Connect with us

Negócios

Terracap estreia no mercado com CRI de R$ 214 milhões com a Monte Bravo

Prublicadas

sobre

Terracap_fachada
Tempo de Leitura:2 Minuto, 50 Segundo


A Monte Bravo Corretora e a Terracap, companhia imobiliária de Brasília, firmaram parceria para a emissão de um Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI) de R$ 214 milhões.

Os recursos serão destinados para projetos imobiliários da empresa pública da capital federal. Entre eles está o Complexo Urbanístico Aldeias do Cerrado, composto por 15 quadras residenciais localizadas perto da Ponte JK e do Lago Sul, entre as rodovias BR-251 e DF-140, região que concentra grandes investimentos em obras de mobilidade.

A originação do deal foi feita pela BRM Asset, de Brasília, e a avaliação das garantias foi feita pela Colliers, líder global em serviços imobiliários, com classificação de risco da Fitch Ratings. A emissão saiu a CDI+1,75% ao ano, isenta de imposto de renda.

A Terracap é uma empresa pública do Distrito Federal responsável pelo desenvolvimento imobiliário na região. É a principal incorporadora de Brasília, com R$ 9 bilhões em ativos totais. Mas essa foi a primeira vez que usou o mercado de capitais para se financiar.

Com R$ 40 bilhões sob custódia, a Monte Bravo foi a responsável pela estruturação e distribuição do CRI. E por convencer a Terracap a trocar os tradicionais recebíveis ou operações bancárias pela emissão de um título de crédito.

Segundo Eduardo Levy, head da área de mercado de capitais da Monte Bravo, a Terracap foi apresentada à proposta de emitir um CRI e percebeu que poderia conseguir levantar capital mais rápido e mais barato.

A distribuição e a aceitação do produto provaram a tese da corretora. “Fizemos a distribuição de duas séries na nossa base de clientes e captamos R$ 108 milhões da primeira série em apenas 24 horas”, diz Levy.

“O restante da segunda série foi absorvida em 10 minutos, o que demonstra o apetite por produtos isentos e ativos em renda fixa”, complementa. O CRI teve demanda tanto dos clientes da casa como de institucionais, como assets e multi family offices.

Na Monte Bravo, a área de mercado de capitais foi oficialmente criada em 2023. Desde então, já foram estruturados R$ 1,2 bilhão em títulos de dívida.

A meta da área para este ano é a estruturação e distribuição de mais de R$ 1 bilhão em produtos voltados para investidores de todos os perfis, de institucionais (gestoras de FII e crédito, fundos de pensão e estrangeiros) aos multi family offices e investidores individuais.

Para os próximos 45 dias estão no pipeline R$ 750 milhões em estruturação. Já para 2025, a meta é fechar em R$ 1,6 bilhão em estruturação.

Agora como corretora, a área de mercado de capitais é estratégica para a Monte Bravo, tanto para ofertar produtos exclusivos para os seus clientes quanto para captar novos recursos. Além de complementar o seu ecossistema, que também conta com soluções patrimoniais, family office e a Kilima Asset, com fundos de créditos e imobiliário.

“Iremos buscar aqui tanto soluções de dívida, como de equity e de fusões e aquisições para atender a essa demanda dos clientes empresários”, diz Levy.

A Monte Bravo possui mais de 550 colaboradores e 11 escritórios no Brasil, nas cidades de São Paulo, Campinas, São José do Rio Preto, Porto Alegre, Santa Maria, São José do Rio Preto, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Goiânia, Curitiba e Brasília. O objetivo é fechar o ano com R$ 48 bilhões sob custódia, subindo a R$ 65 bilhões em 2025.



Fonte: Neofeed

Negócios

Agibank chega a 1.000 pontos físicos e mira R$ 100 bilhões em concessão de crédito

Prublicadas

sobre

Agibank chega a 1.000 pontos físicos e mira R$ 100 bilhões em concessão de crédito
Tempo de Leitura:3 Minuto, 6 Segundo


Enquanto os grandes bancos estão reduzindo sua base de agências, o Agibank segue apostando na abertura de unidades físicas. Nesta sexta-feira, 22 de novembro, o banco especializado em crédito consignado inaugura sua milésima unidade, na cidade de São Pedro, no interior de São Paulo.

E a ideia é não parar por aí. Com plano de alcançar R$ 100 bilhões em concessão de crédito até 2030, o Agibank planeja aprofundar sua pegada física pelo País. A intenção é chegar a 2,5 mil unidades no período, mesclando atendimento presencial e serviços digitais, para atrair o público pensionista e de baixa renda.

“Quando a gente olha o Brasil de menor renda, baixa escolaridade, os pensionistas, percebemos que formatos apenas digitais ou presenciais estão muito distantes de atender a realidade dos clientes”, diz Glauber Correa, CEO do Agibank, ao NeoFeed.

Somente neste ano, o Agibank, que conta com a Vinci Partners como sócia desde 2020, inaugurou 100 dos chamados Smart Hubs pelo País. Nessas unidades, que não possuem caixa eletrônico, nem porta giratória, os clientes do Agibank recebem orientação financeira e auxílio para acessar serviços financeiros como crédito, seguros, contas e cartões no aplicativo.

O foco até então eram as cidades com mais de 100 mil habitantes. Agora, o banco pretende também ter presença em municípios com mais de 50 mil pessoas, com destaque para as regiões Norte e Nordeste, onde tem planos de abrir 200 lojas somente no ano que vem.

A questão do atendimento é particularmente importante para alcançar o público pensionista, que vem crescendo fortemente e é um dos principais focos do banco nos últimos anos – quase 80% do portfólio de crédito é composto pelo consignado de INSS.

Segundo o CFO do Agibank, Marcello Dubeux, os investimentos em unidades físicas visam a acompanhar o envelhecimento da população brasileira. Dados do IBGE apontam que, de 2000 a 2023, a proporção de idosos (60 anos ou mais) quase duplicou, subindo de 8,7% para 15,6%. E, em 2070, cerca de 38% dos habitantes do País serão idosos.

A maior presença física pelo País é vista como um dos motivos pelo qual o Agibank fechou o terceiro trimestre com 3,6 milhões de clientes ativos, aumento de 46% em relação ao mesmo período de 2023, e uma carteira de crédito de cerca de R$ 22 bilhões, alta de 55,2%.

Glauber Correa, CEO do Agibank

Correa diz que os Smart Hubs possuem custos 90% menores quando comparados com agências bancárias, o que torna essa rede muito mais leve em termos financeiros. “O custo de implantação é muito baixo, próximo de US$ 30 mil”, afirma.

Para financiar a expansão da base de pontos de atendimento, o Agibank vai utilizar recursos próprios. No terceiro trimestre deste ano, o banco registrou um lucro líquido de R$ 206 milhões, alta de 49,6% em base anual, com receita de R$ 1,9 bilhão, crescimento de 41,1%.

Em julho, o Agibank reforçou o caixa com a emissão de R$ 2,3 bilhões em debêntures. Três meses depois, acrescentou mais R$ 400 milhões em letras financeiras, com o objetivo de manter o ritmo de crescimento da concessão de crédito. “Estamos na franja para onde podemos avançar no segmento do INSS”, diz Correa.

Com esse plano de expansão, o tema de IPO invariavelmente volta para mesa. Sobre o assunto, Correa diz que esse movimento, tanto no mercado local quanto no exterior, “é sempre analisado”, mas que a empresa “não tem nada na mesa agora”.

Em relação à notícia publicada pelo jornal Valor Econômico, que diz que o banco contratou o Goldman Sachs para vender uma fatia minoritária, ele se limitou a dizer que “o Agibank não está em processo de venda”.





Fonte: Neofeed

Continue Lendo

Negócios

O pacotão da ISA Energia: novo nome e código na B3 (e R$ 14 bilhões em investimentos)

Prublicadas

sobre

isa energia rui chammas ceo
Tempo de Leitura:5 Minuto, 49 Segundo


O ticker TRLP4 é um dos mais procurados pelos investidores que buscam empresas boas pagadoras de dividendos. No ano passado, os cerca de 340 mil acionistas minoritários da empresa de energia elétrica receberam R$ 1,45 bilhão em proventos. Mas quem for procurar agora esse código de negociação na B3 não vai mais encontrar.

A ISA Energia decidiu fazer um rebranding completo, que passou a valer em 18 de novembro deste ano. A ISA Cteep, nome adotado pela empresa colombiana Interconexión Eléctrica (ISA) após vencer o leilão feito em 2006 pelo governo de São Paulo em 2006 de concessão da Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista (Cteep), deixou de existir.

A companhia tirou o Cteep da marca, adotou o ISA Energia e substituiu o ticker de negociação na bolsa de valores para ISAE4 – a prática de distribuição de proventos de, no mínimo, 75% do lucro líquido regulatório está mantida.

O que a princípio parece ser uma troca simples é, na verdade, parte da estratégia de negócio da empresa, que pretende ser vista e entendida como uma companhia nacional de transmissão de energia.

“A empresa não é mais só paulista, como o nome Cteep dizia. Ao contrário, temos investimentos importantes fora do estado de São Paulo. O nome não representava mais aquilo que a gente desempenha como companhia”, diz Rui Chammas, CEO da ISA Energia, ao NeoFeed.

Apesar de 90% da energia elétrica que circula pelo Estado de São Paulo ser da ISA Energia, os 23 mil quilômetros de linhas de transmissão da empresa estão em outros 17 estados. São 35 concessões, sendo que 28 estão operacionais.

Daqui até o fim de 2028, a ISA Energia fará um total de R$ 14 bilhões em investimentos. Desse montante, a maior parte, R$ 9 bilhões, será direcionada para concessões fora do estado de São Paulo.

Os projetos Serra Dourada, entre Bahia e Minas Gerais, e Itatiaia, entre Rio de Janeiro e Minas Gerais, estão em fase de licenciamento ambiental. Outros cinco estão em diferentes fases de obras, entre 30% e 95% de conclusão. Com os projetos greenfield da ISA Energia, o prazo médio de concessão é de 21 anos.

“Esses são investimentos que trazem novos fluxos financeiros para a companhia e fazem parte um elemento importante da nossa estratégia de longevidade corporativa”, afirma Chammas.

A concessão paulista, que deu origem à ISA, teve seu contrato renovado recentemente e vai até 2042. De 2023 até setembro deste ano, a companhia já investiu R$ 2,2 bilhões na modernização desses ativos. O plano da empresa é investir mais R$ 5 bilhões até 2028.

O motivo dessa necessidade de capital está na característica dos ativos, que vem dos anos 1970. Os equipamentos estão em fase final de depreciação e também de vida útil.

“Mapeamos quais ativos precisam ser trocados ou modernizados a cada momento. É nossa responsabilidade manter os ativos atualizados no estado que, não há como negar, é a locomotiva do PIB brasileiro”, diz o CEO da ISA Energia.

ISA Energia B3
Toque da campainha da ISA Energia na B3 com o novo código de negociação na segunda-feira, 18 de novembro

Em paralelo a esse trabalho de modernização do parque instalado, a ISA está de olho no crescimento dos data centers no País. Segundo o Ministério de Minas e Energia (MME), três Estados querem ser os hubs brasileiros para o armazenamento de dados: São Paulo, Rio Grande do Sul e Ceará. Em comum, todos precisarão de reforços nas linhas de transmissão pela alta demanda de energia elétrica.

Esse é o início de um projeto nacional de data centers que necessita de uma conexão de alta qualidade, pois eles se conectam diretamente na rede básica. E, ao contrário do planejamento de um sistema de transmissão tradicional, que leva anos, a rapidez para o atendimento é condição obrigatória.

“Num primeiro momento é para o mercado brasileiro, mas existe uma discussão de como fomentar, uma vez que o Brasil tem energia disponível, a chegada de mais data centers para exportar tratamento de dados para inteligência artificial”, afirma Chammas.

Em São Paulo, por exemplo, a ISA Energia projeta investimentos de R$ 600 milhões em reforços e ampliações para atender os 10 projetos de 1.607 MegaWatts (MW) aprovados pelo MME. Neste momento, há outros 12 em análise com necessidade de 1.878 MW.

A dívida e a bolsa

Com necessidade de capital intensivo, o endividamento vai determinar o nível de novos projetos para o portfólio da ISA em 2025. No fim do terceiro trimestre, a dívida líquida da companhia chegou a R$ 9,53 bilhões, um aumento de 23,5% sobre o mesmo período do ano passado. A alavancagem da companhia estava em 2,49 vezes.

“Quando a gente olha a previsão dos próximos anos, vai ter demanda de capital que vai pressionar a alavancagem de 2026 para 2027. Vamos ter cuidado para não trazer projetos que pressionem demais essa alavancagem”, diz Chammas.

A ação ISAE4 está em queda de 13% no ano e sendo negociada na faixa de R$ 31. O valor de mercado da companhia é de R$ 15,8 bilhões.

Em meados de julho deste ano, a Eletrobras vendeu 93 milhões de ações da ISA por R$ 2,2 bilhões, reduzindo de 35,7% para 21,6% a participação na companhia. A acionista majoritária é a colombiana ISA, com 35,8%.

O Citi, que deu início à cobertura da ISA Energia em novembro, com recomendação neutra e preço-alvo de R$ 26 (cerca de 16% abaixo do preço de tela) para o próximo ano, destaca que o principal risco para a empresa é a decisão futura da Eletrobras.

“Recentemente, a Eletrobras concluiu uma oferta secundária onde vendeu 93 milhões de ações ISAE4. Acreditamos que haja um risco relevante para a ISA, pois a Eletrobras tem a intenção de desinvestir totalmente na empresa”, escreveu o analista João Pimentel.

O fator clima

Os eventos climáticos e meteorológicos extremos acenderam o sinal de alerta em todas as empresas de energia do País. A ISA contratou um estudo, que está em fase final de conclusão, para entender o impacto nas linhas de transmissão.

Existem sete ameaças climáticas que podem afetar o negócio da transmissão: ventos, ondas de calor, incêndios florestais, tempestades, deslizamentos, aumento do nível do mar e inundações fluviais.

O estudo encomendado pela ISA mapeia algumas variáveis climáticas no horizonte de 2030, 2040 e 2050 no cenário de aquecimento global. O resultado está sendo cruzado com o georreferenciamento das linhas da companhia para identificar os riscos do evento climático comparado ao projeto de cada uma dessas linhas.

“A especificação de resistência aos ventos vem evoluindo. Estamos vendo se cada uma dessas linhas têm no seu projeto a capacidade de resistir ao vento projetado em cada região”, diz o CEO da ISA.

A ideia é se antecipar aos problemas como tem ocorrido no caso das queimadas. A empresa investiu R$ 27 milhões em prevenção e criou uma base avançada para combate na cidade piauiense de Eliseu Martins.





Fonte: Neofeed

Continue Lendo

Negócios

Na Multiplan, a cada um real que entra na companhia, R$ 0,93 vira caixa

Prublicadas

sobre

Tempo de Leitura:2 Minuto, 20 Segundo


A média de ocupação dos shoppings centers da Multiplan chegou a 96,4% em setembro deste ano, um crescimento de 0,9 ponto percentual sobre o mesmo período de 2020. Treze shoppings atingiram taxa de ocupação acima da média do portfólio. E seis reportaram nível superior a 98%.

No terceiro trimestre deste ano, o resultado operacional líquido (NOI) da Multiplan foi de R$ 458,6 milhões, com uma margem de 93,2%. Isso significa que a cada um real que entra na empresa imobiliária, R$ 0,93 vira caixa.

“Você gera eficiência operacional dos shoppings reduzindo as despesas e sendo mais produtivo”, diz Armando D’Almeida Neto, CFO da Multiplan, ao Números Falam, programa do NeoFeed que tem o apoio do Santander Select.

Dos 20 shoppings em seu portfólio, a Multiplan colocou 13 em revitalização. A mais recente reinauguração aconteceu em 18 de novembro, no Park Shopping Barigüi, em Curitiba, que recebeu R$ 400 milhões em investimentos. Esse empreendimento foi inaugurado em 2003 e para essa nova fase recebeu 95 novos espaços para uso, de centro médico a entretenimento.

Para se ter uma ideia do resultado dessas revitalizações, o New York City Center, mais conhecido como Barra Shopping, no Rio de Janeiro, teve a revitalização concluída no ano passado. Nos nove primeiros meses deste ano, as vendas cresceram 32% e o aluguel quase 25%.

“É preciso modernizar, mudar o mix das operações e sempre estar olhando para os hábitos de consumo”, diz D’Almeida Neto.

No acumulado de 12 meses, até setembro deste ano, a Multiplan fez R$ 1,6 bilhão em alocação de capital. Pouco mais de 877 milhões foram em Capex, R$ 581 milhões distribuídos aos acionistas na forma de juros sobre o capital próprio (JCP) e perto de R$ 150 milhões em recompra de ações.

Em setembro, a Multiplan anunciou a recompra de cerca de 90 milhões de ações que eram detidas pelo grupo canadense Ontario Teacher’s Pension Plan (OTPP), que detinha 18,5% de participação na empresa imobiliária brasileira. O valor da transação foi de R$ 2 bilhões.

A empresa imobiliária tinha uma posição de caixa de R$ 1,4 bilhão no terceiro trimestre do ano, com uma dívida líquida de R$ 2,2 bilhões. A alavancagem estava em 1,4 vez.

Para a Multiplan, o valor da empresa (EV, na sigla em inglês) é 55% do seu valor justo, o que indica a menor relação histórica desse indicador. Em 2019, o EV sobre o valor justo era de 1,02. “Há uma discrepância grande do valor justo das propriedades e o valor de empresa ou de mercado”, afirma o CFO da companhia.

A ação MULT3 está em queda de 9,9% no ano. O valor de mercado da Multiplan é de R$ 13 bilhões.





Fonte: Neofeed

Continue Lendo

Popular