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O Graciliano Ramos prefeito foi tão genial (e revolucionário) quanto o Graciliano Ramos escritor

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O Graciliano Ramos prefeito foi tão genial (e revolucionário) quanto o Graciliano Ramos escritor
Tempo de Leitura:5 Minuto, 59 Segundo


Por mais incrível que possa parecer, foi ter sido prefeito de Palmeira dos Índios, no interior de Alagoas, aos 37 anos, que impulsionou a publicação do primeiro livro de Graciliano Ramos, um dos grandes nomes da literatura brasileira, autor dos magistrais Vidas secas e São Bernardo.

Nascido em 1892, na vizinha Quebrangulo, ele comandou o Executivo da então pequena cidade no agreste alagoano entre janeiro de 1927 e abril de 1930, quando renunciou ao cargo. Os relatórios anuais escritos por Graciliano ao Conselho Municipal e ao governador são primorosos — meticulosamente elaborados, deixam transparecer o humor ácido do romancista.

Já àquela época, os textos impressionaram tanto que ganharam duas edições impressas e foram parar no Rio de Janeiro. Lá, chegaram às mãos do escritor, empresário e editor Augusto Frederico Schmidt, o responsável por lançar o primeiro romance de Graciliano, Caetés, em 1933.

Agora, pela primeira vez, ambas são reunidas em um só volume no livro O prefeito escritor – Dois retratos de uma administração.

Lançado pela Record, com prefácio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a obra é uma pérola. Divertida, revela um Graciliano desconhecido do grande público.

Bem-humorado e um tanto ranzinza, com uma honestidade inegociável, ele fez uma gestão marcada pelo combate ao desperdício de verba, à ineficiência e ao patrimonialismo.

Nesse enfrentamento, extinguiu superfaturamentos, concluiu obras deixadas pela metade e deu atenção, com afinco, à qualidade de vida dos moradores de Palmeira dos Índios.

Além do conteúdo estritamente político, críticos são unânimes em afirmar que os relatórios são também textos de indiscutível verve literária, bem ao estilo do futuro escritor. Frases bem elaboradas, diretas, corajosas e austeras, que não hesitavam em dizer o que precisava ser dito.

São anotações que trazem a preocupação de se fazer entender e acabam por construir um testemunho dos atributos que todo político deveria ter como exemplo de correção: a seriedade com responsabilidades advinda do cargo, o caráter íntegro e honrado, a sede por combater os maus hábitos políticos.

Observa Lula que, ao ler o livro, deparou-se não com o autor do romance Angústia, mas com o angustiado prefeito de Palmeira dos Índios. “A exemplo dos pobres retirantes de Vidas secas, vemos aqui um homem público às voltas com as mazelas da seca e da pobreza”.

“Pagamos até a luz que a lua nos dá”

Sem dúvida, Graciliano justifica de maneira original a destinação dos escassos recursos do município: “Pensei em construir um novo cemitério, pois o que temos dentro em pouco será insuficiente, mas os trabalhos a que me aventurei, necessários aos vivos, não me permitiram a execução de uma obra, embora útil, prorrogável. Os mortos esperarão mais algum tempo. São os munícipes que não reclamam”.

Em outro relatório, o gestor alagoano reclama dos valores elevados e dos maus serviços prestados pela companhia de luz, empresa privada que foi contratada pelo prefeito anterior: “Apesar de ser o negócio referente à claridade, julgo que assinaram aquilo [o contrato] às escuras. É um bluff [blefe]. Pagamos até a luz que a lua nos dá”. A espirituosidade de Graciliano dá sabor à burocracia.

Entre números e contas, há sempre comentários deliciosos. Favores políticos não eram com ele: “Consegui salvar em setenta dias 9:539$447 [cerca de  9 contos de réis]. É pouco. Entretanto, fiz esforço imenso para acumular soma tão magra, para impedir que ela escorregasse de cá: suprimi despesas e descontentei bons amigos e compadres que me fizeram pedidos. Além disso têm-me aparecido vários credores trazendo contas de aluguel de casas, fornecimento de foguetes etc., contas que o Conselho dirá se deverão ser pagas”.

Em outro trecho, queixou-se de algo curioso: “Acho absurdo despender um município que até agora nada gastou com a instrução 2:000$000 para manter uma banda de música. Dois contos de réis em letra de forma: os dispêndios têm sido maiores. Chamo a atenção do Conselho para o lançamento que existe à folha 179 do livro-caixa, com data de 4 de janeiro: “Importância paga a Manoel Orígenes para fornecimento de 23 fardamentos para a banda de música municipal — 1:152$000”. A despesa não foi autorizada, os fardamentos não foram entregues”.

Com 112 páginas, o livro custa R$ 59,90 (Crédito: Divulgação/Editora Record)
Com 112 páginas, o livro custa R$ 59,90 (Foto: Editora Record/Divulgação)

Ao governador, relatou: “Cuidei bastante da limpeza pública. As ruas estão varridas; retirei da cidade o lixo acumulado pelas gerações que por aqui passaram; incinerei monturos imensos, que a Prefeitura não tinha suficientes recursos para remover”.

Algumas medidas radicais certamente teriam lhe rendido um impeachment nos dias atuais: “Houve lamúrias reclamações e ameaças porque mandei matar algumas centenas de cães vagabundos; lamúrias, reclamações, ameaças, guinchos, berros e coices dos fazendeiros que criavam bichos nas praças”.

Era impressionante o seu cuidado: “Procurei sempre os caminhos mais curtos. Nas estradas que se abriram só há curvas onde as retas foram inteiramente impossíveis. Evitei emaranhar-me em teias de aranha. Certos indivíduos, não sei por que, imaginam que devem ser consultados; outros se julgam com autoridade bastante para dizer aos contribuintes que não paguem impostos. Não me entendi com esses”.

Mas, Graciliano nunca abaixou a cabeça: “Há quem ache tudo ruim, e ria constrangidamente, e escreva cartas anônimas, e adoeça, e se morda por não ver a infalível maroteirazinha, a abençoada canalhice, preciosa para quem a pratica, mais preciosa ainda para os que dela se servem como assunto invariável; há quem não compreenda que um ato administrativo seja isento da ideia de lucro pessoal”.

A renúncia

Dá para imaginar a confusão que criou no município: “Há até quem pretenda embaraçar-me em coisa tão simples como mandar quebrar as pedras dos caminhos. Fechei os ouvidos, deixei gritarem, arrecadei 1:325$500 de multas. Não favoreci ninguém. Devo ter cometido numerosos disparates. Todos os meus erros, porém, foram erros da inteligência, que é fraca”.

Sua renúncia foi motivada, em parte, às reações que sua firme ética administrativa provocou entre os poderosos da cidade, dos municípios e do próprio Estado.

Deveu-se, também, a problemas financeiros particulares, gerados pela grande crise de outubro de 1929. Em 1930, já morando em Maceió, foi nomeado diretor da Imprensa Oficial de Alagoas e, em 1933, diretor estadual da Instrução Pública, equivalente a secretário de Educação da época.

Três anos depois, no início de 1936, escritor já reconhecido, Graciliano foi detido pela ditadura do Estado Novo, acusado de participar do movimento Intentona Comunista, que, em novembro de 1935, tentou derrubar o então presidente Getúlio Vargas (1882-1954).

Embora sem nenhum envolvimento com o levante, o escritor ficou preso de 3 de março de 1936 a 13 de janeiro de 1937, período no qual escreveu o romance autobiográfico Memórias do Cárcere.

Em 1945, Graciliano se filiou ao Partido Comunista Brasileiro, do qual foi integrante até até morrer, em 1953.

O autor deixou cerca de 20 livros. Muitos deles foram e são objeto de estudo acadêmico tanto aqui, no Brasil, quanto no exterior, tamanha a grandiosidade de sua a obra.

Agora, mais de 90 anos depois, os escritos do “Graciliano prefeito” deveriam ser leitura obrigatória nas faculdades de administração pública e de ciência política, por tratarem de problemas históricos dos governos brasileiros, seja a nível municipal, estadual ou federal.



Fonte: Neofeed

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Programa “É Negócio” é o vencedor do Prêmio Aberje na categoria Mídia do Ano – TV

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Tempo de Leitura:1 Minuto, 47 Segundo


Fruto de uma parceria entre o NeoFeed, referência na cobertura de negócios, finanças, economia e inovação, e a CNN Brasil, o programa É Negócio foi um dos destaques do Prêmio Aberje 2024, promovido pela Associação Brasileira de Jornalismo Empresarial (Aberje).

A atração foi eleita a vencedora na categoria Mídia do Ano – TV na premiação, que está em sua 50ª edição. Comandado pelo jornalista Carlos Sambrana, cofundador do NeoFeed, o programa vai ao ar todos os domingos, às 20h45, pela CNN Brasil.

O É Negócio estreou na grade da CNN Brasil em 5 de novembro de 2023, trazendo como seu primeiro convidado Rubens Ometto, presidente do conselho de administração da Cosan. Desde então, diversos nomes de peso do empresariado nacional passaram pelo programa.

Extensa, a lista inclui entrevistados como Gustavo Werneck (Gerdau), Marcelo Noronha (Bradesco), Stéphane Maquaire (Carrefour Brasil), Miguel Setas (CCR), José Auriemo Neto (JHSF), João Vitor Menin (Inter), Renato Franklin (Casas Bahia), Eduardo Chedid (PicPay), Ilson Bressan (Valid), Roberto Perroni (Brookfield), John Rodgerson (Azul), Nizan Guanaes (N.Ideias), entre outros grandes nomes que fazem o PIB.

Além da presença das personalidades do mundo empresarial, a organização do Prêmio Aberje observou que “o É Negócio é reconhecido por suas entrevistas de alta qualidade técnica, ética e estética”.

A premiação também ressaltou o fato de que, além dos negócios, a atração “explora o lado humano de seus convidados, como no quadro ‘O que o erro me ensinou’, que humaniza as trajetórias dos CEOs ao revelar aprendizados valiosos ao longo de suas carreiras.”

Segundo os organizadores, em uma época em que os CEOs se tornam figuras cada vez mais públicas, é fundamental contar com espaços qualificados na mídia para que suas histórias, visões e opiniões sejam compartilhadas e avaliadas pelo mercado e pela sociedade.

“Esses espaços demandam um olhar experiente e especializado, capaz de compreender a complexidade dos negócios e das empresas, e conduzir diálogos relevantes. Esse é o caso do programa É Negócio, comandado por Carlos Sambrana, fruto de uma parceria bem-sucedida entre a CNN e NeoFeed”, ressaltou a premiação, em nota.

https://www.youtube.com/watch?v=videoseries





Fonte: Neofeed

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Na Volkswagen, o “inferno astral” não tem fim

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Em meio a uma de suas piores crises, com direito à perda da liderança na China, queda das vendas na Europa e margem de lucro reduzida, a Volkswagen pode ter que lidar com uma greve na Alemanha, por conta da decisão de fechar fábricas no país, algo que nunca fez em 87 anos de história.

Funcionários da montadora na Alemanha estão se preparando para realizar paralisações pontuais nas próximas semanas, depois que os executivos da companhia rejeitaram a demanda deles por reverter o fechamento das fábricas.

“Vamos nos preparar para uma escalada a partir do início de dezembro”, disse Thorsten Gröger, negociador do IG Metall, sindicato que representa funcionários do ramo da metalurgia na Alemanha, nesta quinta-feira, 21 de novembro, segundo o jornal Financial Times.

A Volkswagen anunciou, em setembro deste ano, que poderia fechar fábricas na Alemanha por viver uma “situação grave”. O plano deve seguir adiante, segundo informou a líder do conselho de funcionários da montadora, Daniela Cavallo, em outubro, e prevê o corte de dezenas de milhares de empregos, além de promover um corte de salários.

O anúncio dos preparativos para uma greve veio após mais de seis horas de negociações entre a empresa e o sindicato. De acordo com o FT, na quarta-feira, 20 de novembro, os funcionários propuseram abrir mão de € 1,5 bilhão em aumentos salariais no futuro em troca do corte de pagamento de bônus aos executivos e dividendos aos acionistas, além da reversão do fechamento das fábricas.

A Volkswagen informou que a proposta é um “sinal positivo, com os representantes dos funcionários mostrando abertura para reduzir os custos trabalhistas”. Mas declarou que a oferta precisa ser avaliada para determinar “se resulta num alívio financeiro sustentável para a companhia e oferece perspectivas para a força de trabalho”.

Segunda maior montadora do mundo, os problemas da Volkswagen não são recentes, mas as perdas em vendas e de mercado, especialmente na China, levaram a gigante alemã a gigante alemã a prever fechar 2024 com US$ 500 milhões de prejuízo.

Além da questão competitiva, a Volkswagen possui uma estrutura inchada em comparação com seus concorrentes. A montadora alemã tinha cerca de 684 mil funcionários em 2023. Isso é cerca de 309 mil a mais do que a Toyota, que, no ano passado, vendeu cerca de 2 milhões de veículos a mais do que a Volkswagen em todo o mundo no ano passado.

Apesar do anúncio de paralisações, representantes do sindicato e da companhia devem retomar as conversas em 9 de dezembro. Cavallo disse que espera fechar um acordo antes do Natal.

As ações da Volkswagen fecharam o pregão desta quinta-feira com queda de 0,71% na Bolsa de Frankfurt, a € 81,02. No ano, elas acumulam queda de 32,3%, levando o valor de mercado a € 44,5 bilhões.



Fonte: Neofeed

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Predomínio das “Sete Magníficas” no S&P 500 deve evaporar em 2025, prevê Goldman Sachs

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Predomínio das “Sete Magníficas” no S&P 500 deve evaporar em 2025, prevê Goldman Sachs
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O banco de investimento Goldman Sachs prevê que, após atingir grandes altas nos últimos dois anos, as ações das sete gigantes de tecnologia –  Amazon, Alphabet, Apple, Meta, Microsoft, Nvidia e Tesla – deverão perder a grande vantagem em relação a outros papeis do índice S&P 500 no ano que vem.

Em nota enviada a clientes, o estrategista-chefe de ações do Goldman Sachs nos EUA, David Kostin, citou dois fatores para fundamentar sua previsão.

O primeiro, relativo à valorização das Sete Magníficas, indica que suas ações teriam atingido um teto “após uma valorização justa”. Isso significa que as empreses precisarão continuar crescendo a taxas descomunais para que as ações continuem subindo, o que Kostin considera pouco provável.

O segundo fator diz respeito às perspectivas da economia em 2025. Kostin prevê que o S&P 500 deverá manter crescimento de dois dígitos em 2025, mas num ritmo menor que o atual, uma vez que a futura gestão do presidente eleito Donald Trump tende a aumentar os riscos de choques no mercado.

“O diferencial cada vez menor nas taxas de crescimento dos lucros deve corresponder a um estreitamento nos retornos relativos das ações”, escreveu Kostin, questionando a longevidade do boom da IA — o combustível que alimentou a supervalorização das Sete Magníficas.

“Embora a história de crescimento dos lucros ‘micro’ apoie o desempenho superior contínuo das ‘Magnificent 7’, fatores mais ‘macro’, como crescimento econômico e política comercial, inclinam-se a favor do S&P 493”, escreveu Kostin.

O grupo das sete gigantes de tecnologia foi responsável por mais da metade do aumento de 57% no S&P 500 nos últimos dois anos. Mas, ano após ano, essa lacuna de desempenho superior vem diminuindo.

Em 2023, as sete ações geraram um retorno de 76,3%, contra um retorno de 13,8% das ações das outras 483 empresas do S&P 500, uma diferença de cerca de 63 pontos percentuais. Em 2024, até agora, essa diferença de “retorno do prêmio” caiu para 22 pontos percentuais.

Em sua perspectiva de ações dos EUA para 2025, Kostin espera que a diferença de prêmio entre os dois blocos possa cair para apenas 7 pontos percentuais – a menor em sete anos -, à medida que o crescimento dos lucros diminui.

Concentração de mercado

Em outubro deste ano, Kostin já havia advertido que episódios de mercados altamente concentrados não costumam durar. No comunicado aos clientes, o estrategista do Goldman Sachs alertou que uma combinação de fatores fundamentais sugere que o mercado está “mais vulnerável do que o normal” a quedas significativas se houver qualquer contratempo no crescimento das Sete Magníficas.

Mesmo assim, Kostin manteve otimismo quanto ao S&P 500. Ele estimou uma meta de 6.500 pontos para o S&P 500 no fim de 2025, representando um ganho de cerca de 11% no índice de referência em relação aos níveis atuais. A previsão está alinhada com a projeção de 6.500 pontos que o Morgan Stanley fez esta semana e um pouco abaixo da meta da BMO Capital Markets para 2025, de 6.700 pontos.

“Em nossa perspectiva macro básica, a economia e os lucros continuam a crescer e os rendimentos dos títulos permanecem em torno dos níveis atuais”, escreveu Kostin. “Mas o risco de eventos permanece alto em 2025, inclusive da ameaça potencial de uma tarifa generalizada e do risco potencial de rendimentos de títulos ainda mais elevados.”

Embora ainda seja um retorno saudável, 11% são bem inferiores em comparação com o desempenho dos últimos dois anos. Em 2023, o S&P 500 se recuperou fortemente, terminando o ano com alta de 24%. Até agora, neste ano, também subiu 24% – isso depois que os investidores começaram o ano bastante pessimistas, esperando apenas um ganho de 2%, de acordo com uma pesquisa de fevereiro da agência Reuters.

As previsões de Kostin pressupõem que Trump implementará tarifas gerais sobre todas as importações, com peso maior para as chinesas. Economistas esperam que as tarifas sejam amplamente inflacionárias, já que os custos elevados tendem a ser repassados aos consumidores.

Muitos desses efeitos negativos serão mitigados pelo que o Goldman espera ser um cenário econômico otimista no geral, com a inflação caindo, um Federal Reserve dovish (que favorece taxas de juros mais baixas e uma menor preocupação com a inflação) e atividade acelerada de fusões e aquisições, o que pode levar a maiores retornos para investidores em empresas que forem compradas.



Fonte: Neofeed

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