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Porto Bank bate recorde com os consórcios e mostra como eles têm se tornado aliados do planejamento financeiro
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De janeiro a julho de 2024, 2,5 milhões de novas cotas foram vendidas no sistema brasileiro de consórcios, um recorde para o período desde que a modalidade surgiu no país, há seis décadas, segundo dados da Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios (ABAC).
O volume de crédito comercializado também disparou, passando de R$ 178,1 bilhões nos sete primeiros meses de 2023 para R$ 201,6 bilhões em idêntico intervalo de 2024.
De janeiro de 2022, quando somou 8,21 milhões de participantes ativos, até julho de 2024, quando o número chegou a 10,7 milhões, o consórcio completou trinta e um meses de crescimento, um sinal inequívoco da força da categoria.
O consórcio do Porto Bank, unidade de serviços financeiros da Porto, foi protagonista dessa expansão, quebrando os seus próprios recordes.
Entre abril e junho de 2024, as receitas totais do Porto Bank cresceram 23,5% versus o mesmo período de 2023, superando a casa do R$ 1,4 bilhão. O resultado se deu principalmente pelo aumento de 39,3% das receitas geradas pelas vendas de consórcios.
O que explica o desempenho? “Um primeiro aspecto a se destacar é a credibilidade do grupo Porto”, afirma Carlos Gondim, diretor de Soluções de Acúmulo Porto Bank. “Administrar um grupo de consórcio requer diligência, e nós fazemos isso muito bem.”
Entre abril e junho de 2024, as receitas totais do Porto Bank cresceram 23,5% versus o mesmo período de 2023, superando a casa do R$ 1,4 bilhão
O executivo lembra que as taxas de contemplação dos consórcios do Porto Bank estão acima da média do mercado, um fator decisivo para atrair novos públicos. “A gestão financeira eficiente do grupo Porto nos permite isso”, acrescenta.
Outro fator que diferencia o consórcio do Porto Bank diz respeito à possibilidade de o cliente desfrutar de todo o ecossistema do grupo – como pagar o consórcio no cartão de crédito e acumular pontos em mais de 200 lojas parceiras.
Destaca-se ainda a facilidade de contratação e o gerenciamento das funcionalidades do produto pelo aplicativo da Porto, como extrato da cota, resultados das assembleias, realização de lances e atualização de pagamentos.
“Os corretores parceiros da Porto também estão aptos a oferecer a melhor solução de acordo com o perfil de cada consumidor, podendo personalizar o formato mais adequado dentro do padrão financeiro de cada cliente”, afirma Gondim.
Para facilitar o trabalho dos corretores, o Porto Bank desenvolveu um portal de contratação que permite a formatação dos produtos e serviços personalizados de acordo com as necessidades de cada cliente.
O Porto Bank desenvolveu um portal de contratação que permite a formatação dos produtos e serviços personalizados de acordo com as necessidades de cada cliente
Vale lembrar que os corretores que atuam com consórcios também contam com estrutura comercial dedicada a atendê-los.
Iniciativas como essas foram decisivas para que o consórcio do Porto Bank fosse considerado o melhor da cidade de São Paulo pelo quinto ano consecutivo em pesquisa realizada pelo Instituto Datafolha.
Além dos consórcios tradicionais, como veículos de passeio, utilitários, veículos de carga e imóveis, o Porto Bank oferece ao consumidor linhas para bike e placas solares, por exemplo.
Carlos Gondim lembra que quase sempre os consórcios estão associados apenas a pessoas físicas, mas ele também é um produto aderente às pessoas jurídicas.
“Uma empresa que pretende comprar um imóvel ou renovar a sua frota de veículos pode tranquilamente se planejar para isso adquirindo um consórcio”, afirma o executivo.
Surgidos no mercado brasileiro em 1962, os consórcios ganharam tração nos últimos anos por apresentar uma série de vantagens para os interessados em adquirir um bem ou como instrumento de planejamento financeiro, sem comprometer o orçamento.
Um ponto de destaque é o fato de nos consórcios não existir incidência de juros. O parcelamento integral do valor almejado e a variedade de planos e prazos são outras características que o tornam atrativo.
Ou seja, os consórcios funcionam bem para diferentes perfis de público, que podem acessar a modalidade a despeito da condição de renda ou do momento de vida.
“Os consórcios são produtos que oferecem grande flexibilidade e inúmeras vantagens financeiras”, resume o diretor de Soluções de Acúmulo Porto Bank. “Isso explica por que é um produto de crescimento contínuo no mercado brasileiro.”
Negócios
O peso de ser filha de um mito chamado Elvis Presley
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Lisa Marie Presley era filha de um rei. O do rock. Mas, em sua mente de criança, a grandiosidade de Elvis ia muito além: “Eu achava que meu pai podia mudar o clima. Para mim, ele era um Deus. Um ser humano eleito”. Para o bem e para o mal: “Se estivesse de péssimo humor, o tempo lá fora ficava terrível; se o dia estivesse tempestuoso, era porque ele estava prestes a estourar”.
As lembranças de Lisa Marie com o pai são os melhores momentos da autobiografia póstuma Rumo ao grande mistério: Memórias. Ela tinha apenas oito anos, quando o corpo do astro foi encontrado em 16 de agosto de 1977, em um dos banheiros da mansão Graceland, em Memphis, no Tennessee.
O livro estava quase pronto quando a autora morreu em 12 de janeiro, de 2023, aos 54 anos, vítima de uma obstrução intestinal, em decorrência de uma cirurgia bariátrica para perda de peso. Rumo ao grande mistério foi finalizado por sua filha mais velha, a modelo e atriz Riley Keough, de 35 anos.
Lisa vinha trabalhando na autobiografia há bastante tempo, mas não conseguia terminá-la. Em janeiro de 2022, um mês antes de morrer, pediu ajuda a Ryle para finalmente encerrá-lo. No processo, a atriz usou gravações feitas pela mãe.
E o resultado impressiona pela sinceridade — e pela riqueza de detalhes. O amor incondicional pelo pai; a vida em Graceland; a convivência com a mãe Priscilla; as frequentes mudanças de escola por causa de mau comportamento; a luta contra o vício em álcool, drogas e remédios; o relacionamento com o ator e músico Danny Keough; o casamento com Michael Jackson; o luto pela morte do filho Benjamin Keough, entre outras passagens. Da narrativa emerge uma mulher apaixonada, alegre, carinhosa e complexa. De uma solidão comovente.
A convivência entre Lisa e Elvis era restrita às férias escolares, já que ela vivia com a mãe, em Los Angeles — Elvis e Priscilla se divorciaram em 1973. Apesar do tempo restrito, pai e filha mantiveram uma relação estreita, marcada pela busca quase obsessiva da menina para agradar a Elvis.
“Fazê-lo feliz, fazê-lo rir — era este o meu mundo inteiro. Se eu descobrisse que ele achava certa coisa engraçada, faria aquilo o máximo possível para diverti-lo”, lê-se na obra, lançada no Brasil pela editora Rocco. “Nossa proximidade era muito maior do que eu jamais deixei transparecer a qualquer pessoa no passado. Ele me amava muito e era muito dedicado, mil por cento presente o tanto quanto podia, apesar de todos ao seu redor.”
Mas a vida ao lado do cantor não era fácil. “Ele era intenso e ninguém queria ser o alvo da sua raiva”, lembrou Lisa. Se ela o aborrecia, ou se ele estava zangado com a filha, parecia que era o fim do mundo: “Eu não conseguia suportar. Quando ele se chateava comigo, eu levava para o lado pessoal e ficava simplesmente destroçada. Queria a aprovação dele em tudo”.
Mesmo depois de anos, mesmo adulta, a filha nunca superou a perda do pai: “Houve noites em que eu simplesmente fiquei bêbada, ouvi sua música, sentei-me e chorei. A tristeza ainda vem. Ela ainda está lá”, contou.
Erguida em 1939 por um médico e comprada por Elvis vinte anos depois, Graceland merece uma longa, emotiva e minuciosa descrição de Lisa. Tão minuciosa que o leitor parece passear pelo lugar, em sua companhia.
Lisa Marie tentou carreira na música e chegou a lançar três álbuns, mas nunca deslanchou. Em 1994, se casou com outro rei — o do pop, Michael Jackson. A união foi o oficializada apenas 20 dias depois do divórcio de Keough e durou apenas dois anos.
“Michael (lhe) disse: ‘Não sei se você notou, Lisa Marie, mas estou completamente apaixonado por você. Quero que nos casemos e que você tenha meus filhos’. Eu não disse nada imediatamente, mas então falei: ‘Estou realmente lisonjeada, não consigo nem falar’. Naquela época, eu sentia que estava apaixonada por ele também”, relatou a autora.
“Acho que Michael tinha beijado Tatum O’Neal e ele teve um caso com Brooke Shields, que não foi físico, exceto por um beijo. Ele também disse que Madonna tentou ficar com ele uma vez, mas nada aconteceu entre os dois. Eu estava apavorada porque não queria fazer o movimento errado.”
Em uma entrevista de 2023, Priscilla disse que o astro só se casara com Lisa por causa de sua obsessão por Elvis.
Rumo ao grande mistério traz ainda outra passagem dolorosa da vida de Lisa: a perda do filho Benjamin. Em julho de 2020, no auge da pandemia, o jovem de 27 anos cometeu suicídio e, até enterrá-lo em Graceland, ela manteve seu corpo em casa, em gelo seco, por dois meses — o que suscitou uma enorme polêmica, quando livro foi lançado nos Estados Unidos.
Por não saber como lidar com a morte de Benjamin, Lisa justificou: aquele tempo fora importante para que ela conseguisse se despedir do filho.
Uma sensação muito semelhante à vivida por ela com Elvis, cujo corpo ficou em caixão aberto por dois dias, na mansão de Memphis: “Ter meu pai em casa após sua morte me ajudou muito, porque eu podia passar tempo com ele e falar com ele.”
As memórias de Lisa são dolorosas, mas pontuadas por situações de humor. Quando era criança, por exemplo, divertia-se às custas dos fãs que se aboletavam nos portões de Graceland. Por US$ 20, prometia a menina, ela tiraria uma foto de Elvis. Em vez do cantor, no entanto, ela fotografava a mansão.
Eram tempos alegres. Mas Lisa cresceu e teve de enfrentar as dificuldades da vida adulta e o peso de ser a filha única de uma lenda.
Negócios
A “saideira” de consumidores e empresários para embalar o carnaval
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Importante alerta sobre a economia partirá do Rio de Janeiro nos próximos dias e não necessariamente no festivo ritmo pré-carnaval. Na saideira de fevereiro, o humor de consumidores e empresários será revelado pela fluminense Fundação Getulio Vargas (FGV). Entre 24 e 28, a instituição divulgará seis índices de confiança, além do Indicador de Incerteza Econômica, que terão inflação pelo IPCA-15 e IGP-M e contas públicas como rivais na agenda.
A coleção de dados da FGV relativos a fevereiro reunirá confiança do consumidor, comércio, serviços, indústria, construção e confiança empresarial e poderá reforçar a percepção de que a atividade já enfraquece ou trazer algum alento graças, principalmente, à valorização do real ante o dólar.
Em fevereiro, até a quinta-feira 20, o dólar caiu cerca de 3% e, em 2025, 8%, devolvendo uma fração do ganho superior a 27% em 2024. O câmbio contagia os juros futuros que estão deixando para trás taxas superiores a 15%. Apesar da queda, as condições financeiras seguem apertadas. Porém, uma distensão foi observada recentemente devido à melhora do mercado local, informa ao NeoFeed Cristiano Oliveira, diretor de pesquisa econômica do banco Pine.
Com variação de -1 a +1 (onde o aperto monetário é crescente quanto mais elevado for o resultado da combinação de variáveis locais e internacionais como índices acionários, juros, câmbio e commodities), o indicador proprietário do banco (FCI-Pine) aponta condições que terão efeito cumulativo e defasado a impactar a atividade econômica, sobretudo, no segundo semestre.
Há um ano, o FCI-Pine estava em 0,04 ponto. Avançou e recuou nos meses seguintes ao sabor das variáveis que o compõe para retomar tração em outubro. Em dezembro, quando o dólar explodiu e o BC acelerou a alta da Selic para 1 ponto percentual e acenou com mais dois ajustes idênticos neste ano, o indicador do Pine chegou a 0,90. Em janeiro, superou 1 ponto para recuar em seguida. Já em fevereiro, a queda foi intensificada para cerca de 0,60 – variação importante, mas longe de zero ou condição monetária neutra.
“Exatamente por prever o efeito cumulativo e defasado da alta do juro, mantemos intacto nosso cenário para a Selic. Após o aumento de 1 ponto percentual no Copom de março e 0,5 ponto que esperamos para maio, acreditamos que o BC deverá interromper o ciclo e avaliar com cautela o impacto do aperto de 3,50 pontos empreendidos até lá”, diz Oliveira.
Refletindo a tensão que sacudiu dezembro – de arrancada do dólar atenuada com a venda de quase US$ 30 bilhões pelo BC – os índices de confiança recuaram, em janeiro, na avaliação da situação presente e das expectativas.
Calmaria à espera de medidas populistas
Além do juro, a inflação corrente e as previsões salgadas comprometeram, adicionalmente, a avaliação da situação financeira futura das famílias, independente de faixas de renda. Entre os índices apurados em janeiro as perdas foram as seguintes: confiança da indústria (-1,3 ponto), confiança empresarial (-1,8), confiança da construção (-1,9), confiança de serviços (-2,5), confiança do comércio (-2,8) e confiança do consumidor (-5,1).
O indicador que, mesmo em queda, ficou mais próximo da neutralidade, equivalente a 100 pontos, foi a indústria com 98,4 sem anular, contudo, a cautela de empresários quanto ao futuro. Apesar dos estoques satisfatórios nas empresas, ainda persistem dúvidas quanto à sustentação da demanda.
Mas o cenário, no geral, desanuviou com os ativos menos voláteis. Até quando? É difícil prever, ante a expectativa de analistas de que o governo não desistirá de medidas populistas que incentivem a economia – caso da promoção de crédito por instituições públicas e impulso do consignado privado. Na quinta-feira, 20 de fevereiro, em entrevista à Rádio Tupi FM, do Rio de Janeiro, o presidente reiterou que políticas de crédito ao pequeno empreendedor serão anunciadas.
Além de um Donald Trump mais brando quanto à aplicação das tarifas comerciais, dois vetores políticos explicam a calmaria presente no mercado: a aposta no enfraquecimento do presidente Lula como candidato à reeleição em 2026, condição que poderia abrir espaço para uma política econômica alternativa à frente e de maior compromisso fiscal; e o fato de o Congresso estar esquentando os motores para engrenar as atividades após o carnaval – e com foco na tramitação da proposta orçamentária deste ano.
Se a expectativa se confirmar, a retomada, para valer, dos trabalhos no Congresso ampliará o debate sobre a política fiscal que também estará na ordem do dia às vésperas do carnaval. O Tesouro atualizará informações com a divulgação na quarta e quinta-feira, 26 e 27, respectivamente, do Relatório Mensal da Dívida Pública e do resultado primário do governo central que reúne contas do Tesouro, Previdência e BC. Os documentos referem-se a janeiro.
Já os dados consolidados das contas públicas pelo BC, também de janeiro, vão atrasar. Serão publicados em 12 de março. Em meados de janeiro, o BC informou o adiamento das estatísticas fiscais e as monetárias e de crédito. Explicou que a mudança de datas resulta da necessidade de prazo adicional para que as instituições adaptem seus sistemas ao novo plano contábil (Cosif) das entidades reguladas pela instituição. Mas as alterações no Cosif não afetarão as estatísticas ou suas séries históricas, assegurou o BC.
A última semana do mês ainda reserva a divulgação do IPCA-15 e IGP-M de fevereiro, respectivamente, para terça e quinta-feira, 25 e 27. Os índices poderão confirmar o rebote no custo da energia elétrica que despencou em janeiro pelo bônus de Itaipu nas contas de luz.
Na agenda externa, o PIB dos EUA no quarto trimestre tem anúncio previsto para quinta, 27, e inflação no dia seguinte. Especialmente o dado de inflação (PCE) de janeiro é relevante para a decisão do Federal Reserve (Fed) sobre a taxa de juro. A próxima reunião de política monetária do BC americano será em 19 de março – mais uma vez coincidente com o encontro do Copom, no Brasil.
Negócios
Nissan “pede carona” a Elon Musk após fusão com a Honda ficar pelo caminho
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O fim das negociações para uma fusão com a Honda colocou um grande ponto de interrogação no caminho da Nissan. Elo mais frágil desse acordo, a empresa está conduzindo um plano de reestruturação no qual prevê 9 mil demissões e a redução de 20% de sua capacidade global.
Isso não significa que a montadora japonesa está parada. Desde que as conversas com a Honda ficaram pelo caminho, outras possibilidades estão surgindo no horizonte da companhia. E uma dessas vias alternativas pode levar a uma associação com a empresa mais valiosa do setor.
Segundo o jornal britânico Financial Times, o mais novo movimento nessa direção passa pelos planos de um grupo japonês para abordar o bilionário Elon Musk em busca de um investimento da Tesla na Nissan – as ações da empresa subiram mais de 11% no pregão de sexta-feira, 21.
Em um atalho para essa conversa, a proposta é liderada por Hiro Mizuno, ex-diretor do Fundo de Investimento do Governo do Japão e ex-membro do conselho de administração da Tesla, no período de 2020 a 2023.
A investida, que visa dar mais tração financeira à estratégia de recuperação da empresa, conta ainda com o apoio de Yoshihide Suga, ex-primeiro-ministro do Japão e figura ainda bastante ativa na política do país. Além de Hiroto Izumi, seu ex-assessor.
Um dos motivos que dão confiança ao grupo é a crença de que a Tesla estaria interessada em adquirir fábricas da Nissan nos Estados Unidos. Essas plantas reforçariam sua produção doméstica e ajudariam a lidar com as ameaças de aumento de tarifas feitas pelo presidente americano Donald Trump.
A Nissan tem duas fábricas no mercado americano, no Tennesse e no Mississippi. Essas unidades têm uma capacidade anual combinada de aproximadamente 1 milhão de veículos. Mas produziram apenas 525 mil unidades em 2024.
Em uma postagem no X (antigo Twitter) sobre a reportagem do Financial Times, Musk pareceu, no entanto, minimizar o interesse nos ativos. “A fábrica da Tesla é o produto. A linha de produção do Cybercab (um dos novos protótipos da empresa) não se parece com nada na indústria automotiva”, escreveu ele.
Na outra ponta, diversos membros do board da Nissan estão cientes da proposta, que prevê um consórcio de investidores e a Tesla como o seu maior nome. Os termos incluem ainda a possibilidade de uma fatia minoritária da taiwanesa Foxconn, que fabrica, entre outros produtos, os iPhones da Apple.
A Foxconn é uma peça-chave nas engrenagens cada vez mais intrincadas dessas negociações. Anunciada em dezembro de 2024, a proposta de uma fusão com a Honda surgiu justamente depois de a fabricante taiwanesa mostrar interesse na compra da fatia detida pela francesa Renault na Nissan.
Essa investida gerou o receio de que a Nissan, terceira maior montadora do Japão, pudesse ter seu controle adquirido por meio de uma oferta hostil, de um player estrangeiro. Após o fracasso nas negociações com a Honda, a Foxconn voltou a confirmar seu interesse na empresa.
Nessa direção, ao que tudo indica, a Foxconn parece disposta, inclusive, a buscar outros roteiros. Segundo o jornal japonês Nikkei, a empresa propôs uma parceria estratégica com a Honda que envolveria ainda a Nissan e a Mitsubishi, que também estava incluída no acordo anterior de fusão.
Antes dessa nova proposta, no fim da semana passada, outra potencial opção surgiu na mesa da Nissan a partir de um suposto interesse da KKR na companhia. Segundo a agência Bloomberg, a gestora americana de private equity estaria considerando investir na empresa.
Em meio a esse pacote de opções, alguns membros do conselho da Nissan teriam sugerido a Tesla e a Apple como alvos ideais de investidores estratégicos, segundo pessoas familiarizadas com esses planos ouvidas pelo Financial Times.
O fato é que, enquanto procura alternativas, a Nissan segue seu percurso acidentado. Nessa sexta-feira, a agência de classificação de crédito Moody’s rebaixou o rating da montadora para o status de junk.
Em nota sobre montadora, Dean Enjo, analista sênior da empresa, ressaltou os “riscos associados à implementação de seu novo plano de reestruturação, à renovação de sua linha envelhecida de produtos e às políticas de comércio global”.
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