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Pedro Zemel troca as roupas esportivas pelo hambúrguer

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Pedro Zemel troca as roupas esportivas pelo hambúrguer
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Três dias depois ao seu surpreendente pedido de renúncia ao posto de presidente do Grupo SBF, dona da Centauro, Pedro Zemel já tem nova casa. E, nessa mudança, o executivo está saltando dos artigos esportivos para os hambúrgueres e frangos fritos.

O executivo acaba de ser anunciado como o novo CEO da Zamp, operadora das redes de fast food Burger King e Popeye’s no Brasil, além da Subway e do Starbucks. O grupo anunciou que ele será efetivamente eleito pelo conselho de administração da companhia em reunião prevista para o fim do mês de abril.

Assim como a sua mudança de ares, a escolha para um novo CEO na Zamp também foi rápida. Na semana passada, o grupo anunciou que Paulo Camargo, ex-presidente da Arcos Dorados (McDonald’s) no Brasil, estava deixando o cargo e que o CFO Gabriel Guimarães tocaria a operação como interino.

A data prevista para a eleição de Zemel coincide justamente com o fim do processo de transição no Grupo SBF, programado para o dia 23 de abril. No antigo CNPJ, ele passará o bastão para Gustavo de Lima Furtado, que, até então, atuava como CEO da Centauro.

Formado em administração de empresas pela Fundação Getúlio Vargas e com um MBA pela Harvard Business School, Zemel tem uma passagem pela GP Investments e, nos últimos doze anos, esteve no Grupo SBF.

Nos últimos nove anos, o executivo liderou a operação da dona da Centauro, onde substituiu Sebastião Bomfim Filho, fundador do grupo. No comunicado sobre sua saída, divulgado na última terça-feira, a empresa ressaltou que Zemel iria se dedicar a outros projetos pessoais e profissionais.

Em seu período à frente do Grupo SBF, o executivo liderou o processo de abertura de capital da holding, em 2019. Além da estratégia de diversificação de negócios da companhia, rumo a um modelo de ecossistema.

Nessa direção, um dos acordos que se destacaram foi a estruturação do acordo com a Nike, que resultou na criação, em 2021, da Fisia, operação que, na prática, é a representante exclusiva da marca americana no Brasil.

Zemel chega à Zamp após uma breve passagem de Paulo Camargo, executivo que, nos dois anos anteriores comandou um turnaround na Espaçolaser. E que foi nomeado como CEO do grupo de fast food em julho de 2024.

Esse foi também o seu mandato na companhia. Escolhido pelo fundo Mubadala, que acabara de assumir o controle da Zamp, Camargo tinha como missão colocar a empresa, que vinha apresentando resultados indigestos para os investidores, nos trilhos.

O desafiou cresceu no fim de 2024, quando a Zamp trouxe para o seu guarda-chuva as operações da Subway e do Starbucks, que também passavam por dificuldades. Em comunicado na semana passada, o grupo informou que o fim do ciclo de Camargo foi decidido em comum acordo com o executivo.

Em seus números mais recentes – a empresa divulga o resultado do quarto trimestre e do consolidado de 2024 no próximo dia 20 de março – a Zamp reportou um prejuízo líquido de R$ 150,8 milhões no acumulado de janeiro a setembro do ano passado, uma redução de 4,1% sobre igual período, em 2023.

Já a receita operacional líquida nesse intervalo ficou em R$ 3,2 bilhões, um incremento de 17,8%. Enquanto as despesas gerais e administrativas cresceram 45,3%, para R$ 242,9 milhões. A empresa encerrou o período com uma dívida líquida de R$ 546 milhões e uma alavancagem de 1,4 vez.

As ações da Zamp fecharam o pregão de hoje com alta de 1,63%, cotadas a R$ 2,50. Os papéis acumulam uma valorização de 10,6% em 2025. Em doze meses, porém, a queda é de 45,8%. A empresa está avaliada em R$ 997,2 milhões.



Fonte: Neofeed

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Bastaram dois meses para a Usiminas convencer o Itaú BBA a mudar de ideia

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Bastaram dois meses para a Usiminas convencer o Itaú BBA a mudar de ideia
Tempo de Leitura:3 Minuto, 27 Segundo


Bastaram dois meses e alguns dias para que o Itaú BBA reavaliasse sua tese sobre a Usiminas. Após rebaixar a recomendação da companhia para neutra, em meados de dezembro, o banco voltou a classificar o papel como outperform (acima da média do mercado, o equivalente a compra) nesta semana.

Em relatório enviado a clientes, os analistas do Itaú BBA também elevaram o preço-alvo da ação do grupo, destacando que o papel parece barato em relação ao seus níveis históricos. Do patamar anterior de R$ 7 para R$ 8,50, o que representa um upside de 41% sobre o preço de tela.

O banco observa que desde o downgrade, quando citou questões como os catalisadores limitados para o grupo, o “momentum operacional” da Usiminas melhorou significativamente, com o aumento de preços e uma perspectiva mais positiva sobre os custos em função da recente valorização do real.

“Reconhecemos um cenário macro de enfraquecimento para o Brasil, principalmente no segundo semestre de 2025, mas acreditamos que estamos sendo conservadores com nossas projeções de preço e volume para a empresa”, escreve o time de analistas liderado por Daniel Sasson.

Essas revisões vêm acompanhadas de atualizações nas estimativas para a operação. O Itaú BBA prevê agora um Ebitda de R$ 3 bilhões, alta de 31% em relação à projeção anterior e que reflete, principalmente, uma visão mais positiva sobre o desempenho de custos do grupo.

Já na divisão de aço, a estimativa é de um crescimento anual de 121% no Ebitda e de uma margem Ebitda de 10%. No segmento de mineração, o salto previsto é de 15%, muito em função de um real mais depreciado e de volumes mais elevados, o que compensaria a queda nos preços do minério de ferro.

O banco mantém, no entanto, uma posição mais conservadora em relação aos volumes domésticos de aço em 2025, com um crescimento anual de 1%. E como reflexo de uma deterioração gradual da demanda ao longo do ano, especialmente no segundo semestre.

Em contrapartida, o time de analistas ressalta que os principais custos de insumos da Usiminas, como placas de aço e coque/carvão, tiveram quedas acentuadas nos últimos meses. O que, combinado com ganhos de eficiência a partir da retomada do Alto Forno 3, pode trazer um cenário de custos positivo no ano.

“No entanto, considerando a volatilidade no desempenho de custos da empresa nos últimos trimestres, estamos adotando uma abordagem conservadora e considerando uma queda de apenas 2% no custo de produtos vendidos (CPV) por tonelada no primeiro trimestre de 2025”, pontuam os analistas.

O time do Itaú BBA projeta também um momento favorável para os preços do aço plano realizados pela Usiminas no primeiro semestre de 2025. Muito em função do aumento de preços no setor de distribuição, das redefinições de contratos no setor automotivo e de aumentos graduais na indústria.

“Embora reconheçamos que o prêmio doméstico de 30% sobre produtos importados pode não ser sustentável, acreditamos que a dinâmica de mercado apertada para produtos de aço plano pode evitar quedas de preços no 1S25”, dizem os analistas.

Eles observam, porém, que também estão considerando um declínio nos preços do aço doméstico no segundo semestre, com o cenário macro mais deteriorado. E que, no geral, estimam um aumento anual de 3% nos preços médios de aço no mercado interno em 2025.

E, por fim, o Itaú BBA cita os pedidos de antidumping para produtos como galvanizados, galvalume e chapas grossas, que estão sendo analisados pelo governo. Embora ressalte que a investigação pode levar de 12 a 18 meses, o processo pode beneficiar a Usiminas.

“É importante observar que cerca de 60% a 65% dos embarques domésticos de aço da Usiminas estão dentro dos produtos que estão sendo analisados pelo governo. Portanto, qualquer resultado positivo do pedido de antidumping pode ser um gatilho positivo para a empresa”, acrescenta o banco.

As ações preferenciais da Usiminas estavam sendo negociadas com alta de 1,82% por volta das 14h10 na B3, no patamar de R$ 6,15. A companhia está avaliada em R$ 7,5 bilhões e seus papéis registram alta de 15,6% em 2025.



Fonte: Neofeed

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Prestes a fechar capital, Carrefour Brasil projeta inaugurar menos lojas em 2025

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Prestes a fechar capital, Carrefour Brasil projeta inaugurar menos lojas em 2025
Tempo de Leitura:3 Minuto, 54 Segundo


Após divulgar um plano para o fechamento de seu capital, em uma estratégia encampada por sua matriz francesa, o Carrefour Brasil fez nesta quarta-feira, 19 de fevereiro, aquela que pode ter sido uma das últimas – se não, a derradeira – call de resultados como companhia aberta.

Já aprovada pelos conselhos do Carrefour na França e da subsidiária, a proposta será submetida à votação em assembleia, que será convocada em breve. “Com capital aberto, além da visão mais de longo prazo do nosso controlador, nós temos também uma visão de curto prazo”, disse Stéphane Maquaire, CEO do Carrefour Brasil. “Isso vai desaparecer um pouco, o que poderia agilizar nossos planos de expansão para os próximos anos.”

O executivo, no entanto, ressaltou que, a despeito desse potencial ganho, não enxerga uma avenida muito favorável para colocar o pé no acelerador no momento em que a varejista estiver longe dos escrutínios trimestrais do mercado.

“O ambiente de taxa de juros muito alta vai seguir do mesmo jeito”, afirmou Maquaire. “Então, nosso foco será desalavancar a companhia. Estamos segurando o nosso fluxo de caixa e olhando com mais cuidado as potenciais aberturas e conversões de lojas. A dinâmica é reduzir o número de lojas que vamos abrir.”

Em 2024, o Carrefour Brasil contabilizou 19 inaugurações no Atacadão, sua operação de cash & carry e, de longe, o seu carro-chefe, além de sete aberturas na bandeira Sam’s Club. No total, considerando todos os formatos, o grupo encerrou o ano com 1.007 unidades.

Além do processo deslistagem, outro tema abordado foi a margem bruta de 19,3% reportada pela companhia no quarto trimestre de 2024 – uma queda de 0,7 ponto percentual – e a pressão exercida, nesse indicador, pela operação do Atacadão.

Nessa última ponta, Maquaire ressaltou que a margem bruta do atacarejo foi impactada por duas dinâmicas. A primeira, a conclusão do plano de oferta de novos serviços em 150 lojas da rede, uma frente que traz melhores margens, mas que ainda tem impacto incipiente no resultado total.

O segundo componente envolveu o aumento gradual durante o quarto trimestre da inflação alimentar, o que puxou para cima as vendas no segmento B2B, com margens menores do que as vendas voltadas ao consumidor final.

“Estamos tentando segurar um pouco a inflação alimentar e manter o posicionamento de preços no atacarejo e no varejo”, disse Maquaire. “No atacado é até mais simples, porque conseguimos comprar um pouco antes dessa onda de inflação. Mas, no geral, não dá pra segurar por um prazo grande.”

Do prejuízo ao lucro

Em outros números do balanço, o Carrefour Brasil apurou um lucro líquido ajustado de R$ 1,16 bilhão no quarto trimestre de 2024, revertendo o prejuízo de R$ 565 milhões reportado 12 meses antes. No ano consolidado, a mesma linha ficou em R$ 1,75 bilhão, contra uma perda de R$ 795 milhões em 2023.

No trimestre, as vendas líquidas totais somaram R$ 29,6 bilhões, alta de 5,7%, e, no ano, o crescimento foi de 5,2%, para R$ 109,3 bilhões. A receita total trimestral avançou 5,7%, para R$ 31,2 bilhões, e 5,3% em 2024, para R$ 115,6 bilhões.

A receita do Atacadão cresceu 9,5% em 2024, para R$ 78,5 bilhões. Enquanto, no varejo, houve uma queda de 8,8%, para R$ 25,3 bilhões, em função da menor área de vendas, em função das conversões para o formato de cash & carry. No Sam’s Club o salto anual foi de 18,1%, para R$ 6,5 bilhões.

Na operação como um todo, o Ebitda ajustado cresceu 2,2%, no trimestre, para R$ 1,9 bilhão, e 13,4% no ano, para R$ 6,4 bilhões. Já as despesas SG&A avançaram 1,8%, entre outubro e dezembro, para R$ 3,8 bilhões, e recuaram 1,8% no ano, para R$ 14,7 bilhões.

Já a dívida líquida foi de R$ 3,22 bilhões no fim do exercício, contra o montante de R$ 3,46 bilhões reportado um ano antes. E a alavancagem ficou em 0,50 vez, ante 0,61 vez em 2023.

Juntamente com o balanço, o Carrefour Brasil divulgou um fato relevante informando que seu conselho de administração recomendou o pagamento de R$ 1,66 milhão em dividendos complementares aos seus acionistas, somados aos juros sob capital próprio de R$ 200 milhões pagos em 8 de janeiro de 2025.

As ações do Carrefour Brasil registravam alta de 1,33% por volta do meio-dia na B3, cotadas a R$ 7,60. Os papéis da empresa, avaliada em R$ 16 bilhões, acumulam alta de 39,9% em 2025.



Fonte: Neofeed

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Senado “liga” comissões. Próximo passo é destravar pautas econômicas

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Senado “liga” comissões. Próximo passo é destravar pautas econômicas
Tempo de Leitura:1 Minuto, 38 Segundo


O trabalho das comissões do Senado começou com um gesto simbólico do presidente da Casa, Davi Alcolumbre (União-AP), ao visitar cada um dos escolhidos para comandar os colegiados temáticos.

As atenções a partir de agora serão as pautas econômicas, principalmente as que tratam da isenção do Imposto de Renda (IR) para quem ganha até R$ 5 mil, a regulamentação da reforma tributária e a negociação de emendas para fechar a votação do orçamento.

Um acordo confirmado na manhã desta quarta-feira, 19 de fevereiro, levou Otto Alencar (PSD-BA) e Renan Calheiros (MDB-AL) para as comissões de Constituição e Justiça (CCJ) e de Assuntos Econômicos (CAE), respectivamente.

Os dois colegiados são os mais importantes do Congresso por analisar ainda na largada projetos relacionados à própria legalidade das propostas, tributação e investimentos. Depois do orçamento, que deve ser analisado na próxima semana, os congressistas devem começar a analisar a mudança do IR e a regulamentação da reforma tributária.

A aposta do governo é aprovar a isenção do IR, projeto que foi anunciado ainda no fim do ano passado, mas sem avanços até aqui. “É difícil ser contra um projeto desses”, disse ao NeoFeed o senador Izalci Lucas, do PL, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro, denunciado na noite desta terça-feira pela Procuradoria-Geral da República (PGR).

De acordo com ele, o governo, no entanto, precisa apresentar mais detalhes sobre a proposta e as compensações, pois vários municípios brasileiros vão perder orçamento com a isenção de servidores que recebem até R$ 5 mil. “As compensações apresentadas até aqui não convencem”, afirmou Lucas.

O político se refere à taxação de quem tem rendimentos de mais de R$ 50 mil mensais, encarada pelos próprios governistas como difícil de ser aprovada.

Em entrevista ao NeoFeed, o senador Humberto Costa (PT-PE) disse que acredita na aprovação da isenção de atpe R$ 5 mil mas tem dúvidas em relação à taxação dos mais ricos.





Fonte: Neofeed

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