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MSC mexe com a maré e leva Wilson Sons para seu portfólio por US$ 4,35 bilhões

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MSC mexe com a maré e leva Wilson Sons para seu portfólio por US$ 4,35 bilhões
Tempo de Leitura:2 Minuto, 35 Segundo


A Wilson Sons anunciou nesta segunda-feira, 21 de outubro, que sua controladora, a Ocean Wilsons, firmou um acordo com a Mediterranean Shipping Company (MSC) para vender sua participação na companhia pelo valor de R$ 4,35 bilhões.

De acordo com fato relevante enviado ao mercado, a companhia suíça de navegação pagará R$ 17,50 por papel pelos 56% de participação da Ocean Wilson, que correspondem a 248.664.000 ações ordinárias. O valor é 2% menor do que o fechamento dos papéis da companhia na última sexta-feira, 18 de outubro.

A negociação, que foi assessorada BTG Pactual, Slaughter and May, Pinheiro Guimarães Advogados e Peel Hunt, deverá ser concluída no segundo semestre de 2025.

Após esse prazo, a MSC afirmou que realizará uma oferta pública de aquisição (OPA) para adquirir o restante das ações da Wilson Sons no mercado, sob os mesmos valores ofertados à Ocean Wilsons. Assim, a negociação deve beirar a casa dos R$ 10 bilhões.

Caso a negociação seja concretizada, ela dará saída aos fundos Tarpon e Radar, que contam com 12,1% e 9,6% de participação na companhia, respectivamente. Segundo apuração do NeoFeed, a Tarpon investiu aproximadamente R$ 1 bilhão na Wilson Sons nos últimos seis anos e, com a saída, seu retorno ficaria entre três e quatro vezes o capital investido.

Com a compra, a Wilson Sons poderá pagar aos seus acionistas os dividendos aprovados no último dia 11 de outubro, além de ter fundos para continuar liquidando proventos em montantes equivalentes a US$ 22 milhões por trimestre até a conclusão da operação.

Além disso, a Ocean Wilsons afirmou que uma proporção significativa do resultado líquido da operação será devolvida aos acionistas por meio de dividendos especiais ou até mesmo um programa de recompra de ações.

A MSC não foi a única interessada pela compra da Wilson Sons, mas foi a proposta que mais agradou a controladora da companhia brasileira. O fundo I Squared, que também fazia parte da negociação há alguns meses, afirmou que faria uma oferta pela participação na companhia nesta semana, o que ajudou a valorizar os papéis nos últimos dias. Porém, o negócio não se concretizou.

Agora, com a aquisição esperando apenas pela aprovação do Cade, a MSC entra em uma fase de expansão no Brasil, um dos 27 países de seu portfólio de atuação. Atualmente, a companhia suíça detém 50% do BTP, um terminal no porto de Santos em sociedade com a Maersk, além de ser dona de um terminal em Navegantes, Santa Catarina.

Esta é a segunda grande negociação envolvendo terminais portuários brasileiros realizada neste ano. Em setembro, a gigante francesa CMA CGM, comprou os 48% de participação que a Opportunity detinha na Santos Brasil por R$ 6,3 bilhões, um prêmio de 20,4% sobre o preço da ação.

Assim como na negociação da MSC, os termos do contrato entre as partes previu que a CMA CGM deve fazer uma oferta pública de aquisição (OPA) nos mesmos termos do Opportunity para os demais acionistas, o que levaria o negócio para R$ 13,2 bilhões.



Fonte: Neofeed

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EXCLUSIVO: Omie e Bromelia Capital negociam a criação de banco digital para médicos

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EXCLUSIVO: Omie e Bromelia Capital negociam a criação de banco digital para médicos
Tempo de Leitura:2 Minuto, 39 Segundo


A Omie está em conversas iniciais com a Bromelia Capital (ex-Techtools) para criação de um banco digital para médicos, apurou o NeoFeed, com fontes a par do assunto.

As tratativas envolvem o Linker, banco digital pelo qual a Omie desembolsou R$ 120 milhões, no fim de 2021. Várias hipóteses estão sobre a mesa nesse momento e as conversas giram em torno de um acordo que pode até envolver uma venda do Linker para a Bromélia Capital.

A ideia é aproveitar a base de médicos já atendidos pelas operações da Bromelia Capital, que trabalha com uma série de Santas Casas pelo Brasil, entre outras instituições, para compor uma oferta de nicho, com produtos como conta corrente e emissão de notas fiscais, em vez de competir no mar aberto.

Empresa europeia de investimentos especializada em saúde e com sede em Portugal, a Bromelia Capital desembarcou no País no fim de 2022, com a compra das operações da Techtools e da Techtools Capital, gestoras fundadas por Jeff Plentz, que, com o acordo, passou a ser o CEO global da operação.

Assim como a Bromelia Capital, a Techtools, fundada em 1995, construiu o portfólio do seu fundo de venture capital centrado nos investimentos em healthtechs. Posteriormente, em 2022, a gestora criou a Techtools Capital, seu braço de atuação nas áreas de real estate e de oferta de crédito.

A Omie atua na área financeira com duas estratégias. A primeira é o Omie.Cash, que está dentro de seu ERP na nuvem, não usa o “motor” do Linker e que está tracionando bem, segundo fontes próximas à Omie.

Com a Linker, o plano da Omie era desenvolver um banco digital para disputar, em mar aberto, o concorrido mercado de pequenas e médias empresas. Esse braço não avançou como o planejado.

Hoje, dos três fundadores da Linker, apenas Daniel Benevides segue na operação. Após o fim dos períodos de earn-out, David Mourão e Ingrid Barth, os outros dois cofundadores do Linker, deixaram a Omie em abril deste ano. A empreendedora já fundou inclusive outra startup, a PilotIn, que, desde junho, atua na área de open finance.

O trio em questão fundou o Linker em 2019, com o plano de ocupar seu espaço na oferta de contas digitais para pequenas e médias empresas, em uma disputa com nomes como C6, Inter, Cora e Conta Simples.

Com esse modelo, a empresa captou R$ 12 milhões com investidores como o fundo Darwin Capital; Marcelo Sampaio, fundador da gestora Hashdex; e Robert Nishikawa, ex-diretor do Itaú Unibanco, antes de ser comprada pela Omie, em novembro de 2021.

O acordo configurou a maior aposta da Omie em serviços financeiros. Com a compra do Linker, que tinha uma base de 30 mil clientes PJs na época, um dos planos era fortalecer era embarcar serviços financeiros em sua oferta de ERPs.

Em outra frente também destacada na oportunidade, a ideia da empresa era se reposicionar como um banco digital para pequenas e médias empresas, sem que essas companhias fossem necessariamente usuários de seu ERP, em uma segunda via para capturar novos clientes.

Procuradas pelo NeoFeed, Omie e Bromelia Capital não comentaram as negociações.





Fonte: Neofeed

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Na Cosan, uma intensa dança das cadeiras: Marcelo Martins assume o grupo

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Tempo de Leitura:1 Minuto, 51 Segundo


A Cosan, grupo empresarial de Rubens Ometto, acaba de anunciar uma troca de cadeiras que promete chacoalhar a empresa. Nelson Gomes, CEO do grupo, vai deixar a cadeira de comando da holding para ocupar a presidência da Raízen.

Ricardo Mussa, por sua vez, deixa a Raízen para tocar a Cosan Investimentos, o braço responsável pela alocação de capital do grupo. Quem assume o manche do grupo é Marcelo Martins, atual vice-presidente de estratégia da Cosan.

A mudança vem em um momento em que o mercado pressiona a empresa por uma melhora em sua estrutura de capital. Controladora ou dona de participações relevantes em companhias como Rumo, Compass, Moove, Radar, Raízen e Vale, ela apresentou uma dívida líquida de R$ 21,3 bilhões, no primeiro trimestre de 2024.

A dança das cadeiras na companhia foi pensada para resolver alguns pontos estratégicos. A ida de Martins, um executivo com perfil mais financeiro, para o comando da Cosan visa reduzir a alavancagem da companhia hoje em 2,7 vezes o Ebitda.

Uma fonte a par das mudanças disse ao NeoFeed que a ida de Nelson Gomes para a Raízen se deve ao fato de ele ter um perfil mais operacional e Mussa, com mais de cinco anos à frente da maior produtora de açúcar e etanol do mundo, já entregou resultado ao coordenar o IPO e colocar no mercado o etano de segunda geração.

A ação da Cosan fechou o pregão de segunda-feira, 21 de outubro, cotada em R$ 11,73, queda de 0,68%. No ano, a queda é de 39% e a companhia é avaliada em R$ 21,8 bilhões.

Em recente relatório do Bank of America, as analistas Isabella Simonato e Julia Zaniolo escreveram que entre 2009 e setembro de 2022, a estratégia da Cosan premiou os acionistas com retorno médio anual de 18% versus os 8% anuais do Ibovespa.

“Porém, a história mudou após a aquisição de participação minoritária na Vale em outubro de 2022. Desde então, as ações caíram 10% ao ano (Ibov. estável); e alguns investidores veem agora a Cosan como uma holding alavancada sem catalisadores de curto prazo.” As mudanças no management buscam mudar essa visão.





Fonte: Neofeed

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Na Disney, Bob Iger já tem data para deixar (novamente) o comando

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Na Disney, Bob Iger já tem data para deixar (novamente) o comando
Tempo de Leitura:2 Minuto, 21 Segundo


Convocado de volta, em 2022, para colocar o “castelo” em ordem, Bob Iger não permanecerá muito mais tempo no cargo de CEO da Disney. O executivo, que esteve à frente dos negócios entre 2005 e 2020, já tem data para deixar o comando da companhia.

A Disney informou nesta segunda-feira, 21 de outubro, que pretende nomear o sucessor de Iger no começo de 2026, sem divulgar se tem, ou quem será, o novo executivo-chefe.

O que já está definido é o novo presidente do conselho de administração. A Disney informou que James Gorman foi escolhido para o cargo, no lugar de Mark Parker, que esteve presente no board da empresa por nove anos.

Gorman, que assume a posição em 2 de janeiro, é presidente-executivo do conselho do Morgan Stanley, cargo que pretende deixar em dezembro. Antes disso, ele foi CEO do banco, entre 2010 e 2024.

Ele foi indicado ao conselho de administração da Disney no fim de 2023, junto com Jeremy Darroch, ex-CEO do canal de televisão britânico Sky TV, em novembro do ano passado, em meio à reestruturação tocada por Iger, para reduzir os custos da companhia.

A escolha de Gorman para comandar o board está sendo interpretada por alguns observadores como uma medida da companhia para evitar novos contratempos com sucessão de comando, como aconteceu quando Bob Chapek assumiu o lugar de Iger, em 2020.

Em meio aos problemas causados pela pandemia de Covid-19, Chapek teve que lidar com um motim de executivos sêniores, além de críticas de Iger.

Enquanto a Disney sofreu com a transição de comando no começo da década, observadores apontam que a sucessão de Gorman no Morgan Stanley foi mais tranquila, com a escolha de Ted Pick, que assumiu a posição no começo do ano.

Gorman é membro do comitê que está preparando a sucessão de Iger na Disney. O grupo está entrevistando executivos de fora e também pessoas dentro da companhia, de acordo com o jornal The Wall Street Journal.

Entre os cotados para o cargo, segundo o jornal, estão Josh D’Amaro, presidente da divisão de experiências da Disney, responsável pelos parques temáticos, e Dana Walden, copresidente da unidade de entretenimento, que inclui as operações de televisão e streaming.

Em nota, Gorman disse que o planejamento para a sucessão reflete “o progresso feito pelo comitê de planejamento sucessório e pelo conselho de administração”, dando um amplo prazo “para uma transição bem-sucedida antes do fim do contrato de Iger, em dezembro de 2026”.

Iger já tinha dito, no começo do ano, que uma de suas prioridades era encontrar um sucessor. O tema foi um dos fatores que motivou o investidor ativista Nelson Peltz a travar uma batalha com a companhia, que acabou resultando na vitória do CEO da Disney.



Fonte: Neofeed

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