagas do Mundial Feminino no Brasil

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A 10ª edição da Copa do Mundo Feminina de futebol, com sede no Brasil em 2027, já tem data certa para ocorrer. A Fifa confirmou nesta terça-feira (10) que a competição terá início em 24 de junho e terminará em 25 de julho. O anúncio foi feito por Gianni Infantino, presidente da Fifa, durante o conselho técnico da entidade, em Zurique (Suiça). O dirigente também revelou como serão distribuídas as 32 vagas da competição, que pela primeira vez será disputada na América do Sul. As cidades brasileiras que receberão o evento seguem indefinidas.

“A Copa do Mundo feminina de 2027 já está tomando forma e mal podemos esperar pela partida de abertura na quinta-feira, 24 de junho de 2027, e por todos os jogos que levarão à final no domingo, 25 de julho de 2027”, disse Infantino. “Este torneio histórico terá um impacto enorme não apenas na América do Sul, levando o futebol feminino para o próximo nível em termos de participação e popularidade”, concluiu.

O Mundial reunirá ao todo 32 seleções, sendo que 29 se classsificarão de forma direta em torneios classificatórios realizados pelas confederações continentais. O Brasil, por sediar a Copa do Mundo, já tem garantida uma das três vagas diretas da Conmebol/América do Sul. As demais serão divididas da seguinte forma: Uefa/Europa (11 vagas), AFC/Ásia (seis), CAF/África (quatro), Concacaf/Américas do Norte e Central (quatro) e OFC/Oceania (uma).

As últimas três vagas serão decididas em torneio de repescagem (playoffs) em duas fases. A primeira delas contará com seis equipes classificadas de acordo com o último ranking feminino da Fifa, antes do sorteio dos playoffs. As duas primeiras colocadas avançarão à fase final em fevereiro de 2027, se juntando a outras quatro equipes, sendo duas da Concacaf, uma da Conmebol e uma da Uefa. Haverá sorteio dos três confrontos eliminatórios que definirão as últimas três vagas do Mundial.

 





Fonte: Agência Brasil

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