Esportes
Manoel Messias ganha etapa de Brasília da Copa do Mundo de triatlo
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Assim como no ano passado, a etapa de Brasília da Copa do Mundo de triatlo coroou um atleta do país-sede. Neste sábado (9), o cearense Manoel Messias venceu a disputa na orla do Lago Paranoá. Ele finalizou a prova (de 750 metros de natação, 20 quilômetros de pedalada e cinco quilômetros de corrida) em 53min35s. O australiano Callum McClusky e o espanhol Sérgio Cabrera completaram o pódio masculino.
O trecho a pé da prova foi o que fez diferença para Messias, único a concluir a corrida em menos de 15 minutos (14min58s). Ao cruzar a linha de chegada, ele não conteve a emoção. Em 2024, o brasileiro não finalizou duas etapas da Copa do Mundo (Hamburgo, na Alemanha, e Cagliari, na Itália) e foi apenas o 45º colocado na Olimpíada de Paris (França).
“Esse não foi meu melhor ano, mas estou extremamente feliz de terminá-lo com uma vitória em casa. Eu realmente me senti muito bem durante a corrida e fui para cima”, celebrou Messias após o evento.
Outros dez atletas representaram o Brasil na orla do Lago Paranoá. Vencedor da etapa de Brasília em 2023 e décimo colocado nos Jogos de Paris, o paulista Miguel Hidalgo chegou na quarta posição. O top-10 ainda teve dois brasileiros: o paranaense Kauê Willy (nono) e Antônio Bravo Neto (décimo), que nasceu nos Estados Unidos.
Na disputa feminina, que reuniu 25 competidoras (cinco brasileiras), a representante da casa mais bem colocada foi a cearense Vittoria Lopes, que chegou em oitavo, com o tempo de 1h00min35s. A vitória foi da mexicana Rosa Tapia, seguida pela francesa Sandra Dodet e pela estadunidense Tamara Gorman.
A prova em Brasília foi marcada, também, por uma homenagem a Luísa Baptista. A paulista, que foi atropelada por um motociclista em dezembro do ano passado durante um treino e chegou a ficar três meses em coma, trotou por cinco minutos acompanhada dos brasileiros que participaram da etapa. Foi a primeira vez que ela foi liberada para correr desde o acidente. No fim, a triatleta recebeu uma medalha simbólica e deu um emocionante abraço na mãe, Jaqueline.
“Correr esses cinco minutos é legal demais para mim. É muito importante para a minha recuperação. Sem dúvidas, se não fosse por vocês, eu não estaria aqui hoje. Eu sei que muita gente me dá uma força enorme e eu tinha mais do que motivos para poder voltar”, disse Luísa, medalhista de ouro nos Jogos Pan-Americanos de Lima (Peru).
Esportes
Rio Open chega ao fim com bicampeonato do argentino Sebastian Baez
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Em meio a uma maratona de blocos de rua em várias pontos do Brasil, o último fim de semana antes do Carnaval também teve espaço para o tênis. Foi a reta final do ATP 500 Rio Open, maior torneio da América do Sul, disputado em quadras de saibro, montadas no icônico Jockey Club Brasileiro, na Gávea, zona sul da cidade.
Nas últimas disputas para avançarem à fase final da chave de simples, alguns ’passistas’, ou melhor, tenistas foram ficando pelo caminho. Entre eles a promessa brasileira, o carioca João Fonseca, e o número dois do mundo, o alemão Alexander Zverev, que protagonizou uma cena hilária ao tentar acertar uma bolada no drone do evento. Favorito ao título, Zverev foi eliminado nas quartas de final, após derrota para o argentino Francisco Comesana (67º no ranking).
Aos poucos, os hermanos também foram se despedindo. Sobrou um: Sebastian Baez. O último dos argentinos no Rio Open atropelou o francês Alexandre Muller na final – 2 sets a 0 (parciais de 6/2 e 6/3) – e, pelo segundo ano seguido, levantou o troféu no saibro carioca.
O momento da vitória 👏🏆👏
Parabéns pelo bicampeonato inédito no Rio Open, Seba! Já podemos te chamar de SebasTIÃO? 🇧🇷🤝🇦🇷#RioOpenpic.twitter.com/pTfHvTsYcM
— Rio Open (@RioOpenOficial) February 23, 2025
Se no desfiles das escolas de samba os ritmistas ficam atentos para deixar tudo afinado, na quadra, os tenistas usam a mesma estratégia nos jogos decisivos.
Na final de duplas de cadeira de rodas, o brasileiro Daniel Rodrigues e o argentino Gustavo Fernandez mostraram sintonia fina e venceram de virada, por 2 sets a 1 ( 2/6, 6/3 e 11/9), os espanhóis Daniel Caverzaschi e Martin De La Puente na segunda edição do Weelchair Tennis Elite.
Vitória dos sul-americanos Fernandez/Rodrigues 2/6 6/3 11-9! 🎾
Eles vencem De La Puente/Caverzaschi e são os grandes campeões de duplas do Wheelchair Tennis Elite – apresentado por ALLOS 🏆#RioOpen pic.twitter.com/SeMniomhQT
— Rio Open (@RioOpenOficial) February 22, 2025
No carnaval tudo é definido nos detalhes. Na final de duplas masculinas, os brasileiros Marcelo Melo e Rafael Matos usaram uma tática parecida: Melo se mexeu muito junto à rede para encurtar as trocas de bola, especialidade dos espanhóis. Os brasileiros aguentaram a pressão da torcida e foram melhores que os espanhois Pedro Martinez e Jaume Munar. Melo e Matos fecharam o jogo em 2 sets a 0 (6/2 e7/5).
Para o ‘veterano’ Marcelo Melo foi um trabalho que começou lá trás. Logo após a conquista, em lágrimas, o tenista mineiro revelou que está prestes a completar 18 anos de carreira jogando exclusivamente em chaves de duplas. Foi número 1 do mundo, ganhou Roland Garros, Wimbledon, mas a conquista do título em casa teve um sabor diferente. Lembrou que escutou muita coisa, mas que queria muito ganhar esse título aos 41 anos. Rafael Matos também comemorou muito o bicampeonato nas duplas no saibro carioca. Dessa vez, em parceria 100% brasileira. Ano passado, o gaúcho levantou o troféu ao lado do colombiano Nicolás Barrientos.
Surpresas são o segredo do sucesso na passarela do samba. No saibro do Rio Open não teve nada de mistério. O argentino Juan Martín Del Potro e o brasileiro João Fonseca mostraram como é importante e necessário ser solidário, que atitudes propositivas valem muito no esporte e na vida. Os dois participaram de um torneio ao lado de cadeirantes do Brasil e da Argentina. Belo exemplo. Todos saíram vencedores na luta contra a exclusão.
O tenista brasileiro Cássio Motta foi o homenageado desse ano na Quadra Guga Kuerten, pelos feitos na carreira – entre 1978 e 1994 – e o legado para o tênis brasileiro. Motta chegou a ser o número 4 do mundo no ranking de duplas e 48º colocado em simples na listada Associação de Tenistas Profissionais (ATP). Em quase duas décadas em quadra, o brasileiro conquistou 10 títulos em 23 finais de duplas, além de integrar a equipe nacional semifinalista da Copa Davis em 1992. Cássio foi o brasileiro mais jovem a entrar no top 100 da ATP até o início deste ano, quando foi superado por João Fonseca, que ingresso no seleto grupo aos 18 anos, 5 meses e 6 dias de idade. Cassio Motta recebeu uma placa de Ricardo Acioly, diretor de relações do Rio Open.
No carnaval, tomadas de decisão fazem a diferença. Ter equilíbrio, ritmo e sintonia também. No tênis, não é diferente. Dançarinos e tenistas lutam por pontos. Uma dedicação movida pela energia de querer mais. Que 2026 tenhamos mais e novas emoções, mais inclusão e novas metas atingidas pelo tênis brasileiro…
Esportes
Inscrições para o Programa Bolsa Atleta 2025 terminam hoje
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Atletas de alto desempenho com bons resultados em competições oficiais interessados em participar do Programa Bolsa Atleta 2025 têm, nesta segunda-feira (24), o prazo final para fazer sua inscrição no programa. Para tanto, é necessário que acessem o Sistema Bolsa Atleta e apresentem a documentação necessária, além de preencher o formulário online.
A expectativa é que a lista com os contemplados para o programa seja publicada entre os dias 22 e 24 abril. Detalhes sobre funcionamento estão descritos no edital do programa, publicado no final de janeiro.
“Além de estabelecer critérios e procedimentos para concessão do benefício, suspensão e cancelamento de bolsas, o edital lista formas e prazos para a inscrição dos interessados na obtenção e prestação de contas dos recursos financeiros recebidos e dos resultados esportivos propostos e alcançados pelos atletas”, informou o Ministério do Esporte.
Alto desempenho
O programa é voltado a atletas de alto desempenho que obtiveram bons resultados em competições nacionais e internacionais nas modalidades previstas no edital, durante as competições realizadas em 2024.
O ministério destaca que o auxílio benefício pode ser estendido também a atletas gestantes e puérperas; atletas surdos e guias; e auxiliares do esporte paralímpico.
De acordo com o edital, as categorias são de base, estudantil, nacional, internacional e olímpica – o que inclui paralímpica e surdolímpica (olimpíadas para surdos).
Segundo o ministério, o programa visa garantir condições mínimas para que os atletas se dediquem – “com exclusividade e tranquilidade” – ao treinamento e a competições locais, sul-americanas, panamericanas, mundiais, olímpicas e paralímpicas.
Esportes
Com emoção, Remo e Paysandu ficam no empate pelo Campeonato Paraense
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Em partida que teve transmissão nacional pela TV Brasil, em parceria com a TV Cultura do Pará, Remo e Paysandu empataram por 1 a 1 no Re-Pa 776 nesse domingo (23), no Mangueirão. Os gols do clássico foram marcados no segundo tempo. Adailton marcou para o Remo e Giovanni, aos 49, igualou para o Paysandu. O Remo agora soma 17 pontos, em primeiro lugar, enquanto o Paysandu tem 14, em segundo na tabela do Campeonato Paraense. O resultado ampliou a sequência invicta do Papão, diante do maior rival, para nove jogos.
O espetáculo começou antes mesmo de a bola rolar. Ambas as torcidas prepararam um show visual, com mosaicos e bandeirões dos dois lados. O Mangueirão lotado foi uma atração à parte.
Em campo, o primeiro tempo foi morno. Nos primeiros minutos, o Remo criou usando bastante o lado direito, com Kadu. Primeiro, ele cortou para o meio e chutou para defesa de Matheus Nogueira. Depois, chutou rasteiro cruzado e viu Pedro Rocha não conseguir completar para o gol.
Já o Paysandu tentou o gol por meio de bolas aéreas. Em uma delas, Nicolas finalizou de cabeça por cima da meta adversária. O capitão do Papão esteve envolvido em uma confusão com a defesa adversária no fim da primeira etapa. Jogadores pediram pênalti, mas a arbitragem não marcou.
Duelo esquenta depois do intervalo
O segundo tempo foi bem mais movimentado. Não tão incisivo nos primeiros 45 minutos, o Paysandu procurou mais o jogo. No entanto, parou no goleiro Marcelo Rangel no começo.
Matheus Vargas fez grande jogada, passando por três marcadores até chutar de fora da área para grande defesa do goleiro do Remo.
Pouco depois, após controlar a bola com dificuldade, Rossi surgiu com espaço para finalizar dentro da área. No entanto, novamente Marcelo Rangel pôs a escanteio.
O Remo também se animou e levou perigo à meta adversária. Em uma cobrança de falta pela direita, Sávio cruzou na área, a bola saiu forte e acabou acertando o travessão.
Aos 31, enfim, o gol. Felipe Vizeu foi lançado na área e acabou derrubado por Matheus Nogueira.
Adailton, que entrou no segundo tempo, foi para a cobrança. Ele bateu rasteiro, no canto direito de Nogueira, que se esticou mas não conseguiu evitar o gol. O Remo segue com a escrita de ter marcado em todos os jogos do campeonato até o momento.
A arbitragem apontou seis minutos de acréscimos e o Paysandu acreditou até o fim. Aos 49, veio a recompensa: Giovanni arriscou de fora da área, a bola desviou em Rafael Castro e enganou Marcelo Rangel, morrendo no fundo do gol.
Não houve tempo para mais nada.
Na próxima rodada, o Remo visita o Cametá, enquanto o Paysandu recebe o Castanhal.
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