Brasil
PUC avalia expulsão de alunos envolvidos em caso de aporofobia durante jogo de handebol
Instituição criou uma comissão para avaliar a situação dos estudantes que que proferiram as expressões ‘cotista’ e ‘pobre’ a colegas da USP
A PUC-SP criou uma comissão para avaliar a possível expulsão de alunos que proferiram ofensas a colegas da USP durante um jogo de handebol. Os estudantes foram gravados utilizando expressões como “cotista” e “pobre”, o que gerou uma forte reação da instituição, que considera tais comportamentos inaceitáveis. Todos os acusados terão a oportunidade de se defender. A reação da USP não tardou, com o centro acadêmico da instituição classificando as ofensas como racistas e aporofóbicas. Eles exigem que medidas disciplinares sejam tomadas contra os responsáveis.
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Em resposta, a Associação Atlética Acadêmica da PUC-SP condenou as atitudes e já identificou os alunos envolvidos, decidindo excluí-los de eventos futuros. Além das ações da PUC-SP, dois escritórios de advocacia optaram por demitir os estudantes que participaram das ofensas. O caso também chamou a atenção do Ministério Público de São Paulo, que está investigando a situação. A denúncia foi feita por representantes do PSOL, que argumentam que as ofensas configuram discriminação e perpetuam desigualdades raciais.
*Reportagem produzida com auxílio de IA
Publicada por Matheus Oliveira
Brasil
Governo paulista lança campanha com foco na segurança das mulheres
Ação reúne ações de conscientização, capacitação e ampliação da rede de acolhimento às vítimas de violência
Governo do Estado de São Paulo deu início à campanha “SP Por Todas: 21 Dias Por Elas”, promovida pela Secretaria de Políticas para a Mulher em parceria com diversos órgãos estaduais. A iniciativa, que ocorre entre novembro e dezembro, reúne ações de conscientização, capacitação e ampliação da rede de acolhimento às vítimas de violência, alinhando-se ao movimento internacional “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência Contra a Mulher”.
O lançamento oficial será marcado pela iluminação do Palácio dos Bandeirantes nas cores lilás e rosa. A programação inclui atividades como o painel “Rompendo Ciclos”, que acontece no dia 21 de novembro, às 10h, no Instituto Agronômico de Campinas (IAC). O evento reunirá especialistas para debater temas relacionados à proteção e autonomia feminina.
Expansão da rede de apoio
Durante a campanha, novas salas da Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) serão inauguradas em cidades como Pindamonhangaba, Campos do Jordão, Ituverava e Bananal. Esses espaços complementam o atendimento das DDMs, oferecendo mais acolhimento e proteção para mulheres vítimas de violência.
Serviços itinerantes
Carretas de Saúde e Empreendedorismo também farão parte da programação, levando exames gratuitos e cursos profissionalizantes a diferentes regiões. No primeiro dia da campanha, as carretas estarão na Neo Química Arena, no Parque Linear (ambos na capital) e em Américo Brasiliense. Nos dias seguintes, outras cidades como Amparo, Apiaí e Iguape receberão as ações itinerantes.
Outras iniciativas
A campanha prevê encontros com representantes do Procon e do setor de comércio e serviços, visando ampliar a adesão ao Protocolo Não Se Cale, que combate o assédio e a importunação sexual. Também haverá edições do painel “Rompendo Ciclos” em Presidente Prudente (27/11), Rio Claro (3/12) e São José do Rio Pardo (6/12). A programação se encerra em 10 de dezembro, com uma cerimônia em São Paulo e a nova iluminação do Palácio dos Bandeirantes.
Mais informações
Os detalhes sobre a campanha podem ser acessados no Portal da Mulher Paulista ou pelas redes sociais da Secretaria de Políticas para a Mulher (@spmulher).
Brasil
Remuneração de mulheres cresce 5,7% no Brasil, mas diferença salarial ainda é grande
De acordo com os dados analisados de 2019 a 2023, as mulheres ganham em média R$ 800 a menos do que os homens
Um estudo recente realizado pelo Sebrae, com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD), trouxe à tona um cenário de avanços e desafios para as mulheres empreendedoras no Brasil. A pesquisa revelou um aumento na remuneração dessas mulheres, mas também destacou que a diferença salarial entre gêneros ainda persiste. De acordo com os dados analisados de 2019 a 2023, as mulheres ganham, em média, R$ 800 a menos que os homens. Apesar disso, o rendimento das mulheres à frente de empresas cresceu 5,7%, superando o aumento de 4,5% observado entre os homens. Essa diferença de crescimento contribuiu para reduzir a desigualdade salarial entre os gêneros de 32% para 30%.
Entretanto, mesmo com o crescimento mais acentuado no rendimento das mulheres, a disparidade salarial continua a ser um desafio significativo. No quarto trimestre de 2023, a remuneração média dos homens era de R$ 3.432, enquanto as mulheres recebiam R$ 2.634, mesmo quando desempenhavam funções semelhantes. O Sebrae destaca que, embora as mulheres tenham superado os homens em termos de crescimento percentual de renda, a igualdade salarial ainda está distante de ser alcançada.
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O levantamento do Sebrae sublinha a necessidade urgente de políticas e ações que promovam a igualdade de gênero no mercado de trabalho, conforme explica Margarete Coelho, diretora de Administração e Finanças do Sebrae. “As empreendedoras precisam encarar barreiras culturais, resultado da cultura machista entre nós, e entraves que impedem o desenvolvimento dos seus negócios. É o caso, por exemplo, das taxas de juros para as empresas lideradas por mulheres, que são, em média, quatro pontos percentuais mais elevadas que aquelas praticadas para negócios que têm homens na liderança”, acrescenta.
*Com informações de Beatriz Manfredini
*Reportagem produzida com auxílio de IA
Brasil
Universitário de 22 anos é morto pela FM em abordagem na Vila Mariana
Arma do policial responsável pelo disparo foi apreendida e encaminhada à perícia, e as polícias Civil e Militar apuram as circunstâncias da morte
O estudante universitário Marco Aurélio Acosta, de 22 anos, morreu nesta quarta-feira, 20, após ser baleado em uma abordagem policial na Vila Mariana, zona sul de São Paulo. Imagens da câmera de segurança de um hotel do bairro mostram o jovem correndo, seguido de um policial militar que o puxa pelo braço, empunhando a arma. Um segundo policial aparece, dando um chute no jovem, que segura seu pé e o faz desequilibrar. Em seguida, o policial de arma em punho dispara na altura do peito da vítima. Na versão divulgada pela Secretaria de Segurança Pública (SSP) do Estado de São Paulo, o jovem teria golpeado uma viatura e tentado fugir em seguida. Ainda segundo a SSP, ele teria investido contra os policiais ao ser abordado e foi ferido por um disparo. O rapaz foi levado ao Hospital Ipiranga, mas morreu nesta manhã.
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A arma do policial responsável pelo disparo foi apreendida e encaminhada à perícia, e as polícias Civil e Militar apuram as circunstâncias da morte. “Os policiais envolvidos na ocorrência prestaram depoimento, foram indiciados em inquérito e ficarão afastados até a conclusão das investigações”, afirma a pasta. De acordo com a SSP, as imagens registradas pelas câmeras corporais serão anexadas aos inquéritos conduzidos pela Corregedoria da Polícia Militar e pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
Marco Aurélio estudava Medicina na Universidade Anhembi Morumbi e integrava o time de futsal do curso. Em nota de pesar publicada nas redes sociais, a equipe afirma que o estudante será lembrado com amor e carinho, e recorda momentos do estudante em quadra. Nos comentários, alunos lamentam a perda. “Que você encontre a paz”, diz a postagem da Atlética do curso de Medicina. “Lamentamos profundamente o seu falecimento.”
*Com informações do Estadão Conteúdo
Publicado por Sarah Paula
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